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TRABALHO DE FARMACOLOGIA DOUGLAS GOMES EMANUELLY FURLAN GABRIELLY REIS GILCEIA VENANCIO JOYCE ELLEM LAURIENY IZABEL MARCELLY FERNANDES NATAN AUGUSTO SANTANA RELAXANTES MUSCULARES Mecanismo de ação Bioquimicamente, os relaxantes do músculo esquelético são um grupo diverso de drogas. Alguns deles pertencem ao grupo de antidepressivos tricíclicos como Cyclobenzaprine (Flexeril®), alguns são derivados do ácido gama-aminobutírico como o baclofeno (Lioresal®), e outros têm uma estrutura química semelhante a outros medicamentos, como o carisoprodol (Soma®), que por sua vez está quimicamente relacionado com meprobamato (Equanil®, Miltown ®). O mecanismo de ação dos relaxantes músculo esquelético é amplamente desconhecido. No entanto, alguns estudos em animais têm sugerido que deprimem os reflexos polisinápticos. Devido às suas diversas estruturas químicas, pode causar alguns problemas graves. Além de todas essas propriedades, quase todos os relaxantes musculares possuem algum tipo de propriedade sedativo, que estão sendo usadas de forma abusiva. Estudos recentes têm confirmado que, quando tomado em doses elevadas, causam um zumbido, sensação de euforia e o realce do humor, bem como percepções erradas agradáveis. 1) Relaxantes musculares de ação periférica ou bloqueadores neuromusculares: atuam interferindo na transmissão a nível da junção neuromuscular e não têm atividade no SNC. São frequentemente usados durante a cirurgia e nas UTIs para inibir a contratilidade muscular. 2) Relaxantes musculares de ação central : atuam a nível do SNC (encefálico ou medular), tais como o Carisoprodol, a Orfenadrina, a Tizanidina e o Baclofeno. Além desses, fármacos com outros efeitos podem ser empregados como relaxantes musculares, como os Benzodiazepinicos (Diazepam) e a Ciclobenzaprina. Relaxantes de ação central s ão usados para aliviar dor musculo -esquelética e espasmos e para reduzir a espasticidade em várias patologias neurológicas. Efeitos Como o próprio nome indica, os relaxantes musculares agem relaxando a tensão muscula, aliviando imediatamente a dor. Para isso, usa o princípio ativo tubocurarina e seus derivados sintéticos. Hoje em dia, a maioria dos relaxantes são combinados com analgésicos e anti- inflamatórios. Com isso, proporcionam uma ação mais abrangente sobre a lesão. Eles são recomendados em casos de: Dores musculares, Tensões musculare, Lesões esportivas, Alívio em hematomas, Contusões musculares Efeitos colaterais e Reações adversas Todos os relaxantes do musculares podem causar sedação (sonolência, tonturas). Isso é quase uma regra para eles. Há também outros efeitos característicos de alguns deles individualmente. Por exemplo, o baclofeno pode causar depressão grave do sistema nervoso central, com colapso cardiovascular e insuficiência respiratória, enquanto que Dantrolene tem um potencial de hepatotoxicidade. Carisoprodol, assim como muitos outros relaxantes musculares, tem algum potencial de dependência e sintomas de abstinência. Vários pacientes, depois de usar Methocarbamol e chlorzoxazone, deve ter notado que sua urina mudou a cor, em algo como laranja ou roxo-avermelhada. Isto é relatado por muitos pacientes e classificado como um efeito secundário inofensivo, já que a urina vai voltar a sua cor normal quando o paciente deixa de tomar o medicamento. Contraindicações O carisoprodol não deve ser utilizado por pessoas com insuficiência hepática ou renal, histórico de reações alérgicas ao carisoprodol, depressão úlceras pépticas e asma. Além disso, o seu uso não é indicado para mulheres grávidas ou em fase de lactação, pois essa substância é capaz de atravessar a placenta e passar para o leite materno, podendo ser encontrado em altas concentrações no leite. O cloridrato de ciclobenzaprina é contraindicado para pacientes que apresentam glaucoma ou retenção urinária, com o uso simultâneo de IMAO (inibidores da monoaminoxidase), fase aguda pós-infarto do miocárdio, pacientes com arritmia cardíaca, bloqueio cardíaco, alteração da conduta, insuficiência cardíaca congestiva ou hipertireoidismo. ANTITUSSÍGENOS Mecanismo de ação Os antitussígenos agem no sistema nervoso central, local onde estes medicamentos inibem as respostas do centro da tosse aos estímulos que lá chegam. Os antitussígenos que atuam neste nível são os denominados agentes narcóticos, como a codeína e o butorfanol, e os agentes não-narcóticos como o dextrometorfano e a noscapina. Os fármacos antitussígenos de ação central não devem ser usados juntamente com expectorantes, nem ser usado em pacientes com secreção abundante, pois esta secreção pode acumular-se no sistema respiratório, levando à asfixia. Efeitos e Efeitos colaterais * Antitussígenos opióides – Codeína (Setux®): por agir deprimindo o sistema nervoso central (SNC), a codeína pode provocar, principalmente em doses excessivas, depressão respiratória, convulsões e hipotensão. No entanto, seu principal efeito adverso consiste no ressecamento de secreções, o que pode ser útil em pacientes com secreção líquida abundante, além de náuseas, vômito e constipação. * Antitussígenos não opióides – Dextrometorfano (Xarope Benalet®), Folcodina, Clobutinol, difenidramina (NOTUSS®): desenvolvidos explorando-se os efeitos colaterais de analgésicos, anti-histamínicos, simpatomiméticos, espasmolíticos e antipsicóticos, agem elevando o limiar de estimulação do centro da tosse. Praticamente não possuem efeitos adversos, o que faz com que substituam gradativamente os derivados do ópio no tratamento da tosse. * Expectorantes – ambroxol (Mucosolvan®), guaifenesina (Glyteol®, Transpulmin®, Dimetapp®), iodeto de potássio: agem promovendo a eliminação de secreções broncopulmonares, por modificar sua produção e viscosidade. As reações adversas são pouco evidentes em medicamentos com ambroxol e guaifenesina em sua composição, e podem incluir náuseas, vômito, diarréia e erupções cutâneas. Já em medicamentos com iodeto de potássio em sua composição, as reações são mais presentes, podendo ocorrer distúrbios gastrointestinais, tireoidianos, reações de hipersensibilidade, irritação cutânea, febre e parotidite. * Mucolíticos – Acetilcisteína, carbocisteína (Mucofan®, Mucotoss®, Mucoflux®), bromexina (Bisolvon®): agem reduzindo a viscosidade do muco, facilitando sua eliminação. Os principais efeitos adversos incluem estomatites, rinorreia, broncorreia, náuseas, vômitos, manifestações gastrointestinais e reações alérgicas. Contra-indicações * Antes do início do tratamento, é conveniente que as causas da tosse sejam investigadas para identificar aquelas que requerem tratamento etiológico próprio, principalmente asma, câncer, afecções endobrônquicas, entre outras. * Esse medicamento é contraindicado para pessoas sensíveis aos componentes da fórmula, ao iodo ou que apresentam insuficiência respiratória, qualquer que seja o grau, afecções hepáticas e renais graves. Além disso, não deve ser usado em menores de 2 anos. * pode potencializar os depressores do SNC, bem como os atropínicos centrais, quando em associação com outras substâncias anticolinérgicas. O uso concomitante com diuréticos poupadores de potássio podem levar à hiperpotassemia (hipercalemia) e arritmias cardíacas. EXPECTORANTES Segundo o mecanismo de ação, os expectorantes podem: * Facilitar a excreção da secreção brônquica ao reduzirem a viscosidade do muco ou ainda, promover o aumento do conteúdo líquido, aumentandoa fluidez da secreção; * Promover irritação brônquica e, consequentemente, o estímulo do reflexo da tosse. Desta forma, os expectorantes podem ser classificados em dois tipos: Expectorantes mucocinéticos ou mucolíticos São indicados em quadros onde a secreção se apresenta espessa e purulenta, promovendo a diminuição da viscosidade do muco e facilitando sua eliminação. Exemplos de fármacos: Acetilcisteína: interage com as mucoproteínas presentes na secreção brônquica, sendo eficaz na redução da consistência e elasticidade do muco. Pode provocar broncoespasmos, devendo ser utilizado com cautela por pacientes com asma brônquica. Bromexina e Ambroxol: atua reduzindo a viscosidade do muco e ativando o epitélio ciliar, facilitando o transporte e a expectoração, aliviando a tosse. Expectorantes reflexos: Promovem a irritação da via respiratória, fazendo com que as glândulas brônquicas secretem muco na concentração fisiológica, com 95% de água e 5% de glicoproteínas. Esse muco se solubiliza ao catarro, tornando-o menos fluído e facilitando sua eliminação. Exemplos de fármacos: Iodeto de potássio: atua nas terminações nervosas do estômago, promovendo um aumento do reflexo das secreções salivares, nasal, lacrimal e também, traqueobrônquica. Efeitos adversos incluem náuseas e vômitos. Contraindicado para gestantes. Guaifenesina: provoca irritação gástrica com ação direta sob as terminações nervosas. Podem causar diminuição da adesão plaquetária, devendo ser utilizada com cautela em pacientes com distúrbios da coagulação. Efeitos colaterais Podem ocorrer sedação, sonolência, tontura, dificuldade de concentração, fadiga, vertigem, hipotensão arterial, fraqueza muscular e ataxia. Reações adversas Como no consumo de qualquer outro medicamento, o uso do expec pode apresentar reações indesejáveis. Os efeitos mais comuns da droga são sonolência, dor de cabeça, boca seca, retenção urinária e constipação Contra indicações Esse medicamento é contraindicado para pessoas sensíveis aos componentes da fórmula, ao iodo ou que apresentam insuficiência respiratória, qualquer que seja o grau, afecções hepáticas e renais graves. Além disso, não deve ser usado em menores de 2 anos. MUCOLÍTICOS Mecanismo de ação A acetilcisteína diminui a viscosidade da secreção pulmonar e facilita a suaremoção pela tosse, pela drenagem postural ou por meios mecânicos.A ação mucolítica se faz por meio dos grupos sulfidrilas (-SH) livres que atuamdiretamente na mucoproteína, quebrando as ligações dissulfeto, diminuindo aviscosidade do muco. A ação aumenta com o aumento do pH, sendo mais significativaem pH 7,0 a 9,0. A ação mucolítica não é alterada pela presença de ácidodesoxirribonucleico (DNA).Como antídoto na intoxicação por paracetamol, a acetilcisteína protege contra ahepatotoxicidade, inativando o metabólito intermediário do paracetamol (ZANINI,1995). Efeitos: Mucolitic® ajuda a diminuir a produção das secreções respiratórias, assim como deixa as secreções menos espessas, facilitando sua eliminação pelo organismo, quando há um excesso destas secreções por doenças respiratórias. Mucolitic® começa a fazer efeito cerca de 1 a 2 horas após a sua administração. Reações adversas / efeitos colaterais de MUCOLITIC: Desconforto gástrico, náuseas, diarreia, sangramento gastrintestinal e erupções cutâneas podem ocorrer ocasionalmente. Existem raros relatos de tonturas, insônia, cefaleia, palpitações e hipoglicemia leve. (Brown DT, 1988). Contra indicações de MUCOLITIC O produto não deve ser utilizado por pacientes com úlceras gástricas, duodenais ou nos casos de hipersensibilidade aos componentes da formulação. Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.
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