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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA - MULTIVIX BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL ANDRÉ CRUZ BRUNA FERNANDES VIANA CAMILA TONETO ISABELA PACANHÃ VIEIRA ROGÉRIO PEREIRA LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ABNT NBR NM 248/2003 NOVA VENÉCIA – ES 2018 ANDRÉ CRUZ BRUNA FERNANDES VIANA CAMILA TONETO ISABELA PACANHÃ VIEIRA ROGÉRIO PEREIRA LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA ABNT NBR NM 248/2003 Trabalho apresentado à disciplina Laboratório de Materiais de Construção Civil do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como requisito para obtenção da avaliação bimestral. Professora: Louise Rigo Miniño. NOVA VENÉCIA – ES 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 OBJETIVOS 04 MATERIAIS E EXECUÇÃO 04 MATERIAIS 04 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 04 Agregado miúdo 04 Agregado graúdo 05 RESULTADOS E DISCUSSÃO 06 CÁLCULOS 06 DISCUSSÃO 07 CONCLUSÃO 08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 09 ANEXOS 10 INTRODUÇÃO Granulometria pode ser definida como a proporção dada em porcentagem, para distintos tamanhos dos grãos que compõem um agregado. Indubitavelmente o processo de composição granulométrica atua nas propriedades futuras dos concretos e argamassas. Esse processo é definido por peneiramento, por meio de peneiras com aberturas distintas formando assim uma série padrão. A granulometria estabelece o diâmetro culminante dos diversos agregados, que pode ser encontrado pela porcentagem menor ou inferior a 5,00% retida em uma dada peneira. Também é de suma importância a determinação do módulo de finura, que pode ser obtido através da soma das porcentagem que se encontra retida acumuladas dividida por 100. Sendo assim, temos como objetivo, ao findar este ensaio a determinação da composição granulométricas dos agregados, sendo estes miúdos e graúdos, igualmente descobrir seu respectivo módulo de finura, como também, a sua dimensão máxima característica de cada agregado em que foram realizados os ensaios, alicerçado na NBR 248/ 2003. OBJETIVOS Determinar, compreender e analisar a composição granulométrica dos agregados; Obter da amostra a dimensão máxima e o módulo de finura e compreender suas finalidades. MATERIAIS E EXECUÇÃO MATERIAIS Série de peneiras denominadas normal Balança com capacidade mínima de 01 kg e sensibilidade de 01 g Agitador de peneiras Bandejas Quarteador Pá 0,5 kg de agregado miúdo 02 kg de agregado graúdo PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.2.1 Agregado Graúdo (brita 1) Em um primeiro plano, foi recolhido uma amostra de agregado graúdo (brita) por meio do processo de quarteamento onde foram recolhidas 3 amostras. Depois foram separadas as peneiras, usando as: 12,5mm, 9,5mm, 4,75mm, 2,36mm e fundo. Não haviam peneira para todos, então foram feitas adaptações para que o procedimento ocorresse. Como a primeira peneira era de 12,5mm foi usado de amostra de 2kg, seguindo a NBR NM 248:2003. Usou-se um tacho para tarar e pesar na balança a amostra, onde foi obtido um peso de 2 kg exatos. As peneiras foram colocadas em ordem decrescente (ordem de finura), depois adicionou-se o agregado (brita) aos poucos, dividido em 4 partes, em que cada quantidade colocada era precedida de uma leve agitação, para posterior colocação da outra parte. Esse método serve para não ir sobrecarregando a primeira peneira dificultando a passagem do agregado para as outras. Após isso, foi colocado a tampa. Colocou-se as peneiras na balança vibratória, prensando bem as peneiras e deixando vibrar por 1 minuto. Se não passasse mais que 1% total da amostra, deveria peneirar mais 5 minutos manualmente. Levou-se as peneiras à balança, onde foram anotados o peso do agregado retido em cada peneira, incluindo o fundo. Após pesagem, as peneiras foram limpas com a escova e guardadas. 3.2.2 Agregado Miúdo (areia amarela) Com o auxílio de uma pá, foi recolhido areia e colocado em uma bandeja. De acordo com a NBR NM 248/2003, foi separado por grupo uma amostra de 0,5 kg. Tarou-se um tacho e obteve-se uma amostra de 0,50004 kg. Na separação das peneiras foi observado a falta da 300mm, a mesma foi substituída pela 425m, usando assim as: 2,36mm, 1,18mm, 600m, 425m, 150m e fundo. Após a separação das peneiras foi adicionado areia e colocado na balança vibratória, onde ficou por 1 minuto. Pesou-se o agregado que ficou retido em cada peneira, e depois as mesmas foram limpas com a escova. RESULTADOS E DISCUSSÃO CÁLCULOS ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DOS AGREGADOS PENEIRA (mm) BRITA AREIA PESO RETIDO (g) % RETIDA %RETIDA ACUMULADA PESO RETIDO (g) % RETIDA %RETIDA ACUMULADA 12,5 1173,88 58,68% 58,68% - - - 9,5 562,09 28,10% 86,78% - - - 4,75 216,46 10,82% 97,60% - - - 2,36 26,27 1,31% 98,92% 74,9 15,01% 15,01% 1,18 - - - 286,94 57,51% 72,52% 0,6 - - - 70 14,03% 86,55% 0,425 - - - 23,42 4,69% 91,24% 0,15 - - - 41,15 8,25% 99,49% FUNDO 21,67 1,08% 100,00% 2,55 0,51% 100,00% TOTAL 2000,37 498,96 MÓDULO DE FINURA: 2,83 MÓDULO DE FINURA: 3,65 DIMENSÃO MÁXIMA: 2,36 DIMENSÃO MÁXIMA 0,425 Módulo de Finura é a soma de toda a porcentagem retida acumulada, dividida por 100, apenas das peneiras de série normal, ou seja, todas as peneiras exceto o fundo e as de 63mm, 50mm, 31,5mm, 12,5mm e 6.3mm que são as denominas intermediárias, conforme NBR 7211: Brita: [(58,68 + 86,78 + 97,60 + 98,92 + 100) – (100 - 58,68)]/100= 2,83 Areia: [(15,01 + 72,52 + 86,55 + 91,24 + 99,49 + 100) – (100)] /100= 3,65 Dimensão Máxima característica é a abertura nominal da peneira, cuja porcentagem retida acumulada equivalha a 5% ou imediatamente inferior, também conforme NBR 7211: Brita: 2,36mm Areia: 0,425mm DISCUSSÃO Em análise dos resultados encontrados com os apresentados pela NBR 248, pode se observar que: Agregado Miúdo Módulo de Finura Zona utilizável inferior (1,55 - 2,20) Zona ótima (2,20 - 2,90) Zona utilizável superior (2,90-3,50) Agregado Graúdo Módulo de Finura Brita 0 4,8 - 12,5 Brita 1 9,5 - 25,0 Brita 2 19,0 - 32,0 Brita 3 25,0 - 50,0 Brita 4 38,0 - 75,0 Quanto ao módulo de finura, a amostra de areia encontra-se na zona ótima, sendo classificada como areia média, visto que fora obtido 2,83, ou seja, está entre os 2,20 e 2,90 estabelecidos pela norma. Já a brita não pode ser englobada em nenhuma das classificações estabelecidas pela norma, o que pode ser explicado pela ausência de peneiras suficientes para a realização da análise completa e mais detalhada do agregado graúdo, além do curto tempo que impossibilitou a realização de mais de uma amostra, privando-nos de melhores conclusões. Vale salientar que as massas iniciais obtidas pelo grupo, comparadas com as massas finais, em relação ao mesmo agregado, não deferiram a porcentagem máxima definida pela norma que é de 0,3%. CONCLUSÃO Após a realização dos procedimentos de medida, separação e cálculos necessários para a conclusão da granulometria dos agregados utilizados, notou-se um resultado satisfatório para o grupo, pois, embora os resultados alcançados não fossem condizentes com os objetivos iniciais, pode-se obter um vastoconhecimento e experiência dos alunos no que diz respeito à granulometria dos agregados. Além do mais, foi possível observar também a importância que um laboratorista exerce no âmbito da engenharia civil, assim como as demais áreas. Visto que, a analise e granulometria dos agregados carecem de muito mais do que uma simples verificação a olho nu, ela envolve uma série de materiais, espaços mecanismos e conhecimentos para se tomar as conclusões corretas a respeito dos mesmos. Sendo que, quando um ensaio não concilia com as normas brasileiras, que aliás também foram determinadas com o auxilio de laboratoristas, faz-se necessário outras novas analise e estudos até que os resultados sejam condizentes. Dessa forma, classifica-se a experiência tida como satisfatória, pelo amplo aprendizado absorvido e por observar as poucas variações atingidas em relação às massas obtidas pelo grupo, mesmo que por ser apenas uma amostra para cada agregado, não se pode qualificar o ensaio para traço. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT NBR NM 248:2003. Agregados – Determinação da composição granulométrica, Rio de Janeiro, 2003. ABNT NBR 2711:2005. Agregados para concreto – Especificação, Rio de Janeiro, 2005. ABNT NBR 2717:1987. Agregados - Determinação da composição granulométrica, Rio de Janeiro, 1987. ANEXOS Imagem 01: Quateador Imagem 02: Brita quarteada Imagem 03: Pá Imagem 04: Agitador de peneiras Imagem 05: Serie de Peneiras Normal Imagem 06: Balança Imagem 07: Recolhimento de areia Imagem 08: Medição de massa da areia
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