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Caso 4 EP R

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ECONOMIA POLÍTICA - CCJ0252 
Título 
Caso Concreto 4 
Descrição 
1) No Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), a Secretaria de 
Acompanhamento Econômico SEAE têm função: 
a) de tribunal administrativo. 
b) de julgar processos no âmbito da defesa da concorrência. 
c) meramente protocolar. 
d) de instância superior de julgamento. 
e) analítica e investigativa, atuando na instrução dos processos. 
2) Em relação a defesa da concorrência, NÃO consta da Constituição Federal brasileira 
de 1988: 
a) a repressão do abuso ao poder econômico. 
b) o combate a dominação dos mercados. 
c) a preservação da concorrência. 
d) o estímulo a formação de oligopólios. 
e) o combate ao aumento arbitrário dos lucros. 
3) É característica da formação de Cartel na atividade econômica: 
a) as empresas sendo dependentes uma das outras. 
b) as empresas promovendo a dominação de mercado de modo geral, 
através da combinação de preços. 
c) a cooperação interna entre empresas do mesmo segmento da atividade econômica. 
d) a dependência histórica das empresas que atuam no mesmo segmento da atividade 
econômica. 
e) o estímulo a competição no mercado de consumo. 
4) NÃO está previsto no art. 170 caput e incisos da Constituição Federal brasileira no 
sentido de preservar a concorrência: 
a) a livre iniciativa. 
b) a livre concorrência. 
c) a centralização da produção. 
d) a defesa do consumidor. 
e) o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis 
brasileiras e que tenham sua sede e administração no país. 
 
Desenvolvimento 
 
 
Estudo de Caso: 
 
 
 Empresas brasileiras adotam nova estrutura corporativa (O Globo On-Line, 
26/01/2016) Boas práticas de governança andam de mãos dadas com reputação, 
transparência e credibilidade das empresas. Elas não apenas ajudam a solidificar a 
imagem de uma corporação como pavimentam o caminho do crescimento estruturado, 
que tem a eficiência como meta principal. Em uma economia globalizada, com fluxo 
constante de informações, o tema ganha relevância cada vez maior no meio 
empresarial. A governança corporativa traduz uma cultura de responsabilidade e de 
visão estratégica. Além de fornecer diretrizes para o bom funcionamento da empresa " 
seja de capital aberto, fechado ou misto", busca o equilíbrio entre os interesses de 
controladores, acionistas e diretoria. É preciso alinhar condutas para o bom 
desempenho da companhia. No Brasil, essa cultura começou a ganhar corpo no fim 
dos anos 1990, ao abranger conceitos de Administração, Contabilidade, Direito, 
Economia e Finanças. O modelo empresarial brasileiro encontra-se num momento de 
transição. Em lugar de grandes oligopólios, empresas de administração 
exclusivamente familiar e controle acionário altamente concentrado, o país caminha 
para uma nova estrutura corporativa. Esse ambiente é marcado pela participação 
crescente de investidores institucionais, pela pulverização do controle acionário das 
empresas e pelo foco na transparência da gestão. O novo cenário impõe grandes 
desafios às empresas, que devem passar da teoria à prática. Segundo Elismar Álvares, 
professora da Fundação Dom Cabral (FDC), a adoção de uma política efetiva de 
governança tornou-se um dos requisitos básicos exigidos pelos investidores e pelas 
instituições do mercado, pois ajuda a reduzir os riscos da empresa e a melhorar as 
condições para captação de recursos e atração de investimentos. De quebra, contribui 
para harmonizar as relações internas de poder. "O custo do capital será muito mais 
baixo se a empresa agir com correção e transparência. São princípios que trazem mais 
segurança para qualquer investidor ou acionista. O mercado precisa conhecer o modo 
de atuação das companhias, incluindo o processo de tomada de decisões. Quem não 
trilha este caminho está arriscado a fazer um voo cego" afirma Elismar, coautora do 
livro "Governança Corporativa - Um modelo brasileiro" (Editora Campus/Elsevier). 
Segundo especialistas, não há futuro para companhias que decidem seus rumos em 
reuniões a portas fechadas, sem consultar sócios e investidores nem dar ciência ao 
público. O compartilhamento das informações é decisivo para gerenciar melhor riscos 
e oportunidades. Quando esses fatores revertem em uma gestão eficaz e confiável, a 
empresa consolida uma boa reputação perante o mercado. É a chamada criação de 
valor, processo determinante para a longevidade das companhias. Esse processo exige 
integrar a gestão de negócios a políticas de desenvolvimento sustentável, parte 
indissociável da governança corporativa, que descortina novas possibilidades para as 
empresas. "Além do retorno financeiro, é preciso buscar também o retorno do capital 
ambiental e social. Esse conceito deve nortear o cotidiano das empresas" alerta a 
presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável 
(CEBDS), Marina Grossi. [...] Segundo Marina, uma empresa que incorpore 
preocupações socioambientais ao modelo de gestão dificilmente irá desconsiderá-las 
nos processos decisórios. "É preciso deixar claro o que se ganha e o que considerar 
com a sustentabilidade. Se essa incorporação não for feita, a empresa não terá 
ferramentas para calcular corretamente suas estratégias. E não há forma de governança 
corporativa que possa suprir essa ausência" conclui. Indagações: A partir do texto, 
como os órgãos de defesa da concorrência podem contribuir para melhorar a 
governança corporativa das empresas atendendo aos desejos de seus consumidores. 
Comente, com base no texto, sobre os riscos de uma concentração excessiva da 
produção nacional nas mãos de poucas empresas. Exemplifique sempre que possível. 
 
 
Resposta: O compartilhamento das informações é decisivo para gerenciar 
melhor riscos e oportunidades. Quando esses fatores revertem em uma 
gestão eficaz e confiável, a empresa consolida uma boa reputação perante 
o mercado. Buscando além do retorno financeiro o retorno do capital 
ambiental e social.

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