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Determinantes da Utilização de Serviços de Saúde

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Fundamentos da 
Gestão 
Hospitalar
Luis Draque
Aula 5
• Uma organização de saúde não funciona por si só. 
Pode ter estrutura, equipamentos de última 
geração, profissionais altamente qualificados, 
mas sem pacientes...
• Este é um dos pilares dos paradigmas que vêm 
sustentando o modelo tradicional de organização 
que discutimos na aula anterior. Sem paciente, a 
organização não tem sentido, mas com isso, como 
vimos, consideramos que a organização de 
sucesso é a que mais atende, com resultados 
financeiros...
Determinantes de utilização de um 
serviço de saúde
2
A motivação que leva as pessoas a procurarem um 
serviço de saúde
a) Busca de uma “cura” para a sua doença.
Esta pode ser até a motivação aparentemente mais 
óbvia, mas deve ser olhada com mais detalhes.
Inicialmente, o que é “cura”?
3
a) Busca de uma “cura” para a sua doença.
Podemos questionar se o paciente sabe o que é 
uma doença, mas, na maioria das vezes, percebe 
de forma explícita ou interior.
Podemos indicar que esta é a “porta de entrada” 
da medicina curativa e se o gestor estiver inserido 
neste contexto irá realizar ações para encontrar 
os pacientes que busquem a “cura” em sua 
organização.
4
b) Prevenção de alguma moléstia que pode vir a 
acontecer.
Neste caso, a prevenção ainda ocorre em função da 
relação saúde versus doença. O medo se manifesta 
de forma antecipada ao sintoma.
O ponto-chave aqui diz respeito ao momento no 
tempo em que esta ação vai se iniciar: conhecimento 
adquirido, experiência familiar de doença, 
identificação de situação de risco etc.
Estimular a capacitação em saúde, neste caso, 
permite a redução das situações de “ida 
desnecessária”.
5
c) Atendimento de uma política pública de saúde
Nestas situações, o cidadão é compelido por 
campanha governamental e sua motivação é 
funcionalmente dependente do grau de risco 
associado em não aderir a um benefício futuro, 
materializado pela promessa da campanha.
6
d) Busca de estética em relação a algum aspecto 
físico que o incomoda, mas sem associá-lo a 
doença.
A associação requerida é relacionada a aspectos 
culturais do que ser ou não belo em uma cultura. 
A busca da estética como reflexo do conceito de 
beleza em sociedade norteia situações como esta.
e) O paciente está em tratamento e busca a 
manutenção deste estado visando a “cura”.
Esta também seria uma forma relacionada 
diretamente ao que foi colocado na alínea a).
7
Demografia
Esta variável aparece em todos os cenários 
propostos, tendo o envelhecimento como uma 
das características centrais desde o último terço 
do século XX. Observa-se importante queda 
da mortalidade infantil, associada à redução 
da fecundidade e ao envelhecimento da população, 
com reflexos imediatos no consumo de serviços 
de saúde. Por exemplo, a população de 65 anos 
ou mais demanda até quatro vezes mais internações 
que a média da população.
Fatores que influenciam 
esta procura
8
Desde o final do século XX, se está observando a:
- redução da mortalidade por moléstias 
infectocontagiosas (a velha agenda);
- o aumento da mortalidade ocasionada pelas 
doenças crônico-degenerativas e causas externas 
(a nova agenda – as chamadas DANT – doenças 
e agravos não transmissíveis);
Perfil epidemiológico
9
- o reaparecimento de enfermidades que faziam 
parte da agenda antiga (como a dengue, 
a tuberculose e o cólera, denominadas 
reemergentes); e
- o surgimento da "novíssima agenda", representada 
por enfermidades infectocontagiosas emergentes 
(AIDS, hantaviroses, doença espongiforme 
humana, além de bactérias ultrarresistentes
a antibióticos). 
Perfil epidemiológico
10
Este termo pode ser entendido como a confusão 
entre o consumo de atos ou produtos da área da 
saúde com saúde propriamente dita. 
Pouco se tem feito com relação a ela, que tem forte 
impacto sanitário sobre a sociedade moderna e 
sobre o custo da assistência à saúde. 
Medicalização
11
A despeito de todos os insumos diretos e indiretos 
envolvidos na assistência impactarem em custos, 
ainda existe uma inflação intrínseca do setor.
O fenômeno é bastante reconhecido: os preços do 
setor da saúde crescem mais que os da economia 
em geral, talvez por causa da demanda crescente, 
frente a uma oferta que não consegue acompanhar 
o crescimento; da pressão pelo uso da tecnologia 
para amortizar o investimento realizado e para 
viabilizá-la junto ao mercado; da necessidade de 
produzir mais-valia etc.
Custo
12
A Constituição Brasileira de 1988, o Código de 
Defesa do Consumidor, o Ministério Público e o SUS 
criaram condições para que os cidadãos tivessem 
mais poder real na sociedade e passassem a exibir 
um perfil de não sucumbência a direitos. 
Papel do cidadão
13
Existe uma discussão em todo o mundo sobre 
o tamanho mais adequado para o estado e 
sua capacidade de intervir sobre a sociedade 
e suas práticas.
Legislação
14
Não há mais espaço para filas cartesianas, 
por "ordem de chegada", desde as esperas para 
atendimento em unidades de urgência/ emergência 
até aquelas para transplantes de órgãos.
Equidade, afinal, também é dar respostas diferentes 
a distintas necessidades.
Equidade
15
Esta discussão tem profundas implicações 
econômicas, na medida em que se estima que 
setenta por cento dos gastos do SUS são 
destinados a hospitais.
Consequências da assistência prestada sem 
necessidade em hospitais são o desperdício de 
recursos, já escassos, e a perda de qualidade.
Hospitalocentrismo e regionalização
16
Este componente reflete o corporativismo no âmbito 
dos serviços de saúde e o privilégio dado aos 
hospitais nas políticas sociais e de saúde. Mesmo 
que haja mais unidades básicas e ambulatoriais 
disseminadas pelo território, o modelo assistencial 
ignora a necessidade de integração de ações 
e da integralidade dos cuidados, gerando 
intervencionismo e medicalização.
Fracionamento do cuidado
17
Os problemas de planejamento urbano influenciam 
a disponibilidade de leitos. Parcela importante 
dos hospitais brasileiros oferece leitos de baixa 
capacidade resolutiva, frente ao padrão de 
financiamento da saúde, que não tem proposta 
adequada para aprimorar este sub-atendimento. 
Oferta de leitos
18
Condicionantes geográficas que distinguem a 
motivação quando comparadas áreas locais distintas
O espaço-território, muito além de um simples recorte 
político-operacional do sistema de saúde, é o locus
onde se verifica a interação população-serviços no 
nível local.
19
Condicionantes geográficas que distinguem a 
motivação quando comparadas áreas locais distintas
Podemos citar os fatores abaixo como pertencentes 
a esta questão:
- facilidade de transporte entre residência e 
organização de saúde;
- poucas rotas de acesso por transportes coletivos;
- distância física de ida e volta ao local de trabalho;
20
Condicionantes geográficas que distinguem a 
motivação quando comparadas áreas locais distintas
Podemos citar os fatores abaixo como pertencentes 
a esta questão:
- tempo do trajeto na ida e na volta;
- facilidade de acesso ao comércio local;
- impacto de alterações climáticas durante a 
permanência do paciente na rota.
21
Fundamentos da 
Gestão 
Hospitalar
Luis Draque
Atividade 5
Assista o vídeo a seguir.
23
Atividade
Que aspectosestudados nesta aula podemos 
perceber no vídeo?

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