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Resumo da obra “Pais brilhantes e professores fascinantes” de Augusto Cury. Resumo da obra “Pais brilhantes e professores fascinantes” de Augusto Cury, Resumir em três páginas a importante obra de Augusto Cury “Pais brilhantes professores fascinantes” tende a ser uma grande ginástica de síntese, claro, compreende-se, a professora é uma só e precisa verificar minuciosamente todos os trabalhos dos alunos que como se vê não somos poucos. Nesse âmbito cabe a mim focar os pontos que considero essenciais e que de certo modo pode não coincidir com os da professora. A citada obra retrata a desafiante e dificílima arte que é educar. Pais e professores pautam pelo mesmo objetivo, ambicionam o mesmo sonho de tornar seus filhos e seus discentes mais felizes, saudáveis e munidos de inteligência, mas, segundo o autor, nunca estiveram tão perdidos na árdua tarefa de educar. Deste modo acho imprescindível deixar uma frase de Cury: “Educar é acreditar na vida, é ter esperança no futuro, é semear com sabedoria e colher com paciência”. Virtude que muitas vezes falta a nós professores. Trata-se de um livro de fácil compreensão, pequeno em número de páginas, mas, a meu ver grande nas palavras e nos ensinamentos para todos aqueles que direta ou indiretamente se preocupam com a questão da educação. A obra subdivide-se em 6 partes. A 1ª parte trata dos sete hábitos dos bons pais e dos pais brilhantes; na 2ª sete hábitos dos bons professores e dos professores fascinantes; a 3ª parte os sete pecados capitais dos educadores; na 4ª os cinco papéis da memória humana, na 5ª a escola dos nossos sonhos e na 6ª a história da grande torre. No primeiro capítulo o autor descreve bons pais que são aqueles que dão presentes, festas de aniversário, proporcionam viajem, atende todas as vontades de seus filhos através de bens materiais. Por outro lado, existem pais brilhantes que dão algo incomparavelmente mais valioso que todo dinheiro do mundo não pode comprar (o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo), lembrando que, os pais bons são lembrados por um momento, mas os pais brilhantes são recordados para sempre. O pai deve deixar seu filho conhecer sua história de vida, seu passado, esta é uma boa maneira de educar a emoção e criar vínculos sólidos e profundos. Todos os pensamentos e emoções independentes de serem negativos ou saudáveis são registrados involuntariamente, na tal referida memória RAM. Os jovens são por natureza rebeldes, sobretudo às convenções dos adultos, e para ajudar estes jovens devemos posicionar-se nos seus lugares para podermos compreender o que eles sentem, porque sentem dessa maneira, por que vêm a realidade nesta perspetivas. Deste modo acho que facilita ao educando admirar, aceitar e sobretudo confiar no seu educador. Segundo afirma o autor, devemos ser um mestre da inteligência, ensinando nossos filhos a pensar, deixando-o fotografar a pessoa brilhante que nós somos. No segundo capítulo o autor fala sobre o professor fascinante que transforma a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. O autor faz um pedido aos professores fascinantes, que tenham paciência com seus alunos, estes não são culpados pelas suas agressividades, sua alienação e agitação em sala de aula, eles são apenas vítimas, detrás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e explorado. Ele defende os comportamentos dos alunos sobretudo no que refere à SPA (síndrome do pensamento acelerado. È certo que em cada dia que passa as nossas crianças em consonância com a época, vêm o mundo cada vez mais no termo tanto falado atualmente em 3D. Os bons professores possuem metodologia e os professores fascinantes possuem sensibilidade que contribuem para que seus alunos desenvolvam sua autoestima, estabilidade, tranquilidade, capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos e de socializar. O professor também deve mostrar aos seus alunos sua trajetória de vida, transmitir suas experiências. As informações são arquivadas na memória, mas as experiências são cravadas no coração. Devemos levar os jovens a ter flexibilidade no trabalho e na vida, pois só não muda de ideia quem não é capaz de produzir outras mais recentes. No terceiro capítulo trata dos sete pecados capitais dos educadores, resumindo referem-se a: corrigir publicamente, expressar autoridade com agressividade, ser excessivamente crítico, punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações, ser impaciente e desistir de educar, não cumprir com a palavra e destruir a esperança e os sonhos. No quarto capítulo diz respeito a memória, considerada a caixa de segredos da personalidade e esta possui cinco papéis: o registro da memória é involuntário, a emoção determina a qualidade do registro, a memória não pode ser deletada, a emoção não apenas determina se um registro será frágil ou privilegiado, mas determina o grau de abertura dos arquivos num determinado momento e a máxima da educação mundial é ensinar para lembrar e lembrar para aplicar. Segundo o autor não existe lembrança pura do passado, mas reconstrução com pequenas ou grandes diferenças. No quinto capitulo mostra a escola dos nossos sonhos o projeto escola da vida dentre algumas características vemos: a música ambiente em sala de aula, sentar em círculo ou em U, a arte da interrogação, a arte da pergunta, o educador como contador de histórias, a humanização do conhecimento e do professor cruzando sua história, a importante tarefa de educar a autoestima e elogiar, ao invés de só criticar, saber gerenciar os pensamentos e emoções, a participação em projetos sociais e a aplicação das técnicas, sendo que “na escola dos meus sonhos cada criança é uma joia única no teatro da existência, mais importante que todo dinheiro do mundo. No sexto capítulo e o último o grande final, onde o autor diz quem são os profissionais mais importantes da sociedade e conclui que se todos sonharmos este sonho, um dia ele deixará de ser apenas um sonho. Faz uma homenagem aos professores, agradecendo a estes por serem os mestres da vida e outra homenagem aos pais, falando em nome de todos os filhos do mundo e agradecendo por tudo que fizeram por nós. A obra foi escrita para pessoas que sabem que educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Nesta obra o autor explica aos pais, professores, psicólogos, pedagogos, médicos, como é o mundo dos jovens e sobretudo os adolescentes. Devido à simplicidade da linguagem dessa obra julgo que seja indicada para qualquer idade, tanto é que, cativa a leitura de qualquer um e, quando se começa não se consegue parar antes do fim. Pela curiosidade despertada pelo título do livro, já o tinha lido, mas, desta vez foi diferente porque li com a preocupação de resumi-lo em poucas páginas. Por outro lado, das outras vezes qui li a obra, posso dizer que foi uma leitura com objetivo informativo de saborear o conteúdo mas, desta vez foi com o objetivo crítico e com a preocupação de não deixar escapar os detalhes importares, que não são poucas. Espero satisfazer as exigências da professora que nada mais quer de que saiamos com mais e melhores competências ou seja munidos de ferramentas necessárias para a nossa prática e do nosso dia-a-dia. Termino com uma frase do autor destacado no livro em resumo da qual considero bastante pertinente: “Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível.” Agora é esperar esse ilustre momento, e que chegue logo porque, o mundo clama porele, não só do ponto de vista educacional, mas também, sobretudo na perspetiva ambiental.
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