Elementos da religião - Filosofia

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Elementos da religião
	Os elementos da religião surgem com as ideias dos mitos, que são histórias ou narrativas com um único objetivo: mostrar de que forma tudo surgiu, como sendo um fio de realidade. Hoje essas histórias ainda continuam ‘’reais’’, diferentemente se fossemos imortais, o que não precisaria dessas tais explicações, pois fariam indiferença.
	Dentro deste tema existem dois conjuntos diferentes de informações que formam da Mitologia: a Teogonia e a Cosmogonia. A Teogonia é baseada na explicação do surgimento dos deuses e a origem do mundo. Para eles, o mundo é como se fosse um caos. A árvore genealógica dos deuses gregos, por exemplo, mostra a união dos mortais aos deuses, desta forma nascendo os heróis mitológicos. A Cosmogonia veio para explicar a origem do universo e dentro dela surgem várias teorias, sendo uma delas a mais conhecida que é a teoria científica do Big Bang e também as teorias religiosas, como por exemplo a que aparece na Bíblia em Gênesis ‘’A Criação do Mundo’’, onde Deus (que é único e onipotente) criou o céu, a terra e todos os seres vivos que nela habitam. Com isso surgiu a Teologia, que foi o estudo de Deus e é uma tentativa de explicar racionalmente a existência de Deus.
	A partir disso surgiram os rituais religiosos, que foram repetições minuciosas com o objetivo de fixar as histórias ocorridas com os ancestrais, seres transcendentes e dos primeiros fiéis. Nota-se que em igrejas cristãs ou católicas existe todo um preparo para datas especiais, como por exemplo a Santa Ceia. É um tipo de ritual totalmente simbólico como se tivesse refazendo a mesma cena que tivesse acontecido com Jesus e seus apóstolos. Essa ideia reforça os acontecimentos como se tivesse sido presenciado o momento. Geralmente quem deixa de praticar esse ritual, para esta pessoa existe uma consequência, do mesmo jeito quando é cometido algo errado que não está nas regras, que são as chamadas doutrinas da igreja. A mesma coisa do dízimo ou os sacrifícios não feitos, fazem surgir a ‘’ideia da praga’’ por culpa do mal oferecimento de valores ao seu deus, fazendo assim o fiel cumprir penalização.
	Os objetivos simbólicos também fazendo parte dos elementos da religião, possuem um papel diferenciado que ‘’ganha’’ magia e que pode ser tanto usado para o bem quanto para o mal. São objetos retirados da natureza para se tornar algo sagrado, podendo ser tanto material como imaterial, sendo considerados intocáveis (tabu), podendo só ser manuseado pelo líder espiritual.
	Existem dois importantes itens inclusos que vão diferenciar duas formas de comunicação com os transcendentes: a manifestação e a revelação. Há diferentes formas dos deuses se manifestarem diante dos humanos como esplendor, poder, beleza; isso os levam a ter outra realidade diferente da realidade cotidiana. No caso da manifestação, os deuses convidam os seres para visitarem o seu mundo, apresentam a verdade, e qualquer um poderá entrar em contato com os deuses, havendo a presença do êxtase místico que acontece geralmente em religiões orientais. Atualmente existem técnicas de alcançar o êxtase místico. Já na revelação, os deuses ficam em seu mundo, podendo fazer os humanos terem sonhos e visões, mas o fundamental é ouvir o que a divindade lhe diz, porque nela provém sentido e o destino do humano. Não é apresentada a verdade do mundo, mas sim a vontade do deus, na qual o fiel confia e cumpre os mandamentos.
	Nessas duas modalidades de religião, a manifestação da verdade e a revelação da vontade relacionam o mesmo acontecimento: é dado aos humanos a experiência de conhecer o seu destino e todas as coisas, surgindo assim as leis divinas. As leis divinas são uma forma de manter o povo sobre domínio. Há religiões em que os deuses manifestam sua lei diretamente, como no caso do êxtase místico. Frequentemente profetas e videntes entram em transe para receber revelações, mas na verdade é que eles não recebem porque foram educados para isso, mas sim porque a divindade os escolheu para manifestar-se neles.