Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MÉTODO GEOTÉRMICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS Profª. Joemes Simas -Doutoranda em Ciências da Terra/UNICAMP Fluxo Térmico Mundial (vermelho: maior transporte de calor; azul: menor transporte de calor) Geotermia-Fluxo de Calor Fenômenos controlados pela transferência e geração de calor: Vulcanismo, atividade sísmica, fenômenos de metamorfismo e orogênia. O calor que chega à superfície da Terra tem duas fontes: Interior do Planeta: 8x10-2 J/s/m2 Sol: 4x102 J/s/m2 Condução de Calor-Lei de Fourier Q = Fluxo de calor K = Condutibilidade térmica do meio T = Variação temperatura •Se o fluxo de calor e a temperatura do meio não variarem ao longo do tempo, diz-se que o processo é estacionário. Convecção • Um líquido aquecido na parte inferior e arrefecido na parte superior sua densidade diminui devido a expansão. Parte superior mais fria, mais densa que a parte inferior. Com isso o mais frio desce e o mais quente sobe gerando as correntes de convecção. • O movimento do fluido é devido às forças de impulsão originadas pela variação de densidade. Produção de Calor Desintegração Radioativa: • A desintegração natural de isótopos radioativos produz quantidades significativas de calor. Produção de Calor Concentração de elementos radioativos e a produção de calor de algumas rochas. Perda Global de calor pela superfície da Terra •A Terra perde calor a uma taxa de 4,2x1013 W. •O calor perdido através da superfície do planeta, não está distribuído de modo uniforme Perda Global de calor pela superfície da Terra Principais contribuições da perda global de calor. Fluxo de Calor nos Oceanos Valores de fluxo de calor, em função da idade da litosfera oceânica. O fluxo de calor junto das cristas oceânicas tem valores elevados. Fluxo de Calor nas Zonas de Subducção Isotérmicas de uma zona de subducção A placa que mergulha está mais fria que o manto. Fluxo de Calor nos Continentes •O fluxo de calor nos continentes é mais complexa. Principais origens: •Fusão ou intrusão magmática; •Geração de calor por elementos radioativos; •Extensão da crosta; Histogramas dos valores de fluxo de calor observado em diferentes regiões continentais. Histograma dos valores de fluxo de calor observadas nos quatro principais tipos de regiões oceânicas. Valores de fluxo de calor e espessura da litosfera na Europa. Contribuição das fontes radioativas e não radioativas Quanto maior for a diferença de temperatura, maior será a quantidade de calor fluindo da região mais quente para a mais fria. Mas essa quantidade de calor dependerá também da capacidade da substância de conduzir calor, ou seja, da sua condutividade térmica. A condutividade térmica depende do tipo de rocha (ígnea, sedimentar ou metamórfica), dos minerais constituinte e também da estrutura ou forma do cristal. Geotermia Campos Geotérmicos Representação esquemática de um campo geotérmico Rochas cristalinas (granitos e basaltos) têm em geral condutividade térmica maior do que rochas sedimentares. Quando as rochas cristalinas chegam próximas à superfície, provocam um aumento de temperatura. Nesses locais a pesquisa do fluxo térmico fornece informações sobre a estrutura da crosta superior. Nas rochas sedimentares estratificada, o comportamento da condutividade térmica é bem definido. Existe uma anisotropia que faz com que a condutividade ao longo das camadas seja muito mais alta do que verticalmente. Quando as camadas estão na vertical, as rochas sedimentares que acomodavam petróleo são, em geral, convexas e portanto provocam um aumento local da temperatura, o que se constitui num indicador para a prospecção. Aplicações da Geotermia •As medidas de temperatura são efetuadas por meio de termômetros especiais conectados a longos fios e introduzidos em furos de centenas de metros de profundidade nos continentes, o que as torna difíceis e dispendiosas. Nos oceanos as medidas são relativamente mais fáceis pois grande parte do assoalho oceânico é formado de sedimentos moles o que facilita a penetração do sensor. •Previsão objetiva sobre a natureza de um depósito EXERCÍCIO Referências Geofísica de Exploração. Philip Kearey Geofísica de Prospecção. José Gouvea Luiz TELFORD, W. M.; GELDART, L. P. & SHERIFF, R. E. 1990, Applied Geophysics. 2a. Ed., Cambridge University, Cambridge, 770 p
Compartilhar