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MENTES BRILHANTES

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MENTES BRILHANTES, MENTES TREINADAS
CURY, Augusto. Mentes brilhantes, mentes treinadas. 3ed. São Paulo: editora Academia de inteligência, 2010. 128 p.
Augusto Jorge Cury, nascido em 02 de outubro de 1958, é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Desenvolveu a teoria da Inteligência Multifocal, que estuda sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam 20 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pela Folha de S. Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente é publicado em cerca de 60 países. 
O livro está dividido em cinco capítulos, que desvenda o misterioso mundo da mente humana. Ele trata da construção dos pensamentos trazendo informações da Teoria da Inteligência Multifocal desenvolvida por Augusto Cury.
No primeiro capítulo “O Amor Inteligente”, que se subdivide em seis tópicos, Cury retrata que para se obter um amor inteligente, devemos nos ponderar entre a razão e a emoção e que também devemos saber amar, pois o amor nos traz sabedoria ao logo do tempo, ele relata: “Os que são destituídos de amor perdoam pouco, mais jugam muito; são frágeis para abraçar, mas fortes em excluir; são lentos em se doar, mas velozes em dar as costas. São, portanto, ótimos para conviver com máquinas , mas péssimos para se relacionar com seres humanos” nesse contexto o autor faz menção da diferença em entre paixão e amor, e diz que sem o amor nos tornamos monstros. Na última parte do capítulo, é mencionado o ato de reclamar, que atrapalha o processo de sermos felizes, devemos aprender a conviver com as falhas diminuindo as expectativas e aumentando a flexibilidade. A capacidade de termos sentimentos é o que nós diferenciam das máquinas.
No segundo capítulo “Mentes Treinadas”, o autor diz que para amarmos precisamos enxergar que não existe destino, que precisamos fazer os outros felizes, ouvir mais do que falar e sentir mais do que pensar, tirar pensamos de heroísmos, estupidez e orgulho, saber pedir perdão e perdoar, devemos nos fazer pequeno para sermos grandes. O amor não deve ser escondido em nenhuma relação seja ela entre pais e filhos, homens e mulheres entre outros. 
No terceiro capítulo “Mentes Despreparadas”, neste capítulo retrata que sabemos muito do mundo e pouco de nós mesmos, nossas mentes são altamente complexas e com uma infinidade pensamentos e emoções, todos os seres humanos deveriam ser mais como crianças curiosas diante dos mistérios de suas mentes. No tópico “Despreparados para o poder” é citado que professores ao serem questionados simplesmente, destratam e reprimem seus alunos, devemos nos atentar que devemos estar com as mentes abertas para aprendermos por todos os lados, pois o professor e outros profissionais graduados não são os detentores do saber, o conhecimento vem de todos.
No quarto capítulo “Mentes que se conhecem” Augusto Cury relata um novo modelo de educação, que vai além das matérias lecionadas em sala de aula, mas outros temas diversos da mente e das emoções que nos tornam seres inteligentes, compassivos, amorosos e empáticos. Até os dias atuais o ser humano não desenvolveu mais do que 10% da sua capacidade intelectual, hoje uma criança tem acesso a tudo muito rápido o que as tente a amontoar informações o que as tornam exigentes a todas suas vontades, que aconteçam muito rápido. Segundo o autor “Essa Educação informativa e não formativa produz adultos intolerantes, controladores, irritadiços, insensíveis, estressados”.
No quinto e ultimo capítulo “Mentes Agitadas” Cury relata a existência do auto-fluxo que é a leitura diária da nossa memória mesmo quando estamos dormindo onde se produzem pensamentos, imagens e faz nossa imaginação sempre ser fértil, porém esse fenômeno pode ter seu lado ruim, a SPA Síndrome do Pensamento Acelerado que nos leva ao auge do estresse, onde nos preocupamos muito com tudo e tendemos a esquecer de coisas simples como o nome dos nossos colegas, aonde estacionamos o carro. Nesse momento o cérebro suplica para que deixemos de nos preocupar tanto e passamos a temos mais momentos prazerosos.
A lida desse livro foi de suma importância para minha vida acadêmica, onde saber dominar a mente é de grande valia nos tempos modernos, o livro estimula a reflexão, que fornece ao leitor minutos de autoconhecimento e avaliação de si mesmo. Algo super válido nos dias atuais. Vivemos em uma sociedade em que o correria do dia a dia faz com que nos tornemos frios, onde o trabalho ocupa grande parte do nosso tempo, é faz com que tomemos algum posto na sociedade atual. A preocupação com nosso psique é deixado de lado, onde deveria ser o assunto mais importante a ser estudado. O livro deixa claro que ao estudarmos nossa mente uma infinidade de possibilidades são criadas. 
Vanda Maria Rodrigues dos Santos Lopes, acadêmica do curso de Pedagogia da Sociedade de Educação Superior JMA.
BRASÍLIA, DF
2018

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