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PARANOIA

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PARANOIA
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Qualquer tipo de estruturação do sujeito, seja neurótica ou psicótica, é uma estruturação de defesa, no sentido freudiano, no sentido em que Freud fala de psiconeurose de defesa. É uma estruturação de defesa na medida em que se subjetivar, existir como sujeito (barrado pela castração, como na neurose, ou não, como na psicose), obter algum estatuto simbólico, alguma significação é necessário para que o sujeito seja algo distinto do Real do seu corpo, algo Outro e mais do que alguns quilos de carne. Por isso o sujeito se estrutura em uma operação de defesa. (CALLIGARIS, 1989).
Os pacientes “paranoicos” sempre constituíram, para os psiquiatras, um grupo de doentes apaixonantes, porém temíveis; apaixonantes, por buscarem atrair a atenção e a convicção com poderosos meios afetivos; temíveis, por recusarem-se fervorosamente a dobrar-se à vontade curadora do terapeuta, mais ou menos claramente impregnado de um desejo de onipotência. A etimologia da paranoia, “para-nous”, enuncia que se trata daquele que tem “o espírito voltado contra”. (BERGERET, 1988, p. 78).
Relembrando…
O obsessivo crê na representação recalcada, crê na auto-recriminação, e é essa crença que lhe permite duvidar. A dúvida é uma defesa contra a angústia, contra o afeto que se desloca de uma representação à outra.
Na paranoia, todo o processo de formação do sintoma se passa de modo bem similar: a experiência traumática é também acompanhada de um excesso de gozo que acarreta culpa. No entanto, não há formação de uma auto-recriminação e nem seu posterior recalque.
Relembrando…
O paranoico não crê na auto-recriminação e a culpa é projetada em seus semelhantes. A culpa retorna sobre o sujeito sob a forma das acusações delirantes que são a base do delírio de perseguição. A descrença do paranoico é a base da certeza delirante.
Egopsychology X Orientação lacaniana
Personalidade paranoica X Paranoia
Enquanto Karl Abraham propõe para a psicose “uma inibição do desabrochar da personalidade”, Freud formula: “’Personalidade’, assim como o seu conceito de eu é uma expressão pouco determinada, pertencente à psicologia das superfícies, e nada fornece de particular para a compreensão dos processos reais e, portanto, para a metapsicologia”. 
Desvio no pós-freudismo: mais do que a paranoia, trata-se de estudar o caráter ou a personalidade paranoica.
A psicose como reversível
Partes psicóticas e não-psicóticas da personalidade: Bion se preocupa, no movimento kleiniano, em manter no psicótico a existência de uma zona não atingida pela doença.
É o que justifica, para ele, a possibilidade de coexistência, em um paciente, dos fenômenos neuróticos, relacionados com o mecanismo do recalque, e dos fenômenos psicóticos. 
A tese de Bion, em oposição à de Freud, é a de que, na psicose, o contato com a realidade jamais está completamente perdido.
Proposição similar pode ser encontrada em Katan, autor que se inscreve na Egopsychology. Ele também postula a coexistência de partes psicóticas da personalidade, a partir da seguinte concepção: sempre existem no isso traços mnésicos conservados, portanto o abandono da realidade jamais é completo.
A uma ideia delirante sempre estaria associada uma ideia com o mesmo conteúdo, mas não delirante. Esta perspectiva condiciona a direção do tratamento. Trata-se de reforçar a parte do eu que permanece em contato com a realidade, a parte sã, pois esse procedimento permitiria controlar a parte psicótica.
Transtorno de Personalidade Paranoide – Psiq. Psicodinâmica
Entidade patológica distinta, independente de fatores culturais e não é uma estado transitório que tem origem no nexo de dinâmica do grupo. Ele envolve um estilo global de pensar, sentir e relacionar-se com os outros extraordinariamente rígido e imutável.
Os pacientes com frequência são trazidos para tratamento por membros da família ou colegas de trabalho, que se cansaram das constantes alegações e acusações do paciente.
Um patrão pode, por exemplo, insistir que um empregado procure tratamento – ou procure outro emprego. Um cônjuge cansado de acusações de infidelidade pode usar a ameaça de divórcio para forçar o indivíduo paranoide a iniciar tratamento. Os problemas apresentados giram em torno de como os outros o maltratam e traem.
Pensamento (estilo cognitivo distintamente paranoide), caracterizado por uma busca permanente de significados ocultos, de pistas que revelem a “verdade” por detrás das aparências. Esta busca interminável envolve um estado de hipervigilância. A pessoa não consegue relaxar.
O pensamento paranoide também é caracterizado por falta de flexibilidade. O argumento mais persuasivo geralmente não terá qualquer impacto sobre as crenças rígidas e inabaláveis da pessoa. Aqueles que tentam discutir com uma pessoa com transtorno de personalidade paranoide irão descobrir que simplesmente passarão a ser alvo de suspeita.
Os pacientes com transtorno de personalidade paranoide são incapazes de pensar: “É como se esta pessoa estivesse tentando me lesar”. Em vez disso, eles sabem que a outra pessoa tem más intenções. 
Critérios Diagnósticos do DSM-IV para Transtorno de Personalidade Paranoide
A. Um padrão de desconfiança e suspeitas invasivas em relação aos outros, de modo que seus motivos são interpretados como malévolos, que começa no início da vida adulta e se apresenta em uma variedade de contextos, como indicado por pelo menos quatro dos seguintes critérios:
(1) Supeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado pelos outros
(2) Preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas
(3) Reluta em confiar nos outros por medo infundado de que estas informações possam ser maldosamente usadas contra si
(4) Interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador, em observações ou acontecimentos benignos
(5) Guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com insultos, injúrias ou deslizes
(6) Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque
(7) Tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia, Transtornos do Humor com aspectos psicóticos ou do Transtorno Psicótico, nem é decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral.
(GABBARD, 1998)
Caso Schereber
A primeira doença do Dr. Schereber começou no outono de 1884 e em fins de 1885 achava-se completamente reestabelecido.
Passou 6 meses na clínica do Dr. Flechsig, cujo relatório descrevia o distúribio como sendo uma crise de grave Hipocondria.
Assumiu o cargo de presidente da corte de apelação em 1893.
Certa vez, nas primeiras horas da manhã, enquanto se achava entre o sono e a vigília, ocorreu-lhe a ideia de que, “afinal de contas, deve ser realmente muito bom ser mulher e submeter-se ao ato da cópula”.
A segunda doença manifestou-se em fins de outubro de 1893, com um torturante acesso de insônia, forçando-o a retornar à clínica de Flechsig, onde, porém, sua condição piorou rapidamente.
Relatório médico: No início de seu internamento, expressava mais ideias hipocondríacas, queixava-se de ter um amolecimento do cérebro, de que morreria cedo etc. Mas ideias de perseguição já surgiam no quadro clínico, baseadas em ilusões sensórias que, contudo, só pareciam aparecer esporadicamente, no início, enquanto, ao mesmo tempo, um alto grau de hiperestesia era observável – grande sensibilidade à luz e ao barulho. 
Mais tarde, as ilusões visuais e auditivas tornaram-se muito mais frequentes e, junto com distúrbios cenestésicos, dominavam a totalidade de seu sentimento e pensamento. Acreditava estar morto e em decomposição, que sofria de peste; asseverava que seu corpo estava sendo manejado da maneira mais revoltante, e, como ele próprio declara até hoje, passou pelos piores horrores que alguém possa imaginar, e tudo em nome de um intuito sagrado. 
O paciente estava tão preocupado
com estas experiências patológicas, que era inacessível a qualquer outra impressão e sentava-se perfeitamente rígido e imóvel durante horas (estupor alucinatório). Por outro lado, elas o torturavam a tal ponto, que ele ansiava pela morte. Fez repetidas tentativas de afogar-se durante o banho e pediu que lhe fosse dado o “cianureto que lhe estava destinado”. 
Suas ideias delirantes assumiram gradativamente caráter místico e religioso; achava-se em comunicação direta com Deus, era joguete de demônios, via “aparições miraculosas”, ouvia “música sagrada”, e, no final, chegou mesmo a acreditar que estava vivendo em outro mundo.’ 
Havia certas pessoas por quem pensava estar sendo perseguido e prejudicado, e a quem dirigia insultos. A mais proeminente delas era seu médico anterior, Flechsig, a quem chamava de ‘assassino da alma’.
Foi levado em junho de 1894 para o Asilo Sonnenstein, onde permaneceu até que o distúrbio assumiu o aspecto final. No decorrer dos anos seguintes, o quadro clínico alterou-se.
Relatório médico: à medida que o tempo passava, a psicose inicial comparativamente aguda, que havia envolvido diretamente toda a vida mental do paciente e merecia o nome de “insanidade alucinatória”, desenvolveu-se cada vez mais claramente (quase poder-se-ia dizer cristalizou-se) até o quadro clínico paranoico que temos hoje diante de nós.’
Por um lado, ele havia desenvolvido uma engenhosa estrutura delirante, na qual temos toda razão de estar interessados, ao passo que, por outro, sua personalidade fora reconstruída e agora se mostrava, exceto por alguns distúrbios isolados, capaz de satisfazer as exigências da vida cotidiana.
Independentemente de certos sintomas psicomotores óbvios, que não podem deixar de impressionar como patológicos mesmo o observador superficial, Dr. Schreber não apresenta sinais de confusão ou de inibição psíquica, nem sua inteligência se acha notadamente prejudicada. Sua mente é calma, a memória excelente, tem à disposição estoque considerável de conhecimentos (não somente sobre questões jurídicas, mas em muitos outros campos) e é capaz de reproduzi-los numa sequência vinculada de pensamento. Apesar disso tudo, entretanto, o paciente acha-se repleto de ideias de origem patológica, que se constituíram num sistema completo; são mais ou menos fixas e parecem inacessíveis à correção por meio de qualquer apreciação e juízo objetivos dos fatos externos.’ 
Tais eram sua perspicácia e a força convincente de sua lógica, que finalmente, e apesar de ser ele paranoico reconhecido, seus esforços coroaram-se de sucesso. Em julho de 1902, os direitos civis do Dr. Schreber foram restabelecidos e, no ano seguinte, suas Memórias de um doente dos nervos apareceram, embora censuradas e com muitas partes valiosas omitidas.
A decisão judicial que devolveu ao Dr. Schreber a liberdade resume a essência de seu sistema delirante em poucas frases: ‘Acreditava que tinha a missão de redimir o mundo e restituir-lhe o estado perdido de beatitude. Isso, entretanto, só poderia realizar se primeiro se transformasse de homem em mulher.’ 
Para uma descrição mais pormenorizada de seus delírios, tal como apareceram em sua forma final, podemos recorrer ao Relatório de 1899 do Dr. Weber: ‘O ponto culminante do sistema delirante do paciente é a sua crença de ter a missão de redimir o mundo e restituir à humanidade o estado perdido de beatitude. Foi convocado a essa tarefa, assim assevera, por inspiração direta de Deus, tal como aprendemos que foram os Profetas; pois os nervos, em condições de grande excitação, assim como os seus estiveram por longo tempo, têm exatamente a propriedade de exercer atração sobre Deus – embora isso signifique tocar em assuntos que a fala humana mal é capaz de expressar, se é que o pode, visto jazerem inteiramente fora do raio de ação da experiência humana e, na verdade, terem sido revelados somente a ele. 
A parte mais essencial de sua missão redentora é ela ter de ser procedida por sua transformação em mulher. Não se deve supor que ele deseje ser transformado em mulher; trata-se antes de um ‘dever’ baseado na Ordem das Coisas, ao qual não há possibilidade de fugir, por mais que, pessoalmente, preferisse permanecer em sua própria honorável e masculina posição na vida. Mas nem ele nem o resto da humanidade podem reconquistar a vida do além, a não ser mediante a transformação em mulher (processo que pode ocupar muitos anos ou mesmo décadas), por meio de milagres divinos. Ele próprio, está convencido, é o único objeto sobre o qual milagres divinos se realizam, sendo assim o ser humano mais notável que até hoje viveu sobre a Terra.
A toda hora e a todo minuto, durante anos, experimentou estes milagres em seu corpo e teve-os confirmados pelas vozes que com ele conversaram. Durante os primeiros anos de sua moléstia, alguns de seus órgãos corporais sofreram danos tão terríveis que inevitavelmente levariam à morte qualquer outro homem; viveu por longo tempo sem estômago, sem intestinos, quase sem pulmões, com o esôfago rasgado, sem bexiga e com as costelas despedaçadas; costumava às vezes engolir parte de sua própria laringe com a comida etc. Mas milagres divinos (“raios”) sempre restauravam o que havia sido destruído, e portanto, enquanto permanecer homem, é inteiramente imortal. Estes fenômenos alarmantes cessaram há muito tempo e, como alternativa, sua “feminilidade” tornou-se proeminente. 
Trata-se de um processo de desenvolvimento que provavelmente exigirá décadas, senão séculos, para sua conclusão, sendo improvável que alguém hoje vivo sobreviva para ver seu final. Ele tem a sensação de que um número enorme de “nervos femininos” já passou para o seu corpo e, a partir deles, uma nova raça de homens originar-se-á, através de um processo de fecundação direta por Deus. Somente então, segundo parece, poderá morrer de morte natural e, juntamente com o resto da humanidade, reconquistará um estado de beatitude. Nesse meio tempo, não apenas o Sol, mas também árvores e pássaros, que têm a natureza de ‘resíduos miraculados de antigas almas humanas, falam-lhe com inflexões humanas, e coisas miraculosas acontecem por toda a parte a seu redor.’ 
Interesse da psicanálise
O psicanalista, à luz de seu conhecimento das psiconeuroses, aborda o assunto com a suspeita de que mesmo estruturas de pensamento tão extraordinárias como estas, e tão afastadas de nossas modalidades comuns de pensar, derivam, todavia, dos mais gerais e compreensíveis impulsos da mente humana; e gostaria de descobrir os motivos de tal transformação, bem como a maneira pela qual ela se realizou. Com este objetivo em vista, desejará aprofundar-se mais nos pormenores do delírio e na história de seu desenvolvimento.
A ideia de se transformar em mulher (ser emasculado) constituiu o delírio primário, que ele no início encarava esse ato como grave injúria e perseguição, e que o mesmo só se relacionou com o papel de Redentor de maneira secundária.
Ele originalmente acreditava que a transformação deveria ser efetuada com a finalidade de abusos sexuais e não para servir a altos desígnios.
Um delírio sexual de perseguição foi posteriormente transformado, na mente do paciente, em delírio religioso de grandeza.
O papel de perseguidor foi primeiramente atribuído ao Professor Flechsig, médico sob cujos cuidados estava; mais tarde, o lugar foi assumido pelo Próprio Deus. 
Uma conspiração contra mim foi levada ao ponto culminante. Seu objetivo era conseguir que, uma vez minha doença nervosa houvesse sido reconhecida como incurável ou assim admitida, eu fosse entregue a certa pessoa, de maneira específica: minha alma deveria ser-lhe entregue, mas meu corpo – devido a uma má compreensão do que acima descrevi como o propósito subjacente à Ordem das Coisas – deveria ser transformado num corpo feminino e como tal entregue à pessoa em apreço com vistas e abusos sexuais, então simplesmente seria “deixado de lado” – o que indubitavelmente significa ser entregue à corrupção.’
Além disso, era perfeitamente natural que, do ponto de vista humano (único
pelo qual, àquela época, eu era ainda principalmente dirigido), encarasse o Professor Flechsig ou sua alma como meu único verdadeiro inimigo e que eu considerasse Deus Todo-Poderoso como aliado natural. 
Simplesmente imaginei que Ele se achava em grande dificuldade com referência ao Professor Flechsig e, por conseguinte, senti-me obrigado a apoiá-lo por todos os meios concebíveis, até o extremo de sacrificar-me a mim mesmo. Só muito mais tarde foi que me ocorreu a idéia de que o próprio Deus havia desempenhado o papel de cúmplice, senão de instigador, na conspiração em que minha alma deveria ser assassinada e meu corpo usado como o de uma rameira.
‘Dei-me claramente conta de que a Ordem das Coisas exigia imperativamente a minha emasculação, gostasse ou não disso pessoalmente, e que nenhum caminho razoável se abre para mim exceto reconciliar-me com o pensamento de ser transformado em mulher. A outra consequência de minha emasculação, naturalmente, só poderia ser a minha fecundação por raios divinos, a fim de que uma nova raça de homens pudesse ser criada.’
A ideia de ser transformado em mulher foi a característica saliente e o germe mais primitivo de seu sistema delirante. Mostrou também ser a única parte deste que persistiu após a cura e a única que pôde permanecer em sua conduta na vida real, após haver-se restabelecido. 
‘Há muito tempo me venho dando conta de que as pessoas que vejo a meu redor não são “homens apressadamente improvisados”, mas pessoas reais, e que devo, portanto, conduzir-me em relação a eles como um homem razoável está acostumado a conduzir-se em relação a seus semelhantes.’
A alma humana está contida nos nervos do corpo.
Enquanto que os homens se compõem de corpos e nervos, Deus é, por Sua própria natureza, somente nervos. Os nervos de Deus, porém, não estão presente em número limitado, como no caso dos corpos humanos, mas são infinitos ou eternos.
Quando um homem morre, suas partes espirituais (isto é, seus nervos) sofrem um processo de purificação antes de finalmente se reunirem com o Próprio Deus como ‘ante-salas do Céu’. 
No decurso de sua purificação, ‘as almas aprendem a língua que é falada pelo próprio Deus, a chamada “língua básica”, um alemão vigoroso, ainda que um tanto antiquado, que se caracteriza especialmente pela grande riqueza em eufemismos’ 
Bibliografia	
BERGERET, Jean. A personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
CALLIGARIS, C. Introdução a uma clínica diferencial das psicoses. Porto Alegre: Artmed, 1989.
FREUD, Sigmund. Rascunho K. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 1. Rio de Janeiro: Imago, 1896/2006. 
______. Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de um caso de paranoia. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. 12. Rio de Janeiro: Imago, 1911/2006. 
GABBARD, Glen O. Psiquiatria Psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 1998.
IZCOVICH, Luis. O debate sobre a paranoia. In: QUINET (Org.). Psicanálise e psiquiatria: controvérsias e convergências. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001.

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