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14/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 CCJ0136_A6_201502386267_V2 No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que: Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar: FILOSOFIA JURÍDICA CCJ0136_A6_201502386267_V2 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: SILVANO BREGENSKI Matrícula: 201502386267 Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA.JURÍDICA. Período Acad.: 2018.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. A) a vontade jurídica é heterônoma. E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico. C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. Explicação: Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos. 2. d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada. 14/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 " imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal". (KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. De Paulo Quintela. Lisboa: 70, 1995, p. 59). Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética quando: Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. Explicação: Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações. 3. A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos sem prejuízo da humanidade. Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente. Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade. Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação. Explicação: Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil saber que a única resposta possível para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas. 4. D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito. C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética universal. Explicação: Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade. 5. 14/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: Como vários outrosfilósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana. A) I e II. C) III e IV. B) II e IV. D) II e III. E) II, III e IV. Explicação: Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever. 6. II e III III e IV II, III e IV I e II I e IV Explicação: WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41. 7. C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. 14/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. Explicação: Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever. 8. A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança. A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão. O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática. Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada Exercício inciado em 14/11/2018 21:37:08.
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