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Geofísica do PetróleoGeofísica do Petróleo Métodos GeoelétricosMétodos Geoelétricos MScMSc. Cristianlia Amazonas da Silva Pinto. Cristianlia Amazonas da Silva Pinto ProfessoraProfessora UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS Métodos GeoelétricosMétodos Geoelétricos • Tipo Fluxo elétrico • Forma: Eletrônica elétrons Iônica eletrólitos (fluidos) • Fluxo natural de corrente f(tipo de material) Métodos Métodos GeoelétricosGeoelétricos ElétricosElétricos EletromagnéticosEletromagnéticos Eletrorresistividade; Polarização Induzida; Potencial Espontâneo. Condutividade; Magnetotelúrico; GPR; • Dificuldade encontrada pela corrente elétrica em se propagar no meio. • O inverso da resistividade é a condutividadecondutividade elétricaelétrica (). Resistividade ElétricaResistividade Elétrica () = 1 . Classificação Modo dos Levantamentos Estudos de descontinuidades horizontais e verticais, referente ao material de subsuperfície e detecção de corpos tridimensionais por meio de condutividade elétrica anômala. Emprego Engenharia e Hidrogeologia (geologia rasageologia rasa) ResistividadeResistividade Usa a ação capacitiva da subsuperfície para localizar zonas onde os minerais condutivos estão disseminados dentro das rochas. Polarização Polarização InduzidaInduzida Usa as correntes naturais do terreno que são geradas por processos eletroquímicos, para localizar corpos rasos de condutividade anômala Potencial Potencial EspontâneoEspontâneo USOUSO Método do Potencial Natural / Método do Potencial Natural / Espontâneo (SP)Espontâneo (SP) • SP = Self Potential / Spontaneous Potential • Polarização Espontânea (PE) • Relação Queda de Potencial Resistividade • Método + comum; • Fluxo de corrente natural gera um potencial naturalgera um potencial natural; • Ocorre de forma eletrolítica IônicaIônica • Origem do Potencial Natural: Potencial de mineralização; Potencial de Fundo “BackgroundBackground” • Intensidade +/- 1,5 mV (max) * Ordem – dezena a poucas centenas de mV Ex: Solo estéril várias centenas de mV • Potencial de Fluxo Eletrodo Difusão Potencial de Mineralização Sulfetos MetálicosSulfetos Metálicos • Associadas a depósitos de sulfetos metálicos (Corry, 1985), magnetita ou grafite. Intensidades ↑ elevada (superior a 100mV) Sinal sempresempre negativo SempreSempre relacionadas com zonas de oxidação É um fenômeno estável no tempo Todos os corpos produtores de anomalias SP são bons condutores. Corpo condutorCorpo condutor Bom condutorBom condutor As linhas tendem a fluir pelo corpo; ↑ Densidade de corrente; Mau condutor As linhas tendem a fluir longe do corpo; ↓ Densidade de corrente; Bom Bom condutorcondutor PiorPior SulfetosSulfetos • Combinação do S com metais e semi-metais; Galena (PbS) Calcopirita (CuFeS2) Pirita (FeS2) Esfarelita (ZnS) Molibdenita (MoS2) GrafiteGrafite GalenaGalena (PbS) • Bom condutor; • Oxida facilmente; • Não apresenta anomalia SP. Grafite (C) alotropo de C • Bom condutor; • Não Oxida facilmente; • Apresenta anomalia SP. 1) Princípio da Oxidação • ( Pilha) 2) Princípio de Células de Oxigênio • Admite-se que os corpos funcionam como uma célula de oxigênio; • Semelhante a uma pilha; • Não fornece justificativa para as características.justificativa para as características. -- ↑↑e e -- ++ Bom condutor + Condução eletrônica Troca de cargas Fluxo da base para o topo 3) Gradiente e pH3) Gradiente e pH • Diferença de pH na base e no topo do corpo; • parte Superior Zona oxidante • parte Inferior Zona redutora • Troca de cargas em sentidos diferentes, nas respectivas zonas sentidosentido contráriocontrário ↑O↑O ↓O↓O Zona oxidanteZona oxidante Zona redutoraZona redutora Abundância de O Abundância de O livrelivre Ausência de O Ausência de O livrelivre N. H. S.T. •• CorpoCorpo causadorcausador localizalocaliza--sese parcialmenteparcialmente numanuma zonazona dede oxidaçãooxidação.. •• AbaixoAbaixo dodo lençollençol freático,freático, osos eletrólitoseletrólitos dosdos fluidosfluidos nosnos porosporos sofremsofrem oxidaçãooxidação ee liberamliberam elétrons,elétrons, queque sãosão conduzidosconduzidos parapara cimacima atravésatravés dodo corpocorpo dede minériominério.. •• NoNo topotopo dodo corpo,corpo, osos elétronselétrons liberadosliberados causamcausam aa reduçãoredução dosdos eletrólitoseletrólitos.. •• GeraGera circuitocircuito emem queque aa correntecorrente éé carregadacarregada eletroliticamenteeletroliticamente.. Sato & Mooney (1960) Kilty (1984) EhEh pHpH Teoria do Potencial de Teoria do Potencial de MineralizaçãoMineralização •• Teoria do Potencial de Teoria do Potencial de MineralizaçãoMineralização 11 –– substânciassubstâncias reduzidasreduzidas sofremsofrem oxidação,oxidação, repassamrepassam elétronselétrons;; 22 –– substânciassubstâncias oxidadasoxidadas passampassam porpor redução,redução, perdaperda dede elétronselétrons.. (retirada de e- do corpo mineralizado) • Para gerar o Potencial de mineralização, basta haver: na porção Superior Oxidação na porção Inferior Redução * sem película de isolamento* sem película de isolamento Ambientes Ambientes distintosdistintos Fatores principais:Fatores principais: • Existência de 2 ambientes entre o N.H. (L.F): • Corpo bom condutor; • Troca de carga entre o corpo encaixante e o corpo condutor; • Retirada de e- para o corpo encaixante. •• IssoIsso explicaexplica asas anomaliasanomalias SPSP negativasnegativas queque sãosão invariavelmenteinvariavelmente observadasobservadas e,e, também,também, suasua estabilidade,estabilidade, jájá queque oo corpocorpo dede minériominério nãonão sofresofre nenhumanenhuma reaçãoreação químicaquímica ee serveserve apenasapenas parapara transportartransportar elétronselétrons aa partirpartir dasdas zonaszonas maismais profundasprofundas.. ComoComo resultadoresultado dasdas correntescorrentes dede subsuperfície,subsuperfície, asas diferençasdiferenças dede potencialpotencial sãosão produzidasproduzidas emem superfíciesuperfície.. Obs: Tem que haver condiçõesTem que haver condições Regiões Áridas não há nível freático Regiões Polares congeladas processo é Inibido 1 1 –– Oxidante; Oxidante; 1 1 –– Redutor.Redutor. Equipamentos de Potencial EspontâneoEquipamentos de Potencial Espontâneo • Equipamento simples par de eletrodos (não polarizados); milivoltímetro de alta impedância Fio • Eletrodos não polarizados consistem de um metal imerso em uma solução saturada de seu próprio sal, como cobre em sulfato de cobre. O sal é contido por um recipiente poroso que permite um lento vazamento da solução para o solo. Procedimentos de levantamento • O espaçamento das estações é geralmente menor que 30 m. Podem ser realizados caminhamentos por saltos de sucessivos eletrodos ou, mais comumente, fixando-se um eletrodo no solo estéril e movendo-se o outro sobre a área de levantamento. Intrepretação • A interpretação de anomalias SP é similar à interpretação magnética porque os campos de dipolo estão envolvidos em ambos os casos. • Assim, é possível calcular as distribuições de potencial ao redor de corpos polarizados de formas simples, como esferas, elipsoides e camadas inclinadas (Sundararajan et al., 1998), lançando-se hipóteses sobre a distribuição de carga sobre suas superfícies. • A maior parte das interpretações QQualitativaualitativa. • Assume-se que o mínimo de anomalia ocorre diretamente sobre o corpo anômalo, embora possa estar deslocado morro abaixo, em áreas de topografiaíngreme. • A meia largura da anomalia fornece uma estimativa grosseira da profundidade. • A simetria ou assimetria da anomalia fornece informações sobre a atitude do corpo, com a maior inclinação e a extremidade positiva da anomalia localizando-se sobre o lado do mergulho abaixo. • O tipo de sobrecarga pode ter um efeito, pronunciado sobre a presença ou a ausência de anomalias SP. • A areia tem pouco efeito, mas uma cobertura argilosa pode mascarar a anomalia SP de um corpo subjacente. Limitações:Limitações: • Método SP é de pequena importância em exploração. • Interpretação Quantitativa é difícil • profundidade de penetração é limitada a cerca de 30 m. Vantagem:Vantagem: • método rápido e barato, requer um equipamento de campo simples. Uso: • Reconhecimento de terreno para depósitos de metais básicos, quando usado em conjunção com técnicas magnéticas, eletromagnéticas e geoquímicas. • Investigações hidrogeológicas (p.ex. Fournier, 1989) • Prospecção geotermal (Apostolopoulos et al., 1997) • Detecção de galerias de rede drenagem preenchidas por ar (Ogilvy et al.,1991). Diferença de Potencial: associados: • Presença de corpo mineralizado • Contato entre corpos com condutividade elétrica diferenciada • Corrosão • Gradientes térmicos e de pressão no fluidos de superfície Potencial: Mecanismo • Mineralização • Fundo ou “background” • Fluxo (eletrofiltração) • de Eletrodo • de Difusão Potencial de Fluxo: Eletrofiltração / Eletrocinese Movimento de fluidos por meio de poros e descontinuidades Potencial “Per descensum” Uso: Trabalhos hidrogeológicos (detecção, direção, mapeamento) Método de polarização induzida (IP)Método de polarização induzida (IP) Fenômeno da Polarização Induzida • Baseia-se na medida das variações de voltagem em função do tempo ou frequência. IP – Domínio do Tempo; ((timetime--domaindomain IP IP surveingsurveing)) IP – Domínio da Frequência. ((frequencyfrequency--domaindomain IPIP surveingsurveing)) Fenômenos Físico – Químicos MecanismosMecanismos • Explicação complexa 1 – Polarização Metálica ou Eletrônica; 2 – Polarização de Membrana. 11 –– PolarizaçãoPolarização MetálicaMetálica ouou EletrônicaEletrônica • Superfície limite de um corpo ou partícula metálica submetida a uma corrente elétrica • Ocorre a passagem da condução iônica para a eletrônica ou vice-versa • Deve-se ao fato de produzir concentração de íons nas superfícies opostas do corpo, sem que haja troca iônica. • Quando cessa a corrente, a distribuição iônica volta ao normal após um certo tempo PolarizaçãoPolarização nono corpocorpo • O fenômeno de IP é mais intenso < a continuidade elétrica entre os grão e os minerais (corpocorpo disseminadodisseminado) Fenômeno de IP Fenômeno de IP –– Polarização Metálica Polarização Metálica (modificado de ORELLANA, 1974 apud BRAGA).(modificado de ORELLANA, 1974 apud BRAGA). 22 –– PolarizaçãoPolarização dede MembranaMembrana • Rochas com ausência de minerais metálicos; • Mobilidade iônica (e+ ; e-) argilo-minerais • argilo-minerais carregados e- “nuvem catiônica” • Membrana permite a passagem do ee++ e não dos ee--. • Produz gradiente de concentração levam um tempo a desaparecer após cessada a tensão exterior, originando a sobretensão residual. Fenômeno de IP – Polarização de Membrana. a) Meio poroso antes da aplicação de um campo elétrico – posição de equilíbrio; b) Meio poroso após a aplicação de um campo elétrico. (modificado de WARD, 1990 apud BRAGA) PrincípioPrincípio:: • Arranjo padrão de resistividade: • 4 eletrodos num modo corrente contínua (DC); • Qdo. a corrente for abruptamente desligada, a voltagem entre os eletrodos de potencial não cai a zero imediatamente. • Após um grande decréscimo inicial, a voltagem sofre um de caimento gradual e pode levar muitos segundos para atingir o valor zero (Fig. 8.28). Fig. 8.28 – O fenômeno de IP. Num tempo t0 a corrente é desligada e a diferença potencial medida, após uma longa queda inicial do valor estável Vc decai gradualmente a zero. Uma sequência similar ocorre quando a corrente é ligada num tempo t3. A representa a área sob a curva de decaimento para o incremento de tempo t1 - t2. • Fenômeno semelhante é observado quando a corrente é ligada. • Após um repentino aumento inicial da voltagem, esta aumenta gradualmente durante um intervalo de tempo discreto até um valor estável. SoloSolo age como um capacitor e armazena carga elétrica (torna(torna--sese eletricamenteeletricamente polarizado)polarizado). • Se, mudar a fonte • Deixar de usar uma fonte DC (corrente contínua) para a medir a resistividade, e • usar uma fonte variável AC de baixa frequência • Observa-se que a resistividade aparente medida na subsuperfície diminui com o aumento da frequência. • Isto porque a capacitância do solo inibe a passagem de correntes contínuas, mas transmite correntes alternadas com eficiência aumentada quando a frequência sobe. • A propriedade capacitiva do solo causa tanto o decaimento transiente de uma voltagem residual quanto a variação da resistividade aparente como uma função da frequência. • Os dois efeitos são representações do mesmo fenômeno nos domínios do tempotempo e da frequênciafrequência, e são relacionados pela TransformadaTransformada dede FourierFourier . Essas duas manifestações da propriedade de capacitância do solo fornecem dois diferentes métodos de levantamento para as investigações do efeito. • IP no domínio do tempo mede o decaimento de voltagem sobre um certo intervalo de tempo. • IP no domínio de frequênciafrequência mede a resistividade aparente em duas ou mais baixas frequências AC. Medidas Polarização Induzida • Medidas com corrente de tensão; • Resistividade • As medições IP no domínio do tempo, envolvem o monitoramento do decaimento da voltagem após a corrente ser desligada. • O parâmetro mais comumente medido é a CargabilidadeCargabilidade (chargeability) MM, definida como a áreaárea AA sob a curva de decaimento durante um certo intervalo de tempo t1-t2 normalizado pela diferença de potencial no estado estacionário (steady-state) Vc (Fig. 8.28). • A CargabilidadeCargabilidade é medida durante um determinado intervalo de tempo, logo após a corrente polarizada ser desligada (Fig. 8.28). • A área A é fornecida pelo aparato de medição, onde é obtida por integração analógica. Exemplo da Cargabilidade característica de diferentes minerais, para um intervalo de 1 s: Pirita M = 13,4 ms MagnetitaM = 2,2 ms. • A Fig. 8.28 também mostra que a polaridade da corrente é revertida entre medidas sucessivas para destruir qualquer polarização remanente. Região 1 = ↓ frequências, onde a a independe da frequência; Região 2 = região de WarbergWarberg, onde a a é uma função linear do log da frequência; Região 3 = região de induçãoindução eletromagnéticaeletromagnética, onde o fluxo de corrente ocorre por indução mais que por simples condução. •As técnicas no domínio da frequência envolvem a medição da resistividade aparente em duas ou mais frequências AC. •Fig. 8.30 mostra a relação entre a resistividade aparente e o log da a frequência da corrente. •Três regiões diferentes são visíveis: Logo,Logo, parapara permanecerpermanecer nasnas regiõesregiões nãonão indutivas,indutivas, asas mediçõesmedições IPIP sãosão geralmentegeralmente feitasfeitas emem frequênciasfrequências de,de, ouou abaixoabaixo de,de, 1010HzHz.. Duas medições são comumente feitas. •• EfeitoEfeito percentualpercentual dede frequênciafrequência (percentage frequency effect) – PFEPFE : • . •• FatorFator metálicometálico (metal factor) – MFMF : • . Onde: 0,1 e 10 = são resistividades aparentes nas frequências de medida de 0,1 e 10 Hz. EsseEssefatorfator normalizanormaliza oo PFEPFE comcom respeitorespeito àà resistividaderesistividade dasdas frequênciasfrequências maismais baixasbaixas e,e, consequentemente,consequentemente, remove,remove, atéaté certocerto ponto,ponto, aa variaçãovariação dodo efeitoefeito dede IPIP comcom aa resistividaderesistividade efetivaefetiva dada rocharocha hospedeirahospedeira .. • Método comum de apresentar medições de IP PseudosseçãoPseudosseção (pseudosection), as leituras são desenhadas de modo a refletir a profundidade de penetração. Pseudosseção geometria do Arranjo Dipolo duplo Os valores medidos são indicados nas intersecções de linhas inclinadas a 45° a partir dos centros dos pares de eletrodos, de potencial e de corrente. • Os valores são desenhados em profundidades que refletem o aumento da profundidade de penetração com o aumento da distância de separação dos dipolos. • Os valores são contornados. Dados resistividade SEV, também podem ser apresentados deste modo, com a profundidade exibida proporcional à separação dos eletrodos de corrente. • Pseudosseções representação grosseira da distribuição da resposta IP em profundidade: Exemplo mergulho aparente do corpo anômalo não é sempre o mesmo que o mergulho verdadeiro. (Fig.8.32). OperaçõesOperações dede campocampo • Equipamento IP é semelhante ao aparato de resistividade, mas usa uma corrente cerca de 10 vezes aquela de um arranjo de resistividade; • Mais volumoso e elaborado. • Teoricamente, qualquer arranjo padrão de eletrodos pode ser empregado; DipoloDipolo duploduplo PoloPolo--dipolodipolo Schlumber Espaçamento entre os eletrodos pode variar de 3 a 300m; espaçamento maior Lev. de Reconhecimento • Para reduzir o trabalho de mover os eletrodos de corrente e geradores, vários pares de eletrodos de corrente podem ser usados, todos conectados ao gerador via um dispositivo liga-desliga. • São feitos caminhamentos sobre a área de interesse indicando-se as leituras IP no ponto médio do arranjo de eletrodos (marcados por cruzes na Fig. 8.33). • Ruídos LevantamentoIP podem resultar de: CorrentesCorrentes telúricastelúricas causam efeitos anômalos semelhantes àqueles encontrados em medições de resistividade; EfeitoEfeito geralgeral IPIP de rochas estéreis polarização de membrana. RuídoRuído geradogerado pelopelo equipamentoequipamento dede mediçãomedição resulta do acoplamento eletromagnético entre cabos adjacentes. ** EfeitosEfeitos comumcomum emem correntecorrente alternada,alternada, jájá queque asas correntescorrentes podempodem serser induzidasinduzidas aa fluirfluir emem condutorescondutores adjacentesadjacentes.. Consequentemente,Consequentemente, osos caboscabos devemdevem estarestar pelopelo menosmenos aa 1010mm umum dodo outro,outro, ee sese tiveremtiverem queque sese cruzar,cruzar, devedeve serser emem ângulosângulos retosretos parapara minimizarminimizar osos efeitosefeitos dede induçãoindução eletromagnéticaeletromagnética.. Interpretaçãode dados: •• InterpretaçãoInterpretação quantitativaquantitativa é consideravelmente mais complexa que para o método de resistividade. • A resposta IP calculada analiticamente para feições simples, como esferas, elipsóides, diques, contatos verticais e camadas horizontais, permitindo que fossem usadas técnicas de interpretação indireta (modelagemmodelagemnuméricanumérica). • Modelagem em laboratório também é empregada na interpretação indireta, para simular uma anomalia IP observada. Exemplo: as resistividades aparentes podem ser medidas para várias formas e resistividades de um corpo gelatinoso de sulfato de cobre imerso em água. • Muitas interpretações IP Qualitativas. Parâmetros simples das anomalias, como nitidez, simetria, amplitude e distribuição espacial podem ser usados para estimar a localização, a extensão lateral, o mergulho e a profundidade da zona anômala. Desvantagem: • Similar a um levantamento de resistividade (ver Seção 8.2.9). • Fontes de anomalias frequentemente, sem importância econômica; Exemplo: Zonas de cisalhamento preenchidas por água e sedimentos ricos em grafite ambos, geram fortes efeitos IPambos, geram fortes efeitos IP. • Operações de campo são lentas e o método é, consequentemente, muito mais caro que outras técnicas geofísicas de solo, os custos de um levantamento sendo comparáveis aos de um levantamento gravimétrico. AplicaçõesAplicações dosdos levantamentoslevantamentos: • Apesar de seus inconvenientes, o método IP é extensivamente usadousado nana exploraçãoexploração dede metaismetais básicosbásicos, porque tem uma alta taxa de sucesso em localizar depósitos de minério baixo teor, tais como sulfetos disseminados (p.ex. Langore et aI., 1989). Estes têm um forte efeito IP, mas são não condutores e, portanto, não são prontamente detectados pelos métodos eletromagnéticos. O IP é, de longe, o método geofísico mais efetivo que pode ser usado na busca por tais alvos. • Fig. 8.34 - mostra o perfil de cargabilidade para um levantamento IP no domínio do tempo, usando-se um arranjoarranjo polopolo--dipolodipolo através do corpocorpo dede minériominério Gortdrum dede cobrecobre ee prataprata, na Irlanda. • Embora o depósito seja de baixo teor, contendocontendo menosmenos dede 22%% dede mineraisminerais condutorescondutores, a anomaliaanomalia dede cargabilidadecargabilidade éé bembem definidadefinida ee centradacentrada sobresobre oo corpocorpo dede minériominério. • Em contraste, o perfil de resistividade aparente correspondente reflete o alto contraste de resistividade entre o arenito Old Red e o calcário dolomítico, mas não dá nenhuma indicação da presença da mineralização. Figo 8.34 – Perfil IP no domínio do tempo, usando-se um arranjo polo-dipolo sobre a jazida Gortdrum de cobre e prata, Irlanda. (Baseado em SeigeI, 1967) • Exemplo: Fig. 8.35 • Levantamento IP que mostra um caminhamento sobre um corpo de cobre porfirítico em British Columbia, no Canadá. • Caminhamentos IP e de resistividade foram feitos com 33 espaçamentosespaçamentos de eletrodos num arranjo polo-dipolo. • Resultados CST exibem pouca variação sobre o corpo, mas os perfis IP (cargabilidadecargabilidade) mostram claramenteclaramente aa presençapresença dada mineralizaçãomineralização, permitindo a determinaçãodeterminação dede seusseus limiteslimites ee fornecendofornecendo estimativasestimativas dada profundidadeprofundidade dede suasua superfíciesuperfície superiorsuperior. Fig 8.35 – Perfis de polarização induzida no domínio do tempo e de resistividade sobre um corpo de cobre porfirítico em British Columbia, Canadá. (Baseado em Seigel, 1967) HidrogeologiaHidrogeologia (autores BRAGA,) • Arenitos ou aluviões saturados com água, a polarização induzida aparece quando as superfícies da areia ou cascalhos são parcialmente revestidas com uma película de argila; • Areia quartzosa pura, saturada com água, não mostra quase nenhum efeito de IP; • A magnitude da polarização induzida depende da resistividade da solução, da quantidade e espécie de argila, e do cátion que satura a argila; • Geralmente, a polarização diminui com a diminuição da resistividade, então camadas de argila e água salgada oferecem pequenos efeitos de IP; • A resposta de IP, em camadas com misturas de areia e argilas, é bem maior que a resposta em camadas argilosas puras; • Argilas pura, apresentam alta resistividade e cargabilidade intermediária; • Camadas siltosas, apresentam alta polarização e resistividade intermediária. Método da ResistividadeMétodo da Resistividade • Conceito Fundamental da resistividade • Lei de Ohm • Emprega uma fonte artificial de corrente, a qual é introduzida no terreno através de eletrodos pontuais (barras metálicas) ou lineares (fios desnudos em contatocom o terreno). • Circuitos Emissor & Receptor Aplicação consiste na utilização de 22 circuitoscircuitos elétricoselétricos: • Circuito emissor ou de corrente, injeta corrente no terreno; • Circuito receptor ou de potencial, mede o potencial resultante; MaterialMaterial:: EletrodosEletrodos (normalmente(normalmente tipotipo barrasbarras metálicas)metálicas);; FonteFonte geradorageradora (pilha,(pilha, bateriabateria ouou motormotor gerador)gerador);; CabosCabos condutorescondutores (com(com conectores)conectores);; InstrumentosInstrumentos para quantificação das grandezas elétricas: • Amperímetromede a corrente • Voltímetromede o potencial). • Gera – se uma ddp entre 2 pontos onde há fluxo de corrente; • Linhas Corrente e Equipotenciais entre si; • Característica do corpo: Bom condutor Mau / Pior Condutor • Corpo Resistivo “impede” a passagem de corrente; • Corpo Condutivo “facilita” a passagem de corrente; • Em termos prático o terrenoterreno comporta-se como um corpo condutor, através do qual a corrente fluirá, na forma de linhas de corrente, com maior ou menor facilidade, a depender das características de condutividade elétrica do mesmo. Perpendicularmente a essas linhas de corrente desenvolvem-se linhas de iguais valores de potenciais, denominadas linhas equipotenciais. •• TTerrenoerreno Condutor de eletricidade • Eficiência condutiva maior ou menor a depender das características de condutividade do sistema (conjunto de material constituinte do terrenoconjunto de material constituinte do terreno) • Medidas parâmetros geométricos da distribuição de eletrodos sobre a superfície do terreno (distâncias entre os mesmos) • Resultado Resistividade aparente da subsuperfície controle Profundidade de investigação. Configurações Eletrólicas Distribuição geométrica dos eletrodos na superfície do terreno. Entre elas podemos destacar: • Lineares, • Wenner, • Schlumberger, • Trieletrólica, • Dipolo-dipolo • Lee ArranjoArranjo • Profundidade controle espaço entre os eletrodos • Características do Terreno HomogêneoHomogêneo ee IsotrópicoIsotrópico • Elementos Amorfos medidas laboratoriais de resistividades Corpo de provamolda-se a amostra (cubo; cilindro) ResistividadeResistividade ResistênciaResistência • ; • Extensão gde • Pontual quanto um corpo resiste a i. 1 m Resistividade .m Resistência 1m •• SistemaSistema CúbicoCúbico • = A . V ; l I • Resistividade mineral / Rocha • Moldagem inconveniente ___I ___A___ __V__ i b CilindroCilindro A VV •• = ângulo conhecido ••Fórmula:Fórmula: = b . V ; K I ( K ) = 1 . n . H . cos ; 1 - cos ResistividadeResistividade dede MineraisMinerais ee RochasRochas:: • A resistividade (resistivity) de um material é definida como a resistência em ohms entre as faces opostas de um cubo unitário do material. • Para um cilindro condutor de resistência (R), comprimento (L) e área de seção transversal (A ). Ex: Granito resistividade relativamente elevada; (magmáticas / ultrabásicas) Forma corpo de prova circuitos diferenciados Rochas Alteradas magnitude diferenciada Rocha sã (em profundidade) Controle da Profundidade com o Fluxo de corrente • Formação Estratificação Corpo bom condutor Análise (?) Impecílio Mineralização fácil detecção PolarizaçãoPolarização dosdos EletrodosEletrodos • Evitar a polarização entre as cargas do fluxo eletrolítico e eletrônico. • Corrente comutada corrente alternada • Inversão do ponto. • Terreno Homogêneo e Isotrópico • Fonte pontual de corrente • Corrente flui em todos os sentidos com a mesma intensidade Fluxo de Corrente no SoloFluxo de Corrente no Solo Lei de OhmLei de Ohm • Corrente (I) II = = . . ii • Diferença de Potencial (V) V = R. V = R. II • Resistência (R) R = . L . A • Terreno Homogêneo e Isotrópico • Fonte Pontual de corrente •• II = i .A A Elemento de Área (m2) Densidade de corrente (A / m2) •• ii = = . E. E Linhas EquipotenciaisLinhas Equipotenciais Linhas de CorrenteLinhas de Corrente = condutividade elétrica= condutividade elétrica E = Campo elétricoE = Campo elétrico II = = E . . A • A = 4 .r2 dV = A . dr r2 • Integrando V = - A . r • V = II . 1 V = II . . 1 ouou = 4 r . V . 4 r 4 r II •• = = 11 . r Resistividade para um Resistividade para um determinado pontodeterminado ponto Ajustar ao circuito • A ponto onde foi criado; • M ponto onde foi obtida a medida; (resistividade resistividade ) * * ObsObs: Na prática : Na prática 2 pares de eletrodos2 pares de eletrodos • VM = II . . 1 . 4 r1 • VN = II . . 1 . 4 r2 S.T. r1 r2 r3 r4 Principais Técnicas de Campo:Principais Técnicas de Campo: • Sondagem Elétrica Vertical – SEV; • Caminhamento Elétrico – CE; • Perfilagens Elétricas – PERF. • Diferença centro de investigação; (Centro do arranjo entre os eletrodos ABMN)(Centro do arranjo entre os eletrodos ABMN) Arranjos SEV’sSEV’s Centro do Arranjo FIXOFIXO (não importa a posição dos eletrodos AMNB) Informação pontualInformação pontual variação da profundidade (vertical) CE’sCE’s Centro do Arranjo MOVELMOVEL (a posição dos eletrodos AMNB se desloca constantemente) Estudo da variação lateralEstudo da variação lateral (horizontal) da resistividade a uma determinada profundidade. a) Configuração Schlumberger : • Tem como característica a independência de fluir livremente o circuito receptor dentro do emissor, levando-se em consideração o espaçamento entre os centros dos circuitos receptor e emissor (x). A e B Eletrodos de corrente M e N Eletrodos de potencial B Bateria (gerador) Dados: A Amperímetro V Voltímetro x Ponto médio entre as distância os circuitos Trabalho de CampoTrabalho de Campo • Escolha do local; • Centro de investigação; • ↑ espaçamento dos eletrodos de corrente AB alcança camadas + profundas • Eletrodo MN Fixo; • ↑ eletrodos de corrente AB ↓ V • Operação “Embreagem” ↑ I ↑ MN • V 2 leituras MNinicial e MNmaior • Dados curvas bilogarítmicas em função da distância entre os eletrodos X AB/2 (m) Y a (ohm.m) e Ma (mV/V) • Profundidade de Investigação AB/4 • Controle da qualidade dos resultados obtidos • Comprovados pelo paralelismo entre os eletrodos, referente a cada espaçamento MN • Curva de campo (BRAGA, 2007) Interpretação: (Braga, 2007) • (Braga, 2007) •(BRAGA, 2007) b) Técnica de Wenner : • Tem como característica geométrica manter a mesma distância entre os eletrodos, conforme o esquema abaixo: •Dessa forma a resistividade aparente pode ser definida como: Onde:Onde: ra = resistividade aparente; a = distância entre os eletrodos; R = Resistência (obtida com o resistivímetro) •Cargabilidade Aparente obtida diretamente no aparelho (polarização aparente) Exemplificação do arranjo Wenner com seu espaçamento entre eletrodos sempre mantidos constantes. Fonte: Gandolfo (2007). • Síntese das diferenças básicas entre esses arranjos, (BRAGA, 2007): Interpretação de sondagem elétrica vertical Caminhamento Elétrico:Caminhamento Elétrico: • A técnica toma como base a análise e interpretação de um parâmetro físico, obtido a partir de medidas efetuadas na superfície do terreno, investigando, ao longo de uma seção, sua variação na horizontal, a uma ou mais profundidades determinadas (BRAGA, 2007). (Gandolfo, 2012) • Resultados mapas ou seções profundidades • Variações lateraisde a em subsuperfície; • Identificação de contatos geológicos verticais ou inclinados (diques, fraturamento, falhamento, pluma de contaminação); • Heterogeneidade lateral. ArranjoArranjo Dipolo – Dipolo Gradiente ArranjoArranjo Dipolo – Dipolo •Lev. Campo precisão e execução rapida; •Estudo variação lateral em vários níveis; •Centro dos dipolos são variáveis para AB e MN; •Espaçamento entre os eletrodos AB = MN; •Espaçamento entre os dipolos variável, em função dos vários dipolos MN; • Se ↑ MN (ZZ); •Cada par de dipolo MN = nível de investigação; • Z = R / 2 • Recomenda-se usar de 5 a 6 níveis, relacionados aos dipolos MN, com equipamentos mais potentes até 8 níveis; • A medida que o dipolo MN se distancia do dipolo AB ocorre a perda de precisão; • Se a distância entre os eletrodos for muito grande, o manancial de corrente pode ser considerado como um dipolo elétrico, que por definição, consiste em um polo positivo e outro negativo, sendo que a separação entre os eletrodos de corrente e potencial acaba sendo pequena sendo comparada a um ponto de observação(Parasnis, 1971); • Resistividade aa = = .n(n+1).(n+2).X.(.n(n+1).(n+2).X.(V/I)V/I) (Gandolfo, 2012) •Cargabilidade •SP InstrumentoInstrumento . . (Gandolfo, 2012) Arranjo GradienteArranjo Gradiente •Recomendado para grandes áreas de extensão lateral; •Detalhamento e precisão equivalente ao dipolo- dipolo; •Trabalhos detecção de falhas e/ou fraturas (regionais) •Lev. Campo “rápido” •Eletrodos AB = fixos •Eletrodos MN =deslocados •Relação usual: AB / MN ~ 30 a 40 •(Z) teorica: L/10 a L/2 (AB/4) •Resistividade: •Cargabilidade •SP EquipamentoEquipamento (BRAGA, 2007) LimitaçõesLimitações dodo métodométodo dede resistividaderesistividade O levantamento de resistividade é um método eficiente para delinear sequências acamadadas rasas ou descontinuidades verticais envolvendo mudanças de resistividade. No entanto, sofre de algumas limitações: 1. As interpretações são ambíguas. Consequentemente, controles geológicos e geofísicos independentes são necessários para discriminar entre interpretações alternativasválidas dos dados de resistividade. 2. A interpretação é limitada a configurações estruturais simples. Quaisquer desvios dessas situações simples podem ser impossíveis de interpretar. 3. A topografia e os efeitos das variações de resistividade próximas à superfície podem mascarar os efeitos de variações mais profundas. 4. A profundidade de penetração do método é limitada pela energia elétrica máxima que pode ser introduzida no solo e pelas dificuldades físicas de se estender longos comprimentos de cabo. O limite prático de profundidade para a maior parte dos levantamentos é de cerca de 1km.
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