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12/11/2018 04 – MODERNISMO | DISCUTINDO ARQUITETURA
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DISCUTINDO ARQUITETURA
A PRODUÇÃO ARQUITETÔNICA NO BRASIL
04 – MODERNISMO
Período: apartir de 1920 a 1970
O Modernismo foi um movimento artístico e cultural, teve seu inicio na
Europa e começou a se difundir no Brasil a partir da primeira década
do século XX, através de manifestos de vanguarda, principalmente em
São Paulo, e da Semana da Arte Moderna, realizada em 1922. O
movimento deu início a uma nova fase estética na qual ocorreu a
integração de tendências que já vinham surgindo, fundamentadas na
valorização da realidade nacional, abandonando as tradições que
vinham sendo seguidas, tanto na literatura quanto nas artes. Apesar da
grande repercussão que a arquitetura e Arte Moderna obtiveram, vale
ressaltar que o Movimento Moderno não se limitou a essas duas áreas.
Foi um movimento cultural global que envolvia vários aspectos, entre
eles sociais, tecnológicos, econômicos e artísticos.
No Brasil, as primeiras obras Modernistas surgem quando apenas se
iniciava o processo de industrialização. Segundo Lúcio Costa, o
Modernismo brasileiro justifica-se como estilo, afirmando a identidade
de nossa cultura e representando o “espírito da época”. 
O Modernismo foi introduzido no Brasil através da atuação e influência
de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido
arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais
tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Foi o arquiteto russo
Gregori Warchavchik quem projetou a “Casa Modernista” (1929-1930),
a primeira casa em estilo Moderno construída em São Paulo.
Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo
em seus projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como
características comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos;
separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o
espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés
de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o entorno pelo
paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de
painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.
PRINCIPAIS ARQUITETOS E OBRAS MODERNAS
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Entre os arquitetos de destaque no Movimento Moderno brasileiro
estão Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, A�ilio
Correa Lima, os irmãos Marcelo e Milton Roberto e
outros. 
O início dos anos 30 marca ainda o conflito entre o neo-colonial, estilo
dominante na arquitetura brasileira da época e o Modernismo, que
começava a ganhar espaço. Deve-se observar que o Estado teve papel
importante no processo de afirmação do Modernismo brasileiro,
enquanto patrocinador de obras que buscaram o Modernismo como
símbolo de modernidade e
progresso. 
A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o prédio do
Ministério da Educação e Saúde – MES, cujo projeto foi realizado em
1936, no governo de Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos:
Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e
Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa. 
O edifício foi concebido de acordo com os fundamentos modernistas e
tornou-se um marco para a arquitetura brasileira, representando a
ruptura com as formas arquitetônicas ornamentadas com motivos
historicistas e simbólicos que eram usadas na época. A imagem de
modernidade e progresso que o prédio do Ministério representava
estava também vinculada aos ideais de inovação pretendidos pelo
Estado Novo – regime político autoritário que vigorou até 1945, quando
da deposição de Vargas.
Modernismo e libertad. 
O modernismo implicou em dois novos mecanismos, que
proporcionaram liberdade. A liberdade do mal-estar, falta de saúde, e a
liberdade política. O seus primeiro elementos, surgiram a partir de um
movimento de esquerda, a sua arquitetura livre, desvinculada do
detalhe, tinha como função limpar os pesados edifícios que por anos
servirão de ostentação para os regimes autoritários, de diversos
séculos. Categoricamente a primeira liberdade seria o bem estar, estaria
estampada no exterior do edifício, claros, brancos, quentes e abertos ao
mundo natural, um corpo saudável, casa saudável. Para isto se
exemplificando na Villa Mairea onde Alvar Aalto, fez uso de materiais
delicados acentuado de materiais dentro e forra da casa. Com o findar
da carnificina da segunda guerra mundial, o modernismo oferecia luz,
conveniência, e libertação, um lugar que proporcionava cura em todos
os sentidos. Com o final da segunda guerra mundial, a arquitetura
oferece novas formas de fuga e libertação. Na Alemanha houve uma
corrida contra a arquitetura grandiosa, militarista do terceiro Reich, a
maioria dos arquitetos havia servido como oficiais nas forças armadas,
e por este motivo queriam construções isentas de qualquer associação
política. A arquitetura é porem, de muitas maneiras, prescritiva e
determinista, ela nos condiciona como morar, por mais que o arquiteto
seja idealista e ideologicamente livre, são poucos os arquitetos que
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conseguem criar edifícios genuinamente participativo onde clientes e
usuários intervenham e contribuam na construção, elaboração do
projeto. 
BRASIL : 1922
O ano de 1922 marcaria as comemorações do Centenário da
Independência, efeméride que, pela sua natureza, exaltava os
sentimentos de nacionalismo já despertos durante a Guerra de 1914.
Alguns episódios marcaram definitivamente aquele ano: em fevereiro, a
Semana de Arte Moderna, em São Paulo; o heróico episódio dos 18 do
Forte, em julho, na praia de Copacabana; a Exposição do Centenário,
em setembro, na Capital Federal. Três fatos aparentemente distintos,
geralmente abordados apartadamente pela história oficial, porém com
um definitivo ponto em comum: o sentimento de brasilidade. 
PRIMEIRA CASA MODERNISTA NO BRASIL (1927-1928)
Em 1927, Gregori Warchavchic, fez sua própria residência e é
considerada a primeira casa modernista no Brasil. Recebeu muitas
criticas por não possuir ornamentos. Feita de alvenaria de tijolos, a
cobertura não era terraço, mas um telhado escondido atrás da
platibanda.
PRIMEIRA CASA MODERNISTA NO BRASIL ----
FONTE:h�p://www.fag.edu.br/professores/fulvio/Arquitetura%20Brasil
(h�p://www.fag.edu.br/professores/fulvio/Arquitetura%20Brasileira/13_
MODERNISMO EM MINAS GERAIS 
O conjunto arquitetônico da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer
entre 1942 e 1944, surge de uma encomenda do então prefeito de Belo
Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902 – 1976), para a construção de
uma série de edifícios em torno do largo artificial da Pampulha. A obra
prevê cinco edifícios: um cassino, um clube de elite, um salão de danças
popular, uma igreja e um hotel, que não foi realizado. Ao final do
projeto, o prefeito acrescenta uma residência de veraneio de fim de
semana para ele e sua família. A obra faz parte de um plano de
modernização da cidade – que nos anos de 1940 e 1950 conhece ampla
expansão física e populacional – traduzido na criação de novos bairros
como, por exemplo, a Pampulha e Cidade Jardim, zonas residenciais de
elite. Datam também desse período a criação de uma cidade
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universitária (1944 – 1951) e de um distrito industrial, batizado de
Cidade Industrial. Além disso, os edifícios são pensados em estreita
relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração
para os desenhos e plantas.
Igreja de São Francisco deAssis, Pampulha ---- Fonte:
h�p://emplastrocubas.files.wordpress.com/2009/02/igreja-da-
pampulha.jpg
(h�p://emplastrocubas.files.wordpress.com/2009/02/igreja-da-
pampulha.jpg)
Casa do Baile ----- Fonte: h�p://www.bhhumor.com/casadobaile.shtm
(h�p://www.bhhumor.com/casadobaile.shtm)
O projeto arquitetônico e paisagístico propunha uma integração total
com o ambiente da lagoa. Niemeyer afirma ter sido esse o projeto com o
qual ele se ocupou das curvas, com mais desenvoltura. A planta da
Casa do Baile se desenvolve a partir de duas circunferências que se
tangenciam internamente. Delas desprende-se uma marquise sinuosa
que provoca o olhar e não deixa de incitar a comparação com as curvas
das margens da represa. Esta marquise é suportada por colunas que
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também contornam todo o volume circular e morre em outro pequeno
volume de forma amebóide. À frente deste, há um pequeno palco
circular cercado por um lago também na forma de ameba.
Iate Tênis Clube ---- Fonte:
h�p://www.sortimentos.com/mg/belo_horizonte_festa_reveillon_iate_ten
(h�p://www.sortimentos.com/mg/belo_horizonte_festa_reveillon_iate_te
MODERNISMO EM BRASÍLIA
Oscar Niemeyer revoluciona a construção de Brasília (1956-1960) um
canteiro experimental desta fascinante aventura de concepção de
formas estruturais, realizáveis em grande parte pelo gênio criador do
engenheiro Joaquim Cardozo. A parceria com Cardozo começou em
1940, no conjunto de projetos desenvolvidos para o bairro da
Pampulha, em Belo Horizonte. Juscelino Kubitschek, prefeito de Belo
Horizonte, convocou Oscar Niemeyer para os projetos de arquitetura e,
eleito presidente do Brasil, em 1955, teve como meta a transferência da
capital do país do Rio de Janeiro. Novamente, será Niemeyer o
arquiteto escolhido para elaborar os projetos arquitetônicos dos
principais edifícios governamentais, que aliado ao plano urbanístico,
produto de um concurso público divulgado em setembro de 1956, dará
origem à nova capital.
PLANO PILOTO
Brasília toma forma no plano urbanístico desenhado por Lúcio Costa e
na genialidade criativa de Niemeyer, que imprime a sua marca nos
principais monumentos arquitetônicos, construídos, em grande parte,
nos quatro anos que antecederam à inauguração da cidade. Será ao
longo do eixo Monumental, que corta o Plano Piloto no sentido
leste/oeste, que o seu traço singelo continuará a pincelar o céu do
cerrado ao longo destes 46 anos.
O projeto de Lucio Costa ordena o espaço baseado nas escalas de uso,
dentro da qual cada função urbana cria estruturas morfológicas
próprias e identificáveis: a “monumental coletiva” (edifícios públicos), a
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“residencial-cotidiana” (superquadras de moradia), a “gregária-
concentrada” (espaço de lazer), e a “bucólica” (isolada, para recreação a
beira do lago).
Plano Piloto - - --- Fonte:
h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc051/mc051_04.jpg
(h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc051/mc051_04.jpg)
A característica fundamental do projeto esta nessa ordenação de escalas
de uso principal que não responde somente apenas a densidade
populacional, mas ao tratamento da paisagem através do emprego
daquilo que chama de técnicas “rodoviárias e paisagísticas”. Este
tratamento consiste, por um lado, em garantir uma condição de vida
mais reservada no interior das superquadras, que ficariam protegidas
por densas cintas de árvores em seu perímetro. E por outro, em expor
como imagem da cidade apenas a sua parte cívica.
O partido do projeto baseou-se no cruzamento de dois eixos, “nasceu
do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois
eixos cruzando-se em ângulo reto.” sendo adaptada a topografia local.
O Palácio da Alvorada (1956-1957), residência oficial do Presidente da
República, começou a ser executado antes mesmo de aprovado o Plano
Piloto de Lúcio Costa, e foi a primeira edificação definitiva a ser
construída na nova capital. Segundo Niemeyer, a concepção da obra
está na forma dos suportes que além de atender às exigências
funcionais,caracterizam o edifício e conferem uma leveza tal que eles
parecem destacados do solo e apenas pousados na superfície de apoio.
As colunas externas de mármore branco, emoldurando as
fachadas,possuem a forma de uma parábola de 4º grau, mas esta forma
plástica perfeita só foi possível pela genialidade de Cardozo, que
conseguiu obter o efeito desejado por Niemeyer criando apoios internos
que recebessem maior parte das cargas e aliviando a solicitação dos
pilares da fachada, passam a ter função secundária, recebendo apenas
as cargas mais eves da cobertura e a da laje do passadiço perimetral,
elevada de um etro e cinqüenta do solo. Neste trecho, a laje de
cobertura não apresenta continuidade com a laje da parte interna. Ela é
curva e se afina em direção à borda, reduzindo ainda mais a carga
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transferida para a fachada. Nos pilares internos, recuados da fachada e
dissimulados por um invólucro externo de aço, se concentra a função
principal do suporte. 
PALÁCIO DA ALVORADA --- FONTE:
h�p://www.forumeja.org.br/df/?q=node/458
(h�p://www.forumeja.org.br/df/?q=node/458)
O Palácio do Planalto (1958-60) e o Supremo Tribunal Federal (1958-
60) foram concebidos por Niemeyer dentro do mesmo princípio: a
forma inusitada dos pilares confere às estruturas certo grau de
monumentalidade.Também nestes dois projetos, Niemeyer criou
suportes internos ao edifício para absorver a maior parte das cargas,
aliviando a solicitação dos pilares da fachada e possibilitando, assim,
trabalhar plasticamente os apoios. A forma é similar a dos meios pilares
da fachada principal do Palácio da Alvorada, embora aqui as curvas
inferiores e superiores estejam voltadas para a lateral do edifício, e a
fachada principal, voltada para a praça, se caracteriza pela aresta
retilínea. No Palácio do Planalto, os pilares recebem exclusivamente as
cargas da laje de cobertura, que diminui de espessura em direção à
fachada e a curva inferior do pilar é acentuada, indo de encontro à laje
do primeiro pavimento, a quatro metros do solo, sem, no entanto, o
suportar. No Supremo Tribunal Federal, além de suportar as cargas da
laje de cobertura, os pilares recebem também a carga da parte externa
da primeira laje, situada a um metro e vinte acima do solo. 
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PALÁCIO DO PLANALTO ---- FONTE:
h�p://www.aprendebrasil.com.br/projetos/rallysertoes/imagens/brasilia/
(h�p://www.aprendebrasil.com.br/projetos/rallysertoes/imagens/brasilia
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ---- FONTE:
h�p://www.videversus.com.br/imagens/Supremo_Tribunal_Federal.jpg
(h�p://www.videversus.com.br/imagens/Supremo_Tribunal_Federal.jpg
O Congresso Nacional (1958-1960), cuja forma e dimensões escapam
aos padrões usuais, atraindo a atenção dos especialistas mundiais para
a solução estrutural adotada. Solução esta que situa as cúpulas
invertidas do Senado e da Câmara dos Deputados numa grande
plataforma horizontal (200m x 80m), com três pavimentos, compondo-
se com a linha vertical dos edifícios gêmeos de 27 andares, que abrigam
os serviços. Niemeyer conta que Cardozo exultou quando lhe telefonou
para dizer: “Encontrei a tangente que vai permitir que a cúpula da Câmara
pareça apenas pousada na laje”. Mas, os problemas estruturais iam além
da concepção da forma geométrica da cúpula invertida (calota esférica)
da Câmara dos Deputados, que recebe o forro horizontal e uma
cobertura em forma de coroa de círculo, com finalidade aparentemente
estética. O grande empuxo produzidopor esta cobertura constitui o
ponto crucial do projeto, resistido por anéis de aço, sob a forma de
vergalhões embutidos no concreto. 
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CONGRESSO NACIONAL ----
FONTE:h�p://blig.ig.com.br/carloscaporrino/files/2009/08/congresso-
nacional-2.jpg
(h�p://blig.ig.com.br/carloscaporrino/files/2009/08/congresso-nacional-
2.jpg)
O arrojo estrutural continua na estrutura em concreto armado da
Catedral de Brasília, calculada por Cardozo e concluída em 1960, antes
da inauguração da cidade. Os dezesseis pilares curvos, em
hiperbolóides de revolução, representam um desafio aos conceitos
estruturais vigentes, uma vez que aqui encontram a sua estabilidade no
anel circular de tração, sobre o qual estão apoiados, e também num anel
de compressão, situado não no topo e sim a dez metros abaixo deste
ponto. O anel superior não é visível, passando por dentro dos pilares, e
o anel inferior, na altura do piso, além de absorver os esforços de tração,
funciona como um tirante, reduzindo a carga nas fundações aos
esforços verticais. A laje da cobertura tem função apenas de vedação,
possibilitando ventilação natural através de seu orifício central. Esses
pilares estão reunidos entre si por panos de vidros e o seu
carregamento inicial, previsto por Cardozo, restringia a carga à ação do
vento e ao peso de uma esquadria leve, em plástico. Posteriormente, a
solução proposta em treliça espacial, além de dirigir os carregamentos
maiores para o solo, permitiu a fixação das duas camadas de vidro na
estrutura hexagonal do banzo inferior e superior da treliça. 
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CATEDRAL DE BRASÍLIA ----
FONTE:h�p://forumeja.org.br/df/files/images/catedral.preview.jpg
(h�p://forumeja.org.br/df/files/images/catedral.preview.jpg)
CATEDRAL DE BRASÍLIA ----- FONTE:
h�p://rawbrazil.files.wordpress.com/2008/06/catedral_wide.jpg
(h�p://rawbrazil.files.wordpress.com/2008/06/catedral_wide.jpg)
MODERNISMO EM SÃO PAULO
A arquitetura moderna desenvolveu-se em São Paulo graças a
existência dos Jardins. Bairros estritamente residenciais, compostos por
terrenos amplos e arborizados, ficavam em imensas áreas das zonas sul
e oeste da cidade. 
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MASP (SÃO PAULO) FONTE:
h�p://www.linux.ime.usp.br/~btco/fotografia/fotos-u/02-
SaoPaulo/orig/masp-perto.jpg
(h�p://www.linux.ime.usp.br/~btco/fotografia/fotos-u/02-
SaoPaulo/orig/masp-perto.jpg)
É uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localiza-
se, desde 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, em um
edifício projetado por Lina Bo Bardi para ser sua sede. Possui vão-livre
de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, o
edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura
brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista,
sendo tombado pelas três esferas do poder executivo.
COPAN ---- FONTE:
h�p://oscarniemeyer100anos.blog.dada.net/post/692080/As+curvas+do+C
(h�p://oscarniemeyer100anos.blog.dada.net/post/692080/As+curvas+do+
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Projetado na década de 50 pelo arquiteto Oscar Niemeyer com a
colaboração de Carlos Alberto Cerqueira Lemos, o edifício COPAN
surgiu num período em que a cidade de São Paulo apresentava uma
dinâmica de transformação e crescimento espantosos (Mendonça, 1999).
Com o avanço da industrialização para fora dos limites da cidade
juntamente a grande especulação imobiliária em torno do centro,
verificaram-se dois aspectos marcantes desta época: Uma intensa
expansão na malha urbana e o adensamento populacional com
verticalização da área central (Piccini, 1999).
Forma sinuosa do COPAN quebrando ângulos retos do centro da
capital paulista, tem a marca de seu criador. O gosto pela linha curva é
uma das pricipais características da obra de Oscar Niemeyer que
escreveu: “não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura,
inflexível… o que me atrai é uma curva livre e sensual…” (Niemeyer,
1998). O brise soleil utilizado serve, além de proteção solar, para
enfatizar a fachada ondulada. Este recurso já tinha sido usado por
Niemeyer antes no edifício Montreal, também na cidade de São Paulo
(Valle, 2000).
MODERNISMO NO RIO DE JANEIRO 
Em 1930, Getulio sobe ao poder, havendo uma vontade e esperança de
mudar o país, sendo uma das primeiras medidas a criação do
Ministério da Educação. 
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Ministério da Educação e Saúde ---- FONTE:
h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc192/mc192.asp
(h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc192/mc192.asp)
Ministério da Educação e Saúde ---- FONTE:
h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc192/mc192.asp
(h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc192/mc192.asp)
Equipe de projeto: Lucio Costa,Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão,
Ernani Varconcellos, Jorge Moreira, Oscar Niemeyer. 
O edifício do Ministério compõe-se de um volume em altura sobre
pilotis e um outro mais baixo e perpendicular ao primeiro. Suas
fachadas foram tratadas de acordo com a incidência solar, utilizando-se
brise – soleils e vidro. No seu interior a planta é livre, isto é, sem
paredes fixas, o que permite liberdade de uso. Foram utilizadas
divisórias de madeira que não chegam até o teto, possibilitando
ventilação cruzada. Alguns locais receberam azulejos e murais do
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pintor Candido Portinari, artista de destaque no Movimento Moderno
brasileiro, e os jardins receberam esculturas de Lipchi�, Bruno Giorgi e
Celso Antonio. Esta obra é um marco na arquitetura de Niemeyer e
brasileira: nela certos esquemas do racionalismo moderno são alterados
em favor de uma maior expressividade plástica e de um caráter mais
local. Se alguns princípios decorrem de Le Corbusier como pilotis,
planta livre; outros lembram Mies van der Rohe como transparências,
integração interior/exterior, pilares metálicos e essencialidades
principalmente no corpo aflorado. 
CONJUNTO PEDREGULHO —– FONTE:
h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc238/mc238.asp
(h�p://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc238/mc238.asp)
O projeto mostra a preocupação com o homem, já no final dos anos 40.
Reidy e Portinho defendiam que “habitar não se resume à vida no
interior de uma casa”, propondo a composição entre moradia e o
espaço externo, promovendo a instalação de serviços complementares
às famílias na mesma área dos edifícios residenciais. A Obra contou
com técnicas de engenharia avançados para a época. Foi construído no
Morro do Pedregulho em São Cristóvão, Rio de Janeiro, o Conjunto do
Pedregulho destinou-se a atender à demanda habitacional de
funcionários públicos do Estado. É constituído por sete edifícios: três
residenciais, quatro de serviço e áreas de lazer e piscina.
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MUSEU DE ARTE MODERNA ------
FONTE:h�p://i.olhares.com/data/big/209/2093374.jpg
(h�p://i.olhares.com/data/big/209/2093374.jpg)
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) de 1953, localiza-se na
cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo. É obra mais conhecida do
arquiteto carioca Affonso Reidy, segue a orientação da arquitetura racionalista,
destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o
entorno.
RESIDÊNCIA OSCAR NIEMEYER -----
FONTE:h�p://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq074/arq074_01_11.jp(h�p://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq074/arq074_01_11.jpg)
Projetada por Niemeyer
(h�p://www.niemeyer.org.br/0scarNiemeyer/arquitetura.htm) em 1951
para própria moradia, é considerada um dos marcos da arquitetura
moderna brasileira. Localiza-se no Rio de Janeiro. Sua forma
completamente orgânica e adaptada ao entorno traduz-se pela
transparência e formas delgadas do seu partido que estabelece um
diálogo constante com o exterior. A orientação adotada cria uma grande
área sombreada que propositadadamente evitou o uso de cortinas nas
áreas envidraçadas, permitindo assim que a mata “penetrasse” na casa
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sem trazer o desconforto da incidência direta do sol. A implantação
foi planejada objetivando a menor interferência possível na
topografia natural do terreno, de forma que as rochas que afloram
do solo fossem aproveitadas na ambientação, ora adentrando, ora
saindo da casa.
MODERNISMO NO PARANÁ 
Residência em Curitiba —- FONTE:
h�p://www.pr.gov.br/mon/not_artigas.htm
(h�p://www.pr.gov.br/mon/not_artigas.htm)
(h�p://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_0/0_L
entre 1953 e 1957, na Rua da Paz, a casa, atualmente sede do Instituto G
Arquitetura, foi projetada para o médico João Luiz Be�ega, em 1949.
Com desenho e disposição arquitetônica incomum para a época, a
residência criou polêmica e gerou críticas. Nela, todos os ambientes são
voltados para a face que mais luz solar recebe em Curitiba, a face
Noroeste. Para alguns, apenas “um caixote de vidro e concreto”, com a
frente marcada em cor vibrante, um vermelho queimado. Porém, na
ótica dos especialistas, atualizada e modernizada pela visão de “um
mestre” que soube “mixar em seus projetos arquitetônicos as
convicções políticas e estéticas”. Escada semelhante, de construção
complexa e de grande valor estético, fora projetada por Artigas em
outra casa, em São Paulo. No entanto, nessa residência, a escada
localizava-se na área social. Já na casa da família Be�ega, a escada fazia
parte do setor de serviço, nos fundos, dotando-o de uma importância
não imaginada anteriormente. 
ARQUITETURA REGIONAL
Este vídeo tem por finalidade apresentar a produção arquitetônica
modernista de Chapecó.
A produção da arquitetura modernista de Chapecó, teve inicio na
década de 60, quando se implantam na região as primeiras olarias, que
aliadas com o concreto armado foi possível o surgimento dos primeiros
edifícios em altura, substituindo a madeira que foi largamente utilizada
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no início do povoamento. Sempre notamos mudanças na forma de
edificar a partir do momento que temos novos materiais e técnicas. A
produção modernista não esta limitada apenas em edificações
comerciais, a utilização dos elementos modernistas podem ser notados
em residências, edifícios públicos, comerciais e institucionais. Notam-se
algumas características do modernismo, o uso mínimo de ornamento,
integração dos ambientes pelo uso do vidro, surge às platibandas.
REFERÊNCIAS 
 
(h�p://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1313/000000919.pdf?
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(h�p://www.unb.br/fau/pos_graduacao/paranoa/edicao2007/formas_estr
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(h�p://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-de-brasilia/historia-
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arquitetura moderna de chapeco
12/11/2018 04 – MODERNISMO | DISCUTINDO ARQUITETURA
https://discutindoarquitetura.wordpress.com/modernismo1/ 18/18
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