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Introdução à Microeconomia: Comportamento e Interacção Económica

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MICROECONOMIA 
INTRODUÇÃO À MICROEONOMIA 
• Trata do comportamento das unidades económicas individuais, tais como: 
- Consumidores, trabalhadores, investidores, empresas. 
A microeconomia explica como e porque essas unidades tomam decisões económicas. 
- Outra preocupação importante é saber como as unidades económicas interagem para formar unidades maiores como mercados e industrias. 
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA 
• A microeconomia revela como os sectores e os mercados operam e se desenvolvem, e porque são diferentes entre si e como são influenciados por politicas governamentais e condições económicas globais. 
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA 
Trata da renda limitada que os consumidores podem gastar em bens e serviços, de orçamentos limitados que as empresas podem empregar para produzir bens. 
Trata da alocação dos recursos escassos. 
Como os consumidores podem alocar a sua renda limitada nos vários bens e serviços. 
Como as empresas podem alocar melhor os recursos financeiros limitados, na contratação de trabalhadores adicionais ou na compra de nova maquinaria. 
Como produzir um bem em vez de outro. 
Trade-off( processo de escolha e suas implicações) 
A microeconomia descreve os trade-offs com que consumidores, trabalhadores e empresas e mostra como podem ser resolvidos da melhor maneira. 
Consumidores tem renda limitada 
Trabalhadores – decidir se e quando devem fazer parte da força de trabalho(tipos de emprego) Empresas – o que produzir e que recursos empregar para produzir. 
Preços e Mercados 
-Numa economia centralmente planejada os preços são fixados pelo governo. 
-Numa economia de Mercado é determinado pela interacção(ocorre nos mercados) entre consumidores, trabalhadores e empresas. Mercados- conjunto de compradores e vendedores que determinam juntos os preços de cada um dos bens. 
Mercados competitivos 
Possui muitos compradores e vendedores, e nenhum comprador ou vendedor pode influenciar individualmente de forma significativa os preços. 
Mercados não competitivos 
Alguns outros mercados possuem muitos produtores mas não são considerados competitivos, já que determinadas empresas podem, conjuntamente afectar o preço do produto. O mercado mundial do petróleo é um exemplo onde a OPEP domina. 
TEMAS DA MICROECONOMIA 
TEMAS DA MICROECONOMIA 
TEMAS DA MICROECONOMIA 
MICROECONOMIA 
• Preço de Mercado é determinado num mercado perfeitamente competitivo. 
O preço de mercado da maioria dos produtos flutua ao longo do tempo. 
Em mercados que não são perfeitamente competitivos, empresas diferentes podem cobrar preços diferentes pelo mesmo produto. 
Definição de Mercado 
• A definição de mercado é importante porque: 
- Uma empresa precisa saber quem são os reais e potenciais concorrentes para os produtos que ela vende agora ou pode vir a vender no futuro. Uma empresa também precisa conhecer, no mercado em que atua os limites do seu produto e os limites geográficos, a fim de fixar preços e tomar decisões de investimento. 
Preços reais vs Preços nominais 
O preço nominal de uma mercadoria é apenas o seu preço absoluto. 
O preço real de uma mercadoria é o preço relativo a uma medida agregada dos preços, em outras palavras, é o preço ajustado pela inflação. 
Para os bens de consumo a medida agregada com maior frequência é o Índice de Preços ao consumidor(IPC). 
As mudanças percentuais no IPC indicam a taxa de inflação na economia. 
Preços reais vs Preços nominais 
Para os produtos acabados, para os preços de matérias-primas e de outros produtos intermediários comprados pelas empresas, a medida agregada utilizada com maior frequência é o índice de preços ao produtor (IPP). As alterações percentuais no IPP medem a taxa de inflação e prevêem mudanças futuras no IPC. 
Os Fundamentos da Oferta e da 
Demanda 
Não havendo intervenção Governamental, a oferta e a demanda de uma mercadoria entrarão em equilibrio, determinando o preço de Mercado, bem como a quantidade produzida. 
Tal preço e tal quantidade dependerão das caracteristicas especificas da oferta e da demanda. 
As variações do preço e da quantidade ao longo do tempo dependem de como a oferta e a demanda reagem a outras variaveis económicas, como a actividade económica agregada e os custos da mão-deobra, que também podem estar sofrendo alterações. 
Oferta e Demanda 
O modelo básico da oferta e da demanda é o instrumento-chave da microeconomia. Ele ajuda a compreender porquê e como os preços mudam e o que acontece quando o governo intervem em um mercado. O modelo da oferta e da demanda combina dois conceitos importantes: a curva da oferta e a curva da demanda. 
A curva da oferta informa-nos a quantidade de mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a determinado preço, mantendo-se constantes quaisquer fatores que possam afetar a quantidade oferecida. 
A curva da oferta, é assim, uma relação entre a quantidade oferecida e o preço. 
Qs=Qs(P) 
A curva da Oferta é ascendente porque, quanto mais alto for o preço, maior será a capacidade e o desejo das empresas de produzir e vender. 
Por exemplo, um preço mais alto pode permitir que as empresas existentes aumentem a sua produção no curto prazo. Por meio de contratação de trabalhadores adicionais, ou então, por meio de horas extras trabalhadas pelos funcionários actuais. 
Podem também aumentar a produção a longo prazo, por meio de expansão das suas fábricas. 
A curva da oferta, denominada S na figura, mostra como a quantidade ofertada de um bem muda, conforme o preço desse bem sofre alterações. A curva da oferta é ascendente : 
quanto mais altos os preços, maior a capacidade e o desejo das empresas de produzir e vender. Se o custo da produção cai, as empresas podem produzir a mesma quantidade com um preço menor ou uma quantidade maior com o mesmo preço. A curva da oferta desloca-se, então para a direita (de S para S’) 
Curva da Oferta 
Curva da Oferta 
Curva da Oferta 
Outras Variaveis que afetam a Oferta 
• A quantidade que os produtores desejam vender depende não apenas do preço que recebem, mas também dos custos de produção, incuindo-se ai salários, taxa de juros e o custo das matérias-primas. 
Curva da Demanda 
A curva da Demanda informa-nos a quantidade que os consumidores desejam comprar a medida que muda o preço unitário. 
Qd=Qd(P) 
Curva da Demanda 
A curva da Demanda é descendente: os consumidores estão dispostos a comprar quantidades maiores se o preço está mais baixo. 
A quantidade de um bem que os consumidores estão dispostos a comprar pode depender de outras variáveis além do preço. A renda é especialmente importante. Com rendas maiores, os consumidores podem gastar mais em qualquer dos bens disponiveis. 
Deslocando a Curva da Demanda 
• Vejamos o que acontece com a curva da demanda se o nível da renda aumenta. Se o preço de mercado fosse constante em P1, seria de esperar um aumento da quantidade demandada-digamos, de Q1 para Q2, como resultado da renda mais alta dos consumidores. Como esse aumento ocorreria qualquer que fosse o preço de mercado, o resultado seria um deslocamento para a direita de toda a curva da demanda. 
Curva da Demanda 
• A curda da demanda indicada por D, mostra como a quantidade demandada pelos consumidores depende do preço. Ela é descendente- isto é, mantendo-se tudo o mais constante, os consumidores desejarão comprar uma quantidade maior de um bem conforme o preço cai. A quantidade 
demandada pode também depender de 
outras variáveis, tais como a renda e os preços de outros bens. 
Bens substitutos e complementares 
Os bens são substitutos quando um aumento no preço de um deles produz um aumento na quantidade demandada do outro(ex. carne de vaca e a carne de frango). 
Os bens são complementares quando um aumento no preço de um deles leva a um decréscimo na quantidade demandada do outro(ex. automóveis e gasolina são bens complementares. Como tendem a ser usados em conjunto, um decréscimo no preço da gasolina aumenta a quantidade demandada de automóveis.).Mecanismo de Mercado 
• Equilíbrio – No ponto em que as duas curvas se cruzam, dizemos que foram atingidos a quantidade e o preço de equilíbrio. Nesse preço(P0), a quantidade ofertada e a quantidade demandada são exactamente iguais (Q0). Denomina-se mecanismo de mercado a tendência, de que o preço se modifique até que o mercado se trone balanceado. Nesse ponto, não há escassez nem excesso de oferta. 
Mecanismo de Mercado 
• No ponto P0 e na quantidade Q0, o mercado torna-se balanceado. A um preco maior, P1, ha um excesso de oferta, e, portanto o preco cai. A um preco mais baixo, P2, ha excesso de demanda, e entao o preco sobe. 
Elasticidade da Oferta e da Demanda 
• Muitas vezes desejamos saber quanto vai aumentar ou cair a oferta ou a demanda. Ate que ponto a demanda de um produto podera ser afetada? Se o preco aumentar 10%, qual devera ser a variacao da demanda? Qual seria a variacao da demanda se o nivel de renda aumentasse em 5%? Utlizamos as elasticidades para responder a perguntas como essas. 
Elasticidade 
A elasticidade mede quanto uma variavel pode ser afetada por outra. 
Nos informa a variacao percentual em uma variavel que resulta do aumento de 1% na outra variavel. 
Elasticidade-Preco da Demanda 
Podemos expressar da seguinte forma: 
Ep=(%ΔQ)/(%ΔP) 
Onde %ΔQ significa “variacao percentual de Q” e %ΔP “variacao percentual de P”. 
 Ep= (ΔQ/Q)/(ΔP/P) Ep= (P/Q)x(ΔQ/ΔP) 
A elasticidade-preco da demanda é geralmente um numero negativo. Quando o preco de uma mercadoria aumenta, a quantidade demandada em geral cai. 
Curva da Demanda Linear 
A elasticidade-preco da demanda deve ser medida em um ponto especifico da curva da demanda. 
Isso fica mais facilmente visivel por meio de uma curva da demanda linear: Q(D)= a-bP b= ΔQ(D)/ΔP 
Curva da demanda Linear 
Exemplificando: 
Q=8-2P 
Para essa curva, ΔQ/ΔP é constante ou igual a -2, ou seja, uma ΔP de 1 resulta sempre em uma ΔQ de -2. 
Elasticidade-Preco da Oferta 
• Corresponde a percentagem de variacao na quantidade oferecida de um bem que resulta de 1% de aumento em seu preco. 
Curva da oferta linear 
A elasticidade-preco da oferta deve ser medida em um ponto especifico da curva da oferta. 
Isso fica mais facilmente visivel por meio de uma curva da oferta linear: Q(S)= c+dP d= ΔQ(S)/ΔP 
 
Como um consumidor com renda limitada decide que bens deve adquirir? 
Veremos como os consumidores alocam a renda entre bens, explicando assim, como essas decisões de alocação de recursos determinam as demandas de diversos bens e serviços. A compreensão das decisões de compras por parte dos consumidores nos ajudara a entender como as mudanças na renda e nos preços afectam a demanda de bens e serviços. 
O comportamento do consumidor é mais bem compreendido quando ele é examinado em 3 etapas: 
Preferências do consumidor- consiste em encontrar uma forma pratica de descrever porque as pessoas poderiam preferir uma mercadoria a outra. 
Restrições orçamentarias- Os consumidores tem renda limitada, o que restringe a quantidade de mercadorias que podem adquirir. 
 
Escolhas do consumidor- diante das preferências e da limitação de renda, os consumidores escolhem comprar as combinações de mercadorias que maximizam a sua satisfação. Essas combinações dependerão dos preços dos vários bens disponíveis. Assim, entender as escolhas do consumidor nos ajudara a compreender a demanda- isto é, como a quantidade de bens que os consumidores podem adquirir depende de seus preços. 
Comportamento do Consumidor 
Comportamento do Consumidor 
Comportamento do Consumidor 
Preferências do Consumidor 
Cesta de mercado é um conjunto com quantidades determinadas de uma ou mais mercadorias. Ela pode conter, por exemplo, vários itens alimentícios, ou então uma combinação de itens alimentícios, de vestuário, e produtos para casa que um consumidor compra por mês. 
Teoria do Comportamento do 
Consumidor 
Esta teoria inicia-se com 3 premissas básicas a respeito das preferências das pessoas por determinada cesta em relação a outra. 
-Integralidade: As preferências são completas. Isto significa que os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim, para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B ou ser indiferente a qualquer uma das duas. Por indiferente indicamos que qualquer uma das cestas deixaria o individuo igualmente satisfeito. 
Teoria do Comportamento do 
Consumidor 
-Transitividade: Transitividade significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então ele também prefere A a C. 
- Mais é melhor do que menos: Os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada mercadoria. Assim eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados. 
Essas 3 premissas constituem a base da teoria do consumidor. 
 
Curvas de Indiferença 
• Podemos apresentar graficamente as preferências do consumidor por meio do uso das curvas de indiferença. Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação a um consumidor. Para ele, são indiferentes as cestas de mercado representadas pelos pontos ao longo da curva. 
Curvas de Indiferença 
• Para visualizarmos graficamente, vamos supor que existam apenas dois tipos de mercadorias disponíveis para consumo: alimentos e vestuário; nesse caso, a cesta de mercado descreve diferentes combinações desses dois tipos de mercadoria que uma pessoa poderia desejar adquirir. 
Curvas de Indiferença 
• A curva de indiferença U1 de um consumidor mostra as cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação da cesta A; isso inclui as cestas B e D. 
Mapas de Indiferença 
• Para descrevermos as preferências de um consumidor em relação a todas as combinações de alimentos e vestuário, podemos traçar um conjunto de curvas de indiferença, o qual se denomina mapa de indiferença. Cada curva de indiferença no mapa apresenta as cestas de mercado que são indiferentes para a pessoa. 
Mapas de Indiferença 
A figura apresenta 3 curvas de indiferença que fazem parte de um mapa de indiferença. A curva de indiferença U3 oferece o mais alto grau de satisfação, sendo seguida das curvas de indiferença U2 e U1. 
Qualquer cesta de mercado sobre a curva U3 é preferível a qualquer cesta sobre a curva U2, que por sua vez, é preferível a qualquer cesta sobre a curva U1. 
 
Taxa Marginal de Substituição 
• Para medir a quantidade de determinada mercadoria da qual um consumidor estaria disposto a desistir para obter um maior numero de outra, fazemos uso de uma medição denominada taxa marginal de substituição (TMS). A TMS de alimento por vestuário, por exemplo, corresponde à quantidade máxima de unidades de vestuário das quais uma pessoa estaria disposta a desistir para obter uma unidade adicional de alimento. Se a TMS for 3, então o consumidor estará disposto a desistir de 3 unidades de vestuário para obter uma unidade adicional de alimento. 
Taxa Marginal de Substituição 
Quantidade maxima de um bem que um consumidor esta disposto a deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem. 
Na figura, a TMS entre vestuario e alimento cai de 6 para 4, para 2, ate 1. 
O consumidor esta disposto a trocar 6 unidades de vestuario por uma unidade adicional de alimento. 
TMS decrescente- As curvas de indiferenca sao convexas, arqueadas para dentro. 
 
Utilidade 
Indice numerico que representa a satisfacao que um consumidor obtem com dada cesta de mercado. 
A utilidade é um recurso usado para simplificar a classificacao das cestas de mercado. Se a compra de 1 exemplar de um livro o deixa mais feliz do que a compra de uma camisa, entao dizemos que o livro tem mais utilidade para a pessoa do que a camisa. 
Funcao de Utilidade 
É uma formula que atribui um nivel de utilidade a cada cesta de mercado. 
Suponhamos que uma funcao de utilidade por alimento(A) e vestuario(V) seja u(A,V)=A+2V. 
Nessa caso uma cesta de mercado que tenha 8 unidades de alimento e 3 unidadesde vestuario gerara uma utilidade de 14. 
Restricoes Orcamentarias 
• Para analisarmos de que forma a restricao orcamentaria limita as escolhas de um consumidor, consideremos uma situacao na qual ele disponha de uma renda, I, que possa ser gasta com alimento e vestuario. Indicamos por A a quantidade adquirida de alimento e por V a quantidade adquirida de vestuario. Os precos das duas mercadorias serao indicadas por Pa e Pv. Entao PaA corresponde a quantidade de dinheiro gasto com alimentacao e PvV refere-se a quantidade de dinheiro gasto com vestuario. 
Linha do Orcamento 
Indica todas as combinacoes de A e V para as quais o total de dinheiro gasto seja igual a renda disponivel. 
As combinacoes desses dois bens que ele podera adquirir sao dadas pela expressao: 
– PaA+PvV= I 
Linha do Orcamento 
A linha do orcamento do consumidor descreve as combinacoes de quantidades de dois bens que podem ser adquiridas de acordo com a renda do consumidor e os precos dos 2 bens. A linha AG(que passa pelos pontos B, D e E) mostra um orcamento associado a uma renda de 80, um preco unitario de alimento Pa=1 e um preco unitario de vestuario Pv=2. 
Dada as preferencias e as restricoes orcamentarias, podemos entao determinar como os consumidores escolhem quanto comprar de cada mercadoria. Eles decidem a quantidade de cada bem visando a maximizacao do grau de satisfacao que poderao obter, considerando o orcamento limitado de que dispoe. 
A cesta de mercado maximizadora devera satisfazer duas condicoes: 
-Devera estar sobre a linha do orcamento. Qualquer cesta situada a esquerda e abaixo da linha do orcamento deixaria disponivel uma parte da renda que poderia aumentar o grau de satisfacao do consumidor. E qualquer cesta de mercado situada a direita ou acima da linha de orcamento nao podera ser adquirida com a renda disponivel. Entao a unica opcao possivel sera uma cesta que esteja situada sobre a linha do orcamento. 
- Devera dar ao consumidor sua combinacao preferida de bens e servicos. 
Essas duas condicoes fazem com que o problema de maximizacao da satisfacao do consumidor seja o de escolher um ponto apropriado sobre a linha do orcamento. 
A escolha do consumidor 
A escolha do consumidor 
A escolha do consumidor 
Maximizando a satisfacao do consumidor 
Os consumidores maximizam a sua satisfacao escolhendo a cesta de mercado A. Nesse ponto , a linha do orcamento e a curva de indiferenca U2 sao tangentes, e nenhum nivel mais elevado de satisfacao(por exemplo propiciado pela cesta D) pode ser obtido. 
Utilidade Marginal e escolha do consumidor 
A utilidade marginal mede a satisfacao adicional obtida pelo consumo de uma unidade adicional de determinado bem. Por exemplo, a utilidade marginal associada a um aumento do consumo de 0 para 1 unidade de alimento poderia ser 9, de 1 para 2 poderia ser 7 e de 2 para 3 poderia ser de 5. 
Esses numeros sao coerentes com o principio da utilidade marginal decrescente- a medida que se consome mais de determinada mercadoria, quantidades adicionais que forem consumidas vao gerar cada vez menos utilidade. 
Indice de custo de vida 
Razao do atual custo de uma cesta tipica de bens e servicos em comparacao com o custo dessa mesma cesta durante um periodo-base. 
Índice de custo de vida ideal 
1260=(300x2,2)+(6x100) 
 
O reajuste ideal do custo de vida é, portanto, de 760, o índice de custo de vida ideal é: 
 
1260/500= 2,52 
Índice de Laspeyres 
Um índice de preços, como o IPC, que utiliza uma cesta de consumo fixa no período base, é chamado de índice de preços de Laspeyres. 
O índice de preços de Laspeyres responde a seguinte questão: qual a quantidade de dinheiro, a preços correntes, que um individuo necessita para uma comprar uma cesta de bens e serviços dividido pelo custo de aquisição da mesma cesta a preços do ano base? 
Índice de Laspeyres 
Para calcularmos o índice de preços de Laspeyres teremos o seguinte exemplo: 
Para comprar 100 alimentos e 15 livros em 2005 seria necessário: (100x2,2)+(15x100)=1720 
Seria necessário um aumento de 1220 no orçamento para compensar o aumento do custo de vida. Usando 100 como a base em 1995, o índice de Laspeyres é: 
100x1720/500= 344 
Índice de Laspeyres 
• O índice de Laspeyres baseia-se na premissa de que os consumidores não alteram seus padrões de consumo apos uma mudança nos preços. 
Indice de Paasche 
• Outro índice de custo de vida frequentemente utilizado é o índice de Paasche. Diferentemente do índice de Laspeyres, que se baseia no custo de aquisição de uma cesta no ano base, o índice de Paasche baseia-se no custo de aquisição de uma cesta no ano corrente. Em particular, o índice de Paasche responde a outra questão: de quanto dinheiro a preços correntes um individuo necessita para comprar uma cesta de bens e serviços no ano corrente, dividido pelo custo de aquisição da mesma cesta a preços do ano base? 
Comparando os índices Laspeyres e 
Paasch 
Índice de Laspeyres: O montante de dinheiro a preços correntes necessário para comprar uma cesta de bens e serviços que foi escolhida no ano base, dividido pelo montante de dinheiro necessário para comprar a mesma cesta a preços do ano base. 
Índice de Paasch: O montante de dinheiro a preços correntes necessário para comprar uma cesta de bens e serviços que foi escolhida no ano corrente, dividido pelo montante de dinheiro necessário para comprar a mesma cesta a preços do ano base. 
Índice de Paasch e Índice de Laspeyres 
Podemos escrever os dois índices como: 
IL= (Pac Ab + Pvc Vb)/(Pab Ab + Pvb Vb) 
 
IP= (Pac Ac + Pvc Vc)/(Pab Ac + Pvb Vc) • Onde: 
Pac e Pvc são preços no ano corrente 
Pab e Pvb são preços no ano base 
Ac e Vc são quantidades no ano corrente 
Ab e Vb são quantidades no ano base 
 
Índice de Paasch e Índice de Laspeyres 
• O índice de Laspeyres superestima o custo de vida ideal, o índice de Paasche o subestima, pois se baseia na premissa de que os indivíduos comprariam a cesta do ano corrente no período base. 
Índice de Paasch 
Exemplificando: 
O custo de compra da cesta do ano corrente a preços do ano corrente é de 1260. 
O custo da compra dessa mesma cesta a preços do ano base sera: 
300x2 + 6x20=720 
O indice de Paasch é igual a: 
(100x1260)/720= 175 
Veremos o modo pelo qual as empresas organizam eficientemente a produção e como os custos de produção variam a medida que ocorrem alterações nos preços dos insumos e nos níveis de produção. Veremos também que há grandes semelhanças entre as decisões de optimização por parte de empresas e por parte de consumidores- a compreensão do comportamento do consumidor vai nos ajudar a entender o comportamento do produtor. 
As decisões das empresas sobre a produção são análogas as decisões dos consumidores sobre a compra de bens e, da mesma maneira podem ser entendidas em 3 passos: 
-Tecnologia de produção: Precisamos de um modo pratico de descrever como os insumos( trabalho, capital e matérias-primas, por exemplo) podem ser transformados em produção ( carros e televisores, por exemplo). Assim como o consumidor pode alcançar determinado nível de satisfação comprando diferentes combinações de bens, uma empresa pode gerar determinado nível de produção usando diferentes combinações de insumos. 
-Restrições de custo: As empresas precisam levar em conta o preço do trabalho, do capital e de outros insumos. Assim como o consumidor esta sujeito a um orçamento limitado, a empresa terá de se preocupar com o custo de produção. 
-Escolha de insumos: conforme a tecnologia de produção, o preço do trabalho e outros insumos, a empresa precisara decidir quanto de cada insumo usar. Assim como o consumidor leva em conta o preço dos diferentes bens ao decidir a quantidade de cada um que será comprada, a empresa precisa levar em conta o preço dos diferentes insumos ao decidir a quantidade de cada um que será usada. 
Produção 
Produção 
Produção 
Tecnologia de produção 
• Durante o processo produtivo, as empresas transformam insumos, também denominados factoresde produção, em produtos. Os factores de produção são tudo aquilo que a empresa utiliza no processo produtivo. 
Função de produção 
Podemos descrever a relação entre os insumos do processo produtivo e o produto resultante como uma função de produção. 
Uma função de produção indica o produto máximo( volume de produção), q, que uma empresa produz para cada combinação especifica de insumos. Vamos nos concentrar em apenas 2 insumos: o trabalho, L e o capital, K. Podemos então escrever a expressão da função produção como: 
q= F(K, L) 
Essa equação diz nos que a quantidade de produto depende da quantidade de dois insumos- capital e trabalho. 
 
Produção com um insumo variável(Trabalho) 
Quando uma empresa tem de decidir quanto vai adquirir de determinado insumo, ela tem de comparar o custo com o beneficio que obterá. 
Quando o capital é fixo, mas o trabalho é variável, o único jeito de a empresa aumentar a produção é aumentando o insumo trabalho. 
Produção com um insumo variável(Trabalho) 
Na tabela, as primeiras 3 colunas apresentam o volume de produção que pode ser gerado em um mês com diferentes quantidades de trabalho e mantendo-se o capital fixo em 10 unidades. O volume de produção eleva-se a medida que o trabalho aumenta para um insumo de ate 8 unidades. Alem de tal ponto, o volume de produção diminui. Cinco pessoas podem operar uma linha de montagem melhor que duas, porem dez pessoas podem tropeçar umas nas outras. 
Produto médio e produto marginal 
A contribuição do trabalho ao processo produtivo poderia ser descrita como produto médio e produto marginal do trabalho. 
Produto médio do trabalho= Produto total/insumo trabalho= q/L 
Produto marginal do trabalho= Variação do produto total/variação do insumo trabalho=Δq/ΔL 
Inclinações da curva do produto 
A figura a apresenta graficamente as informações contidas na tabela. Mostra que o volume de produção aumenta ate atingir o valor máximo de 112, após esse ponto apresenta diminuição. 
A figura b apresenta as curvas de produto médio e de produto marginal. Observe que o produto marginal é sempre positivo quando o volume da produção é crescente, sendo negativo quando o volume de produção é decrescente. 
Lei dos Rendimentos Marginais decrescentes 
• A Lei dos Rendimentos Marginais decrescentes diz que, a medida que aumenta o uso de determinado insumo em incrementos iguais( mantendo-se fixos os demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional resultante decresce. Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena( e o capital é fixo), pequenos incrementos de insumo trabalho geram substanciais aumentos no volume de produção. Inevitavelmente a lei dos rendimentos decrescentes entra em acção. Quando houver funcionários em demasia, alguns se tornarão ineficientes e o produto marginal do insumo trabalho decresce. 
Produção com dois insumos variáveis 
Neste caso tanto o trabalho quanto o capital são variáveis. Veremos como uma empresa pode escolher entre combinações de trabalho e capital que geram a mesma produção. 
 
Examinando a tecnologia de produção de uma empresa quando ela utiliza dois insumos e pode variar a quantidade de ambos. Supondo que os insumos são capital e trabalho, e que estes estejam sendo utilizados para produzir alimento. A tabela relaciona os volumes de produção alcançáveis por meio de diversas combinações de insumos. 
Analisando a tabela , 4 unidades de trabalho por ano e 2 unidades de capital por ano resultam em 85 unidades de alimento por ano. Observando cada linha, vemos que o volume de produção aumenta a medida que as unidades de trabalho também aumentam, mantendose fixas as unidades de capital. 
Observando cada coluna, vemos que o volume de produção também aumenta a medida que as unidades de capital aumentam, mantendo-se fixas as unidades de trabalho. 
As informações contidas na tabela podem ser graficamente interpretadas por meio de isoquantas. Uma isoquanta é uma curva que representa todas as possíveis combinações de insumos que resultam no mesmo volume de produção. 
Por exemplo a isoquanta q1 mostra todas as combinações de trabalho e de capital por ano que, em conjunto, resultam na obtenção de um volume de produção de 55 unidades. No ponto A, 1 unidade de trabalho e 3 unidades de capital resultam em 55 unidades produzidas, enquanto no ponto D, o mesmo volume de produção é obtido por meio de 3 unidades de trabalho e 1 unidade de capital. 
Isoquantas 
Isoquantas 
Isoquantas 
Substituição entre Insumos 
• Havendo dois insumos que possam ser alterados, um administrador deve considerar a possibilidade de substituir um pelo outro. A inclinação de cada isoquanta indica o volume de cada insumo que pode ser substituído por determinada quantidade do outro, mantendose a produção constante. Quando o sinal negativo é removido, a inclinação passa a ser denominada taxa marginal de substituição técnica(TMST). 
Taxa Marginal de Substituição técnica 
A taxa marginal de substituição técnica do trabalho por capital é a quantidade em que se pode reduzir o insumo capital quando se utiliza uma unidade extra de insumo trabalho, de tal forma que a produção seja mantida constante. 
TMST= -Variação do insumo capital/Variação do insumo trabalho 
= -ΔK/ΔL(para um nível constante de q) 
Taxa Marginal de Substituição técnica 
• Na isoquanta q2, a TMST cai de 2 Para 1, depois para 2/3 e finalmente 1/3. 
TMST decrescente 
• A TMST cai a medida que nos deslocamos para baixo ao longo de uma isoquanta. A TMST decrescente informa-nos que a produtividade que a produtividade que qualquer unidade de insumo possa ter é limitada. À medida que se adiciona uma quantidade cada vez maior de trabalho ao processo produtivo, em substituição ao capital, a produtividade da mão de obra cai. Da mesma forma , quando uma quantidade maior de capital é adicionada, em substituição ao trabalho, a produtividade do capital apresenta redução. A produção necessita ter uma combinação equilibrada de ambos insumos. 
Rendimentos de escala 
• Os rendimentos de escala referem-se à proporção de aumento do produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si. Examinaremos 3 casos: rendimentos de escala crescentes, constantes e decrescentes. 
Rendimentos crescentes de escala 
• Se a produção cresce mais que o dobro quando se dobram os insumos, então há Rendimentos crescentes de escala . Isso pode ocorrer pelo facto de a operação em maior escala permitir que administradores e funcionários se especializem em suas tarefas e façam uso de instalações e equipamentos mais especializados e em grande escala. 
Rendimentos constantes de escala 
• Uma segunda possibilidade relacionada à escala de produção é a de que a produção dobre quando ocorrer a duplicação dos insumos. Nesse caso dizemos que há Rendimentos constantes de escala. Havendo Rendimentos constantes de escala, o tamanho da empresa não influencia a produtividade de seus insumos. 
Rendimentos decrescentes de escala 
• Por fim, se a produção aumenta em menos que o dobro, qundo se dobram os insumos, há Rendimentos decrescentes de escala . Essa situação se aplica a algumas empresas com operações em grande escala. Dificuldades para organizar e gerenciar uma operação em grande escala podem acabar levando a uma produtividade menor, tanto para o trabalho quanto para o capital. 
Exercicios 
As funções a seguir representam rendimentos de escala crescentes, constantes ou decrescentes, para L= 5 e K=10? 
q=3L+2K 
 
 1/2 
q=(2L+2K) 
 
2 
q=3LK 
Custos de Produção 
Veremos de que forma a tecnologia de produção, juntamente com os preços dos insumos, determina o custo de produção da empresa. Veremos de que forma é escolhida uma combinação óptima de insumos. 
Veremos também de que modo os custos daq empresa dependem de sua produção e de que maneira eles podem variar com o decorrer do tempo. 
Custos econômicos 
• São os custos da utilização de recursos na produção. Incluem custos que a empresa pode controlar e custos que a empresanão pode controlar. 
Custos de Oportunidade 
São os custos associados às oportunidades que serão deixadas de lado, caso a empresa não empregue os recursos da melhor maneira possível. 
Custos Irreversíveis- é um gasto que foi feito e que não pode ser directamente recuperado. Como não podem ser recuperados estes custos não devem ter influencia alguma sobre as decisões da empresa. 
Custos fixos e custos variáveis 
Custos Fixos- custos que não variam com o nível da produção e só podem ser eliminados se a empresa deixar de operar. 
Custos Variáveis- custos que variam quando o nível de produção varia. 
Os custos fixos podem incluir gastos com manutenção da fábrica, seguro, entre outros, são custos que permanecem inalterados independentemente do volume de produção da empresa. Os custos variáveis incluem gastos com salários e matérias-primas. São custos que aumentam quando o volume produzido cresce. 
Custos Fixos 
• Os custos fixos não variam com o nível de produção, devem ser pagos mesmo que não haja produção. A única maneira de a empresa eliminar totalmente os custos fixos é deixando de operar. 
Custo Médio e Custo Marginal 
Custo Marginal(CMg)- é o aumento de custo ocasionado pela produção de uma unidade adicional de produto. 
O Cmg é o aumento no custo variável ou o aumento no custo total ocasionado por uma unidade extra de produto. 
O CMg informa-nos quanto custará aumentar a produção em uma unidade. 
CMg= ΔCV/Δq=ΔCT/Δq 
Custo Total Médio 
Custo Total Médio(CTMe)- o CTMe é o custo total dividido pelo nível de produção, CT/q. 
O custo total Médio informa-nos o custo unitário da produção. 
O CTMe possui dois componentes. O custo fixo médio (CFMe) é o custo dividido pelo nível de produção, CF/q. 
E o custo variável médio (CVMe) é o custo variável dividido pelo nível de produção, CV/q. 
Graficamente 
O gráfico ilustra como as várias medidas de custo mudam quando o produto aumenta. O 
gráfico (a) mostra o CT e seus dois componentes, CV e CF. 
O gráfico (b) mostra o CMg e o Cme. 
Custos de uso do capital 
Custo que se tem por possuir e usar um activo de capital, o qual é igual ao custo da depreciação mais os juros não recebidos. 
Custos de uso do capital= depreciação econômica+(taxa de juros)(valor do capital) 
À medida que o produto cresce, o custo de produção médio tende a cair, pelo menos até certo ponto. Isso pode acontecer pelos seguintes motivos: 
-Se a empresa opera em uma escala maior, os funcionários podem se especializar nas actividades em que são mais produtivos. 
-A escala pode proporcionar flexibilidade. Ao determinar a combinação dos insumos utilizados na produção, os administradores podem organizar o processo produtivo de maneira mais eficaz. 
-Por comprar insumos em grandes quantidades e, assim, ter maior poder de negociação, a empresa pode consegui-los a preço mais baixo. Se os administradores aproveitarem os insumos de menor custo, a mistura de insumos pode mudar conforme a escala. 
Em algum momento, é provável que o custo de produção médio comece a aumentar juntamente com a produção. Existem 3 motivos para essa mudança: 
-Pelo menos no curto prazo, os funcionários terão dificuldade em fazer um trabalho eficaz por causa de factores como espaço e maquinaria. 
 
À medida que o número de tarefas aumenta, a gestão de uma empresa maior pode se tornar mais complexa e ineficiente. 
- As vantagens de comprar em grandes quantidades podem desaparecer quando certo limite for atingido. Em determinado ponto, a oferta de insumos essenciais pode se tornar restrita, o que vai impulsionar o preço deles. 
Economias de escala- Pode-se dobrar o produto quando o custo não chega a dobrar. 
Deseconomias de escala- Para se dobrar o produto é necessário que os custos mais que dobrem. 
Economias e deseconomias de escala 
Economias e deseconomias de escala 
Economias e deseconomias de escala 
Diferença entre rendimento de escala e economia de escala 
Rendimentos de escala crescentes- a produção mais do que dobra quando as quantidades de todos insumos são dobradas. 
Economias de escala- para dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos. 
Eficiência de um mercado competitivo 
Para avaliarmos o resultado do funcionamento do mercado, perguntamos frequentemente se é obtida a eficiência econômica, que podemos definir como a maximização do excedente do consumidor e do produtor em conjunto. 
Se o único objectivo fosse atingir a eficiência econômica, seria melhor que não houvesse intervenção em um mercado competitivo. 
Em algumas situações, ocorre uma falha de mercado: como os preços não fornecem sinais adequados aos consumidores e produtores, o mercado competitivo não regulamentado é ineficiente- ou seja, não maximiza o excedente do consumidor e do produtor em conjunto. 
Falha de mercado 
Há duas situações nas quais pode ocorrer uma falha de mercado: 
Externalidades: às vezes, a actuação dos consumidores ou dos produtores resulta em custos ou benefícios que não se encontram reflectidos no preço de mercado. Esses custos ou benefícios são denominados externalidades, pois são externos ao mercado. Um exemplo é o custo que a sociedade paga pela poluição ambiental causado por uma empresa que fabrica produtos químicos. Não havendo intervenção governamental, tal empresa não teria estímulo algum para levar em consideração o custo social de sua poluição. 
Ausência de informações: pode ocorrer uma falha de mercado quando os consumidores não dispõem de informações a respeito da qualidade ou natureza de determinado produto, o que os impede de tomar decisões de compra capazes de maximizar a sua utilidade. Uma intervenção governamental poderia então tornar-se desejável. 
Eficiência de um mercado competitivo 
• Na ausência de externalidades ou de problemas de ausência de informações, o mercado competitivo não regulamentado chega ao nível de produção economicamente eficiente. 
Falha de mercado 
Falha de mercado 
Estruturas de mercado 
Em um mercado perfeitamente competitivo, o grande número de vendedores e compradores de uma mercadoria garantem que nenhum vendedor ou comprador em particular pode influenciar o preço. O preço é determinado pelas forças de mercado da oferta e da demanda. As empresas, individualmente, baseiam-se no preço de mercado para decidir quanto vão produzir e vender, e os consumidores também se baseiam em tal preço para decidir quanto vão adquirir. 
É um mercado no qual existe apenas um vendedor, mas muitos compradores. 
Na qualidade de único produtor de determinado produto, o monopolista encontra-se em uma situação singular. Se decidir elevar o preço do produto, não terá de se preocupar com concorrentes que, cobrando um preço menor, poderiam capturar uma fatia maior do mercado à sua custa. O monopolista é o mercado e controla totalmente a quantidade de produto que será colocada à venda. 
Mas isso não significa que o monopolista possa cobrar qualquer preço que desejar, não deve fazê-lo caso o objectivo seja a maximização de lucros. Poucas pessoas iriam adquirir o produto e o lucro seria muito mais baixo. 
Para poder maximizar os lucros, o monopolista deve, em primeiro lugar, determinar os custos e as características da demanda de mercado. O conhecimento da demanda e do custo é crucial para a tomada de decisão econômica por parte da empresa. 
Dispondo de tal conhecimento , o monopolista precisa decidir quanto produzir e vender. O preço unitário recebido pelo monopolista é obtido directamente da curva da demanda de mercado. De modo equivalente, ele poderá determinar o preço, uma vez que a quantidade que venderá será obtida da curva da demanda de mercado. 
Monopólio 
Monopólio 
Monopsônio 
Monopsônio refere-se ao mercado que possui um único comprador. 
Um ou apenas alguns compradores poderão ter poder de monopsônio: capacidade do comprador de influir o preço de uma mercadoria. O poder de monopsônio possibilita ao comprador adquirir a mercadoria por valor inferior ao preço que prevaleceria em um mercado competitivo. 
Oligopsônioé um mercado com poucos compradores. 
Equilíbrio Geral e Eficiência Económica 
A análise de equilíbrio geral determina os preços e as quantidades em todos os mercados simultaneamente; além disso, ela explicitamente leva em conta os efeitos de feedback. Um efeito de feedback é um ajuste de preço ou de quantidade em determinado mercado causado pelos ajustes de preço ou de quantidades em mercados semelhantes. 
Análise de Equilíbrio Geral 
Determinação simultânea de preços e quantidades em todos os mercados relevantes, levando em conta os efeitos de feedback. 
Um mercado competitivo é eficiente porque maximiza o excedente do consumidor e o excedente do produtor. Para examinarmos o conceito de eficiência econômica, analisaremos, com base em uma economia de trocas, o comportamento de dois consumidores que podem negociar livremente duas mercadorias entre si. 
Suponhamos que duas mercadorias estejam inicialmente alocadas de tal forma que ambos os consumidores possam ter um aumento de bem-estar se fizerem trocas entre si. Isso significa que a distribuição inicial das mercadorias é economicamente ineficiente. Em uma alocação eficiente de mercadorias, ninguém consegue aumentar o próprio bemestar sem reduzir o bem-estar de alguma outra pessoa. 
Usa-se as vezes como sinônimo a expressão eficiência de Pareto, em homenagem ao economista italiano Vilfredo Pareto, que desenvolveu o conceito da eficiência nas trocas. 
Eficiência nas trocas 
Eficiência nas trocas 
Eficiência nas trocas 
Eficiência econômica 
• Se todos fizerem transacções em um mercado competitivo, todas as transacções mutuamente vantajosas serão realizadas e o equilíbrio na alocação dos recursos será economicamente eficiente. 
Equidade e eficiência 
• Diferentes alocações eficientes de mercadorias podem ser alcançadas e também uma economia totalmente competitiva consegue gerá-las. 
Eficiência na Produção 
• Consideraremos o uso eficiente dos insumos no processo produtivo. Supondo que haja unidades oferecidas totais fixas dos insumos trabalho e capital, que são necessários para produzir alimento e vestuário. Vamos supor que muitos consumidores possuam os insumos de produção e recebam alimentos ao vendê-los. A renda resultante é alocada entre as duas mercadorias. 
Eficiência na Produção 
• Essa estrutura interliga os vários elementos da oferta e da demanda na economia. As pessoas fornecem insumos necessários à produção e então utilizam a renda assim obtida para gerar demanda e consumir bens e serviços. Quando o preço de determinado insumo aumenta, as pessoas que fornecem grandes quantidades daquele insumo ampliam os rendimentos e consomem mais das duas mercadorias. 
Eficiência na Produção 
• Consequentemente, isso aumenta a demanda de insumos necessários à produção de cada mercadoria. 
Eficiência nos Insumos 
Para entendermos de que forma os insumos podem ser combinados eficientemente, devemos descobrir as diversas combinações de insumos que podem ser utilizadas para produzir cada um dos 2 produtos. Uma determinada alocação de insumos é considerada tecnicamente eficiente se a produção de uma mercadoria não puder ser aumentada sem que ocorra uma diminuição na quantidade produzida da outra mercadoria. 
Fronteira de possibilidades de produção 
A Fronteira de possibilidades de produção mostra as diversas combinações de alimentos e vestuário que podem ser produzidas com uma quantidade fixa de insumos trabalho e capital, mantendo-se a tecnologia constante. 
Vantagem comparativa 
• O país 1 possui uma vantagem comparativa sobre o país 2 na produção de determinada mercadoria quando o custo de produção de tal mercadoria, em relação ao custo de produção de outras mercadorias no país 1, é mais baixo do que o custo de produção dessa determinada mercadoria no país 2 em relação ao custo de produção de outras mercadorias em 2. 
Vantagem comparativa 
• Observe que a vantagem comparativa não significa o mesmo que vantagem absoluta. Uma nação possui uma vantagem absoluta na produção de determinada mercadoria quando o custo é mais baixo do que o custo de produção dessa mesma mercadoria em outro país. Por outro lado, uma vantagem comparativa implica o facto de que o custo em um país, em relação aos custos das outras mercadorias nele produzidas, é mais baixo do que o mesmo custo no outro país. 
Vantagem comparativa 
• Olhando para a tabela podemos ver que a Holanda desfruta de uma vantagem comparativa sobre a Itália na produção de queijo: o custo da produção do queijo da Holanda é metade do custo da produção de vinho, enquanto o custo da produção de queijo da Itália é o dobro do custo de produção de vinho. A Itália possui uma vantagem comparativa na produção de vinho, pois consegue produzi-lo pela metade do custo de fabricação do queijo.

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