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Geometria Da Ferramenta

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Processo de fabricação 
USINAGEM 
Definições e geometria da ferramenta 
Professor: MARCELO ADRIANO 
Movimentos de usinagem 
Tipos de movimentos 
Para atender ao propósito de uma máquina ferramenta 
é necessário que se realizem movimentos relativos 
entre a peça e a ferramenta. 
Por convenção, os movimentos ocorrem supondo-se a 
peça parada, sendo portanto, todo o movimento 
realizado pela ferramenta. 
Os movimentos relativos entre peça e ferramenta 
podem ser classificados como ativos ou passivos, sendo 
considerados movimentos ativos aqueles que provocam 
remoção de material. 
2 
Movimentos ativos 
• Movimento entre a ferramenta e a peça que, sem a ocorrência concomitante do 
movimento de avanço, provoca a remoção do cavaco, durante uma única rotação do 
curso da ferramenta. 
Movimento de Corte 
• Movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, 
possibilita uma remoção contínua do cavaco, durante várias rotações ou cursos da 
ferramenta. 
Movimento de Avanço 
• Movimento resultante dos movimentos de avanço e de corte, realizados 
simultaneamente. 
Movimento Efetivo de Corte 
3 
Movimentos ativos 
4 
Movimentos passivos 
Movimento de Correção 
• Utilizado para compensar 
alterações de posicionamento 
ocasionadas por desgastes e 
deformações inerentes ao 
processo de usinagem. 
Movimento de Aproximação 
• Movimento no qual a ferramenta é 
aproximada da peça antes do inicio 
da usinagem. 
Movimento de Recuo 
• Movimento de afastamento da 
ferramenta da peça, após o 
final da operação. 
Movimento de Ajuste 
• Pré-determinação da camada 
de material a ser retirada (não 
ocorre em operações de 
furação e brochamento). 
5 
Determinação dos movimentos 
• direções instantâneas Direções: 
• Considerando a peça parada e a ferramenta 
realizando o movimento. Sentidos: 
• Mede a rapidez com a qual o movimento se 
desenvolve. Velocidade: 
• Medido na direção do movimento durante 
um tempo determinado de evolução do 
processo. 
Percurso: 
A todos os movimentos relativos entre peça e ferramenta 
estão associadas direções, sentidos, velocidades e 
percursos. 
6 
Determinação dos movimentos 
Direção Velocidade Percurso 
Corte - Vc Lc 
Avanço - Vf Lf 
Efetiva - Ve Le 
Ajuste - Vz Lz 
Correção - Vn Ln 
Aproximação - Va La 
Recuo - Vr Lr 
7 
Velocidade de corte 
É a velocidade instantânea do ponto de referência da aresta 
de corte da ferramenta, segundo a direção e sentido de corte 
nas operações de torneamento, furação e fresamento, onde os 
movimentos de corte e de avanço ocorrem concomitantemente. 
Neste caso: 
 
 
 
 
 
Para operações do tipo aplainamento e brochamento, onde os 
movimentos de corte e de avanço não ocorrem 
concomitantemente, a velocidade de corte é o resultado do 
deslocamento da ferramenta diante da peça, considerado no 
tempo. 
8 
A VELOCIDADE DE CORTE INFLUÊNCIA 
DIRETAMENTE: 
 Desgaste da ferramenta. 
 Rugosidade da superfície do material usinado. 
 Tempo de usinagem. 
9 
Velocidade de corte 
• Maior Dureza  Maior Aquecimento (necessidade de menores velocidades). 
Material da peça 
• Materiais mais resistentes suportam maiores velocidades de corte. 
Material da ferramenta 
• formas delgadas (torneamento fino) maiores velocidades. 
• formas espessas (desbaste)  menores velocidades. 
Seção da peça 
Refrigeração 
Modelo construtivo da máquina. 
Características que influem na especificação da velocidade de corte: 
10 
Exercício: 
 
 
1. Qual velocidade de corte ideal para uma usinar uma peça no 
torno universal com diâmetro de 153mm a uma rotação de 
150RPM. 
 
2.Qual velocidade de corte ideal para usinar uma peça na 
fresadora universal utilizando uma fresa de diâmetro de 30mm 
a uma rotação de 530RPM. 
 
3. Qual o número de rotações por minuto de uma peça de 125 
mm de diâmetro sendo torneada a uma velocidade de 20 
m/min? 
 
 
 
11 
Geometria da cunha de corte 
Os elementos que compõem a cunha de corte de uma 
ferramenta de usinagem são diretamente responsáveis 
pela qualidade do acabamento e pela própria vida útil 
da ferramenta. 
 
12 
Partes construtivas de uma ferramenta de corte 
Aresta 
principal de 
corte S 
Superfície de 
saída (A) 
Superfície 
principal de 
folga (Aα) 
Aresta 
secundária 
de corte S’ 
Ponta de 
corte 
Superfície 
secundária 
de folga (A’α) 
Cunha de 
corte 
13 
Partes construtivas de uma ferramenta de corte 
Cunha de corte – é região da ferramenta delimitada pelas 
superfícies de saída e de folga. 
Superfície de saída (A) – é a superfície da 
cunha de corte sobre a qual o cavaco é 
formado e sobre a qual o cavaco escoa durante 
sua saída da região do trabalho de usinagem. 
 
Superfície principal de folga (Aα) – é a 
superfície da cunha de corte da ferramenta que 
contém sua aresta principal de corte e que 
defronta com a superfície em usinagem 
principal. 
14 
Partes construtivas de uma ferramenta de corte 
Superfície secundária de folga (A’α) – é a superfície da cunha de corte da 
ferramenta que contém sua aresta de corte secundária e que defronta com a 
superfície em usinagem secundária. 
Aresta principal de corte S – é a aresta da cunha de corte formada pela 
intersecção das superfícies de saída e de folga principal. Gera na peça a superfície 
em usinagem principal. 
Aresta secundária de corte S’ – é a aresta da cunha de corte formada pela 
intersecção das superfícies de saída e de folga secundária. Gera na peça a 
superfície em usinagem secundária. 
Ponta de corte – é a parte da cunha 
de corte onde se encontram as 
arestas principal e secundária de 
corte. A ponta de corte pode ser a 
intersecção das arestas, ou a 
concordância das duas arestas 
através de um arredondamento, ou o 
encontro das duas arestas através de 
um chanfro. 
15 
Partes construtivas de uma ferramenta de corte 
Plano de 
referência da 
ferramenta (Pr) 
Plano de corte 
da ferramenta 
(Ps) 
Plano ortogonal 
da ferramenta 
(Po) 
Plano admitido 
de trabalho (Pf) 
16 
Ângulos medidos no plano de referência 
Ângulo de saída principal (r) 
Ângulo de saída secundária (’r) 
Ângulo de ponta () 
17 
Ângulo de posição principal - r 
É o ângulo entre o plano de corte da ferramenta (Ps) e 
o plano admitido de trabalho (Pf), medido sobre o plano 
de referência da ferramenta (Pr). 
18 
Ângulo de posição principal - r 
Funções 
• Distribuir tensões sobre a aresta de corte 
• Atenuar vibrações 
• Direcionar o cavaco 
Χr grande – entrada e saída da 
ferramenta abrupta. Necessário 
para a usinagem de superfícies 
perpendiculares ao eixo da peça e 
na usinagem de peças esbeltas, 
para evitar flambagem. 
Χr pequeno – cavaco finos, maior 
comprimento da aresta em contato 
com o material. Causa o aumento 
da força de corte, podendo causar 
vibrações e prejudicar o 
acabamento da peça. 
19 
Ângulo de posição secundária - ’r 
ângulo entre o plano secundário de corte (’s) e o 
plano de trabalho. 
20 
Ângulo de posição secundária - ’r 
Evita o contato excessivo entre a ferramenta e a peça 
usinada, reduzindo vibrações e melhorando o acabamento 
superficial. 
21 
Ângulo de ponta -  
Ângulo entre os planos principal de corte (Ps) e o secundário 
(P’s) 
Não pode ser muito pequeno, senão torna a 
ferramenta frágil 
22 
Ângulos medidos no plano ortogonal 
Ângulo de saída () 
Ângulo de cunha () 
Ângulo de folga (α) 
23 
Ângulos de saída () 
Ânguloentre a superfície de saída e o plano de referência 
da ferramenta. 
 
• Forças e potências de usinagem 
• Acabamento superficial 
• Calor gerado 
Atuação: 
• Material da ferramenta 
• Material da peça 
• Avanço 
Fatores influentes: 
24 
Ângulos de saída () 
Trabalho de dobramento do cavaco. 
 
25 
Ângulos de saída () 
Importância 
• uso de Metal Duro 
• cortes interrompidos 
• Peças 
Inconvenientes: 
Materiais que oferecem 
pouca resistência ao corte. 
Β (ângulo de cunha da 
ferramenta) diminui; 
26 
Ângulos de folga (α) 
ângulo entre a superfície de folga e o plano de corte (Ps), 
plano que contém a aresta de corte e é perpendicular ao 
plano de referência. 
 
27 
Ângulos de folga (α) 
α é grande 
• (o ângulo β diminui): a cunha da 
ferramenta perde resistência, 
podendo soltar pequenas lascas 
ou quebrar; 
α é pequeno 
• (o ângulo β aumenta): a cunha 
não penetra convenientemente 
no material, a ferramenta perde o 
corte rapidamente, há grande 
geração de calor que prejudica o 
acabamento superficial; 
28 
Ângulos de folga (α) 
Exemplos de valores característicos de αo na 
usinagem com ferramenta de Metal Duro: 
 
29 
Ângulos de inclinação () 
ângulo entre a aresta de corte e o plano de referência. 
 
IMPORTÂNCIA: 
• Controla a direção de saída do cavaco 
• Protege a quina da ferramenta de 
impactos 
• Reduz vibrações 
30 
Ângulos de inclinação () 
Quando a ponta da ferramenta for: 
 
+ baixa em relação a aresta de corte → λ será positivo (corte interrompidos e materiais duros) 
 
+ alta em relação a aresta de corte → λ será negativo (materiais de baixa dureza) 
 
Mesma altura em relação a aresta de corte → λ será nulo (materiais de elevada dureza) 
 
31 
Raio de ponta - R 
O raio de ponta re na pastilha é um fator-
chave nas operações de torneamento 
 
Seleção do raio de ponta 
depende da: 
•profundidade de corte ap 
•Avanço fn. 
 
Influencia: 
•Acabamento superficial 
•Quebra de cavacos 
•Resistência da pastilha 
32 
Raio de ponta - R 
 
 Raio de ponta pequeno 
 • Ideal para profundidade de corte 
pequena 
 • Reduz as vibrações 
 •Menos resistência da pastilha 
 
 Raio de ponta grande 
 •Faixas de avanço elevadas 
 •Profundidades de corte 
grandes 
 •Aresta mais robusta 
 •Aumento nas forças radiais 
 33 
Raio de ponta -  
Influência de rε sobre a rugosidade: 
 
34 
RESUMO 
35

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