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Trabalho Gestao tributaria

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CURSO SUPERIOR TECNOLOGO EM GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 TAISA VARELA FELIX - 28239271 
 
 
 
 
Gestão Tributária 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS 
 
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) 
é de competência dos Estados e do Distrito Federal. 
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a 
chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 
99/99 e 102/2000. 
O ICMS devido é informado na nota fiscal, em coluna própria. 
Exemplo de preenchimento na coluna "Cálculo do Imposto" da nota fiscal eletrônica 
(NF-e) 
Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 
Valor do ICMS: R$ 120,00 
Alíquota: 12% 
 
INCIDÊNCIAS 
O imposto incide sobre: 
I – Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de 
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; 
II – Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer 
via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; 
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive 
a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a 
ampliação de comunicação de qualquer natureza; 
IV – Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na 
competência tributária dos Municípios; 
V – Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto 
sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável 
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. 
VI – A entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, 
ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do 
estabelecimento; 
VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 
VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes 
e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não 
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações 
interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 
NÃO INCIDÊNCIAS 
O imposto não incide sobre: 
I – Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; 
II – operações E prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos 
primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços; 
II – Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive 
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à 
industrialização ou à comercialização; 
IV – Operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial; 
V – Operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser 
utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza 
definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de 
competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei 
complementar; 
VI – Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade 
de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 
VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação 
efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; 
VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem 
arrendado ao arrendatário; 
IX – Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens 
móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. 
Equipara-se às operações de que trata o item II a saída de mercadoria realizada com 
o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: 
a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da 
mesma empresa; 
b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
 
CONTRIBUINTE 
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou 
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria 
ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade: 
I – Importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo 
permanente do estabelecimento; 
II – Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior, 
III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas; 
IV – Adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e 
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização 
ou à industrialização. 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer 
título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte 
assumirá a condição de substituto tributário. 
A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma 
ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou 
subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e 
interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto. 
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços 
previstos em lei de cada Estado. 
É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto 
pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, 
que não se realizar. 
 
DIREITO DE CRÉDITO POR FATO GERADOR PRESUMIDO QUE NÃO SE 
REALIZAR 
Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa 
dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor 
objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao 
tributo (parágrafo 1 do art. 10 da Lei Complementar 87/96). 
Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de 
quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados, 
também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis. 
 
LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO 
O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e 
definição do estabelecimento responsável, é: 
I – Tratando-se de mercadoria ou bem: 
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato 
gerador; 
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal 
ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação 
tributária; 
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de 
mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado; 
d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; 
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; 
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria 
importada do exterior e apreendida; 
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final,nas 
operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis 
dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização; 
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como 
ativo financeiro ou instrumento cambial; 
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e 
moluscos; 
II – Tratando-se de prestação de serviço de transporte: 
a) onde tenha início a prestação; 
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de 
documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como 
dispuser a legislação tributária; 
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por 
contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja 
vinculada a operação ou prestação subsequente; 
III – tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: 
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim 
entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação 
e recepção; 
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, 
cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago; 
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por 
contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja 
vinculada a operação ou prestação subsequente; 
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por 
meio de satélite; 
d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos. 
IV – Tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento 
ou do domicílio do destinatário. 
 
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR 
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: 
I – Da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro 
estabelecimento do mesmo titular; 
II – Do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer 
estabelecimento; 
III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em 
depósito fechado, no Estado do transmitente; 
IV – Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, 
quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; 
V – Do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
de qualquer natureza; 
VI – Do ato final do transporte iniciado no exterior; 
VII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, 
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a 
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; 
VIII – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: 
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação 
expressa de incidência do imposto da competência estadual, como definido na lei 
complementar aplicável, 
IX – Do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior; 
X – Do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; 
XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior 
apreendidas ou abandonadas; 
XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando 
não destinados à comercialização ou à industrialização; 
XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em 
outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente. 
 
NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO 
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas 
anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. 
É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente 
cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou 
simbólica, no estabelecimento. 
Exemplo: 
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00 
Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias 
R$ 10.000,00. 
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00. 
VEDAÇÃO DE CRÉDITO 
Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços 
resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram 
a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento. Salvo prova em 
contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de 
transporte pessoal. 
É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação 
de serviços a ele feita: 
I – Para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, 
quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, 
exceto se tratar-se de saída para o exterior; 
II – Para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação 
subseqüente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as 
destinadas ao exterior. 
ESTORNO DE CRÉDITO 
O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado 
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: 
I – For objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta 
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do 
serviço; 
II – For integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do 
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto; 
III – vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; 
IV – Vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se. 
Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser 
objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior. 
PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO 
O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados 
da data de emissão do documento (parágrafo único do art. 23 da LC 87/96). 
LIQUIDAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES 
As obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos 
créditos escriturados no mesmo período mais o saldo credor de períodos ou períodos 
anteriores, se for o caso. 
Se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada 
para o período seguinte. 
 
 
ICMS – BASE DE CÁLCULO 
A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas 
acessórias cobradas do adquirente/consumidor. 
Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. 
Exemplo: 
Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 
Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00 
Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00. 
INCLUSÃO DO IPI 
A Constituição Federal, em seu artigo 155, XI, dispõe que não compreenderá, na 
base de cálculo do ICMS, o montante do imposto sobre produtos industrializados, 
quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à 
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos 
(ICMS e IPI). 
Idem artigo 13, parágrafo 2º da Lei Complementar 87/1996. 
Como regra geral, o imposto sobre produtos industrializados, nos termos do § 2º do 
art. 13, da LC 87/96, e do inciso XI do § 2º do art. 155 da Carta Magna: 
(a) não integra a base de cálculo do ICMS somente quando concorrerem as seguintes 
condições: 
(1) a operação for realizadaentre contribuintes; 
(2) o objeto da operação for produto destinado à industrialização ou à 
comercialização; e 
(3) a operação configurar fato gerador de ambos os impostos. 
(b) integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das seguintes condições: 
(1) a operação não for realizada entre contribuintes; 
(2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização ou à 
comercialização; e 
(3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos. 
 
Data de vencimento 
 Vencimento no 3º dia útil do mês subsequente e dia 10 do mês subsequente 
será prorrogado para o dia 20 do mês subsequente; 
 Vencimento no dia 22 do mês subsequente será prorrogado para o dia 25 do 
mês subsequente; 
 Os demais segmentos não tiveram o prazo de recolhimento alterado. 
 
O ICMS referente ao diferencial de alíquotas, diferimento, suspensão e substituição 
tributária poderão ser recolhidos até o último dia do 2º mês subsequente ao do fato 
gerador. 
Para contribuintes sujeitos ao Regime Periódico de Apuração (RPA), no período 
entre 01-01-2014 a 31-03-2015, o ICMS substituição tributária terão vencimentos 
específicos por produto, conforme demonstrado abaixo: 
 Até o dia 10 do mês subsequente: Álcool anidro, demais combustíveis e 
lubrificantes derivados de petróleo; 
 Até o dia 20 do mês subsequente: Cimento, refrigerante, cerveja, chope e 
água, exceto água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável, em 
embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000ml, veículo novo, 
pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha, fumo e seus 
sucedâneos manufaturados, tintas, vernizes e outros produtos químicos, 
sorvete, preparados para elaboração de sorvete em máquina; 
 Até o último dia do 2º mês subsequente: água natural, mineral, gasosa ou 
não, ou potável, em embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000ml. 
 
A apuração do ICMS, via de regra, será mensal e periódica, no entanto, o fisco 
pode determinar o valor do imposto a ser recolhido mensalmente. 
O vencimento do ICMS será conhecido de acordo com o CNAE (Código Nacional 
de Atividade Econômica), que é obtido no ato da Inscrição Estadual. Desta forma, 
cada contribuinte, ao obter sua Inscrição Estadual, recebe por ela um CNAE, que 
determina a data do vencimento do ICMS. Decorrente do CNAE, o contribuinte 
recebe um CPR (Código para Recolhimento). 
Exemplo: CPR 1031 = O ICMS deve ser recolhido até o 3º dia útil do mês 
subsequente ao ato da apuração. 
O recolhimento é efetuado por meio da Guia de Arrecadação de Receitas Estaduais 
(GARE). 
 
Forma de apuração 
A apuração do ICMS tem a função de apurar o saldo do ICMS (devedor ou credor) 
referente as operações próprias do contribuinte, bem como apurar o saldo do ICMS 
decorrente da Substituição Tributária. 
O imposto é apurado mediante a seleção de um período, permitindo a digitação de 
outros débitos e créditos, seus estornos, além do saldo credor do período anterior. 
Ao gerar a apuração, o Sistema cria um arquivo com as seguintes características: 
 
 
 
ISS – ASPECTOS GERAIS E LISTA DE SERVIÇOS 
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e 
do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista 
anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como 
atividade preponderante do prestador. 
O ISS até 31.07.2003 foi regido pelo Decreto-Lei 406/1968 e alterações posteriores. 
A partir de 01.08.2003, o ISS é regido pela Lei Complementar 116/2003. 
SERVIÇOS DO EXTERIOR 
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO DE MERCADORIA 
Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa à Lei Complementar 116/2003, 
os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação 
envolva fornecimento de mercadorias. 
EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS 
O ISS incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços 
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou 
concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do 
serviço. 
NÃO INCIDÊNCIA 
O ISS não incide sobre: 
I – As exportações de serviços para o exterior do País (ver nota); 
 II – A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, 
dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de 
sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; 
 III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos 
depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a 
operações de crédito realizadas por instituições financeiras. 
 Nota: não se enquadram no item I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo 
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no 
exterior. 
LOCAL DO IMPOSTO DEVIDO 
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento 
prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto 
nas hipóteses previstas nos itens I a XXII adiante, quando o imposto será devido no 
local: 
 I – Do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o da Lei 
Complementar 116/2003 (serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior do País); 
 II – Da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso 
dos serviços descritos no subitem 3.05 da Lista de Serviços; 
 III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 
da Lista de Serviços; 
 IV – Da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da Lista de 
Serviços; 
 V – Das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos 
serviços descritos no subitem 7.05 da Lista de Serviços; 
 VI – Da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, 
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos 
quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da Lista de Serviços; 
 VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros 
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos 
serviços descritos no subitem 7.10 da Lista de Serviços; 
 VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no 
caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da Lista de Serviços; 
 IX – Do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes 
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da 
Lista de Serviços; 
 X – (VETADO) 
 XI – (VETADO) 
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no 
caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da Lista de Serviços; 
 XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e 
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da Lista de Serviços; 
 XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da 
Lista de Serviços; 
 XV – Onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos 
no subitem 11.01 da Lista de Serviços; 
 XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, 
no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços; 
 XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, 
no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da Lista de Serviços; 
 XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres,no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da Lista de 
Serviços; 
 XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços 
descritos pelo subitem 16.01 da Lista de Serviços; 
 XX – Do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo 
subitem 17.05 da Lista de Serviços; 
 XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, 
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da 
Lista de Serviços; 
 XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, 
no caso dos serviços descritos pelo item 20 da Lista de Serviços. 
No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Lista de Serviços (Locação, 
sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, 
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de 
qualquer natureza), considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em 
cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, 
dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, 
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. 
PEDÁGIO E EXPLORAÇÃO DE RODOVIAS 
No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços (serviços 
de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, 
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos 
para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, 
assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de 
concessão ou de permissão ou em normas oficiais) da lista anexa, considera-se 
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja 
extensão de rodovia explorada. 
SERVIÇOS EXECUTADOS EM ÁGUAS MARÍTIMAS 
Considera-se ocorrido o fato gerador do ISS no local do estabelecimento prestador 
nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no 
subitem 20.01 da Lista de Serviços (serviços portuários, ferroportuários, utilização 
de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador 
escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, 
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de 
mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de 
armadores, estiva, conferência, logística e congêneres). 
ESTABELECIMENTO 
Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a 
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure 
unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as 
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de 
representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. 
CONTRIBUINTE 
Contribuinte é o prestador do serviço. 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso 
a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato 
gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou 
atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida 
obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. 
Também são responsáveis: 
 I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País; 
 II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos 
serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 
7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da Lista de Serviços. 
BASE DE CÁLCULO 
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da Lista de Serviços forem 
prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será 
proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de 
qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes 
em cada Município. 
Não se incluem na base de cálculo do ISS o valor dos materiais fornecidos pelo 
prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços. 
ALÍQUOTA MÍNIMA 
A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3, incluiu o artigo 88 ao Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% 
(dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002). 
A alíquota mínima poderá ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 
32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao DL 406/1968. 
ALÍQUOTA MÁXIMA 
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, II, da Lei 
Complementar 116/2003. 
 
Vencimento 
A base de cálculo, a alíquota, o período de incidência e a data de vencimento 
utilizados para o cálculo e recolhimento do ISS podem ser obtidos, atividade por 
atividade, nos Anexos 1 a 3 da Instrução Normativa SF/Surem 08/2011 e alterações 
posteriores. 
Regra Geral 
O valor do Imposto será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo a alíquota 
prevista nos anexos referidos acima. Neste caso o sujeito passivo deverá recolher 
até o dia 10 (dez) de cada mês, o Imposto correspondente aos serviços prestados, 
tomados ou intermediados de terceiros, relativos ao mês anterior. 
Exceções 
a). Para os profissionais liberais e autônomos, a partir do exercício de 2009: 
A Lei 14.864/2008 estabelece que ficam isentos do pagamento do Imposto sobre 
Serviços (ISS), a partir de 1º de janeiro de 2009, os profissionais liberais e 
autônomos, que tenham inscrição como pessoa física no Cadastro de Contribuintes 
Mobiliários (CCM), quando prestarem os serviços descritos na lista do “caput” do 
art. 1º da Lei 13.701/2003, com as alterações posteriores, não se aplicando o 
benefício às cooperativas e sociedades de profissionais. Esta isenção também não 
se aplica aos delegatários de serviço público que prestam os serviços descritos no 
subitem 21.01, constante da lista de serviço do “caput” do art. 1º da Lei 
13.701/2003. 
b). Para os profissionais liberais e autônomos, até o exercício de 2008, e para as 
sociedades de profissionais definidas no art. 15 da Lei 13.701/2003: 
Para fim de cálculo de imposto devido, deverá o contribuinte consultar o seu código 
de serviço (de acordo com sua atividade de prestação de serviço) no Anexo 1 da 
Instrução Normativa SF/Surem 08/2011, com alterações posteriores, e aplicar a 
base de cálculo e a alíquota específica. 
Para as incidências de janeiro, fevereiro e março de 2004, o imposto deverá ser 
recolhido mensalmente. 
A partir da incidência de abril de 2004, devem recolher o Imposto trimestralmente, 
com vencimento no dia 10 do mês subseqüente a cada trimestre, de acordo com a 
tabela a seguir: 
Trimestre: Vencimento do Imposto 
em: 
Janeiro, fevereiro e março 10 de abril 
Abril, maio e junho 10 de julho 
Julho, agosto e setembro 10 de outubro 
Outubro, novembro e 
dezembro 
10 de janeiro 
Observações: 
A partir da incidência de abril de 2004, para fim de preenchimento do documento de 
arrecadação, considera-se mês de incidência o último de cada trimestre; 
Caso o contribuinte não saiba qual o código de serviço em que está cadastrado, 
poderá emitir sua Ficha de Dados Cadastrais e verificar a regularidade dos seus 
dados cadastrais. Verificada a inexatidão de qualquer elemento constante da Ficha 
de Dados Cadastrais emitida pela Internet, o contribuinte deverá providenciar a 
atualização ou correção junto ao Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM);O Imposto será devido integralmente, mesmo quando a prestação de serviços não 
seja exercida ou exercida apenas em parte do período considerado; 
Na hipótese de cancelamento de inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários 
(CCM), o Imposto terá o seu vencimento antecipado e será devido até o mês de 
cancelamento pela repartição competente; 
Quando o início de atividade ocorrer nos meses de março, junho, setembro ou 
dezembro, o primeiro vencimento do Imposto ocorrerá, respectivamente, no dia 10 
dos meses de maio, agosto, novembro ou fevereiro subsequentes; 
As importâncias previstas nos incisos I e II do “caput” do artigo 15 da Lei 
13.701/2003 serão atualizadas na forma do disposto no artigo 2º e seu parágrafo 
único da Lei 13.105/2000. 
 
c) os contribuintes não estabelecidos no Município de São Paulo prestadores dos 
serviços de diversões públicas, nas condições da legislação vigente; 
d) os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município 
de São Paulo, bem como suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, que devem recolher, na forma definida pela Secretaria de Finanças, 
até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao do pagamento efetuado pelo serviço tomado 
ou intermediado; 
e) o sujeito passivo dos serviços descritos no subitem 17.09 da lista do "caput" do 
artigo 1º da Lei 13.701/2003, que deve recolher o Imposto no primeiro dia da 
realização do evento, caso esta data ocorra antes do vencimento previsto na regra 
geral (dia 10 do mês seguinte ao da prestação do serviço). 
f) sujeitos aos demais regimes especiais de recolhimento do Imposto, nas 
condições da legislação vigente. 
Apuração de ISS 
Geralmente a apuração do ISS é mensal, e seu vencimento é determinado nos 
primeiros dez dias do mês seguinte ao da apuração, porém cada município 
determina a data específica do recolhimento deste imposto. 
A rotina de Apuração de ISS tem a função de apurar o saldo do ISS devedor ou 
credor, referente às operações próprias do contribuinte. 
O imposto é apurado mediante a seleção de um período, permitindo a digitação de 
outros débitos e créditos, seus estornos, além do saldo credor do período anterior. 
Ao gerar a apuração, o sistema cria-se um arquivo com as seguintes 
características: 
Mês de apuração (*) está diretamente relacionado com a sequência alfabética, ou 
seja: 
 A = 1 = janeiro 
 B = 2 = fevereiro 
 C = 3 = março 
IS (**) corresponde ao imposto ISS; 
Período de Apuração (***) corresponde, respectivamente, a: 
 0 = mensal; 
 1,2 = quinzenal; 
 1,2,3 = Descendia. 
Tratamentos utilizados na Apuração de ISS 
O Sistema utiliza para tratamento de apuração de ISS: 
 Tabela 53 - Numeração de Títulos de Taxas, a fim de guardar a numeração 
sequencial dos títulos para ISS; 
 Parâmetro MV_ISS - Informar qual a natureza do título a ser gerado 
(apuração e retenção); 
 Parâmetro MV_APURISS - Define a natureza a ser utilizada na geração do 
título a pagar por meio da apuração de ISS. Caso este parâmetro não esteja 
configurado, será assumido como padrão o conteúdo do parâmetro MV_ISS. 
 
Processo a ser executado: 
Emitir ou incluir nota fiscal com cálculo de retenção ISS. 
Para o cálculo do ISS, o Sistema avalia as definições a seguir: 
 Cadastro de Produto – Percentual definido no campo Aliq. ISS e código do 
serviço definido no campo Cód.Serv.ISS; 
 Cadastro de Fornecedores – O campo fornecedor Recolhe ISS = SIM ou 
branco; 
 Cadastro de TES – Campo Calcula ISS = Sim 
– Campo L. Fisc. ISS = Outros/Isento 
 Cadastro Natureza – Campo Calcula ISS = Sim 
 Cadastro de Clientes – Campo Recolhe ISS = Não ou branco 
*Esta configuração não deverá gerar título de retenção no valor do imposto, já que 
será realizada apuração posteriormente. 
 
 
 
 
 IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos 
industrializados, nacionais e estrangeiros. 
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010). 
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda 
que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as 
disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a 
que corresponde a notação "NT" (não-tributado). 
PRODUTO INDUSTRIALIZADO - CONCEITO 
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI como 
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o 
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o 
aperfeiçoe para consumo, tal como: 
A que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção 
de espécie nova (transformação); 
A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o 
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto 
(beneficiamento); 
A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo 
produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal 
(montagem); 
A que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, 
ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se 
destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou 
reacondicionamento); 
A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado 
ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou 
recondicionamento). 
Não se considera industrialização: 
I – o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de 
apresentação: 
Na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, 
padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda 
direta a consumidor; 
Em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporações, empresas 
e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; 
O preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, 
automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para 
venda direta a consumidor; 
A confecção ou preparo de produto de artesanato. 
Confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina 
ou na residência do confeccionador; 
O preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência 
do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o 
trabalho profissional; 
A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos 
oficinais e magistrais, mediante receita médica; 
A moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade 
acessória; 
A operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de 
produtos, peças ou partes e de que resulte: 
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas 
coberturas); 
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e 
centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, 
usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; 
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo; 
O disposto neste item não exclui a incidência do imposto sobre os produtos, partes 
ou peças utilizadas nas operações nele referidas. 
A montagem de óculos, mediante receita médica; 
O acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, 
adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de 
natal e semelhantes; 
O conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casosem 
que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações 
sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de 
tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou 
recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente 
naquelas operações; 
O reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de 
partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por 
concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; 
A restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com 
emprego de máquinas de costura; 
A mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do 
consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por 
máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam 
empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas. 
Também por força do artigo 12 da Lei 11.051/2004, não se considera 
industrialização a operação de que resultem os produtos relacionados nos códigos 
2401.10.20, 2401.10.30, 2401.10.40 e na subposição 2401.20 da TIPI, quando 
exercida por produtor rural pessoa física. 
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL – CONCEITO 
Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações consideradas 
industrialização, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou 
isento. 
Equiparam-se a estabelecimento industrial: 
Os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que 
derem saída a esses produtos; 
Os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização, 
diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro 
estabelecimento da mesma firma; 
As filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos 
importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do 
mesmo contribuinte, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e 
não estiverem enquadrados na hipótese do inciso anterior; 
Os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada 
por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por 
eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, 
moldes, matrizes ou modelos; 
Os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja 
industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou 
nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio 
executor da encomenda; 
Os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições 
7101 a 7116 da TIPI; 
Os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem saída a 
bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção nacional, classificados nas 
posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de 
capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com destino aos 
seguintes estabelecimentos (Lei nº 9.493, de 1997, art. 3º): 
a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricação de 
bebidas; 
b) atacadistas e cooperativas de produtores; 
c) engarrafadores dos mesmos produtos. 
Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matérias-primas, produtos 
intermediários e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a 
outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados 
estabelecimentos comerciais de bens de produção e obrigatoriamente equiparados a 
estabelecimento industrial em relação a essas operações. 
IMUNIDADE 
São imunes da incidência do IPI: 
 Livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, produtos 
industrializados destinados ao exterior, o ouro, quando definido em lei como ativo 
financeiro ou instrumento cambial, a energia elétrica, derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do País. 
Se a imunidade estiver condicionada à destinação do produto, e a este for dado 
destino diverso, ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da 
penalidade cabível, como se a imunidade não existisse. 
Cessará a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos 
quando este for consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista, ou 
encontrado em poder de pessoa que não seja fabricante, importador, ou seus 
estabelecimentos distribuidores, bem assim que não sejam empresas jornalísticas ou 
editoras. 
CONTRIBUINTES 
São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte: 
O importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de 
produto de procedência estrangeira; 
O industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que 
industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores 
decorrentes de atos que praticar; 
O estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos 
produtos que dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes 
de atos que praticar; 
Os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que 
não sejam empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de 
livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade. 
É ainda responsável, por substituição, o industrial ou equiparado a industrial, 
mediante requerimento, em relação às operações anteriores, concomitantes ou 
posteriores às saídas que promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela 
Secretaria da Receita Federal. 
FATO GERADOR 
Fato gerador do IPI é: 
1 – o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; 
2 – a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 
Considera-se ocorrido o fato gerador: 
Na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de 
ambulantes; 
 Saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou 
equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues 
diretamente a outro estabelecimento; 
 Saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos 
produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a 
terceiros; 
 Saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da 
mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos 
mandados industrializar por encomenda; 
 Saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, 
equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; 
 No quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos 
produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do 
contribuinte; 
 No momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a 
industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do 
produto, fora do estabelecimento industrial; 
 No início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de 
livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na 
imunidade, ou na saída do fabricante, do importador ou de seus 
estabelecimentos distribuidores, para pessoas que não sejam empresas 
jornalísticas ou editoras; 
 Na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação 
industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do 
estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este 
adquiridos; 
 Na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da 
ocorrência de qualquer das hipóteses enumeradas no RIPI.. 
 No momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operação de venda 
que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial; 
Na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, 
equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial. 
 Na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria no recinto 
alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento, quando as mercadorias 
importadas forem consideradas abandonadas pelo decurso do referido prazo. 
 Na hipótese de venda, exposição à venda, ou consumo no Território Nacional, 
de produtos destinados ao exterior, ou na hipótese de descumprimento das 
condições estabelecidas para a isenção ou a suspensão do imposto, 
considerar-se-á ocorrido o fato gerador na data da saída dos produtos do 
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. 
IPI – PERÍODO DE APURAÇÃO 
A partir de 01.05.2009, o período de apuração do Imposto sobre Produtos 
Industrializados - IPI, incidente na saída dos produtos dos estabelecimentos 
industriais ou equiparados a industrial, passa a ser mensal, conforme Lei 
11.933/2009, que revogouo § 1o do art. 1 da Lei 8.850/1994. 
PRAZOS DE RECOLHIMENTO 
Os prazos de recolhimento do IPI, a partir de 01.05.2009, são: 
- Até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos 
fatos geradores, para os produtos em geral; 
- Para os produtos classificados no código 2402.20.00, da Nomenclatura Comum do 
Mercosul -NCM, até o 10º (décimo) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência 
dos fatos geradores. 
Se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o 
primeiro dia útil que o anteceder. 
DEMAIS PRAZOS DE RECOLHIMENTO 
Para as seguintes operações, o prazo de recolhimento do IPI será: 
– No ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título 
de bagagem, despachados com isenção do imposto ou com pagamento de tributos 
nas condições previstas na legislação aduaneira; 
– Antes da saída do produto da repartição que processar o despacho, nos casos de 
importação; 
– Nos prazos previstos para o recolhimento pelo contribuinte substituído, no caso 
dos responsáveis como contribuinte substituto. 
FRETES - DESPESA DE TRANSPORTE - BASE DE CÁLCULO DO IPI 
As despesas de transporte cobradas pelas indústrias ou equiparados devem ser 
incluídas no valor da operação para que sobre estas incida o IPI. 
Até 30 de junho de 1989, as despesas de transporte e de seguro não integravam a 
base de cálculo do IPI, quando fossem escrituradas separadamente. Contudo, desde 
primeiro de julho de 1989, através da Lei nº 7.798/89, cujas normas já faziam parte 
do Regulamento do IPI, todas as despesas de frete cobradas pelo contribuinte 
remetente ao destinatário passaram a compor o valor tributável do IPI. 
De acordo com as normas vigentes, as despesas de transporte, assim como as 
demais despesas acessórias, desde que cobradas pelo contribuinte ao destinatário, 
integram a base de cálculo do IPI, pelo seu total, e devem ser acrescidas ao valor da 
operação. A fundamentação legal é o artigo 131, parágrafo 1º, inciso II do RIPI, 
aprovado pelo Decreto nº 4.544/02. 
As despesas de transporte referentes a produtos sujeitos a diferentes alíquotas, com 
não incidência ou isentos do IPI, devem ser rateadas proporcionalmente ao peso de 
cada produto, quando for impossível determinar o valor que efetivamente deveria ser 
atribuído a cada um dos itens. O rateio tem como objetivo determinar o valor do frete 
que deve ser atribuído a cada um dos itens que compõe a operação mercantil para 
efeito de aplicação da alíquota ou de não tributação, se for o caso de aquele estar 
isento. 
O parágrafo 2º do artigo 131 do Regulamento do IPI determina que para efeito de 
inclusão do frete na base de cálculo do IPI, será considerado como cobrado ou 
debitado pelo contribuinte ao destinatário o valor do frete quando o transporte for 
realizado por empresa coligada, controlada, controladora ou interligada do 
estabelecimento contribuinte remetente ou por firma com a qual este mantenha 
relação de interdependência, ainda que o frete seja subcontratado. 
 
 
 
 
O que é COFINS 
É a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. 
 
Modificações nos últimos anos 
O COFINS só deve ser retido quando o valor do serviço for superior 
a R$ 215,17 por nota fiscal. Esta decisão foi introduzida pela lei Lei 13.137/15. 
Caso haja dois ou mais pagamentos a um mesmo prestador de serviços e o 
montante for superior a R$ 215,17 os tributos deverão ser retidos e recolhidos 
normalmente nos moldes da legislação anterior. Os serviços prestados de pessoas 
jurídicas a outras pessoas jurídicas deverão fazer a retenção de 4,65% a título de 
PIS: 0,65%, COFINS 3,00% e CSLL 1,00% quando os pagamentos forem 
superiores à R$ 215,17, por nota fiscal. 
Quem contribui 
A instrução normativa SRF 381, de 30/12/2003, dispõe sobre a retenção de tributos 
e contribuições nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas pelo 
fornecimento de bens e prestação de serviços. Diz ela no seu artigo Primeiro, 
parágrafo Primeiro 1º que a COFINS aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados 
por: 
I- associações, inclusive entidades sindicais, federações, centrais sindicais e 
serviços sociais autônomos; II- sociedades simples, inclusive cooperativas; III- 
fundações de direito privado; IV- condomínios de edifícios. 
 
Valor das contribuições 
O valor da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL), da COFINS e da 
Contribuição para o PIS/PASEP, será determinado mediante a aplicação, sobre o 
montante a ser pago, do percentual de 4,65%, correspondente à soma das 
alíquotas de: 
 1% - CSLL, 
 3% - COFINS, 
 0,65% - PIS/PASEP 
A contribuição é recolhida no DARF (Documento de Arrecadação da Receita 
Federal), mediante o código 5952. 
 
Quando recolher 
Os tributos retidos por ocasião de serviços prestados, acima de R$ 215,17 deverá 
ser recolhido até o dia 20 do mês seguinte - independente do dia que o serviço foi 
prestado. 
 
Serviços que geram recolhimento em condomínios 
Prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, 
locação de mão-de-obra, administração de contas a pagar e receber, remuneração 
de serviços profissionais como contador, advogado, despachante. 
 Vencimentos e códigos Darf 
Os valores retidos no mês deverão ser recolhidos pela matriz da pessoa jurídica, 
até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que 
tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora 
do serviço (entenda como último dia do segundo decêndio do mês subsequente o 
dia 20 do mês posterior a emissão da NF), caso o dia 20 seja final de semana ou 
feriado o tributo deve ser pago antecipadamente. 
Estará dispensada da retenção DARF no valor igual ou inferior a R$10,00. 
O preenchimento do DARF deverá ser efetuado como CNPJ da matriz da pessoa 
jurídica tomadora dos serviços sujeitos à retenção. 
Para o recolhimento das contribuições do Pis Cofins e CSLL o DARF deve ser 
preenchido com o código de arrecadação 5952. 
Caso a pessoa jurídica seja beneficiária de isenção ou suspensão, o recolhimento 
das contribuições não alcançadas pela isenção ou suspensão será efetuado 
mediante a utilização dos seguintes códigos de arrecadação: 
 5987 CSLL 
 5960 COFINS 
 5979 PIS 
Outra informação importante e que deve ser levado em consideração por todas as 
empresas é o fato das pessoas jurídicas que efetuarem a retenção de PCC 
deverão fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento comprovante 
anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente. 
O Comprovante anual poderá ser disponibilizado por meio da internet à Pessoa 
Jurídica por meio de endereço eletrônico. 
APURAÇÃO DOS IMPOSTOS NO FINAL DO PERIODO 
R$ 200.000,00 x 0,65% = R$ 1.300,00 PIS 
R$ 200.000,00 x 3,00%= R$ 6.000,00 COFINS 
R$ 200.000,00 x 1% = R$ 2.000,00 CSLL 
Todavia há de se lembrar que houve retenção na fonte em uma nota no valor de 
R$ 50.000,00 e os tributos ficaram diluídos da seguinte forma: 
R$ 50.000 x 0,65% (PIS) = R$ 325,00 
R$ 50.000 x 3,00% (COFINS) = R$ 1.500,00 
R$ 50.000 x 1% (CSLL) = R$ 500,00 
Assim haverá a necessidade de se deduzir o valor total dos tributos dos valores já 
pagos em forma de retenção na fonte. Sendo os valores dos tributos a pagar no mês 
em questão: 
PIS 1.300,00 – 325,00 = R$ 975,00 (DARF a Recolher) 
COFINS 6.000,00 – 1.500,00 = R$ 4.500,00 (DARF a Recolher) 
CSLL 2.000,00 – 500,00 = R$ 1.500,00 (DARF a Recolher) 
 
PIS E COFINS – SÍNTESE DOS REGIMES DE APURAÇÃO 
Uma década atrás determinar as contribuições do PIS e da COFINS era uma tarefa 
razoavelmente simples, pois estas incidiam, basicamente, sobre o faturamento 
ajustado, às alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente. Havia poucas exceções e as 
regras eram até certo ponto claras e facilmente compreensíveis. 
Nos últimos anos, no entanto, o que era relativamente fácil ficou extremamente 
complicado e as contribuições passaram a incidir sob os regimes cumulativos, não 
cumulativos, de substituição tributária, monofásicos, alíquotas zero, por volume, etc. 
Nesse período as importações também passaram a ser tributadas. 
A seguir destacam-se, em linhas gerais, os regimes de incidência do PIS e da 
COFINS. Alertamos, no entanto, que devido à complexidade e dinâmica legislativa, é 
imperativo que o leitor aprofunde os detalhes de cada caso para possibilitar sua 
aplicação prática. 
1) Regime de Incidência Cumulativa 
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em 
relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição 
para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação 
do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado 
estão sujeitas à incidência cumulativa. 
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, submetem à 
incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003. 
2) Regime de Incidência Não Cumulativa 
Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram 
instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma 
legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da 
COFINS a Lei 10.833/2003. 
Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, 
despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição 
para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação 
do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à 
incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de 
crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos 
imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as 
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores 
de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades 
cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). 
3) Regimes Diferenciados 
A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de 
cálculo e/ou alíquota. A maioria dos regimes diferenciados se refere à incidência 
especial em relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa 
jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS no regime de 
incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais receitas. 
De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em: 
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se enquadram: as instituições 
financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público 
interno; 
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring), as 
operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do 
Brasil e as receitas relativas às operações de venda de veículos usados, adquiridos 
para revenda; 
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica fabricante; 
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos 
farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel 
e; 
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de 
periódicos, papel destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas 
e frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., semens e embriões, Zona Franca de 
Manaus (ZFM), concessionários de veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e 
outros, gás natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, 
livros, combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de 
Inclusão Digital e outros Regimes Especiais. 
Como se não bastasse todo esse carnaval feito em torno dessas contribuições, a 
Fazenda Nacional elevou em aproximadamente 45% a arrecadação do PIS e 70% a 
arrecadação da COFINS, superando em muito o crescimento do Produto Interno 
Bruto – PIB nacional do mesmo período. Ou seja, apenas remodelando o que já 
existia o Governo conseguiu extrair ainda mais do contribuinte. 
PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS 
O regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, dos débitos 
apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação. 
A sistemática é denominada "regime de não cumulatividade do PIS e COFINS". 
Exemplo: 
Débitos do PIS apurados: R$ 10.000,00 
Créditos do PIS apurados nas aquisições de mercadorias e outros itens admitidos na 
legislação: R$ 6.000,00 
PIS devido: R$ 10.000,00 - R$ 6.000,00 = R$ 4.000,00. 
PIS 
Com a vigência da Lei 10.637/2002, a partir de 01.12.2002, com exceções 
específicas, foi instituído o regime não cumulativo do PIS para as empresas optantes 
pelo lucro real. 
ALÍQUOTAS 
A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou 
importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene 
pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar 
de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, água, refrigerante, 
cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, a alíquota é específica, 
conforme definido nos parágrafos do art. 2º da Lei 10.637/2002. 
COFINS 
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir de 
01.02.2004, com exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a 
receita bruta, descontando-se créditos da contribuição. 
ALÍQUOTAS 
A alíquota geral da COFINS não cumulativa é de 7,6%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou 
importadores de combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene 
pessoal, máquinas e veículos, autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar 
de borracha, querosene de aviação, embalagens para bebidas, água, refrigerante, 
cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, por força do art. 21 
da Lei 10.865/2004 (que alterou vários parágrafos do art. 2 da Lei 10.833/2003), a 
alíquota é específica. 
Se você já começou a pensar que são muitas as situações que incorrerão em 
retenção, peço que primeiro leia as situações que envolvem os serviços profissionais 
e depois sim tire suas conclusões. 
Administração De Bens Ou Negócios EmGeral;Advocacia; Análise Clínica 
Laboratorial; Análises Técnicas; Arquitetura; Assessoria E Cons. Técnica Assistência 
Social; Auditoria; Avaliação E Perícia; Biologia E Biomedicina; Cálculo Em Geral; 
Consultoria; Planejamento; Economia; Elaboração De Projetos; Engenharia; Ensino 
E Treinamento; Estatística; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Geologia; Leilão; Medicina; 
Nutricionismo E Dietética; Odontologia; Organização de Feiras de Amostras, 
Congressos, Seminários, Simpósios; Serviço De Despachante; Terapêutica 
Ocupacional; Tradução Ou Interpretação Comercial; Urbanismo; Veterinária. 
Química; Radiologia E Radioterapia; Relações Públicas; Programação; Prótese; 
Pesquisa Em Geral; Psicologia e Psicanálise; Contabilidade; Desenho Técnico; 
Percebeu a quantidade de situações que este “simples” tributo está envolvido? Mas 
não se preocupe é nossa missão “desvenda-lo” da forma mais tranquila possível, se 
é que isso realmente seja possível, já que não sei se realmente poderia usar na 
mesma frase que Retenção na Fonte as palavras SIMPLES e TRANQUILO. 
Como foi mencionado anteriormente o valor da retenção do Pis Cofins e CSLL devem 
ser calculadas sobre o Valor Bruto da Nota ou Documento Fiscal, devendo a 
retenção ser efetuada na ocasião do pagamento, ou seja, no momento do 
pagamento da Nota Fiscal. 
 
 
Darf - Instruções de preenchimento 
 
CAMPO 
DO DARF 
O QUE DEVE CONTER 
01 Nome e telefone do contribuinte. 
02 Data da ocorrência ou do encerramento do período base no formato DD/MM/AAAA. 
03 Número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional 
da Pessoa Jurídica (CNPJ). 
04 Código da receita que está sendo paga. Os códigos de tributos administrados pela RFB 
podem ser obtidos na Agenda Tributária, no endereço 
http://www.receita.fazenda.gov.br. 
05 Preencher conforme orientações da RFB para receitas que exigem o preenchimento 
deste campo. 
06 Data de vencimento da receita no formato DD/MM/AAAA. 
07 Valor da receita principal que está sendo paga. 
08 Valor da multa, quando devida. 
09 Valor dos juros de mora, ou encargos do DL - 1.025/69 (PFN), quando devidos. 
10 Soma dos campos 07 a 09. 
11 Autenticação do Agente Arrecadador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-
parcelamentos/darf-impressao-para-preenchimento-manual-1 
http://www.contabilidadenobrasil.com.br/pis-cofins-e-csll/#restituicao-ou-
compensacao-de-pis-cofins-e-csll 
http://www.contabilidadenobrasil.com.br/pis-cofins-e-csll/#vencimentos-e-codigos-
darf 
https://www.sindiconet.com.br/informese/7001/terceirizaao-de-portaria-segurana-
limpeza/recolhimento-de-impostos-pis-cofins-e-csll 
http://www.portaltributario.com.br/artigos/pis-cofins-
regimes.htmhttp://www.essenciasobreaforma.com.br/disciplinas/icms.pdf 
https://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portuguese/mata953_a
puracao_icms.htm 
http://www.mgcontecnica.com.br/portal/index.php/imprensa/comunicados/269-471-
prazo-de-recolhimento-do-icms-de-sao-paulo-e-prorrogado 
http://tdn.totvs.com/pages/releaseview.action;jsessionid=A3DCD8A7B14FA628CA9
BFA1EB7D123F8?pageId=6076795 
 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/iss.html 
 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/iss/index.php?p
=2498 
 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/ipi.html 
 
http://www.portaltributario.com.br/artigos/ipi_frete.htm 
 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins_mp135.html

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