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Saneamento Urbano NP2

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Saneamento Urbano 
 As ETA’s, de modo geral, são construídas para atender às necessidades 
previstas para 10, 15, 20 ou 25 anos. 
 A fixação do período de alcance dos projetos depende de muitos fatores, 
entre os quais temos: 
• Processo de tratamento adotado, 
• Características das comunidades a serem abastecidas, 
• Condições locais, e 
• Econômico-financeiras. 
ETA – Estações de Tratamento de Água 
 Nos projetos, deve-se considerar: 
a) A programação para a execução por etapas, visando reduzir os 
investimentos iniciais. Os serviços de abastecimento de água são de 
natureza dinâmica onde soluções nunca são definitivas. Muitas vezes, 
adia-se a execução de obras importantes devido ao seu elevado custo 
inicial; 
b) A possibilidade de executar ampliações ainda que não programadas. Nos 
projetos deve-se deixar espaço e facilidades construtivas para expansões 
futuras. 
ETA – Estações de Tratamento de Água 
 A localização de uma ETA, entre o ponto de captação e a área urbana 
a ser abastecida, é estabelecida após a ponderação de diversos 
fatores, como: 
• Facilidade de acesso e transporte; 
• Disponibilidade de energia elétrica; 
• Facilidade para o afastamento de águas de lavagem; 
• Disponibilidade de terreno com área suficiente para ampliações 
futuras; 
• Cota topográfica favorável para a adução; 
• Condições topográficas e geológicas satisfatórias; 
 
ETA – Estações de Tratamento de Água 
• Custo razoável do terreno; 
• Condições de vizinhança. 
• A proximidade da área urbana apresenta certas vantagens, como: 
• Facilidade de transporte para os operadores; 
• Melhores condições para as visitas e para o controle operacional; 
• Maiores recursos nos casos de acidentes (emergências). 
 
ETA – Estações de Tratamento de Água 
 Fases do sistema de Abastecimento da captação à distribuição: 
Projetos básicos - ETA 
 Tipos de Captações: 
Os mananciais disponíveis são classificados em: 
• Águas meteóricas (chuvas); 
• Águas de superfícies (rios e drenos); 
• Reservatórios de acumulações (lagos); 
• Águas subterrâneas (poços semi-profundos e profundos). 
Captação: 
 Situações que podem ocorrer na captação: 
a) Redução da vazão de água (causada pela escassez de chuvas), 
uso indevido da nascente, desmatamento etc. 
b) Contaminações causadas por esgotos, produtos químicos etc. 
c) Corte de fornecimento de água. No caso de poço, a queima do 
mesmo. No caso dos rios, lagos e drenos, os entupimentos na rede 
ou na própria grade da captação. 
Captação: 
 Cuidados que devemos ter com nossas captações: 
a) Reflorestamento das áreas que afetam o ciclo da água, usando 
sempre arvore típicas da região. 
b) Manter um cronograma de analise da água bruta, para descobrir 
rapidamente se houver qualquer mudança na qualidade da água. 
c) Fiscalizar, se não existem criações de animais perto do leito dos 
rios ou nas nascentes de água ou algum plantio que possa 
prejudicar futuramente a qualidade da água. 
d) Desassoreamento dos rios e lagos, para que as minas possam 
produzir mais água e também aumentar a preservação desse 
manancial. 
Captação: 
TOMADA D´ÁGUA - REPRESAS 
TOMADA D´ÁGUA – VARIAÇÃO DE NÍVEL 
TOMADA D´ÁGUA – EXEMPLOS 
DESARENADOR – AREIA – EXEMPLOS 
PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA 
PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA 
CAPTAÇÃO - REPRESAS 
CAPTAÇÃO – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
CAPTAÇÃO – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
CAPTAÇÃO – ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – CAVALETE 
DE SAÍDA 
CAPTAÇÃO – PAINEL DE COMANDO 
Vazões de Dimensionamento 
 Vazões de dimensionamento das principais partes de um sistema 
de abastecimento de água. 
 Um sistema de abastecimento de água é geralmente constiyuído 
pelos seguintes componentes; 
• Captação; 
• Estação elevatória; 
• Adutora; 
• Estação de tratamento de água; 
• Reservatório; 
• Rede. 
Vazões de Dimensionamento 
 O dimensionamento dessas diversas partes, deve ser feito para as 
condições de demanda máxima, para que sistema não funcione 
com deficiência durante algumas horas do dia ou dias do ano. 
 As obras a montante do reservatório de distribuição devem ser 
dimensionadas para atender a vazão média do dia de maior 
consumo do ano. 
 A rede de distribuição deve ser dimensionada para a maior vazão 
de demanda, que é a hora de maior consumo do dia de maior 
consumo. 
 A função principal do reservatório de distribuição é receber uma 
vazão constante, que é a média do dia de maior consumo e servir 
de volante para as variações horárias. 
 A ETA geralmente consome cerca de 1 a 5% do volume tratado 
para lavagem dos filtros e decantadores. 
Vazões de Dimensionamento 
 Expressões para cálculo das vazões: 
 Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA 
(inclusive) 
• 𝑄1 =
𝐾1.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒𝑠𝑝 × 𝐶𝐸𝑇𝐴 
 
 Vazão da ETA até o reservatório 
• 𝑄2 =
𝐾1.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒𝑠𝑝 
 
 Vazão do reservatório até a rede 
• 𝑄3 =
𝐾1.𝐾2.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒𝑠𝑝 
 
Onde: 
P= população da área 
abastecida; 
q= consumo per capita de 
água; 
K1= coeficiente do dia de maior 
consumo; 
K2= coeficiente da hora de 
maior consumo; 
Qesp= vazão específica, por 
exemplo, grandes consumidores 
(indústrias, comércios, etc.); 
CETA= Consumo da ETA. 
Vazões de Dimensionamento 
Vazões de Dimensionamento 
Vazões de Dimensionamento 
 Exercício: 
 Calcular as vazões de dimensionamento de sistema de 
abastecimento de água, para atender uma população de 100.000 
habitantes com vazão industrial de 25 l/s, sendo o consumo per 
capita de água de 200 l/hab.dia e um consumo na ETA de 3%. 
Adotar para K1 e K2 ,valores de 1,2 e 1,5 respectivamente. 
 Solução: 
 Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA 
𝑄1 =
𝐾1. 𝑃. 𝑞
86400
+ 𝑄𝑖𝑛𝑑 × 1,03 
 
𝑄1 =
1,2 × 100000 × 200
86400
+ 25 × 1,03 
 
𝑄1 = 311,86 𝑙/𝑠 
 
Vazões de Dimensionamento 
 Exercício: 
 Calcular as vazões de dimensionamento de sistema de 
abastecimento de água, para atender uma população de 100.000 
habitantes com vazão industrial de 25 l/s, sendo o consumo per 
capita de água de 200 l/hab.dia e um consumo na ETA de 3%. 
Adotar para K1 e K2 
 Solução: 
 Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA 
𝑄1 =
𝐾1. 𝑃. 𝑞
86400
+ 𝑄𝑖𝑛𝑑 × 1,03 
 
𝑄1 =
1,2 × 100000 × 200
86400
+ 25 × 1,03 
 
𝑄1 = 311,86 𝑙/𝑠 
 
Vazões de Dimensionamento 
 Vazão da ETA até o reservatório 
𝑄2 =
𝐾1. 𝑃. 𝑞
86400
+ 𝑄𝑖𝑛𝑑 
 
𝑄2 =
1,2 × 100000 × 200
86400
+ 25 
 
𝑄2 = 302,78 𝑙/𝑠 
 Vazão do reservatório até a rede 
𝑄3 =
𝐾1. 𝐾2. 𝑃. 𝑞
86400
+ 𝑄𝑖𝑛𝑑 
 
𝑄3 =
1,2 × 1,5 × 100000 × 200
86400
+ 25 
 
𝑄3 = 441,67 𝑙/𝑠 
 
Adutoras 
 Classificação: 
 Quanto à natureza da água transportada: 
• Adutoras de água bruta; 
• Adutoras de água tratada. 
 
Adutoras 
 Classificação: 
 Quanto à energia para a movimentação da água: 
• Adutora por gravidade: 
• Adutora em Conduto Livre; 
Adutoras 
 Classificação: 
 Quanto à energia para a movimentação da água: 
• Adutora por gravidade: 
• Adutora em Conduto Livre; 
• Adutora em Conduto Forçado; 
Adutoras 
 Classificação: 
 Quanto à energia para a movimentação da água: 
• Adutora por gravidade: 
• Adutora em Conduto Livre; 
• Adutora em Conduto Forçado; 
• Adutora de condutos forçado e livre (sifões invertidos e aquedutos); 
• Adutora por recalque; 
 
Adutoras 
 Classificação: 
 Quanto à energia paraa movimentação da água: 
• Adutora por gravidade: 
• Adutora em Conduto Livre; 
• Adutora em Conduto Forçado; 
• Adutora de condutos forçado e livre (sifões invertidos e aquedutos); 
• Adutora por recalque; 
• Adutora mista. 
 
Adutoras 
 Problemas com Adutoras: 
 Aumento da rugosidade interna da tubulação, diminuindo a 
capacidade de transporte nas linhas por gravidade e/ou gerando 
aumento do gasto com energia elétrica nas linhas de recalque; 
 Corrosão, por falta de proteção catódica, implicando na redução da 
espessura da parede da tubulação e em consequência o 
rompimento da adutora; 
 Rupturas causadas por: 
• Excesso de pressão (regime ou de golpe), 
• Recalque do terreno, 
• Rompimento de juntas, 
• Movimentação das tubulações por insuficiência dos blocos de 
ancoragem, 
• Esforços ou vibrações causadas por tráfego pesado sobre a 
adutora, 
• Solapamento do solo devido a vazamentos; 
 
Adutoras 
 Problemas com Adutoras: 
 Deterioração da qualidade, física, química e/ou microbiológica da 
água distribuída devido ao índice de turbidez, sabor, ou cor ou 
eventualmente a degradação da água na própria rede de 
distribuição; 
 Vazamentos contínuos, causados por deficiência em juntas ou 
peças especiais (medidores, válvulas, etc.) 
 
Vazões de Dimensionamento 
 Para o cálculo da vazão de dimensionamento das adutoras é 
necessário conhecer os seguintes fatores intervenientes: 
• Horizonte de projeto; 
• Vazão de adução; 
• Período de funcionamento da adução. 
 
 Horizonte de projeto, depende de vários fatores: 
• Vida útil da obra; 
• Evolução da demanda de água; 
• Custo da obra; 
• Flexibilidade na ampliação do sistema; 
• Custo de energia elétrica. 
 
Vazões de Dimensionamento 
 Vazão da adução; 
 Adutora de água bruta (captação até a 
ETA) 
• 𝑄𝑎 =
𝐾1.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒 × 𝐶𝐸𝑇𝐴 
 
 Adutora que interliga a ETA até o 
reservatório de distribuição 
• 𝑄𝑏 =
𝐾1.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒 
 
 Adutora que interliga o reservatório até a 
rede 
• 𝑄𝑐 =
𝐾1.𝐾2.𝑃.𝑞
86400
+ 𝑄𝑒 
 
Onde: 
P= população a ser 
atendida, hab; 
q= consumo médio per 
capita incluindo as perdas 
de água, l/hab.dia; 
K1= coeficiente do dia de 
maior consumo; 
K2= coeficiente da hora de 
maior consumo; 
Qe= vazão de consumo 
específico, l/s(indústrias, 
comércios, etc.); 
CETA= Consumo da ETA. 
Vazões de Dimensionamento 
 Equações para cálculo das perdas de carga 
 Perdas distribuídas 
a) Condutos livres: 
• Equação de Chézy (1775); 
• Equação de Manning (1890); 
 
b) Condutos forçados. 
• Fórmula Universal (1850); 
• Fórmula de Hazen-Willians (1903) 
 
 
 Perdas localizadas. 
 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Valores intervenientes 
 São elementos inicialmente conhecidos: 
a) A vazão da adução – Q; 
b) O comprimento da adutora – L; 
c) O desnível a ser vencido – Hg; 
d) O material de fabricação do conduto, que determina a rugosidade 
das paredes. 
 
 Procuram-se, nos problemas de adução por recalque, determinar o 
diâmetro D da linha e a potência P da bomba que vai gerar a 
pressão necessária para vencer o desnível indicado, à vazão 
desejada. 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Fórmulas empíricas 
 𝑫 = 𝑲 × √𝑸 
 fórmula de Bresse (aplicável preferencialmente às instalações de 
 funcionamento contínuo e constante), onde: 
• D – diâmetro da tubulação (m); 
• Q - vazão da adutora (m³/s); 
• K – coeficiente que do peso específico da água, do regime de trabalho 
e rendimento das bombas, da natureza do material da tubulação, e dos 
preços unitários dos componentes. Normalmente adota-se K=1,3. 
 𝑫 = 𝑲 × 𝒕
𝟏
𝟒 × √𝑸 
fórmula para o dimensionamento das linhas de recalque de bombas 
que funcionam apenas algumas horas por dia, onde: 
• D – diâmetro da tubulação (m); 
• Q - vazão da adutora (m³/s); 
• K – coeficiente que do peso específico da água, do regime de trabalho 
e rendimento das bombas, da natureza do material da tubulação, e dos 
preços unitários dos componentes. Normalmente adota-se K=1,3; 
• T – número de horas de bombeamento por dia dividido por 24. 
 
 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Exercícios: 
1. Estima-se que em um edifício com 55 pequenos apartamentos seja 
habitado por 275 pessoas. A água de abastecimento é recalcada 
do reservatório inferior para o superior por meio de conjuntos 
elevatórios. 
 Dimensionar a linha de recalque, admitindo um consumo diário 
 provável de 200 l/hab. (máximo). As bombas terão capacidade 
 para recalcar o volume consumido diariamente, em apenas 6 horas 
 de funcionamento. 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Calcula-se o consumo: 
 C= 275 x 200 = 55000 l/dia. 
 
 Considerando 6 horas de funcionamento, a vazão das bombas 
resultará: 
 𝑸 = 
𝟓𝟓𝟎𝟎𝟎
𝟔𝒙𝟑𝟔𝟎𝟎 
 = 2,55 l/s 
 𝑫 = 𝑲 × 𝒕
𝟏
𝟒 × √𝑸 
 𝑫 = 𝟏, 𝟑 × (
𝟔
𝟐𝟒
)
𝟏
𝟒 × 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟓𝟓 ≅ 𝟎, 𝟎𝟒𝟕 𝒎 
  Diâmetro adotado de 50 mm (2’) 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Exercícios: 
2. Especificar o conjunto moto-bomba admitindo seu funcionamento 
para um período de 12 horas. Admitir que as tubulações de sucção 
e recalque são de aço galvanizado, destinadas ao abastecimento 
de água de uma pequena comunidade que tem as seguintes 
caraterísticas: 
 Natureza X capacidade Consumo 
2 Escritórios comerciais com 10 pessoas 50 L/pessoa.dia 
4 Restaurantes com capacidade para 50 pessoas 25 L/refeição 
1 Hotel com capacidade para 60 pessoas 120 L/hóspede.dia 
1 Hospital com capacidade para 100 pessoas 30 L/Kg. Roupas 
1 Matadouro com capacidade de 20 animais de 
grande porte 
300 L/cabeça abatida 
2 indústrias com 150 pessoas 70 L/operário.dia 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
Potência calculada (cv) Margem de segurança 
Até 2 cv 50% 
2 cv a 5 cv 30% 
5 cv a 10 cv 20% 
10 cv a 20 cv 15% 
Acima de 20 cv 10% 
• População: 55000 habitantes; 
• Consumo per capita: 180 l/hab dia; 
• Coeficiente do dia de maior consumo: K1=1,25; 
• Coeficiente da hora de maior consumo; K2=1,8; 
• Desnível geométrico: 30 metros; 
• Comprimento da linha de recalque: 400 m (LR); 
• Comprimento da linha de sucção: 10 m (LS); 
• Diâmetro de Sucção 10 cm maior que do recalque; 
• Acessórios de sucção: 1 válvula de pé com crivo 
 1 curva longa de 90° 
• Acessórios de recalque: 1 registro de gaveta 
 1 válvula de retenção 
 4 curvas de 90° 
 4 curvas de 45° 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Calcula-se a vazão necessária ao abastecimento da população: 
 𝑄𝑝 =
𝐾1.𝐾2.𝑞.𝑃 
86400
 
 
 𝑄𝑝 =
1,25.1,8.180.55000 
86400
 =257,8l/s 
 
 Vazão necessária para atendimento de consumidores específicos 
Qesp = (2 x 10 pessoas x 50) + (2 x 4 x 50 pessoas x 25) + (1 x 60 
pessoas x 120) + (1 x 100 pessoas x 30) + (1 x 20 animais x 300) + 
(2 x 150 pessoas x 70) = 48200 
Então Qesp = 
48200 
86400
 = 0,557l/s 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Vazão necessária : 
 𝑄𝑇 = 𝑄𝑝 + 𝑄𝑒𝑠𝑝 
 𝑄𝑇 = 257,8 + 0,557 = 258,4 𝑙/𝑠 
 Diâmetro de recalque e sucção: 
 𝑫 = 𝑲 × 𝒕
𝟏
𝟒 × √𝑸 
 𝑫 = 𝟏, 𝟑 × (
𝟏𝟐
𝟐𝟒
)
𝟏
𝟒 × 𝟎, 𝟐𝟓𝟖 ≅ 𝟎, 𝟓𝟓𝟓 𝒎 
 Então: 
 Dr = 0,555m ou 550mm e Ds= 0,650m ou 650mm 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Cálculo de perda de carga na sucção ΔHs: 
 Ls=10,0me Ds=650mm 
 
Comprimento equivalente: 
• 1 válvula de pé com crivo = Le=256 x D 
• 1 curva longa de 90° = Le=22 x D 
• Let = 278 x D = 278 x 0,650 = 180,7 m 
Então: Lt = Let + Ls = 180,7 + 10 = 190,7m 
∆𝐻𝑠 = 10,643×𝑄
1,85×𝐿
𝐶1,85×𝐷4,87
 
∆𝐻𝑠 = 10,643×0,258
1,85×190,7
1301,85×0,654,87
=0,17𝑚 
 
 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Cálculo de perda de carga no recalque ΔHr: 
 Lr=400,0m e Dr=550mm 
Comprimento equivalente: 
• 1 registro de gaveta: Le=7xD 
• 1 válvula de retenção: Le=83,6xD 
• 4 curvas de 90°: Le=4x17,5xD 
• 4 curvas de 45°: Le=4x7,8xD 
• Let = 191,8 x D = 191,8 x 0,550 = 105,5 m 
Então: Lt = Let + Ls = 105,5 + 400,0 = 505,5m 
∆𝐻𝑟 = 10,643×𝑄
1,85×𝐿
𝐶1,85×𝐷4,87
 
∆𝐻𝑟 = 10,643×0,258
1,85×505,5
1301,85×0,554,87
=1,00𝑚 
 
 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Solução: 
 Cálculo de perda de carga total ΔHt: 
 ∆𝐻𝑡 = ∆𝐻𝑠 + ∆𝐻𝑟 = 0,17 + 1,00 = 1,17𝑚 
 
 Altura manométrica 
 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + ∆𝐻𝑡 = 30,0 + 1,17 = 31,17𝑚. 
 
 Curva característica do sistema 
Dimensionamento Hidráulico das adutoras por recalque 
 Traça a curva do sistema na curva da bomba e obtém: 
• Rendimento (η - %) e 
• Hm 
 
 Determina a potência necessária para o conjunto moto bomba: 
 𝑃 =
1000×𝑄×𝐻𝑚
75×𝑛
 (CV) 
 Aplica a margem de segurança necessária para o funcionamento do 
sistema de acordo com a faixa da potência: 
 Por exemplo: se o Potência for 80 CV 
 𝑃 = 𝑃𝑐𝑎𝑙 + 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎 = 𝑃𝑐𝑎𝑙 × 1,10 (CV) 
 P = 80 x 1,10 = 88 CV 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 Sistema de Esgotamento Sanitário é o conjunto de obras, 
equipamentos e serviços destinados à coleta, afastamento e 
disposição final adequada das águas servidas, seja para esgotos 
doméstico, comercial, industrial e outros usos ou instalações 
isoladas. 
 A disposição final deverá ser precedida de tratamento adequado 
que não impacte o corpo receptor. 
 O sistema deve operar de forma confiável (continua), adequada aos 
requisitos necessários e suficientes ao fim a que se destina: 
 Afastar os esgotos de forma higiênica (sem riscos para a saúde); e 
 Preservar ao máximo o meio ambiente. 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 A implantação de sistemas de esgotamento sanitário em uma 
comunidade tem como objetivos: 
a) Melhoria das condições higiênicas locais e consequente 
diminuição de enfermidades; 
b) Conservação de recursos naturais, das águas em especial; 
c) Preservação de áreas para lazer e práticas esportivas; 
d) Proteção de comunidades e estabelecimentos a jusante; 
e) Diminuição dos custos no tratamento de água para abastecimento 
(que seriam ocasionados pela poluição dos mananciais). 
 
 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 Terminologia: 
a) Águas residuárias: despejo líquido ou efluentes de comunidades. 
Compreende os esgotos doméstico, comercial e público, os 
despejos industriais e as águas pluviais urbanas; 
b) Esgoto doméstico ou despejos domésticos: despejos líquidos das 
habitações, estabelecimentos comerciais, instituições e edifícios 
públicos e também de instalações sanitárias de estabelecimentos 
industriais. É resultante do uso da água na higiene e necessidades 
fisiológicas humanas. Incluem as “águas imundas”, as “águas 
negras” e as “águas servidas”; 
c) Águas imundas, águas cloacais: parcela das águas residuais que 
contém dejetos animais (matéria fecal, de banho, de pias de 
cozinha, etc); 
d) Águas servidas: efluentes que resultam das operações de limpeza 
e de lavagem; 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 Terminologia: 
e) Esgoto industrial ou despejos líquidos industriais: efluentes das 
operações industriais, ou seja, de água utilizada nos processos 
industriais; 
f) Água de infiltração: parcela das águas do subsolo que penetra nas 
canalizações de esgoto; 
g) Águas pluviais: parcela das águas das chuvas que escoa 
superficialmente (que não infiltra no terreno e/ou é coletada por 
tubos , canais, etc); 
h) Contribuição pluvial parasitária: parcela das águas pluviais que vai 
à rede coletora de esgoto sanitário. Equivale as ligações 
clandestinas; 
i) Esgoto sanitário: despejo líquido constituído de esgotos 
domésticos e industrial, água de infiltração e contribuiçõa pluvial 
parasitária; 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 Terminologia: 
j) Sistema unitário de esgotamento: sistema de esgoto em que as 
águas pluviais e o esgoto sanitário escoam nas mesmas 
canalizações; 
 
 
 
 
Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
 Terminologia: 
k) Sistema separador absoluto: compreende dois sistemas distintos 
de canalizações, um exclusivo para esgoto sanitário e outro 
destinado às águas pluviais; 
l) Sistema separador parcial ou sistema misto: também compreende 
dois sistemas distintos de canalizações, porém é considerada a 
introdução de uma parcela de águas pluviais nas canalizações de 
esgoto sanitário (águas pluviais que se originam em áreas 
pavimentadas internas, passíveis de contaminação não natural, 
tais como óleos, detergentes, restos de comida, etc.); 
m) Sistema de drenagem de águas pluviais ou galerias de águas 
pluviais: conjunto de canalizações e obras destinadas à coleta e 
afastamento de águas pluviais; 
n) Rede coletora de esgoto: conjunto constituído por ligações 
prediais, coletores de esgoto e seus acessórios.; 
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 Terminologia: 
o) Coletor predial: canalização que conduz o esgoto sanitário dos 
edifícios/casas, industriais etc. até o limite do terreno; 
p) Ligação predial: trecho do coletor predial compreendido entre o 
limite do terreno do usuário do sistema e o coletor de esgoto; 
q) Coletor-tronco: canalização de maior diâmetro, que recebe apenas 
as contribuições de vários coletores de esgoto, conduzindo-os a 
um interceptor ou emissário. Não recebe ligações; 
r) Interceptor: canalização de grande porte que intercepta o fluxo de 
coletores-troncos; 
s) Emissário: conduto final de um sistema de esgoto sanitário, 
destinado ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto de 
lançamento (descarga) ou tratamento, recebendo contribuições 
apenas na extremidade de montante; 
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 Terminologia: 
t) Estações de bombeamento ou estações elevatórias: instalações 
eletromecânicas e obras civis destinadas à elevação dos esgotos 
do nível de chegada (poço de chegada) a um nível mais elevado; 
u) Órgãos acessórios: 
• Poço de Visita (PV) 
• Tubo de queda: componente do PV que liga um coletor afluente em 
cota mais alta (>= 0,50 m) ao fundo do PV; 
• Poço de inspeção (PI); 
• Terminal de limpeza (TL) ou tubo de inspeção de limpeza (TIL); 
• Caixa de passagem (CP): câmara sem acesso que pode ser 
construída nas mudanças de direção, declividade, material e diâmetro; 
v) Sifão Invertido: trecho rebaixado com escoamento sob pressão, 
com a finalidade de transpor obstáculos, depressões ou cursos 
d’água. 
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 Sistemas de Tratamento de esgotos 
• A finalidade das técnicas de tratamento é a de remover os 
poluentes dos esgotos, os quais viriam a causar uma deterioração 
da qualidade dos corpos d’água e a possibilidade de transmissão 
de doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A remoção de cada um desses poluentes ocorre em níveis 
diferentes de tratamento. O esgoto pode ser tratado nos seguintes 
níveis: preliminar, primário, secundário e terciário 
 
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• Tratamento preliminar 
 
 
 
 
 
 
 
• O tratamento preliminar destina-se principalmente à remoção de 
sólidos grosseiros e areia. A remoção dos sólidos grosseiros é feita por 
meio de grades, que podem ser grossas, médias e finas, dependendo 
do espaçamento entre as barras. A limpeza das grades pode ser 
realizada de forma manual ou mecanizada. 
• A remoção da areia contida nos esgotos é feita através de 
desarenadores (caixas de areia), que podem ser manuais ou 
mecanizados. O mecanismo de remoção da areia é o de 
sedimentação. 
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• Tratamento primário 
• Os esgotos, após passarem pelas unidades do tratamento 
preliminar, contêm ainda os sólidos em suspensão não grosseiros, 
os quais podem ser parcialmente removidos em unidades de 
sedimentação. 
• Nos decantadores primários, os esgotos fluem vagarosamente, 
permitindo que os sólidos em suspensão, por possuírem uma 
densidade maior que a do líquido, sedimentem-se gradualmente no 
fundo. Os óleos e graxas, por possuírem uma densidade menor que 
do líquido, sobem para a superfície dos decantadores, onde são 
coletados e removidos para posterior tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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• Tratamento secundário 
• Vários processos de tratamento secundário são concebidos de 
forma a acelerar os mecanismos A essência do tratamento 
secundário de esgotos domésticos é a inclusão de uma etapa 
biológica, onde a remoção (estabilização) da matéria orgânica é 
efetuada por reações bioquímicas, realizadas por microrganismos 
aeróbios ou anaeróbios. 
 
• Lagoas de estabilização e variantes 
• As lagoas de estabilização são grandes bacias rasas com diques de 
terra nas quais o esgoto bruto é tratado por processos 
completamente naturais que envolvem algas e bactérias. 
• Existem três tipos principais de lagoas de estabilização: anaeróbias, 
facultativas e lagoas de maturação. As lagoas anaeróbias e as 
facultativas são designadas para remoção de DBO, e as lagoas de 
maturação são designadas para remoção de bactérias. 
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• Lagoas facultativas 
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• Lagoas facultativas 
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• Lagoas anaeróbias - lagoas facultativas 
 
 
 
 
 
 
• Lagoas aeradas facultativas 
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• Lagoas aeradas de mistura completa – lagoas de decantação 
 
 
 
 
 
 
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• Sistemas de lodos ativados 
• O processo de lodos ativados é bastante utilizado em situações em 
que se deseja uma elevada qualidade do efluente com baixos 
requisitos de área. 
• Lodos ativados convencional 
 
 
 
 
 
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• Lodos ativados aeração prolongada 
• A biomassa permaneça no sistema por um período mais longo, 
recebendo a mesma carga de DBO de esgoto bruto que o sistema 
convencional. 
 
 
 
 
 
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• Reatores aeróbios com biofimes 
• A biomassa cresce aderida a um meio suporte. Como exemplos 
desse sistema podem-se citar: filtro de baixa carga, filtro de alta 
carga, biofiltro aerado submerso e o biodisco. 
• Filtros biológicos percoladores 
 
 
 
 
 
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• Reatores aeróbios com biofimes 
• A biomassa cresce aderida a um meio suporte. Como exemplos 
desse sistema podem-se citar: filtro de baixa carga, filtro de alta 
carga, biofiltro aerado submerso e o biodisco. 
• Filtros biológicos percoladores 
 
 
 
 
 
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• Tratamento anaeróbio 
• Os tipos mais utilizados de reatores anaeróbios são o filtro 
anaeróbio e o reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de 
lodo (reator UASB). 
• Processo tanque séptico – filtro anaeróbio 
 
 
 
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• Reator UASB 
• Os reatores UASB constituem-se na principal tendência atual de 
tratamento de esgotos no Brasil. Nos reatores UASB, a biomassa 
cresce dispersa no meio. Como a concentração de biomassa no 
reator é bastante elevada, o volume requerido para os reatores 
anaeróbios de manta de lodo é bastante reduzido. 
• O processo dos reatores UASB consiste essencialmente de um 
fluxo ascendente de esgotos através de um leito de lodo denso e de 
elevada atividade, o que causa a estabilização de grande parte da 
matéria orgânica pela biomassa. 
• De forma a reter a biomassa no sistema, impedindo que ela saia 
com o efluente, a parte superior dos reatores de manta de lodo 
apresenta uma estrutura que possibilita as funções de separação e 
acúmulo de gás e de separação e retorno dos sólidos. Esta 
estrutura é denominada separador trifásico, por separar o líquido, 
os sólidos e os gases. 
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Sistemas Urbanos de Esgotos Sanitários 
• O gás coletado na parte superior, no compartimento de gases, pode 
ser retirado para reaproveitamento (energia do metano) ou queima. 
• Com a contínua entrada de alimento no reator, na forma de DBO, 
há um contínuo crescimento da biomassa. Isso traz a necessidade 
de remoções periódicas dessa biomassa (lodo), de forma a manter 
o sistema em equilíbrio. O lodo retirado do reator UASB já sai 
digerido e adensado, podendo ser simplesmente desidratado em 
leitos de secagem ou por meio de equipamentos mecânicos. 
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• O gás coletado na parte superior, no compartimento de gases, pode 
ser retirado para reaproveitamento (energia do metano) ou queima. 
• Com a contínua entrada de alimento no reator, na forma de DBO, 
há um contínuo crescimento da biomassa. Isso traz a necessidade 
de remoções periódicas dessa biomassa (lodo), de forma a manter 
o sistema em equilíbrio. O lodo retirado do reator UASB já sai 
digerido e adensado, podendo ser simplesmente desidratado em 
leitos de secagem ou por meio de equipamentos mecânicos. 
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• Reatores UASB + pós-tratamento

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