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Histologia 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
 FACULDADE DE NUTRIÇÃO 
 DISCIPLINA DE HISTOLOGIA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO PARA DISCIPLINA DE HISTOLOGIA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pelotas, 2018/2 
 
 
 
Sumário 
1. Microscópio ................................................................................................... 1 
2. Tecido epitelial ............................................................................................. 3 
2.1 origem das células epiteliais ......................................................................... 3 
2.2 características do tecido epitelial .................................................................. 3 
2.3 células do tecido epitelial.............................................................................. 4 
3. Lâmina basal ............................................................................................... 7 
4. Matriz extracelular ....................................................................................... 7 
5. Rede de intervenção .................................................................................... 7 
6. Complexo juncional ..................................................................................... 8 
6.1 zona de oclusão ou junção intima ......................................................... 8 
6.2 zona de adesão ou junção adesiva ....................................................... 8 
6.3 hemidesmossomos ............................................................................... 8 
6.4 desmossomos ....................................................................................... 8 
6.5 queratina ............................................................................................... 9 
7. Tecido epitelial glândular ............................................................................. 9 
7.1 tipos de glândulas multicelulares ................................................................ 10 
7.2 modo de liberação das glândulas ............................................................... 11 
7.3 formação das glândulas ............................................................................. 12 
7.4 classificação das glândulas de acordo com as características ................... 12 
7.4 classificação nominal das glândulas .......................................................... 13 
8. Tecido conjuntivo ....................................................................................... 19 
8.1 funções do tecido ....................................................................................... 19 
8.2 células do tecido conjuntivo ........................................................................ 20 
8.4 divisão do tecido conjuntivo ........................................................................ 26 
9. Tecido adiposo .......................................................................................... 29 
tecido adiposo unilocular .................................................................................. 30 
10. Tecido cartilaginoso ................................................................................ 33 
10.1 tipos de cartilagem ................................................................................... 34 
 
1 
 
1. MICROSCÓPIO 
 
Utilizado para visualizar minúsculas estruturas, o microscópio óptico é 
um equipamento essencial para qualquer laboratório. Isso porque o dispositivo 
permite a visualização de células, auxiliando no desenvolvimento da citologia e 
compreensão do funcionamento do corpo humano. O tipo de microscópio mais 
utilizado atualmente é o óptico que funciona com um conjunto de lentes que 
ampliam a imagem a imagem transpassada por um feixe de luz. Conheça as 
partes principais desse mecanismo: 
 
 
Figura 1: Microscópio e suas partes. 
 Fonte: Experimentoteca, 2018. 
 
 
 
2 
 
CARACTERÍSTICAS DAS PEÇAS DO MICROSCÓPIO: 
 
Oculares: Dois sistemas de lentes (em microscópios mais simples há 
apenas um). As oculares geralmente possuem um poder de aumento de 10X e 
é por meio delas que observamos a imagem ampliada. 
Tubo: Suporte das oculares. Também chamado de canhão. 
Revólver: Peça giratória que comporta as objetivas. Para trocar de 
objetiva, sempre manuseie o revólver, nunca force as objetivas. 
Objetivas: Geralmente três ou quatro, são lentes de maior poder de 
ampliação. 
Platina: Também chamada de mesa, é o suporte onde será colocada a 
lâmina. A platina pode ser levantada ou baixada para regular o foco, utilizando-
se os parafusos macro e micrométrico. 
Condensador: Concentra os raios luminosos que incidem sobre a 
lâmina. 
Fonte de luz: Nos microscópios modernos é uma lâmpada, mas em 
microscópios mais antigos era um espelho que refletia a luz. 
Liga/desliga: Botão para ligar e desligar a lâmpada. 
Macrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Faz 
movimentos amplos para um ajuste grosso. 
Micrométrico: Parafuso que permite regular a altura da platina. Permite 
um ajuste fino do foco. 
Braço: Também chamado de coluna, é fixo na base do microscópio e 
serve de suporte para as demais partes. 
Charriot: Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina. Não 
aparece na figura pois geralmente localiza-se na lateral direita. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. TECIDO EPITELIAL 
 
 O tecido epitelial possui diversas funções e as principais são: 
 Revestimento – Pode ser tanto externamente quanto 
internamente. 
 Absorção – Nutrientes, água e medicamentos. 
 Secreção – O tecido epitelial forma glândulas que produzem e 
secretam substâncias em nosso organismo como as glândulas sudoríparas e 
as glândulas lacrimais. 
 Proteção – Barreira inata contra agentes invasores. 
 Termorregulação corporal. 
 
2.1 Origem das células epiteliais 
 Podem ser originados dos três folhetos embrionários: 
Ectoderme: Formam o epitélio de revestimento externo como, 
epiderme, boca, fossas nasais e orifício retal. 
Endoderme: Formam o epitélio de revestimento do tubo digestório, 
árvore respiratória, fígado e pâncreas. 
Mesoderme: Formam o endotélio que está em vasos sanguíneos e 
linfáticos como também formam o mesotélio que reveste as serosas dos 
órgãos. 
 
2.2 Características do tecido epitelial 
 As células do tecido epitelial são bem unidas (justapostas), 
existindo pouca substância extracelular entre elas. 
 Possuem alta taxa de proliferação comparado aos outros tecidos 
humanos (mitoses rapidamente). 
 O tecido epitelial não possui vasos sanguíneos ou seja, é 
avascular e portanto a nutrição e oxigênio para este tecido sobreviver passam 
através de difusão do tecido conjuntivo abaixo. 
4 
 
2.3 Células do tecido epitelial 
 Dependendo do local das células e função que está realizando o 
tecido haverá diferenças. Quanto ao seu formato as células do tecido epitelial 
podem ser classificadas em pavimentosas, cúbicas e colunares. 
 
 
Figura 2: tipos de tecidos epiteliais. 
 A união de várias células formam os tecidos (epitélio) e estes tecidos 
possuem classificação nominal de acordo com o formato celular, desta forma 
os tecidos podem ser classificados em: 
 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples:Composto 
por uma única camada de células. Geralmente quando está presente este 
tecido há absorção ou troca de substâncias com outros tecidos. Confira na 
imagem abaixo: 
 
 
Endotélio de veia (seta) (400x). Endotélio de artéria (seta) (400x). 
 
5 
 
Tecido epitelial de revestimento cúbico simples: Consiste em uma 
única camada de células cúbicas. Confira na imagem abaixo: 
 
 
Tecido epitelial de revestimento cúbico simples (400x). Tecido epitelial de revestimento cúbico simples (400x). 
 
Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples: Consiste em uma 
cada de células com citoplasma alto com formato cilíndrico que pode ser 
encontrado na vesícula biliar. 
 
 
Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples 100x. Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples 
400x. 
 
Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado não-
queratinizado ou queratinizado: O tecido epitelial estratificado geralmente 
serve como proteção devido a sua espessura. Queratina é encontrada na 
nossa pele sendo formada por uma camada de células mortas. 
 
6 
 
1. 2. 
 
 
 Tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado: Este tecido 
também é formado por uma única camada de células porém, os núcleos 
encontram-se em posições diferentes no citoplasma. Encontramos este tecido 
no sistema respiratório. 
 
1. 2. 
1. Epitélio pseudoestratificado cilíndrico simples. 
 2.Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. 
 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado de transição ou 
polimorfo: Este tecido é encontrado em nosso sistema urinário e consiste em 
células com a capacidade de mudar sua conformação como por exemplo, 
quando nossa bexiga está cheia essas células ficam com citoplasma baixo 
(achatadas), já quando nossa bexiga está vazia temos células com sua 
conformação parecidas com células cuboides. 
 
7 
 
1. 2. 
1.Epitélio de revestimento estratificado polimorfo (seta) (400x). 2. Epitélio polimorfo em seus dois estados. 
 
#OBS: Sempre que o epitélio for estratificado, o formato das células que 
dará nome ao tecido será a mais superficial. Exemplificando: 
 Tecido epitelial de revestimento (primeiro nome) Pavimentoso 
(depende do formato celular na superfície) estratificado (quando houver várias 
camadas de células). 
 
3. LÂMINA BASAL 
 
Como já vimos o tecido epitelial é avascular e utiliza difusão como forma 
de nutrição. Esta difusão é feita entre tecido conjuntivo adjacente à lamina 
basal e epitélio. 
Para que fique mais claro pensamos da seguinte forma, na superfície 
temos o tecido epitelial revestindo o órgão e logo abaixo a fina camada que 
forma a lâmina basal composta de proteínas e polissacarídeos, em seguida 
temos o tecido conjuntivo que vai nutrir nosso epitélio. Portanto o nutriente 
sairá do tecido conjuntivo passará pela fina camada basal e chegará ao 
epitélio. 
 
4. MATRIZ EXTRACELULAR 
Há muito pouca matriz extracelular no tecido epitelial sendo formada por 
água, colágeno, glicoproteínas, proteoglicanas, etc. 
 
5. REDE DE INTERVENÇÃO 
8 
 
É a parte que dá a sensibilidade ao órgão ou tecido. Está localizada de 
forma intra-epitelial e é formada por terminações nervosas livres. 
 
6. COMPLEXO JUNCIONAL 
O complexo juncional é característica dos epitélios simples e este 
complexo é formado por estruturas de adesão que são: zona de oclusão ou 
junção intima, zona de adesão ou junção adesiva, hemidesmossomos e 
desmossomos. 
 
6.1 Zona de oclusão ou junção intima 
A zona de oclusão mantém as células vizinhas tão encostadas que 
impede a passagem de moléculas entre elas. Assim, substâncias 
eventualmente presentes em uma cavidade revestida por tecido epitelial não 
podem penetrar no corpo, a não ser atravessando diretamente as células. 
 
6.2 Zona de adesão ou junção adesiva 
São regiões que unem células vizinhas por meio de substâncias 
intercelulares adesivas, causando aderência sem que haja contato entre as 
membranas plasmáticas. 
 
6.3 Hemidesmossomos 
As bases das células epiteliais ficam aderidas a lâmina basal por meio 
de estruturas celulares especiais, denominadas hemidesmossomos que nada 
mais é que um disco de proteína fixando as células na lâmina basal. 
6.4 Desmossomos 
São dois discos de proteínas que fixam as células umas nas outras. 
9 
 
 
Imagem ilustrando o complexo juncional 
6.5 Queratina 
A queratina nada mais é do que células do tecido epitelial mortas 
acumuladas formando uma espessa camada sobre o epitelio. Possui função 
protetora conta agentes externos e evita a perda de líquidos corporais em 
excesso. 
 
7. TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR 
O tecido epitelial glandular tem função de secretar substâncias tanto na 
parte externa do corpo quando na parte interna, sendo esses produtos 
secretados úteis ao nosso organismo. 
O tecido gandular também possui células bem unidas (justapostas) e é 
ligado a lâmina basal, também não possui vascularização. 
As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias 
chamadas secreções, que podem ser utilizadas e outras partes do corpo ou 
eliminadas do organismo. Essas secreções podem ser: 
Mucosas: Possuem ácinos claros e ricos em muco (carboidrato), Ex. 
glândulas salivares 
Serosas: quando fluidas, aquosas, possuem ácinos vermelho forte e 
ricos em proteínas. Ex. glândulas secretoras do pâncreas 
 Mistas: Quando ocorrem secreções mucosas e serosas juntas. Ex. 
Glândulas salivares parótidas. 
10 
 
As glândulas podem ser unicelulares, como a glândula caliciforme (que 
ocorre por exemplo, no epitélio da traqueia), ou multicelulares, como a maioria 
das glândulas. 
 
Em amarelo glândulas caliciformes do intestino. 
 
Em verde a parte secretora de glândulas multicelulares exócrina e endócrina, 
respectivamente. 
As glândulas multicelulares originam-se sempre dos epitélios de 
revestimento, por proliferação de suas células para o interior do tecido 
conjuntivo subjacente e posterior diferenciação. 
 
 7.1 Tipos de glândulas multicelulares 
Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a 
dutos que lançam suas secreções para fora do corpo (como as glândulas 
11 
 
sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas) ou para o interior de cavidades 
do corpo (como as glândulas salivares); 
Glândulas endócrinas: não apresentam dutos associados à porção 
secretora. As secreções são denominadas hormônios e lançadas diretamente 
nos vasos sanguíneos e linfáticos. Exemplos, hipófise, glândulas da tireoide, 
glândulas paratireódeas e glândulas adrenais; 
Glândulas mistas ou anfícrinas: apresentam regiões endócrinas e 
exócrinas ao mesmo tempo. É o caso do pâncreas, cuja porção exócrina 
secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno, enquanto a porção 
endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina e glucagon. 
Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos níveis 
de glicose no sangue. 
 
 7.2 Modo de liberação das glândulas 
As glândulas possuem diferentes formas de liberação de seus produtos 
e podemos classificar em três modos: 
12 
 
Merócrinas: São aquelas que eliminam somente as secreções ficando 
suas células intactas. Glândulas lacrimais, glândulas salivares, glândulas 
sudoríparas. 
Apócrina: São aquelas que eliminam parte (pedaço) das célulasjunto 
com secreção. Exemplo glândula mamária. 
Holócrinas: São aquelas que eliminam células juntamente com a 
secreção. Exemplo: Glândulas sebáceas. 
 
 
Figura 8: Ilustração das secreções glandulares. 
7.3 formação das glândulas 
A formação das glândulas se inicia com a ploriferação de um pequeno 
grupo de células epiteliais chamado Broto epitelial. 
 
7.4 Classificação das glândulas de acordo com as características 
 Quanto ao número de células as glândulas podem ser classificadas 
como unicelulares e pluricelulares. 
 Quanto ao tipo de ducto podemos classificar as glândulas como: 
Simples, simples ramificada e composta. 
 A forma da porção secretora também pode permitir a classificação, 
podemos ter tubo, ácinos ou tubuloacinar. 
13 
 
 E o tipo de secreção é uma das formas mais pedidas de 
classificação, devemos saber se está glândula é serosa (secreta proteínas) ou 
mucosa (secreta carboidratos). Lembrando que temos glândulas mistas ou 
seja, possuem as duas formas de secreção podendo liberar muco e secreção 
serosa também e estas glândulas são chamadas de mistas. 
 
7.4 Classificação nominal das glândulas 
Lâmina C4 – Glândula exócrina unicelular: célula caliciforme 
Técnica do PAS, que evidencia o material sintetizado no citoplasma da 
célula e que ao sair constitui o muco. A forma destas glândulas, como o próprio 
nome diz, é a de um cálice. Como cada glândula é composta por apenas uma 
célula epitelial secretora, ela é classificada como “glândula exócrina unicelular”. 
Apesar de ser exócrina, esta glândula não apresenta ducto, ela é intra-epitelial 
e se abre diretamente na superfície do epitélio de revestimento que a contém. 
Os núcleos das células apresentam-se corados de roxo pela hematoxilina. 
 
 
Lâmina K5 – Glândula exócrina tubulosa simples 
Tem a forma tubulosa e são constituídas por invaginações do epitélio de 
revestimento para o interior da parede do órgão. Cada glândula é um tubo que 
desemboca no epitélio de revestimento, que é sustentado por tecido conjuntivo. 
Não tem uma direção uniforme, por isso nesta preparação aparecem tanto 
cortes transversais, como oblíquos e longitudinais, devendo ser analisados 
todos os tipos de cortes. 
14 
 
 
 
Lâmina K18 – Glândula exócrina tubulosa simples 
Semelhante à K5, porém com as células caliciformes coradas em azul 
devido à técnica histoquímica do Alcian Blue que cora as glicosaminoglicanas 
(mucopolissacarídeos) presentes no citoplasma. 
 
 
 
Lâmina L1 – Glândulas da pele 
Glândula exócrina tubulosa simples enovelada (sudorípara) 
Glândula exócrina acinosa simples ramificada (sebácea) 
Apresenta epitélio queratinizado e, abaixo deste epitélio há tecido 
conjuntivo com pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. 
A sudorípara tem forma de tubo enovelado. Cada secção do tubo 
glandular aparece com a parede formada por uma única camada de células 
epiteliais cúbicas rodeando um espaço interno, onde a secreção de cada célula 
é lançada. Este tubo desemboca na superfície epitelial queratinizada, de onde 
foi originado. Apócrina ou merócrina, dependendo da localização e/ou espécie 
animal. 
15 
 
A Sebácea é uma glândula acinosa simples modificada, e apresenta um 
aspecto maciço, já que a luz não aparece. constituída por células claras, bem 
delimitadas, cheias de gotículas de lipídios, cada uma apresentando um núcleo 
redondo e central. O ducto excretor desemboca geralmente em um folículo 
piloso. 
 
A) B) 
 
A)Glândula exócrina tubulosa simples enovelada (sudorípara) 
B)Glândula exócrina acinosa simples ramificada (sebácea) 
 
Lâmina L6 ou L9 – Glândula exócrina acinosa composta: 
 
Luz muito pequena, não pode ser visualizada. Entre os ácinos podem 
ser vistos ductos intralobulares. Os ductos extralobulares são grandes, e 
localizam-se fora dos lóbulos, ou seja, nos septos de tecido conjuntivo. Todos 
os ductos apresentam luz visível; quanto mais calibroso for o ducto, maior a 
sua luz. Ductos ramificados, permitem classificar esta glândula como 
composta. A ramificação dos ductos só pode ser visualizada nos seus cortes 
longitudinais. Os ácinos e 
ductos vão constituir o parênquima, que está dividido em lóbulos por 
septos de tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo é chamado de estroma. 
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Lâmina L8 – Glândula exócrina túbulo-acinosa composta: 
 
Constituída por unidades secretoras em forma de ácinos ou túbulos, 
classificada como túbulo-acinosa. Ductos são muito ramificados, glândula é 
“composta”. 
a) porção secretora serosa - constituída por células piramidais, que 
possuem na região basal um núcleo arredondado e muita basofilia, devido a 
grande quantidade de ribossomos. A secreção serosa é uma secreção rica em 
proteína, sendo fluída. A luz de uma porção secretora serosa é tão pequena 
que não aparece ao microscópio óptico. 
b) porção secretora mucosa - constituída por células piramidais que 
apresentam um núcleo achatado contra a membrana plasmática da região 
basal. O citoplasma fica muito claro porque está cheio de muco, uma secreção 
glicoprotéica e viscosa que não se cora bem com HE. Os limites celulares 
podem ser observados, assim como a luz do ácino, que geralmente é ampla. 
c) porção secretora mista - formada por uma parte principal mucosa. 
A secreção deste tipo de porção secretora é, portanto, constituída por muco 
associado a pré-enzimas, sendo semi-viscosa. 
Cada porção secretora desemboca em um ducto, que na sua parte 
inicial tem um diâmetro muito pequeno, é constituído por células epiteliais 
cúbicas que possuem núcleos redondos. As porções secretoras e seus 
pequenos ductos estão agrupadas em lóbulos, separados entre si por septos 
de tecido conjuntivo. Por isso, estes ductos são classificados como 
intralobulares. 
17 
 
 
 
 
 
Lâmina O2 – Glândula endócrina vesicular ou folicular 
 
Células organizadas em forma de vesícula e suas células secretoras 
formam a parede de estruturas esféricas, dentro das quais fica armazenada a 
secreção produzida. A parede é constituída por uma única camada de células 
cúbicas. A secreção armazenada dentro da vesícula cora-se de rosa-
alaranjado, sendo denominada de colóide. Ao redor das vesículas estão 
capilares sangüíneos que, portanto, entram em contato com as células 
secretoras. Os hormônios são armazenados no colóide, numa forma inativa, e, 
quando necessário, são reabsorvidos pelas próprias células secretoras e 
transferidos para a circulação sangüínea dos capilares adjacentes. 
 
18 
 
 
 
- Glândula endócrina cordonal 
Encontra-se dentro ou ao lado da tireóide. Formada por células 
secretoras cúbicas que se dispõem lado a lado formando cordões irregulares. 
Entre estes cordões encontram-se capilares, dificilmente visualizados, de modo 
que todas as células secretoras estão em contato com capilares sangüíneos. 
 
 
Figura ilustrando para melhor entendimento: 
 
19 
 
 
8. TECIDO CONJUNTIVO 
 
O tecido conjuntivo é constituído por células bem diferenciadas e por 
abundante material intercelular. Este material intercelular é formado por 
substância fundamental, também chamada de matriz, e por elementos 
fibrilares. A substância fundamental é formada por água e por macromoléculas 
alongadas, como pelas glicosaminoglicanas, pelas proteoglicanas, pelas 
glicoproteínas e pelo ácido hialurônico. Os elementos fibrilares são as fibras 
elásticas, as fibrasreticulares e as fibras colágenas. Este tecido possui vasos 
sanguíneos, nervos e células sem justaposição. 
 
 
8.1 Funções do tecido
 
 O tecido conjuntivo tem diversas funções: preencher, estabelecer 
conexão entre os diversos tipos de tecidos ou órgãos, sustentar (osso e 
20 
 
cartilagem), transportar substâncias (sangue) e auxiliar na defesa (glóbulos 
brancos). 
O tecido conjuntivo propriamente dito, principalmente o tecido adiposo, 
armazena lipídios. Além disso, o conjuntivo frouxo armazena água e sódio. 
 O tecido conjuntivo contém células fagocitárias (macrófagos) e células 
que produzem anticorpos (plasmócitos). Ressalta-se ainda a importante função 
de proteção à penetração de bactérias e partículas estranhas da substância 
fundamental amorfa, devido à viscosidade do tecido. 
O tecido conjuntivo participa da inflamação, que é uma resposta do 
organismo à penetração de bactérias ou substâncias químicas irritantes. 
Quando eventualmente o tecido não consegue destruir estas bactérias, o 
próprio tecido forma uma barreira fibrosa para conter a inflamação. 
As células do conjuntivo têm capacidade de multiplicação e, além de 
regenerar o próprio tecido, podem regenerar outros tecidos que tenham 
capacidade regenerativa baixa ou nula (cicatrização). 
Devido à associação entre o tecido conjuntivo e os vasos sangüíneos e 
linfáticos, o tecido conjuntivo tem a capacidade de transportar nutrientes para 
as células de outros tecidos, como também eliminar o refugo do metabolismo, 
pelo caminho inverso. 
 
8.2 Células do tecido conjuntivo 
As células do tecido conjuntivo são as seguintes: fibroblastos, fibrócitos, 
plasmócitos, mastócitos, macrófagos e células adiposas. A seguir estão 
descritas as características fundamentais de cada célula citada. 
 
 Fibroblasto e Fibrócito 
 
Os fibroblastos são as células jovens, em plena atividade produtiva. Já 
os fibrócitos são as células velhas, que já terminaram seu trabalho de 
fabricação dos fibroblastos. 
Os fibroblastos são as células mais comuns do tecido conjuntivo. 
Caracterizam-se por serem células grandes, contendo um núcleo oval bem 
evidente e citoplasma rico em ergastoplasma e em prolongamentos 
21 
 
citoplasmáticos. Os fibroblastos têm a função de sintetizar fibras do tecido 
conjuntivo e as proteoglicanas e glicoproteínas da matriz. 
Os fibrócitos apresentam pouco citoplasma e são pobres em 
ergastoplasma, além de possuírem um núcleo menor e alongado. Havendo um 
estímulo, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a 
sintetizar fibras, reassumindo a forma de fibroblasto. 
 
 
 Lâmina com Fibroblastos 
 
 Plasmócito 
 
Os plasmócitos são células pouco numerosas no conjuntivo. Têm 
formato oval e núcleo esférico com cromatina em grumos, dando ao núcleo, 
aspecto de roda de carroça. São células que sintetizam e secretam anticorpos 
e imunoglobulinas. Aparece em grande número nos locais onde há inflamação 
crônica e em locais sujeitos a penetração de microorganismos, como por 
exemplo, na mucosa intestinal. 
Os plasmócitos derivam do linfócito tipo B ativado e produz o anticorpo 
necessário para a resposta do organismo frente à penetração de moléculas 
estranhas (antígenos). 
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 Seta indicando plasmócitos 
 
 
 Mastócito 
 
Os mastócitos são células altamente nutritivas, grandes, globosas, com 
o citoplasma repleto de grânulos e com núcleo esférico central. Eles têm a 
função de produzir e armazenar mediadores químicos do processo inflamatório. 
A liberação desses mediadores químicos, como histamina e fator quimiotático 
dos eosinófilos, promove reações alérgicas, as chamadas reações de 
sensibilidade imediata. 
 
 Mastócito no centro da imagem. 
 
 
 
 
 
23 
 
 Macrófago 
 
Os macrófagos são células de defesa muito ativas que contém muitos 
lisossomos. Eles têm a função de fagocitar, secretar substâncias que 
participam do processo imunológico de defesa e atuar como célula 
apresentadora de antígenos. Quando estimulados (infecções) os macrófagos 
se modificam sendo chamados de macrófagos ativados, ficando assim com 
maior capacidade de matar e digerir partículas estranhas. Dependendo do 
tamanho do corpo estranho, podem até unir-se, formando células gigantes 
multinucleadas. Origina-se dos monócitos. Na realidade trata-se da mesma 
célula em diferentes fases morfológicas. 
 
 Macrófagos tingidos com nanquim. 
 
 
 Célula Adiposa 
 
A célula adiposa tem a função de armazenar energia sob a forma de 
lipídeos, de proteger e de amortecer. Ela pode armazenar o lipídeo de duas 
maneiras: ou preenche totalmente o citoplasma, deixando a célula com aspecto 
globoso, ou o lipídeo ocupa o citoplasma celular, como pequenas gotas. 
Quando o lipídeo ocupa todo o citoplasma, o tecido recebe o nome de tecido 
adiposo unilocular e quando o lipídeo ocupa pequenas partes do citoplasma, 
chama-se de tecido adiposo multilocular. 
 
24 
 
 
 Adipócitos 
8.3 fibras do tecido: 
 Colágenas 
 Reticulares 
 Elásticas 
 
 Elas estão distribuídas desigualmente pelo tecido, o que gera a 
característica principal de cada tipo de tecido. 
As fibras colágenas são as mais freqüentes no tecido conjuntivo e em 
muitos casos aparecem agrupadas formando um feixe. Estas fibras são 
constituídas pela proteína colágeno, que é a proteína mais abundante no corpo 
humano, chegando em torno de 30%. Estas fibras são sintetizadas pelos 
fibroblastos e possuem função de resistência ao tecido. 
 
 
 Fibras colágenas 
 
25 
 
As fibras reticulares são formadas por colágeno tipo III e por glicídios. 
Formam o arcabouço dos órgãos hematopoiéticos também as redes em torno 
das células musculares e das células epiteliais de muitos órgãos, como, por 
exemplo, do fígado e dos rins. Sintetizadas por fibroblastos tem função de rede 
de suporte. 
 
 
 Fibras reticulares 
 
 As fibras elásticas são mais finas que as fibras colágenas. Ligam-se 
umas as outras formando uma malha, a qual cede facilmente às trações 
mínimas, porém retomam sua forma inicial logo que cessam as forças 
deformantes. Seu componente principal é a elastina, uma proteína estrutural 
mais resistente que o colágeno. Sintetizada por fibroblastos, sua composição é 
elastina e função elasticidade. 
 
 Fibras elásticas 
 
 
 
26 
 
8.4 Divisão do tecido conjuntivo 
 
Existem diversos tipos de tecido conjuntivo, sempre formados pelos 
constituintes básicos (fibras, células e substância fundamental amorfa). 
A variação dos nomes do tecido conjuntivo está na diferença do principal 
componente de cada local. A seguir está descrito cada um. 
 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 
 É o mais comum dos tecidos conjuntivos. Preenche os espaços 
entre as fibras e os feixes musculares. Serve de apoio ao tecido epitelial, 
estando sob a pele de todo o corpo. 
 É encontrado na pele, nas mucosas, nas glândulas e em torno dos 
vasos sanguíneos e linfáticos, formando a fáscia e a tela subcutânea. É um 
tecidodelicado, flexível e pouco resistente à tração. 
 Este tecido tem todos os elementos estruturais típicos do 
conjuntivo, portanto ele é constituído por células, por fibras e pela substância 
fundamental, não havendo predominância de um destes componentes. 
 As células encontradas são os fibriblastos, macrófagos, 
plasmócitos. Em relação às fibras encontradas, destacam-se as seguintes: 
 Elásticas: longos fios de elastina que dão elasticidade ao tecido. 
 Colágenas: constituídas de colágeno. São grossas e resistentes. 
 Reticulares: ligam o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos através 
de ramificações. 
 Além desses componentes, o tecido conjuntivo frouxo também é 
constituído de substância fundamental amorfa, que envolve as células e as 
fibras. Este tecido se caracteriza por ser rico em substância intercelular e 
relativamente pobre em fibras. 
 
27 
 
 
 
 
 Tecido conjuntivo denso 
 É adaptado para oferecer mais resistência e proteção, mesmo sendo 
menos flexível que o tecido conjuntivo frouxo. Caracteriza-se por ter 
predominância de fibras colágenas e pouca substância fundamental amorfa. 
Esse tecido se divide em dois tipos: 
 Denso não modelado (Fibroso): contém fibroblastos, fibrócitos e 
abundância de fibras colágenas entrelaçadas, que dão resistência e 
elasticidade ao tecido. É encontrado formando as cápsulas que envolvem o 
fígado, o baço, o osso, a cartilagem e a parte profunda da pele (dando forma as 
partes do corpo). 
 
 
 
Tecido 
Conjuntivo Frouxo 
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 Denso modelado (Tendinoso): contém fibroblastos, fibrócitos, 
abundância de fibras colágenas dispostas paralelamente e fibras orientadas 
paralelamente, que dão resistência, mas pouca elasticidade ao tecido. Ele 
forma os tendões (ligação dos músculos aos ossos) e os ligamentos (ligam os 
ossos entre si). 
 
 Tecido Conjuntivo 
Denso Não modelado 
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9. TECIDO ADIPOSO 
 
 É caracterizado por células adiposas, as quais denominamos de 
adipócitos, que armazenam muita gordura. Estas células possuem um vacúolo 
central (pode aumentar ou diminuir de acordo com o metabolismo do 
indivíduo). 
A quantidade de gordura difere nas partes do corpo. Histologicamente os 
adipócitos são esféricos quando isolados, mas tem forma poliédrica quando 
justapostos para formar o tecido adiposo. Nos preparados histológicos de 
rotina, o lipídio é extraído durante o processo de desidratação com solventes 
orgânicos, o que dá o aspecto de uma rede delicada de polígonos irregulares. 
Funções: de isolante térmico, de proteção dos órgãos contra choques 
mecânicos e de reserva energética. A gordura constitui uma forma eficiente de 
armazenamento de calorias porque apresenta cerca do dobro da densidade 
calórica dos carboidratos e das proteínas. 
Irrigação: é um tecido ricamente irrigado por vasos sanguíneos. Podem 
ser vistos capilares na maioria dos ângulos da malha de adipócitos justapostos. 
Além disso, com coloração especial, é possível visualizar fibras nervosa 
amielínicas e mastócitos. 
 Tecido Conjuntivo 
Denso Modelado 
30 
 
A quantidade de tecido adiposo em um individuo é determinada por 
fatores genéticos e pela ingestão de calorias. A mobilização e deposição dos 
lipídios sofrem influência de fatores neurais e hormonais. A noradrenalina é 
essencial para mobilização dos lipídios, pois ela inicia uma série de passos 
metabólicos nos adipócitos que levam a ativação da lípase. A lípase é uma 
enzima que cinde os triglicerídeos. 
Classificação do tecido adiposo (de acordo com sua cor em estado 
vivo): Tecido Adiposo Branco (amarelo) ou unilocular ou Tecido Adiposo Pardo 
ou multilocular. 
 
Tecido Adiposo Unilocular 
O nome unilocular é pelo fato de que cada adipócito encontra-se repleto 
de uma única e grande gotícula lipídica de gordura neutra. No corpo humano 
adulto ele existe em maior quantidade que o multilocular. 
As funções são de reserva energética, de isolante térmico e de proteção 
contra choques dos órgãos vitais. 
Ele forma o panículo adiposo, que é uma camada isolante que se 
localiza abaixo da derme da pele. É mais espesso em indivíduos que vivem em 
climas árticos. 
O tecido adiposo unilocular se localiza em maior quantidade sob a pele 
do abdome (em maior quantidade no omento, mesentério e no espaço 
retroperitonial), nádegas, axilas, coxas e nas mamas. Ele também é encontrado 
na medula óssea e entre outros tecidos, preenchendo os lugares vazios. 
Podemos encontrá-lo também na planta dos pés, nas palmas das mãos, 
sob o pericárdio visceral e envolvendo os globos oculares (nesses locais ele 
tem função de amortecedor de impactos). 
Esse tecido começa a se desenvolver no embrião por volta da metade 
da vida uterina. 
Os adipócitos uniloculares são grandes, com a gotícula de lipídio sem 
membrana em volta. As organelas ficam concentradas no citoplasma 
perinuclear. Apresenta um pequeno Aparelho de Golgi, alguns ribossomos, 
REG, microfilamentos e filamentos intermediários. Podem ser visualizadas 
mitocôndrias compridas, típicas das células adiposas. 
31 
 
 
 
 
Tecido Adiposo Multilocular 
 As células do tecido adiposo multilocular apresentam numerosas 
gotículas de gordura no citoplasma. O núcleo é redondo e excêntrico. Esta 
característica do núcleo é que auxilia na diferenciação com o tecido adiposo 
unilocular. Podemos encontrá-lo, por exemplo, na periferia do timo. 
 
32 
 
 
 
 
 Curiosidades
Quando há depleção de tecido adiposo no corpo devido à diminuição de 
ingestão calórica, o tecido adiposo localizado na planta dos pés, palma das 
mãos, pericárdio visceral e órbita ocular, não sofre redução. 
 
TECIDO MUCOSO 
Encontramos neste tecido a predominância de substância fundamental 
amorfa e poucas fibras. 
Tem aspecto gelatinoso, e é o principal constituinte do cordão umbilical, 
onde é chamado de Gelatina de Wharton, e encontrado na polpa dental jovem. 
 
Tecido Adiposo 
Multilocular 
33 
 
 
 
TECIDO ELÁSTICO 
É formado por fibras elásticas grossas, por fibras colágenas finas e por 
fibroblastos. É um tecido pouco frequente, sendo encontrado nos ligamentos da 
coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis. 
 
TECIDO RETICULAR 
É formado por fibras reticulares e por células reticulares (fibroblastos que 
produzem fibras reticulares). É um tecido muito delicado e forma uma rede para 
sustentar as células. Encontra-se nos órgãos que formam as células do sangue 
(medula óssea). 
 
10. TECIDO CARTILAGINOSO 
 
 O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo 
rígido que dá sustentação aos tecidos moles adjacentes, reveste as superfícies 
articulares favorecendo o deslizamento das articulações e absorvendo choques 
mecânicos sendo essencial para a formação e crescimento dos ossos. 
 As células constituintes são chamadas de condrócitos e estão 
imersas na matriz extracelular rica em colágeno e elastina. 
 As lacunas é o local onde encontram-se os condrócitos e podem ser 
ocupadas por um ou mais condrócitos. Não há presença de nervos nem vasos 
34 
 
sanguíneos e linfáticos no tecido cartilaginoso, ele é nutrido pelo tecido que o 
envolve chamado pericôndrio, já as cartilagens que revestem as superfícies 
das articulações são nutridas pelo líquido sinovial. 
 
10.1 Tipos de cartilagem 
 
Cartilagem hialina: É a mais frequente e sua matriz é rica em fibrilas 
constituídas principalmente de colágeno tipo II associado a glicoproteínas 
adesivas e proteoglicanas. 
 Formao primeiro esqueleto do embrião e em adultos está nas 
orelhas e nariz. Em sua periferia os condrócitos encontram-se de forma 
alongada e com seu eixo paralelo a superfície. 
 
 Cartilagem hialina Lacunas com condrócitos 
 
 
 
Cartilagem elástica: Além de conter fibrilas de colágeno na matriz 
extracelular também há presença de fibras elásticas compostas por elastina. 
 Esta cartilagem possui pericôndrio e cresce por aposição. 
 
 Cartilagem elástica 
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Cartilagem fibrosa: É encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos 
de ligação dos tendões. Sua matriz extracelular é constituída por muitas fibras 
de colágeno tipo I organizadas em feixes aparentemente irregulares entre os 
condrócitos. Não há presença de pericôndrio e a nutrição é feita pelo líquido 
sinovial. 
 
 Cartilagem fibrosa 
 
 
 
 
 
 BOA PROVA!!!!

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