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Hidráulica Escoamento dos fluidos Prof.: Denis Pereira Ribeiro Escoamento dos fluidos Conceitos básicos • Vazão • Vazão ou descarga • ‘Volume de fluido que atravessa uma seção em determinado tempo’ • m³.s-1, L. s-1, L.h-1 ou m³h-1. • Volume= dS . A • Q=volume/T • Q=dS.A/T e velocidade(V)=distancia/tempo • Q= A.V Escoamento dos fluidos Conceitos básicos • Trajetória • ‘Linha traçada por uma partícula ao longo do deslocamento’ Escoamento dos fluidos Conceitos básicos • Linhas de corrente • ‘Linha que tangencia os vetores velocidades de diferentes partículas’ • Linhas de corrente não se interceptam (cruzam) • Se não este ponto teria 2 velocidades Escoamento dos fluidos Conceitos básicos • Tubos de corrente • Tubos de corrente ou veia líquida • ‘União de linhas de corrente’ • ‘Curvas tangentes a velocidade em todos os pontos das linhas de corrente em determinado momento’ Escoamento dos fluidos Variação no tempo • Permanente • ‘Velocidade e pressão não variam com o tempo’ • Vazão constante • Não permanente • Variável ou transitória • ‘Velocidade e pressão variam com o tempo’ Escoamento Permanente Escoamento não Permanente Escoamento dos fluidos Variação da Trajetória • Escoamento permanente uniforme • ‘Todos os pontos de uma mesma trajetória têm a mesma Velocidade (módulo, direção e sentido)’ • Somente ocorre no regime permanente • Velocidade média constante • Trajetórias retilíneas • Seção de escoamento constante • Escoamento permanente não-uniforme • ‘Pontos da mesma trajetória não apresentam velocidade constante’ • Varia a seção de escoamento Escoamento dos fluidos Regime de escoamento • Laminar (lamelar ou tranquilo) • Partículas do fluido percorrem trajetórias paralelas • Turbulento • Partículas percorrem trajetórias curvilíneas e irregulares • Trajetória errante • Impossível a previsão de traçado • Regime de ocorrência mais comum Escoamento laminar Escoamento Turbulento Experimento de Reynolds Experimento de Reynolds • Numero de Reynolds ou Experimento de Reynolds • Exemplo 1 • Regime de escoamento • Tubo de 75mm • Viscosidade água = 10-6m².s-1 • Vazão de 20 m3.h-1 • Exemplo 2 • Vazão de tubo de 50mm que escoa água a 2 m.s-1. Responder em m³.s-1, m³.h-1, m³dia-1, L.s-1 e L.h-1 Experimento de Reynolds • Exemplo • Regime de escoamento • Tubo de 75mm • Viscosidade água = 10-6m².s-1 • Vazão de 20 m3.h-1 Equação da continuidade • A equação da continuidade considera um movimento “permanente do fluído” em um tubo de corrente, • onde se tem o princípio de “conservação de massa” • ou seja, toda a massa de um fluído que esta entrando em um lado de uma tubulação deverá ser a mesma que esta saindo pelo outro lado da tubulação em um intervalo de tempo em uma dada seção. • Trecho de um tubo de corrente • Seções dS1 e dS2 • Velocidades respectivas V1 e V2 , • A quantidade de liquido de peso específico que passa na primeira seção, na unidade de tempo, será: • Onde V1 é a velocidade média na seção. Para a outra seção teríamos: • Movimento permanente • a quantidade de líquido que entra na seção S1 é igual a quantidade que sai na seção S2 • Liquido for considerado incompreensível • De um modo geral, temos: Equação de Bernoulli • Fluidos sujeitos a ação da gravidade • Em movimento permanente • “Ao longo de qualquer linha de corrente é constante a soma das alturas cinéticas (V2/2g), piezométrica (P/у) e geométrica (z)”. Equação de Bernoulli • Fornece a carga total em cada seção • líquido é ideal; sem atrito, • a carga ou energia total permanece constante em todas as seções • Líquido é real; • Deslocar de uma seção 1 para uma seção 2 • O líquido irá consumir energia para vencer as resistências ao escoamento entre as seções 1 e 2. • A carga total em 2 será menor do que em 1 • Esta diferença é a energia dissipada sob forma de calor. • Energia calorífica não tem utilidade no escoamento do fluído • Diz-se que esta parcela é a perda de carga ou perda de energia • Simbolizada comumente por hf Escoamento forçado – perda de carga distribuida • Resistência ao escoamento dos fluidos • Diretamente proporcional ao comprimento da canalização • Inversamente proporcional a potência de um diâmetro • Diretamente proporcional a uma potência da velocidade • Função da natureza e do estado das paredes dos tubos (rugosidade), no caso de regime turbulento; • independe da posição do conduto e da pressão interna sob o qual o líquido escoa. • As cargas de todos os tubos piezométricos somadas • Não se iguala a carga total, essa diferença de carga que se denomina de perda de carga “hf” Fórmulas práticas para cálculo das perdas de carga: • Fórmula de Darcy: • Utilizada para a perda de carga em condutos cilíndricos sob escoamento forçado. Calcula a perda de carga distribuída ao longo de uma tubulação retilínea e inteira. L – comprimento do tudo (m) • Fórmula de Hazen – Willians: • calcula a perda de carga unitária de uma tubulação, o que se deve ter um cuidado na sua execução, ao contrário da fórmula de Darcy que já fornece a perda de carga total ao longo da tubulação. • Ex. 1: Uma vazão de 0,03 m³/s ocorre em um duto de ferro fundido de 10 cm de diâmetro e com 30 metros de comprimento. Determine a perda de carga estimada para essa condição. • Ex. 2: Mesma condição do Ex. 1 porém o duto é de aço galvanizado, usado. • Ex 3: Mesma condição do Ex. 1 porém o duto é de PVC.
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