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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS E O DESIGN ORGANIZACIONAL AULA 5 Prof. Julio Cezar Bernardelli 2 CONVERSA INICIAL Olá! Seja bem-vindo à quinta aula de OSM e o Design Organizacional. Neste encontro, vamos conversar sobre os seguintes temas: 1. OSM e a estratégia organizacional; 2. Eficiência e eficácia na organização; 3. Centralização e descentralização; 4. Organizações virtuais; 5. Novas formas organizacionais e organizações não convencionais. Na aula anterior estudamos os gráficos: usos e definições, vimos como resolver problemas e fazer análises graficamente, conhecemos a simbologia dos elementos de representação, entendemos a organização piramidal e a organização matricial. Nesta aula, veremos a relação entre a OSM e a estratégia organizacional, vamos entender a diferença entre eficiência e eficácia, conheceremos as vantagens e desvantagens de centralizar ou descentralizar o poder de decisão nas organizações, entenderemos o que é uma organização virtual e analisaremos algumas novas formas organizacionais e organizações não convencionais. “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar” (Esopo). Vamos aprender juntos? CONTEXTUALIZANDO O que é uma organização? É a união de duas ou mais pessoas em busca de um objetivo comum e para realizarem alguma coisa que sozinhas não conseguiriam. Essas definições básicas de organização levam a imaginar pessoas que todos os dias se encontram em determinado local e realizam uma série de tarefas e atividades, que geram um bem ou serviço para atender a uma parcela da sociedade que busca por essas ofertas. Mas as mudanças nas empresas, na sociedade e na área tecnológica são inquestionáveis. A forma de organização das empresas para atingir seus objetivos, as estruturas físicas, o modo de comercializar seus produtos e 3 serviços, a visão dos clientes, a negociação com os fornecedores, o retorno para a sociedade, enfim, tudo está mudando e é preciso se reinventar e modernizar os processos para satisfazer com mais rapidez e eficiência ao seu público-alvo. Com a velocidade das mudanças no mercado competitivo, as organizações não podem ser apenas eficientes, precisam ser eficazes em seus resultados. As tomadas de decisões precisam ser mais rápidas, com isso, o modelo estrutural organizacional e os níveis hierárquicos que separam o estratégico do operacional devem ser revistos. As organizações não são apenas físicas e com endereços encontrados no Google Maps. Elas existem virtualmente, valem milhões de dólares, algumas não tem estoques, mas atendem a milhares de pessoas. As novas formas organizacionais são reais e despertam a necessidade de estudos e análises sobre suas influências e participação no mercado empresarial. A globalização trouxe as grandes empresas e seus produtos para dentro de nossas casas em apenas um clique de celular ou computador. Ficou mais fácil realizar desejos de consumo e, com isso, as empresas também se aproximaram de seus clientes e expandiram seus mercados. Com a mesma rapidez que novas portas comerciais se abrem, as empresas precisam se adaptar e capacitar seus colaboradores para atender a essa nova demanda. Araujo (2010), falando da empresa do futuro, diz que os sistemas e processos básicos que guiam o universo dos negócios estão obsoletos e que enquanto a sabedoria gerencial convencional diz “aperfeiçoemos o passado!”, a arquitetura organizacional diz “construamos o futuro!” (CTI, 2000a). Orlickas (2012) divide “a visualização do futuro em duas partes: a fixação de metas a longo prazo e a definição de qual será a nova realidade organizacional quando as metas forem alcançadas”. Lembra-se das habilidades que são necessárias ao profissional de OSM? As habilidades humanas, conceituais e técnicas? Pois bem, essas três habilidades tornam-se cada vez mais necessárias a esse profissional que passa a ser visto como agente de transformação nas organizações. É preciso estar atento às mudanças e aos sinais que o futuro nos envia e, nas palavras de Orlickas (2012): 4 [...] precisamos sempre estabelecer uma nova visão de futuro, de instituir o “fazer acontecer” e compreender toda a ousadia que isso implica. É preciso adquirirmos a capacidade de aprender conteúdos (conceitos, conhecimentos, informações), visualizando adequadamente tendências, antecipando-nos e alcançando uma compreensão desses conteúdos, incorporando novos conceitos e experiências às práticas do presente. Saiba mais Veja, na matéria a seguir, o grande desafio para o estudante e o profissional do século XXI. Aprender a aprender. Esse é o grande convite para todos nós. Quem vai aceitar? VARELLA, T. Para século 21, o importante é ‘aprender a aprender’. Uol, Campinas, 23 abr. 2016. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/23/para-seculo-21-o-importante- e-aprender-a-aprender.htm>. Acesso em: 13 fev. 2018. TEMA 1 – OSM E A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Já conversamos muito sobre OSM e o seu papel nas organizações, mas o desafio agora é: como alinhar as atividades do profissional de OSM com as ações estratégicas da empresa? Primeiro vamos definir o que é estratégia: Estratégia é uma palavra com origem no termo grego strategia, que significa plano, método, manobras ou estratagemas usados para alcançar um objetivo ou resultado específico. Saiba mais Leia esses dois artigos sobre estratégia organizacional para você começar a entender esse tema e descubra quem deve participar desse processo. ESTRATÉGIA organizacional. Portal Educação. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/gestao-e- lideranca/estrategia-organizacional/33243>. Acesso em: 13 fev. 2018. GOMES, G. Estratégia organizacional. Administradores.com, 26 nov. 2012. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia- organizacional/67482/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Observe o organograma a seguir. 5 Figura 1 – Organograma circular Fonte: Fim; Pereira, 2018. Veja que o pessoal de planejamento (comissão) está ligado diretamente à direção da empresa. É nesse setor que deve aparecer o profissional de OSM, afinal, ele é o responsável pelos estudos, avaliações, análises e sugestões de melhorias nas atividades e processos da organização. Criar estratégia é desenvolver um plano de ação para se atingir os objetivos da empresa com mais rapidez e com o menor desperdício de recursos possível. A gestão estratégica passou por diversas fases e continua evoluindo. Compreender o passado ajuda a não cometer os mesmos erros no futuro. Vamos recordar a evolução da gestão estratégica, de acordo com Orlickas (2012). Nas décadas de 1950 e 1960, o planejamento se restringia ao planejamento financeiro. A partir da década de 1970, desenvolveu-se o planejamento de longo prazo, em que era preciso realizar análise de tendências para pensar no futuro. 6 Na década de 1980, pensar em longo prazo já não era suficiente, o importante era definir estratégias. Chegamos à década de 1990 com a visão de que as pessoas precisavam estar comprometidas com os processos da empresa e integradas a eles. O gestor não podia pensar somente em planejamento, mas também em gestão estratégica. Era preciso desenvolver os colaboradores para que eles pudessem pensar de forma integrada em benefício da empresa. Já no século XXI, a ênfase se deu à gestão do conhecimento. Era importante garantir a informação certa no tempo certo para as tomadas de decisões serem maiscorretas e precisas. Nesse contexto, o profissional de OSM desenvolve um papel estratégico, pois, além de sugerir melhorias para os processos, ele deve apresentar, de forma contundente, os porquês dessas sugestões. Para isso, esse profissional deve conhecer e saber utilizar ferramentas de análises que ajudem na solução dos problemas e, ainda, fazer uso das habilidades inerentes ao seu cargo. Entre as habilidades necessárias ao profissional de OSM, podemos destacar algumas já vistas, por exemplo, as citadas por Andreoli (2015): Saber levantar dados e analisar, elaborar e implementar sistemas administrativos; Dominar a utilização de programas, métodos e técnicas administrativas; Saber reunir ideias de forma lógica, linear, clara e didática; Conhecer as ferramentas disponíveis na empresa. O profissional de OSM deve fazer uso de métodos de análises que lhe ajudem a identificar o problema e a encontrar a melhor solução. Um dos métodos disponíveis, que pode ser útil quando há a necessidade de se encontrar a solução para um problema, é o MASP – Método de Análise e Solução de Problemas. Composto por oito etapas esse método é baseado no ciclo PDCA. Saiba mais Saiba mais sobre o ciclo PDCA lendo este artigo: BEZERRA, F. Ciclo PDCA: do conceito à aplicação. Portal Administração. Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca- conceito-e-aplicacao.html>. Acesso em: 13 fev. 2018. 7 Veja, no quadro a seguir, as oito etapas do método MASP. Quadro 1 – Etapas do método MASP Como relacionar o método MASP com o ciclo PDCA? Observe o quadro a seguir. Quadro 2 – Fases do PDCA Fonte: Martins, 2013. 8 Oliveira (2004) diz que “o planejamento estratégico é um método gerencial que nos permite estabelecer uma direção a ser seguida pela empresa, visando um grau maior de ajuste com o ambiente”. De acordo com Sertek (2012), “esse método faz com que o indivíduo saia de sua rotina diária, profissional ou pessoal, porque possibilita a ele fazer uma análise mais ampla da organização e do ambiente externo”. O planejamento estratégico deve demonstrar aonde a organização pretende chegar e Sertek (2012) apresenta alguns questionamentos, divididos em duas etapas, que devem ser respondidos para que o planejamento estratégico seja melhor definido. Na primeira etapa, o autor citado nos apresenta seis questões: 1. Quem somos? 2. Quais as nossas habilidades? 3. Quais são os nossos problemas? 4. Quais são os nossos diferenciais? 5. Como usaremos os nossos recursos? 6. Quais serão as nossas prioridades? E, na segunda etapa, mais três questionamentos: 1. Qual é o nosso objetivo principal? 2. Como nos organizaremos para chegar a esse objetivo? 3. Quem fará o que e quando? Sertek (2012) define planejamento estratégico: O planejamento estratégico é uma técnica concebida para materializar a estratégia empresarial, sendo esta uma ação empresarial muito importante; porém, podemos dizer que a maneira tradicional de lidar com a estratégia está superada. Se tentarmos sustentar a organização apenas pautados em um plano estratégico, estaremos fadados ao fracasso. Precisamos de menos planejamento e mais pensamento e ação estratégica. Para Sertek (2012), o pensamento estratégico “foca a visão globalizante (holística) dos cenários e dos problemas e visa fazer uma avaliação global de recursos e resultados”. Já a ação estratégica, conforme o referido autor, “visa enraizar e difundir o pensamento estratégico na organização”. Isso tudo implica um alinhamento dos setores da organização, uma busca de integração e interação de todos os departamentos que deverão trabalhar de forma sinérgica para alcançar os objetivos propostos pela organização. 9 Para Andreoli (2015), [...] o bom profissional consegue identificar até que ponto vale a pena implementar determinado procedimento, evitando ao máximo os descontentamentos e a desmotivação dos funcionários, que podem achar que a série de processos desencadeados pelas decisões da área de OSM irá gerar única e exclusivamente burocracia, a qual não tem aplicação prática, e inviabilização do trabalho cotidiano. O setor de OSM com seus profissionais deve promover o alinhamento dos objetivos organizacionais e a fluidez dos processos de forma a facilitar o alcance das metas com a maior eficiência e eficácia possível. TEMA 2 – EFICIÊNCIA E EFICÁCIA NA ORGANIZAÇÃO Eficiência e eficácia. Duas palavras parecidas que se confundem, mas que tem significados diferentes. A eficiência está mais ligada aos processos, ao como fazer alguma coisa e a eficácia aos resultados, ao alcance dos objetivos. Podemos ser eficientes e não ser eficazes e podemos ser eficazes sem ser eficientes. O ideal é que as duas competências andem juntas. Chiavenato (2000) diz que a “eficiência é uma relação técnica entre entradas e saídas... é uma relação entre custos e benefícios, ou seja, uma relação entre os recursos aplicados e o resultado final obtido: é a razão entre o esforço e o resultado, entre a despesa e a receita, entre o custo e o benefício resultante”. Eficácia de uma empresa é definida por Chiavenato (2000) como “a sua capacidade de satisfazer necessidades da sociedade por meio do suprimento de seus produtos (bens ou serviços)”. Também poderíamos simplificar dizendo que eficácia se relaciona com o atingimento de objetivos enquanto eficiência se relaciona com a realização de um protocolo de ações. Perceba que quando falamos de eficiência estamos nos referindo ao nível operacional e quando falamos de eficácia estamos nos referindo ao nível estratégico da empresa. Stoner e Freeman (1999) dizem que eficiência é a capacidade de minimizar o uso de recursos para alcançar os objetivos da organização. É a forma de produzir melhor com menos desperdício de tempo, energia e recursos. Sei que esses conceitos são confusos, mas vamos ilustrar com um exemplo. 10 Imagine que você produz cobertores de lã na região nordeste do Brasil e faz isso como ninguém. Tem os melhores custos, utiliza a matéria-prima de forma racional e sem desperdício, sua mão de obra é enxuta e com bom desempenho. Você é muito eficiente na sua produção, mas não vai conseguir vender seus cobertores nessa região, ou seja, o seu objetivo de atender um mercado consumidor não será atingido. Você não será eficaz. Outro exemplo para ilustrar a diferença entre eficiência e eficácia. Uma pessoa leva o seu cachorrinho de estimação ao veterinário para uma cirurgia. Após aguardar na sala de espera por uma hora, o médico veterinário aparece vestindo sua roupa branca impecável e diz que usou todos os recursos disponíveis, os melhores equipamentos, a anestesia correta e na dose indicada para o procedimento, suturou com o melhor fio, aplicou a medicação necessária, mas, infelizmente seu cachorrinho não resistiu ao procedimento cirúrgico. O médico foi eficiente, fez tudo conforme as normas, utilizou todos os recursos disponíveis, mas não foi eficaz, não salvou o animalzinho, que era o objetivo a ser alcançado. Dica Leia essa história criativa para compreender um pouco mais sobre esses dois termos: ARCANJO, A. Gêmeas inconfundíveis: Ana Eficiência e Júlia Eficácia. Dinheirama. Disponível em: <http://dinheirama.com/blog/2014/01/16/gemeas- ana-eficiencia-julia-eficacia/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Em suma, eficácia é o alcance de um objetivo proposto e eficiência é a relação entre o alcance do objetivo e o custo que se teve para alcançá-lo. Esse custo não é só financeiro, pode ser de tempo, pessoas, tecnologia e tudo que tenha feitoparte desse processo. Para fixar mais um pouco esse conceito, pense no seguinte exemplo. Uma empresa se propõe a fabricar dois mil lápis por dia. Ao fim do dia, faz a contagem e verifica que fabricou a quantidade proposta. Essa empresa foi eficaz, cumpriu com o objetivo a que se propôs. Para saber se foi eficiente, é necessário verificar se essa produção foi feita em menos tempo, com menos desperdício de matéria prima, com menos custos e outros fatores que possam indicar uma melhoria no processo, ou seja, “fazer mais com menos”. 11 Dica Veja esse vídeo para não se esquecer da diferença entre eficiência e eficácia e não se confundir mais com esses termos. QUAL a diferença entre eficiência e eficácia? Portal Administradores, 14 out. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=raAAhvYF7sk>. Acesso em: 13 fev. 2018. Quanto mais você ler e ouvir falar sobre eficiência e eficácia, mais fácil será para você dizer se um determinado processo foi realizado com eficiência, eficácia ou com ambas. Observe o quadro a seguir. Quadro 3 – Quadro comparativo entre eficiência e eficácia Para que uma organização possa ser eficiente e eficaz, ela precisa que seus colaboradores também o sejam. Veja no quadro a seguir a diferenciação entre um colaborador eficiente e um eficaz. Quadro 4 – Quadro comparativo entre profissional eficiente e profissional eficaz Quando você estuda, está sendo eficiente, eficaz ou ambos? 12 TEMA 3 – CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO O que é melhor para uma empresa, centralizar ou descentralizar suas tomadas de decisões? Isso depende de cada tipo de organização e de sua estrutura. Centralização ou descentralização refere-se à distribuição do poder dentro de uma empresa. É a forma como a empresa se estrutura e define quem pode tomar decisão, que tipo e quando pode ser tomada. Quanto mais centralizada a empresa, menor será a distribuição de autoridade. A tomada de decisão fica mais concentrada nas mãos de poucos cargos que ocupam o topo da pirâmide hierárquica. Quanto mais descentralizada maior o poder de decisão dos níveis mais baixos na pirâmide hierárquica. Figura 2 – Diferença entre organização centralizada e descentralizada Fonte: Duarte, 2011. Vamos relembrar a definição que vimos na terceira aula. Para Simcsik (2001) [...] centralizar é canalizar todas as Tomadas de Decisões – TDs para colaboradores de nível hierarquicamente superior, visando à redução dos centros decisórios ao mínimo, principalmente em assuntos que necessitem de uniformidade Filosófica e Estratégica, e que estejam vinculados à sobrevivência, manutenção e crescimento da empresa no ambiente onde atua. O mesmo autor diz que [...] descentralizar é canalizar todas as Tomadas de Decisões – TDs para colaboradores de nível hierarquicamente inferior, visando aumentar os centros decisórios ao máximo, principalmente em assuntos que necessitem de agilidade Tática e Operacional e esteja 13 vinculados à otimização da utilização dos recursos humanos e materiais para a obtenção da máxima eficiência e eficácia da empresa no ambiente onde ela interage, principalmente para o atendimento aos usuários e clientes. Veja o quadro a seguir e observe os prós e contras em centralizar. Quadro 5 – Vantagens e desvantagens da centralização Fonte: Hermenegildo et al., S.d. Vamos ilustrar com um exemplo citado por Andreoli (2015): Vamos supor que você trabalhe em um restaurante. Em uma primeira situação, imagine que, apesar de existir um gerente de apoio ou mesmo cozinheiros-chefes, seu chefe (no caso, o proprietário ou algum sócio proprietário) assume a responsabilidade total por todas as decisões e funções estratégicas. Podemos notar, assim, que se trata de uma organização centralizada, com concentração de hierarquia no papel do proprietário. Agora analise os prós e contras da descentralização. 14 Quadro 6 – Vantagens e desvantagens da descentralização Fonte: Sperotto, 2013. Continuando com o exemplo de Andreoli (2015): Por outro lado, vamos pensar que esse mesmo proprietário tenha recrutado e treinado um gerente de sua confiança, e, sendo assim, delegue a maior parte de suas responsabilidades para ele. Esse gerente de confiança também acredita em funcionários autogerenciáveis e, por isso, delegou parte de seus encargos para alguns cozinheiros-chefes. Ao contrário da primeira situação, podemos ver que impera agora um modelo descentralizado, com o poder distribuído para algumas pessoas, diluindo-se dentro da organização. O ato de descentralizar implica diretamente na distribuição de poder dentro da organização. Distribuir poder significa dar liberdade de ação a alguém, significa delegar. Chiavenato (2000) diz que delegação é “o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia”. Delegar é dar poder às pessoas, é “empoderar” (empowerment). Para promover o epowerment, não basta dar poder verbalmente ou por escrito às pessoas. É preciso criar um ambiente e uma cultura em que essas pessoas se sintam com reais condições para exercer seus novos papéis. Saiba mais Descubra como o empowerment transforma a estrutura de uma organização e como ele funciona lendo o artigo a seguir. HILSDORF, C. O que é empowerment e como ele funciona? Administradores.com, 15 jul. 2010. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-que-e-empowerment-e- como-ele-funciona/46403/>. Acesso em: 13 fev. 2018. 15 Quadro 7 – Comparativo entre empresas com e sem empowerment Fonte: Nogueira, 2017. Saiba mais Para finalizar o estudo sobre esse tema, leia o seguinte artigo: BRAVIN, P. de P. Empowerment: o poder de decisão nas mãos do colaborador. Administradores.com, 25 out. 2012. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/empowerment-o-poder- de-decisao-nas-maos-do-colaborador/66788/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Que tal você promover o empowerment em sua vida profissional, pessoal e acadêmica? TEMA 4 – ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS Como podemos definir alguma coisa que seja virtual? Há uma definição de virtual que diz: “Diz-se do que não é real ou concreto, mas existe em potência” (Lexico, 2018). E para potência encontramos como sinônimos: “Qualidade de potente; poder; força; vigor; poderio; autoridade; capacidade de realizar” (Dicio, 2018). Organização virtual, com base nas definições apresentadas, seria algo “não real”, mas com “força e capacidade de realizar”. As empresas sempre se preocuparam com os concorrentes. Como fazer melhor que a empresa X? Como conquistar mais clientes que a empresa Y? Como superar a empresa W? As empresas concorrentes estavam localizadas no mesmo bairro, na mesma cidade. Eram conhecidas. Havia um espaço geográfico delimitado, mas o cenário mudou, agora o concorrente não é somente a lojinha do bairro ou da cidade. Qualquer empresa, em qualquer lugar do planeta Terra é um potencial concorrente. 16 As TIC (tecnologia da informação e comunicação) tiveram início nos anos 1980 e provocaram mudanças nas organizações. A informatização de processos melhorou a eficiência e a eficácia organizacional. Os diversos departamentos das organizações passaram por transformações em suas formas de controle de atividades e resultados com o advento da tecnologia da informação (TI). Na década de 1990, surgiram a multimídia e a realidade virtual, que influenciam o desenvolvimento de novos produtos. O avanço da tecnologia fica mais evidente e as pessoas começam a perceber que a rede internet pode serum canal comercial bem interessante. Nesse cenário, aparecem as primeiras organizações virtuais. O crescimento da internet, as novas tecnologias que surgiam, os investimentos de empresas para se tornarem tecnológicas e os altos investimentos nas bolsas de valores apostando em empresas desse setor criaram a “bolha ponto com” ou a “bolha da internet”. Saiba mais Conheça essa história da “bolha” lendo o artigo a seguir. POZZEBOM, R. O que foi a bolha da internet? Oficina da Net, 31 mar. 2015. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/14314-o-que-foi-a-bolha- da-internet>. Acesso em: 13 fev. 2018. Diversas empresas surgiram para atuar na internet, pois perceberam que havia um grande potencial de negócios nessa rede. Mas, como em qualquer segmento, há momentos de turbulências. Veja esta matéria que foi publicada em um famoso jornal. LOBO, T. Bolha pontocom: em 15 anos, internet passa de pivô da crise a líder do mercado. O Globo, 23 jul. 2016. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/economia/bolha-pontocom-em-15-anos-internet- passa-de-pivo-da-crise-lider-do-mercado-16903734>. Acesso em: 13 fev. 2018. Vejamos alguma das características das empresas virtuais. 17 Figura 3 – Características de empresas virtuais No artigo do Dr. Antonio José Caulliraux Pithon, sobre organizações virtuais (Pithon, 2015) encontramos: Ciclo de Vida Descrito por Merckle: Merkle (1997) descreve um ciclo de vida de uma Empresa Virtual em quatro fases, que dependem das características do mercado onde está inserida a empresa e da configuração dos parceiros (ver Figura 4). Preparação e análise: a conjuntura que leva uma empresa a se tornar virtual surge com a necessidade que a empresa tem de aumentar ou manter a sua competitividade. Esta necessidade está relacionada com as estratégias que irão ser adotadas pela empresa. Configuração: segundo Merkle, esta fase é o “nascimento” da rede corporativa, i.e., com base no que foi definido na fase de preparação, a rede poder ser construída tanto por parceiros conhecidos, como por parceiros novos. (Re)Projeto: esta fase implementa a infraestrutura de processos e de informação. Por infraestrutura de processos entendem-se os processos interorganizacionais com que as empresas já estabeleceram relações de negócios e que devem ser analisados, a fim de identificar áreas de melhoramento. Uma infraestrutura de informação deve ser implementada para dar suporte e gerência aos processos. Operação: nesta fase, a rede cooperativa deve estar preparada para a operação das empresas. Ela deve, também, estar preparada para suportar a saída de uma empresa que não conseguiu atingir os seus objetivos perante as outras empresas, ou a saída de uma empresa que, depois de ter alcançado seu objetivo, não deseja mais participar da rede. 18 Figura 4 – Ciclo de vida de uma empresa virtual Fonte: Pithon, 2015. No artigo de Dr. Luciano Augusto Toledo e Dr. Carlos Augusto Lores (Toledo; Lores, 2006), encontramos citações de alguns autores sobre as organizações virtuais.“Segundo Lévy (1998), uma organização virtual tem como principal objetivo permitir que um grupo de empresas, que visam à mesma meta, desenvolva rapidamente e de forma flexível um ambiente de trabalho comum para gerenciar e utilizar os recursos de que dispõem”. No mesmo artigo, os autores falam que Para Mowshowitz (1997a), gerenciar uma organização virtual é gerenciar o processo de alocação de recursos concretos, atendendo a requisitos abstratos. [...] a organização virtual pode ser entendida como a união de três vetores interdependentes: • interação com o cliente − envolve a experimentação a distância de produtos e serviços pelo cliente, a personalização de produtos e serviços conforme módulos escolhidos pelo cliente, além da criação e manutenção de comunidades de clientes; • processos organizacionais internos − para aquisição de módulos que irão compor um produto, organização interna de processos interdependentes para prover serviços personalizados a um cliente e integração virtual com fornecedores da rede de negócios da qual a empresa faz parte para finalizar o produto ou serviço; • processos interorganizacionais − para distribuição de tarefas entre equipes distante entre si. A meta a ser alcançada é dividida em tarefas que são alocadas a equipes de empresas parceiras. A integração entre essas organizações é feita por ferramentas de groupware para que os grupos envolvidos possam compartilhar informações e conhecimentos. Essa soma de conhecimentos agrega valor e torna a organização virtual mais efetiva do ponto de vista organizacional. Para a integração desses três vetores interdependentes, é necessário contar com uma plataforma de tecnologia de informação (TI) sólida e bem configurada, a qual fará parte da rede de negócios. (Toledo; Lores, 2006). 19 Saiba mais Esse assunto é muito interessante, deixo aqui mais um artigo falando sobre as Empresas Virtuais, vale a pena a leitura: ARAÚJO, G. M. de. Empresa virtual: uma estrutura organizacional emergente. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1997_T6303.PDF>. Acesso em: 13 fev. 2018. TEMA 5 – AS ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS Modernização, novas tecnologias, inovação, globalização... São tantas mudanças ocorrendo por toda parte, todos os dias, que não conseguimos mais acompanhar todas as novidades. As organizações precisam acompanhar as mudanças que ocorrem no mercado e, para isso, precisam reinventar processos, inovar seus produtos, descobrir novos clientes e despertar novas necessidades e desejos nas pessoas. O consumidor, por sua vez, percebe que é o centro das atenções, que tem cada vez mais opções de escolhas e pode exigir melhor qualidade no produto e no atendimento e, ainda, com preço justo e rapidez na entrega. Com esse cenário, de empresas inovando para atender o cliente e o cliente buscando inovações nas empresas, muitos empreendedores perceberam uma demanda crescente por personalização de produtos e serviços. Com isso, novas empresas começaram a ganhar espaço e a conquistar clientes que buscam por praticidade, confiabilidade e atendimento exclusivo. As organizações com grandes estruturas físicas, com escritório central e diversas filiais, com estruturas hierárquicas bem definidas, descrição dos cargos e atividades, nas quais cada funcionário tem a sua função específica, nos modelos de Taylor e Fayol, ainda existem, mas não são mais as estrelas do mercado. Novas formas organizacionais têm ganhado espaço e a preferência dos consumidores e colaboradores das organizações. Você já ouviu falar em: 1. Organizações virtuais? 2. Holocracia? 3. Coworking? 4. Gestão horizontal? 20 A organização virtual é um tipo de organização que foge do padrão de empresas que conhecemos, com organogramas bem definidos e linha de comando formal mostrando quem manda e quem obedece. Será possível uma organização funcionar sem chefia, sem hierarquia? Saiba mais Leia esse artigo que fala sobre a gestão horizontal: Disponível em: <http://hondana.com.br/descubra-o-que-e-gestao-horizontal/>. Neste próximo artigo você conhecerá uma empresa Sueca que implantou o sistema de trabalho “sem chefe”. HOPE, K. Como funciona empresa sueca que decidiu não ter chefes. BBC Brasil, 20 fev. 2017. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39021100>. Acesso em: 13 fev. 2018. Você está preparado para não ter chefe no trabalho? Veja neste artigo alguns conceitos que devem ser aplicados por quem não tem chefe: ABRANTES, T. Você está pronto para não ter chefe no trabalho? Exame,28 abr. 2014. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/voce-esta-pronto-para- nao-ter-chefe/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Um termo que vem sendo difundido e estudado por grandes e pequenas empresas é holocracia, que é essa troca (retirada) de poder de uma organização hierárquica por um sistema de distribuição de autoridade. Holocracia é um sistema criado pelo americano Brian Robertson para a gestão de negócios. Nas palavras dos próprios criadores do sistema, holocracia é uma nova forma de administrar uma empresa, que se dá através da remoção do poder de uma estrutura hierárquica, substituída por um sistema de distribuição da autoridade). (Holocracia..., 2015) Figura 5 – Diferença ente hierarquia e holocracia 21 Distribuição de autoridade? Você lembra o que é autoridade? Veja a definição de autoridade dada pelo dicionário on-line Michaelis. Autoridade: 1 Direito ou poder de mandar, de ordenar, de decidir, de se fazer obedecer. 4 Autorização oficial para a execução de algo. 6 Pessoa de reconhecido mérito ou saber em algum ramo de atividade, o que lhe granjeia respeito e credibilidade; dignidade, respeito. 8 Certeza solidamente estabelecida; convencimento, persuasão. (Michaelis, 2018) Interessante, mas será que esse tipo de liberdade funcionaria nas empresas brasileiras? Será que nossas empresas e nossos trabalhadores já têm maturidade e responsabilidade para se autogerir? Saiba mais Veja o que há neste artigo sobre esse questionamento: CHADAD, N. A holocracia e o mundo corporativo brasileiro. Administradores.com, 21 mar. 2016. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-holocracia-e-o-mundo- corporativo-brasileiro/109269/>. Acesso em: 13 fev. 2018. E agora vamos aprofundar um pouco mais sobre esse tema com a matéria apresentada neste material: HAMEL, G. Primeiro vamos demitir todos os gerentes. Harvard Business Review, 6 dez. 2011. Disponível em: <http://hbrbr.uol.com.br/primeiro-vamos- demitir-todos-os-gerentes/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Pequenos empresários e empreendedores, por vezes, encontram dificuldades em desenvolver seus negócios por não possuírem capital suficiente ou por não terem estrutura física para atender seus clientes. Grandes ideias são esquecidas e bons negócios morrem antes mesmo de saírem do papel por se tornarem inviáveis em decorrência do alto custo que esses empreendedores teriam para abrir uma empresa e alugar espaços, comprar tecnologia, contratar funcionários e muitas outras coisas que envolvem esse processo burocrático de início de uma organização. Pensando nesses empresários e empreendedores, surgiu, em 2005, nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil em 2008, o coworking. Coworking é um local onde as pessoas, de diversos segmentos, áreas e interesses, podem trabalhar compartilhando recursos, trocando ideias e 22 conhecimentos, criando suas startups (que é um outro modelo de organização não convencional – veja em Moreira, 2016) e investindo pouco. O compartilhamento dos espaços e recursos faz com que os custos de investimento inicial em novos projetos ou simplesmente o uso do espaço como escritório para receber clientes não sejam preocupantes, o que gera uma maior tranquilidade para o desenvolvimento e criação de novos negócios. Saiba mais Entenda, nestes dois artigos a seguir, como funcionam essas estruturas de coworking, e quem sabe você se anima a começar o seu próprio negócio: O QUE é coworking? Disponível em: <https://www.neoworking.com.br/o-que-e- coworking/>. Acesso em: 13 fev. 2018. DESK Coworking. Como funciona um coworking? Entenda a dinâmica desse modelo. Administradores.com, 22 jun. 2016. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-funciona-um- coworking-entenda-a-dinamica-desse-modelo/96223/>. Acesso em: 13 fev. 2018. Figura 6 – Exemplo de um coworking 23 Quadro 8 – Um breve resumo sobre coworking Fonte: Gama Office/Regus/Sebrae, S.d. Percebeu que existem diversos tipos de organizações que fogem ao padrão de estruturação tradicional? Temos organizações virtuais, organizações com o sistema de holocracia, organizações que se utilizam de coworking e organizações que adotaram a administração pela gestão horizontal, dando mais poder de decisão aos seus colaboradores. Existem outros tipos de organizações não convencionais. Organizações que fogem ao padrão de hierarquia, sem espaço físico, sem sistemas definidos, mão de obra globalizada e departamentalização inexistente. São empresas que se estruturam de forma não convencional, geram empregos e contribuem para o desenvolvimento social. São empresas que trabalham com sistemas de colaboração e parcerias, com formação de redes de contato, com a reunião de diversos profissionais especializados em agremiações e cooperativas. Pessoas que abriram suas empresas em suas próprias casas, pessoas que criaram empresas de importação e vendas na internet e vendem muito sem ter nada em estoque. TROCANDO IDEIAS Agora, acesse o fórum da disciplina, que está disponível no AVA, e debata com seus colegas de UTA sobre como ser eficiente e eficaz em uma organização virtual. Participe e veja o que seus colegas pensam sobre esse tema. 24 NA PRÁTICA Resolva as questões propostas. As respostas estão ao final deste documento. 1. Se um gerente informa à sua equipe que ele quer que as atividades do setor sejam bem realizadas para que os objetivos sejam atingidos, ele está preocupado com: a. Eficiência b. Efetividade c. Estratégia d. Eficácia e. Efeito 2. Analise o texto a seguir e, se houver algum erro, indique como corrigi-lo: “Descentralizar é canalizar todas as Tomadas de Decisões – TDs para colaboradores de nível hierarquicamente superior, visando à redução dos centros decisórios ao mínimo, principalmente em assuntos que necessitem de uniformidade Filosófica e Estratégica, e que estejam vinculados à sobrevivência, manutenção e crescimento da empresa no ambiente onde atua”. O mesmo autor diz que “centralizar é canalizar todas as Tomadas de Decisões – TDs para colaboradores de nível hierarquicamente inferior, visando aumentar os centros decisórios ao máximo, principalmente em assuntos que necessitem de agilidade Tática e Operacional e estejam vinculados à otimização da utilização dos recursos humanos e materiais para a obtenção da máxima eficiência e eficácia da empresa no ambiente onde ela interage, principalmente para o atendimento aos usuários e clientes”. FINALIZANDO Finalizamos a quinta rota. Nesta aula, estudamos OSM e a Estratégia Organizacional, vimos o que são eficiência e eficácia, conhecemos as vantagens e desvantagens de centralizar ou descentralizar o poder de decisão nas organizações, entendemos o que é uma organização virtual e descobrimos algumas novas formas organizacionais e organizações não convencionais. 25 REFERÊNCIAS ANDREOLI, T. P. OSM: organização sistemas e métodos. Curitiba: InterSaberes, 2015. ARAUJO, L. C. G. de. Organização sistemas e métodos: e as tecnologias de Gestão Organizacional. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,2000. CTI – Corporate Transitions International. Organizational architecture. Disponível em: <http://www.ctiarch.com/ao.html>. Acesso em:19 abr. 2000. DICIO – Dicionário on-line de português. Disponível em: <http://www.dicio.com.br>. Acesso em: 13 fev. 2018. DUARTE, L. Administrar bem, lucrar sempre. Ideagri, 5 set. 2011. 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DICIONÁRIO BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?id=1OQQ>. Acesso em: 13 fev. 2018. 26 MOREIRA, D. O que é uma startup? Exame, 3 fev. 2016. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/o-que-e-uma-startup/>. Acesso em: 13 fev. 2018. MOWSHOWITZ, A. Virtual organization. Communications of the ACM, v. 40, n.9, p. 30-37, 1997. NOGUEIRA, C. R. Você tem empowerment em seu trabalho? Descubra com apenas um clique. Maxi Educa, 20 jan. 2017. Disponível em: <http://blog.maxieduca.com.br/empowerment-mercado-trabalho/>. Acesso em: 13 fev. 2018. OLIVEIRA, D. P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004. ORLICKAS, E. Modelos de gestão: das teorias da administração à gestão estratégica. Curitiba: InterSaberes, 2012. PITHON, A. J. C. Empresas virtuais. Rev. Augustus, v. 20, n. 40, Rio de Janeiro, jul./dez. 2015. 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Para corrigi- lo basta trocar as palavras “descentralizar“ e “centralizar” de lugar.
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