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MÓDULO 3

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Módulo 3 - Acessibilidade e tecnologias assistivas
Objetivos:
Destacar os conceitos de acessibilidade e desenho universal. Desmistificar a figura de “homem-padrão”. Reconhecer o ser humano em sua diversidade para a elaboração de projetos.
Silvana Cambiaghi
Arquiteta e representante da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) na Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), é mestre em acessibilidade e desenho universal, e trabalha há mais de 25 anos na Prefeitura de São Paulo. Ministra aulas em cursos de extensão e outros regulares na área de arquitetura.
 Cinco acertos do desenho universal: Jogo interativo
Procure os elementos do cenário que você acredita estarem de acordo com o desenho universal e clique neles!
Desenho Universal
 
Uma comissão para um “Desenho Livre de Barreiras” foi criada na década de 60, em Washington (EUA), e se constituía em uma corrente ideológica para o projeto de equipamentos, edifícios e áreas urbanas, bem como na prestação de serviços. Nessa linha de pensamento, a exclusão e a segregação das pessoas com deficiência estariam vinculadas a essas barreiras arquitetônicas.
Nessa mesma época, pós Guerra do Vietnã, surgiu o Centro de Vida Independente – CVI, organização não governamental cujo objetivo é a inclusão social e melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência. Em conjunto com a sociedade, trabalhava por alterar a maneira de conceber projetos arquitetônicos e produtos.
Desenho Universal não significa remover barreiras, mas visa evitar a existência delas. Em outros países, a prática da eliminação de barreiras já é habitual, pois faz parte da formação dos profissionais na área da arquitetura e do design de produtos.
O conceito de um desenho livre de barreiras acabou evoluindo para o “Desenho Universal”, pois é destinado para qualquer pessoa, inclusive pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Podemos entender como uso igualitário. Ou seja, trata-se da criação e do desenvolvimento de ambientes e produtos que possibilitem o uso em toda a sua extensão possível, por todas as pessoas.
Outra definição, segundo a ABNT (NBR-9050:2004): “aquele que visa a atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população”.
OBS: ADEQUAÇÃO RAZOAVEL, PARA ADEQUAÇÃO DA PESSOA DEFICIENTE, de acordo com o desenho universal na arquitetura, atendendo todas as pessoas simultaneamente
Principio do desenho universal, permitindo a flexinbilidade de uso a todos
Apresentação do módulo 3
 Apresentação do módulo
Neste vídeo, Silvana Cambiaghi explica a importância de pensar o homem na sua diversidade e aborda conceitos como acessibilidade e desenho universal.
Vídeo: Direito da Pessoa com Deficiência - Definições e Conceitos - Silvana Cambiaghi
Acesso ao Vídeo no TRT - Disponível para download (T:EJUD/CURSO DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA)
Tecnologias Assistivas
 Tecnologias Assistivas
Trata-se de recursos e serviços que facilitam as atividades diárias das pessoas com deficiência, de forma a aumentar as capacidades funcionais delas e promover o máximo de independência e autonomia.
Conceito
Ajudas técnicas são produtos, instrumentos, equipamentos ou sistemas técnicos usados por uma pessoa com deficiência, especialmente produzido ou disponível no mercado, que previne, compensa, atenua ou neutraliza uma incapacidade.
A tecnologia é a ciência aplicada à vida prática do ser humano. A tecnologia de reabilitação ou tecnologia assistiva é o conjunto de ajudas técnicas e serviços para potencializar a autonomia e a qualidade de vida de pessoas com deficiência.
A tecnologia assistiva tem como objetivo facilitar a vida das pessoas com deficiência e seus cuidadores; utiliza os conceitos de desenho universal, promove a otimização das ajudas técnicas e potencializa a acessibilidade integral. A autonomia pessoal muitas vezes depende de ajudas técnicas.
Conforme conceito proposto pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República:
"Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (CAT, Ata da Reunião VII, SDH/PR, 2007).
Hoje em dia é sabido que as tecnologias da informação e comunicação vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e, sua utilização, meio concreto de inclusão e interação no mundo.
Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade.
As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.
O que é a diversidade? - parte 1
 O que é a diversidade?
Você já parou para refletir quanta variação de características as pessoas podem ter? Pense em uma mulher baixa andando no metrô ou no ônibus. Ou mesmo em uma criança muito grande em um carrinho de bate-bate. Está tudo adequado para que essas pessoas utilizem esses produtos ou serviços? Nem sempre… O mesmo acontece com as pessoas com deficiência. Somos todos diversos, e os direitos básicos precisam estar acessíveis a todos.
Desmistificação Homem-Padrão versus Diversidades
Ao longo da vida, mudamos nossas características e atividades. Quando somos crianças, nossas próprias dimensões nos impedem de alcançar ou manipular uma série de objetos; às vezes por segurança ou, às vezes, porque a criança não foi pensada como usuário.
Quando adultos, nos encontramos em inúmeras situações que dificultam temporariamente nos relacionarmos com o ambiente, como gestação, fraturas, torcicolos, ao carregar pacotes muito grandes ou pesados, entre outras. Quando alcançamos certa idade, nossa força e resistência decrescem, os sentidos ficam menos aguçados e a memória decai.
Também é possível, mesmo que não frequente ao longo da vida, adquirir alguma deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Com certeza, vivemos em um ambiente criado por seres humanos para seres humanos e devemos afirmar que qualquer problema de interação com o ambiente está motivado pela inadequação deste às nossas necessidades e não por um desajuste das nossas capacidades ao meio.
Dessa forma, não podemos falar em “homem-padrão”. Isso foi incluído na mentalidade humana a partir do paradigma do modelo médico, mas não é mais possível pensar sob essa perspectiva, especialmente sob as luzes do modelo social.
Você já parou para refletir quanta variação de características as pessoas podem ter? Pense em uma mulher baixa andando no metrô ou no ônibus. Ou mesmo em uma criança muito grande em um carrinho de bate-bate. Está tudo adequado para que essas pessoas utilizem esses produtos ou serviços? Nem sempre… O mesmo acontece com as pessoas com deficiência. Somos todos diversos, e os direitos básicos precisam estar acessíveis a todos.
Devemos recordar que, quanto ao ser humano, o “normal” é precisamente a “diversidade”, o que nos enriquece enquanto espécie. Portanto, o “normal” é que os usuários sejam muito diferentes e que deem usos distintos dos previstos em projetos.
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Tópico 3
O que é a diversidade? - parte 2
 O que é a diversidade? parte 2
Você precisa saber, então, que alguns fatores devem ser considerados em projetos. Veja, nas imagens abaixo, uma representação dos conceitos fundamentais que devem ser levadosem conta nesses projetos.
A diversidade humana, As necessidades distintas, Habilidades e circunstâncias diversas, Dois fatores: o ser humano e o entorno,
Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 1
 Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 1
Há alguns anos detectou-se que as pessoas que tinham problemas com o ambiente não eram somente as pessoas com deficiência. Então, se determinou o termo “pessoas com mobilidade reduzida” para definir um grupo social com problemas para acessar e utilizar os ambientes construídos. Este termo inclui pessoas com deficiência, crianças, idosos, pessoas carregando pacotes, empurrando carrinho de bebê, carrinhos de compra e pessoas com alguma lesão temporária.
Ambulantes: Gestante, obeso, crianças, idosos, usuários de prótese e órtese, pessoas carregando pacotes, etc , Usuários de Cadeira de Rodas: Paraplégicos, tetraplégicos, hemiplégicos, amputados, idosos, etc. Sensoriais: Limitação de capacidade visual, auditiva e fala.
Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 2
 Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 2
Segundo definições, a pessoa com deficiência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas, as suas condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente onde se encontra. Porém, uma pessoa com redução de mobilidade ou de percepção pode ter sua deficiência reduzida se a relação entre o espaço e a pessoa estiver adequada. Nos dias de hoje, diz-se que uma proposta arquitetônica cria ou suprime uma deficiência.
Você já passou por alguma situação na qual o ambiente construído não era adequado para aquele momento da sua vida? Seja por estar machucado, ou quando era criança, ou estava empurrando um carrinho de compras… Como foi? O que você gostaria que tivesse sido diferente? Como você aplicaria isso no dia a dia do seu trabalho como servidor público, para que todos possam ter acesso às mesmas condições na sua alçada? Conte para a gente e converse com seus colegas! Participe do Fórum!
Ambientes que ampliam a mobilidade
Você já passou por alguma situação na qual o ambiente construído não era adequado para aquele momento da sua vida? Seja por estar machucado, ou quando era criança, ou estava empurrando um carrinho de compras…
Como foi? O que você gostaria que tivesse sido diferente?
Não. O direito de ir e vir, amparado pela Constituição Federal Brasileira, em seu 5ºartigo, inciso XV, muitas vezes não está assegurado em sua plenitude, como por exemplo, nos casos dos portadores de deficiência física, onde em inúmeras circunstâncias supõe-se o desrespeito e o não cumprimento do texto legal, relacionados à acessibilidade e locomoção.
Quanto a construção adequada de um prédio ou mesmo calçadas em nossa cidade, em muitos pontos
ambiente construído não tinha acessopara que esse possa atender as necessidades
de todo população, independente de suas condições físicas
Elevador para cadeirante
Prédios com escada fora dos padrões, Elevador para cadeirante Aqui em Porto Velho como em qualquer outra cidade no Brasil o grande problema é a falta de respeito com as vagas reservadas. É bem comum chegar ao estacionamento do supermercado, farmácia, aeroportos e etc..., e você não encontrar a vaga reservada, ela tá ocupada por uma pessoa que não tem deficiência, e os órgãos competentes não fiscalizam.
Certamente que a urbanização dos espaços públicos, bem como dos edifícios de uso público, sejam projetados e executados de forma a torná-los acessíveis para todos, independentemente de sua condição física. 
Dessa forma, as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência ou ainda com mobilidade reduzida, possam ter acesso.
 universal, que devem ser adaptados as normas técnicas existentes
Uma sociedade acessível contribui para melhorar a qualidade de vida e bem estar de todos os cidadãos, principalmente aqueles portadores de algum tipo de deficiência. Assim, as adaptações ou novas edificações, produtos ou ambientes devem ser concebidos do ponto de vista do design universal, possibilitando que tudo possa ser utilizado por todos.
Esta atividade não é avaliativa, mas é interessante que você a realize para conhecer as histórias dos seus colegas!
Quer nos contar o que achou desta atividade? É rápido e simples
Você já passou por alguma situação na qual o ambiente construído não era adequado para aquele momento da sua vida?
Não. Certamente deve-se voltar à atenção para dois sustentáculos fundamentais: a acessibilidade urbana (arquitetônica) e a acessibilidade tecnológica. É essencial ter uma indubitável consciência de que, para garantir o amplo exercício da cidadania, é preciso que ambas funcionem juntas, de forma eficaz e efetiva Design universal e sua importância dentro do contexto da acessibilidade e sua contribuição na concepção e construção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente a todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais.
“ 
“Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado ”,(James Baldwin)
Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 3
 Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 3
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que foi aprovada pelo Brasil em 9 de julho de 2008, via Decreto Legislativo Nº 186 de 2008, além de reconhecer “que a deficiência é um conceito em evolução e resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”, também conceitua a pessoa com deficiência da seguinte forma em seu artigo 1º:
“Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.”
Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 4
 Interferências do ambiente construído com a redução da mobilidade - parte 4
A heterogeneidade de limitações físicas é uma das principais dificuldades para poder determinar os parâmetros válidos no campo da supressão de barreiras arquitetônicas. Apesar disso, podemos estabelecer grupos com condições similares como os descritos nas pessoas com mobilidade reduzida. Os critérios são os seguintes:
Usuários de cadeira de rodas: Aqueles que precisam de cadeira de rodas para executar suas atividades de forma autônoma ou com ajuda de terceiros.
Definições e Conceitos: Acessibilidade e Desenho Universal
 Definições e Conceitos: Acessibilidade e Desenho Universal
Neste vídeo, Silvana Cambiaghi fala sobre as definições e o conceito de acessibilidade e desenho universal.
Vídeo: Direito da Pessoa com Deficiência - Depoimento Silvana Cambiaghi
Acesso ao Vídeo no TRT - Disponível para download (T:EJUD/CURSO DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA)
Acessibilidade
É um direito diferencial que permite que as pessoas diferentes sejam tratadas de formas também diferentes, tornando-as, assim, “iguais”. Ou seja, é o conjunto de condições e possibilidades de alcance para utilização com segurança e autonomia em edificações e espaços, sejam públicos, privados ou particulares. O mobiliário e os equipamentos devem proporcionar a maior autonomia e independência possível e dar ao cidadão com deficiência ou com dificuldade de locomoção o direito de ir e vir a todos os lugares que necessitar, seja no trabalho, estudo ou lazer. Isso ajudará e resultará na sua inclusão na sociedade e na possibilidade de exercer o direito à cidadania.
Segundo a ABNT (NBR-9050:2004), engloba “possibilidade e condiçãode alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos
O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
A acessibilidade pode ser considerada em todos os seguintes aspectos:
Arquitetônica
Urbanística
Comunicacional
Atitudinal
Quer mais informações sobre acessibilidade? Leia a NBR 9050 de 2004, que traz diretrizes sobre Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Mesmo que você não consiga ler esse documento agora, baixe-o e deixe-o salvo no seu computador, para ler quanto quiser ou precisar.
O documento está aqui: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_
generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf;
Desenho Universal
 Desenho Universal
Uma comissão para um “Desenho Livre de Barreiras” foi criada na década de 60, em Washington (EUA), e se constituía em uma corrente ideológica para o projeto de equipamentos, edifícios e áreas urbanas, bem como na prestação de serviços. Nessa linha de pensamento, a exclusão e a segregação das pessoas com deficiência estariam vinculadas a essas barreiras arquitetônicas.
Nessa mesma época, pós Guerra do Vietnã, surgiu o Centro de Vida Independente – CVI, organização não governamental cujo objetivo é a inclusão social e melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência. Em conjunto com a sociedade, trabalhava por alterar a maneira de conceber projetos arquitetônicos e produtos.
Desenho Universal não significa remover barreiras, mas visa evitar a existência delas. Em outros países, a prática da eliminação de barreiras já é habitual, pois faz parte da formação dos profissionais na área da arquitetura e do design de produtos.
O conceito de um desenho livre de barreiras acabou evoluindo para o “Desenho Universal”, pois é destinado para qualquer pessoa, inclusive pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Podemos entender como uso igualitário. Ou seja, trata-se da criação e do desenvolvimento de ambientes e produtos que possibilitem o uso em toda a sua extensão possível, por todas as pessoas.
Outra definição, segundo a ABNT (NBR-9050:2004): “aquele que visa a atender à maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população”.
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Tópico 3
Os princípios do desenho universal
 Os princípios do desenho universal
O Desenho Universal visa minimizar estas dificuldades concebendo produtos, serviços ou ambientes que atendam a todos. Para tanto, se fundamenta em 7 princípios, que veremos a seguir. Veja:
Uso equitativo: estabelece que os produtos sejam úteis e vendáveis a pessoas com diversas capacidades e habilidades diferenciadas proporcionando a mesma forma de utilização a todas elas.
Flexibilidade de uso: deve atender a uma ampla gama de indivíduos, preferências, habilidades e capacidades individuais, possibilitando que se escolha a forma de utilização mais adequada.
Uso simples e intuitivo: o uso do design deve ser de fácil compreensão independente da experiência, conhecimento do idioma, nível de informação ou da capacidade de concentração do usuário.
Informação perceptível: estabelece que a comunicação da informação seja eficaz, através de diferentes modos (pictográfico, verbal ou tátil) para que atenda a todos, independentemente de sua capacidade sensorial ou de condições ambientais.
Tolerância ao erro: determina que se minimize riscos e reações adversas no caso de acidentes e as consequências adversas de ações involuntárias ou imprevistas.
Baixo esforço físico: estabelece que produtos possam ser usados eficiente e confortavelmente com o mínimo esforço, fadiga e operações repetitivas.
Tamanho e espaço para aproximação e uso: determina que o tamanho e espaço para interação, aproximação, alcance, manipulação e uso sejam adequados, independente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.
Última atualização: segunda, 19 Mar 2018, 11:36
Tecnologias Assistivas
 Tecnologias Assistivas
Trata-se de recursos e serviços que facilitam as atividades diárias das pessoas com deficiência, de forma a aumentar as capacidades funcionais delas e promover o máximo de independência e autonomia.
Conceito
Ajudas técnicas são produtos, instrumentos, equipamentos ou sistemas técnicos usados por uma pessoa com deficiência, especialmente produzido ou disponível no mercado, que previne, compensa, atenua ou neutraliza uma incapacidade.
A tecnologia é a ciência aplicada à vida prática do ser humano. A tecnologia de reabilitação ou tecnologia assistiva é o conjunto de ajudas técnicas e serviços para potencializar a autonomia e a qualidade de vida de pessoas com deficiência.
A tecnologia assistiva tem como objetivo facilitar a vida das pessoas com deficiência e seus cuidadores; utiliza os conceitos de desenho universal, promove a otimização das ajudas técnicas e potencializa a acessibilidade integral. A autonomia pessoal muitas vezes depende de ajudas técnicas.
Conforme conceito proposto pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República:
"Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (CAT, Ata da Reunião VII, SDH/PR, 2007).
Hoje em dia é sabido que as tecnologias da informação e comunicação vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e, sua utilização, meio concreto de inclusão e interação no mundo.
Hoje, por meio delas, pessoas até com graves comprometimentos começam a poder realizar atividades ou desempenhar tarefas que, até bem recentemente, lhes eram inalcançáveis.
Controlar o computador por meio de sopros ou mesmo com o movimento voluntário de apenas um músculo do corpo já é uma possibilidade.
As pesquisas, embora ainda sejam poucas nessa área, têm surpreendido a cada dia com novas descobertas, novos dispositivos, novos programas de software, que abrem amplos horizontes para as pessoas com deficiência.
Última atualização: segunda, 19 Mar 2018, 11:36
Depoimento
 Depoimento
Neste depoimento, Silvana Cambiaghi relata como a dificuldade em ser aceita em determinada escola a encaminhou de forma positiva para a sua atual profissão.
Gostou do módulo? Esperamos que você tenha percebido que a acessibilidade e o desenho universal tem como foco a equiparação de oportunidades e de acesso, de forma que todos consigam utilizar os produtos e serviços de forma igualitária, dentro de suas particularidades. No tema seguinte, já partimos para o módulo final do nosso curso. Vamos tratar do tema Cidadania e bem estar social: trabalho, educação, saúde, reabilitação e cultura.
Agora você é convidado a realizar o questionário final do módulo, que vale nota e conta para a sua aprovação. Por isso, é uma atividade obrigatória!
Missão acessível
Amplie seu repertório: procure em jornais, revistas, internet ou no seu dia a dia exemplos nos quais possam ser observados conceitos de acessibilidade e desenho universal. Use a hashtag #missaoacessivel e poste nas redes sociais (Facebook, Twitter e/ou Instagram) uma foto ou link da notícia, informando endereço/local. Nos próximos módulos, vamos divulgar aqui no AVA essas postagens para que você conheça novas realidades ou tenha acesso a conteúdos enviados pelos seus colegas.
Essas são as páginas:
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Última atualização: domingo, 15 Abr 2018, 19:26
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Imagem e exemplos de conceitos de acessibilidade e desenho universal.
Acessibilidade e Desenho Universal Conceitos, Tendências e Desafios
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