resenha tabus acerca do magistério

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UFLA – Universidade Federal de Lavras
 Av. Dr. Sílvio Menicucci, Lavras, MG, 
 37200-000 
 GDE-101 – Filosofia da Educação
Resenha Crítica
 
 
Lavras – MG
 2016
 UFLA – Universidade Federal de Lavras
 Av. Dr. Sílvio Menicucci, Lavras, MG, 
 37200-000 
 GDE-101 – Filosofia da Educação
Tabus Acerca do Magistério
Lavras – MG
 2016
No início do texto Adorno apresenta o Tema, este também apresenta que o devido texto está a sua opinião sobre um fato que é visto na sociedade, mas que o próprio utilizou de casos não relacionados diretamente com o tema, sem embasamento direto ao tema para que a sua opinião fosse capaz de expor a sua real opinião sobre a profissão de professor e como esta é tratada na maioria dos locais que é empregada. O texto possui linguagem padrão e direta, firme em seus argumentos sobre o devido assunto.
Em seu desenvolvimento, o autor começa a apresentar exemplos vividos pelo próprio, afim de deixar o leitor o máximo dentro da situação vivida pela profissão de professor. Em partes da leitura o sentimento do autor é retratado, como o amor a profissão e força em protegê-la, como em um trecho do texto onde o autor deixa explícito que a imagem do magistério como profissão de fome na Alemanha ainda era realidade. Em parte, no texto a palavra “tabu” é explicada e aplicada aos objetivos do autor, assim referindo o porquê de a palavra fazer parte do título do material. Adiante o texto deixa livre o preconceito feito pela sociedade a profissão, visto que apresenta também comparações as outras profissões que não sofrem como tal. Ponto importante a ser destacado é a diferença que a sociedade acredita entre professor universitário e professor de primeiro e segundo grau, sendo a mesma profissão ainda assim o professor universitário ao ver da maioria da sociedade ganha prestigio em relação ao professor de primeiro e segundo grau; Em alguns países a palavra “professor” não é mais utilizada pelos docentes universitário, isto é mais um fato comprovando a diferença que ocorre em tais “níveis” do magistério.
O autor apresenta que na Alemanha tais fator que ser professor era uma profissão de fome, estava descaracterizada essa premissa, mas ainda assim este cobrava status e poder, visto que tem uma posição importante na vida futura, sendo que médicos, presidentes e vários cargos poderosos sempre tiveram um professor a ensinar os valores da sociedade.
O menosprezo pelo professor é exemplificado historicamente com exemplos dados por Adorno. Em outra visão o próprio este agora analisa a comparação entre profissões intelectuais, sendo colocando a profissão ligada ao magistério como profissão intelectual mas diferente das demais, esta não goza dos mesmos prestígios como as outras, não obtendo também a profissão livre como este adiciona a informação sobre a profissão de juristas e médicos; Entre esta comparação aparece a discrepância entre o poder exercido por um juiz e pelo professor, sendo que este considera que o professor não é levado tão a sério. 
Entretanto, o autor mostra o outro lado da situação demonstrando que em alguns países o professor obtém não uma imagem negativa, mas uma imagem adquirida em relação a importância da religião, em outro ponto ele retrata que os professores da Alemanha que gozam de maior prestígio, ou seja, professores universitários, muito raramente se fixam no plano pedagógico, sendo o foco direcionado ás pesquisas.
No texto é compartilhado que ocorre um avanço de esclarecimento, visto que o professor se converte lentamente em vendedor de conhecimento, acabando este termo reduzindo o intelecto a mero valor de troca, que se apresenta como problemático. 
Um fato discutido amplamente pelo autor foi a imagem do professor ser ligada ao homem que castiga, explicitando a prática de castigos corporais antigamente, sendo um assunto determinante no tema tabus acerca do magistério. Dentre o assunto é tocado no termo infantilidade do professor, sendo esta a capacidade do próprio de substituir realidade pelo mundo ilusório.
O autor dispõe uma solução para uma melhor aproximação aluno-professor, sendo que este profissional deve ser mais verdadeiro com aluno, não demonstrando que este possui mais poder em relação ao aluno, mas demonstrando a realidade e que ambos são seres humanos e ambos cometem erros.
Em conclusão, o autor propõe uma pergunta, “que fazer? ”, após o próprio dizer que estava desautorizado a responder tal questão. Ele propõe então, soluções que talvez possam resolver alguns problemas, mas que talvez não responderiam a pergunta em si. Em sua primeira abordagem para ser feita alguma ação, Adorno propõe: levar o esclarecimento aos pais, crianças e aos próprios professores, sendo assim levar informação e conhecimento a estes seres, visto que os próprios esclarecidos possuem maior probabilidade de conhecer os verdadeiros tabus e discutir estes de maneira correta; Eliminar quaisquer limitações e obstáculos ainda existentes na realidade que dão suporte aos tabus acerca do magistério;
O autor em ênfase relembra que a chave da transformação da sociedade está na escola. E deixa claro que o objetivo da escola deve ser ligado a desbarbarização da humanidade mesmo que sejam possibilidades difíceis de acontecer, e para chegar a isso a escola precisa libertar-se dos tabus, que produzem a barbárie. 
O texto possui linguagem padrão rica, sendo assim em alguns momentos o texto é direcionado aos que detém conhecimento. O autor em suas comparações e explicações, em alguns momentos foge do assunto principal a ser tratado pelo texto, mas este deixa claro o seu ponto de vista forte em relação ao tema do texto no final. O texto é ótimo para ser recomendado aos alunos de áreas de licenciatura, tais como quaisquer áreas de conhecimento pois este deixa destacado a manipulação de uma sociedade onde a maioria detém o esclarecimento para si e não deseja que o conhecimento seja repassado ao público, sendo assim desmoralizando e colocando abaixo uma das profissões mais importantes existentes, pois os profissionais de todas as áreas dependem de um bom professor.