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DIREITO ADMINISTRATIVO II AVALIANDO APRENDIZADO 11 2018

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DIREITO ADMINISTRATIVO II
	
	
	1a Questão (Ref.:201402835962)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública
		
	
	O controle jurisdicional dos atos administrativos vinculados ou discricionários abrange tanto o mérito administrativo como a sua legalidade.
	
	Embora a administração pública se submeta ao controle jurisdicional, exige-se o exaurimento prévio da via administrativa para o ajuizamento da ação judicial.
	
	O direito de petição, previsto na Constituição Federal de 1988, a despeito de ser um direito fundamental, exige o pagamento de taxa.
	 
	No exercício de suas funções, a administração pública se sujeita ao controle dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de exercer, ela mesma, o controle sobre os próprios atos.
	
	O controle administrativo deve ser concomitante e posterior, mas não pode ser prévio.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201402266642)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	V Exame de Ordem Unificado
O art. 37, II, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, condiciona a investidura em cargo ou emprego público à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão. Em relação a concurso público, segundo a atual jurisprudência dos tribunais superiores, é correto afirmar que
		
	 
	os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do concurso.
	
	os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos devem comprovar a habilitação exigida no edital no momento de sua nomeação.
	
	os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados entre o número de vagas oferecidas no edital possuem expectativa de direito à nomeação.
	
	o prazo de validade dos concursos públicos poderá ser de até dois anos prorrogáveis uma única vez por qualquer prazo não superior a dois anos, iniciando-se a partir de sua homologação.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201402159720)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB )- De acordo com o artigo 121 da Lei n 8.112/1990.o ¿servidor responde civil,penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Considerando esse comando legal, assinale a opção correta.
		
	
	Sempre que houver a responsabilidade penal, haverá também a responsabilidade civil e a administrativa
	
	Pode haver responsabilidade civil sem que haja a penal, mas sempre haverá a obrigação administrativa.
	
	A administração não pode aplicar pena de demissão ao servidor em processo disciplinar se este houver sido absolvido em processo criminal.
	 
	O Estatuto do Servidor Público Federal prevê que as sanções penais, cíveis e administrativas, podem ser cumuladas
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201402820114)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Quais destes a seguir se enquadram como agentes políticos? I - Presidente da República. II - Vice-presidente da República. III - Governadores. IV - Vices-governadores. V - Prefeitos. VI - Vereadores.
		
	
	As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
	
	Todas estão incorretas.
	
	As assertivas I, III e V estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201402798596)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta.
		
	
	Cabe à assembléia legislativa de cada estado da Federação exercer o controle financeiro do governo estadual e das prefeituras, com o auxílio do tribunal de contas do estado respectivo
	
	Nenhuma das anteriores.
	
	A prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo de fiscalizar a receita, a despesa e a gestão dos recursos públicos abrange somente os atos do Poder Executivo, estando excluídos dessa apreciação os ates do Poder Judiciário
	
	O controle judicial da atividade administrativa do Estado é sempre exercido a posteriori, ou seja, depois que os atos administrativos são produzidos e ingressam no mundo jurídico
	 
	No exercício de suas funções constitucionais, cabe ao Tribunal de Contas da União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, como as contas daqueles que provocarem a perda, o extravio ou outra irregularidade que cause prejuízo ao erário público.
	
	
	1a Questão (Ref.:201402159699)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB/CESPE) - No que concerne ao TCU, assinale a opção correta.
		
	
	O TCU é órgão integrante da estrutura administrativa do Poder Legislativo, com competência, entre outras, para aprovar as contas do presidente da República.
	
	O TCU não detém competência para fiscalizar a aplicação de recursos públicos feita pelas empresas estatais exploradoras de atividade econômica.
	
	O Poder Judiciário não pode anular as decisões do TCU, sob pena de violação do princípio da separação dos poderes.
	 
	As decisões do TCU de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201402827918)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Sobre o instituto da Limitação Administrativa, marque a alternativa correta:
		
	
	É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo;
	
	É a modalidade de intervenção estatal através do qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo iminente;
	 
	São determinações de caráter geral, através das quais o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para fins de condicionar as propriedades ao atendimento da função social.
	
	É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos;
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201402759384)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Josicleyton, fazendeiro no sul do Estado de Goiás, possui várias fazendas e propriedades rurais. Algumas delas produtivas e outras mantidas para simples ampliações futuras. Nas proximidades de umas das propriedades improdutivas, existe um assentamento rural cuja população carece de melhores condições de vida. Em razão das condições existentes na região, o Poder Público declarou a propriedade de interesse social para reforma agrária, visto que não tinha utilização real. Em relação à desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária é incorreto afirmar:
		
	
	A desapropriação por interesse público para fins de reforma agrária não recairá em propriedades produtivas.
	 
	A indenização ocorre em Títulos da Dívida Pública resgatáveis em até 10 anos.
	
	São requisitos para o cumprimento da função social da propriedade rural o aproveitamento racional e adequado, a utilização dos recursos naturais disponíveis, a observância das regras de relação de trabalho e a exploração que favoreça o bem estar do proprietário e dos trabalhadores.
	
	A competência para a desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária é exclusiva da União.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201402296790)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB/Exame Unificado-2010.3) Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado
		
	
	será responsabilizado, com base na teoria do risco integral.
	
	somente será responsabilizado de forma subsidiária, ou seja, caso Norberto não tenha condiçõesfinanceiras.
	 
	não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao ente público
	
	será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201402820108)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada, EXCETO quando se tratar, dentre outras hipóteses, a de
		
	
	Dois cargos providos em decorrência de reversão, não sendo extensível aos empregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista.
	 
	Dois cargos de professor e houver compatibilidade de horários, observado o limite remuneratório estabelecido na Constituição Federal.
	
	Cargos de natureza técnica ou científica originários de transformação, exceção essa não aplicável às autarquias e fundações públicas.
	
	Dois cargos de profissionais de saúde com empregos privados no setor de saúde, independente do limite remuneratório e da compatibilidade de horários estabelecidos na Constituição Federal.
	
	Dois cargos de provimento em comissão, independentemente da compatibilidade de horários, mas desde que observado o limite remuneratório estabelecido na Constituição Federal.
	
	
	1a Questão (Ref.:201402734293)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Em relação à Desapropriação confiscatória, marque a opção correta:
		
	
	Nenhuma alternativa está correta.
	
	O proprietário terá direito a indenização quando o plantio de culturas ilegais de plantas psicotrópicas for para uso pessoal e não destinado ao tráfico de entorpecentes.
	
	É garantida a prévia indenização ao proprietário em qualquer tipo de desapropriação realizada pelo Estado.
	
	O direito constitucional de propriedade impede o confisco ou desapropriação de terras onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou trabalho escravo, sem a devida indenização.
	 
	A desapropriação confiscatória não será indenizada em nenhuma hipótese.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201402159808)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(PROCURADOR CE 2008) - Considerando a desapropriação no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
		
	
	A lei não pode atribuir poder expropriatório a entidades da administração indireta, visto que os únicos sujeitos ativos da desapropriação são a União, o DF, os estados e os municípios.
	 
	A desapropriação de imóveis rurais é sempre de competência da União.
	
	Depende de autorização do presidente da República a desapropriação pelos estados, pelo Distrito Federal (DF) e pelos municípios de ações ou cotas de empresas cujo funcionamento dependa de autorização do governo federal e se subordine à sua fiscalização.
	
	O procedimento da desapropriação compreende as fases declaratória e executória. Na primeira, a declaração expropriatória pode ser feita somente pelo Poder Executivo, ao passo que a fase executória desenvolve-se apenas no âmbito do Poder Judiciário.
	
	A declaração de utilidade pública não confere ao poder público o direito de penetrar no bem, ainda que para fazer verificações ou medições.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201402296800)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	No que se refere ao instituto da desapropriação, assinale a opção incorreta.
		
	
	A União pode desapropriar bens dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas os bens da União não são expropriáveis.
	 
	A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possuem competência concorrente para legislar sobre desapropriação.
	
	O Estado-membro tem competência para desapropriar bens de uma autarquia ou de uma empresa pública municipal.
	
	Ao Poder Judiciário é vedado, no processo da desapropriação, discutir sobre eventual desvio de finalidade do administrador ou sobre a existência dos motivos que o administrador tenha considerado como de utilidade pública.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201402159796)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB) Quanto às características da intervenção do Estado na propriedade privada, podemos afirmar que:
		
	
	A servidão administrativa é uma forma de expressão do poder de policia do Estado.
	
	A propriedade é um direito fundamental consagrado na Constituição. Neste sentido, as modalidades de intervenção do Estado que objetivem restringir este direito são consideradas inconstitucionais, admitindo-se, apenas, caso haja acordo entre os Estado e o particular.
	
	A função social da propriedade, a supremacia do interesse público e o direito incondicional à propriedade, fundamentam as diversas formas de intervenção do Estado.
	
	A servidão administrativa corresponde a um direito de natureza pessoal.
	 
	Além do poder de policia, as modalidades restritivas de intervenção do Estado na propriedade privada são consideradas impositivas, cabendo ao particular apenas o dever de tolerância.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201402159809)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB) - Assinale a opção correta acerca de desapropriação:
		
	 
	Em caso de desapropriação por interesse social para fim de reforma agrária, deve haver indenização, necessariamente em dinheiro, das benfeitorias úteis e das necessárias.
	
	Os bens públicos não podem ser desapropriados.
	
	A desapropriação de imóveis urbanos pode ser feita mediante prévia e justa indenização, permitindo-se à administração, caso haja autorização legislativa do Senado Federal, pagá-la com títulos da dívida pública.
	
	A desapropriação indireta, forma legítima de intervenção na propriedade, é realizada por entidade da administração indireta.
	
	
	1a Questão (Ref.:201402159800)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB) No que concerne à intervenção do Estado sobre a propriedade privada, é correto afirmar que:
		
	
	a requisição de bens móveis e fungíveis impõe obrigações de caráter geral a proprietários indeterminados, em benefício do interesse geral, não afetando o caráter perpétuo e irrevogável do direito de propriedade.
	
	o tombamento implica a instituição de direito real de natureza pública, impondo ao proprietário a obrigação de suportar um ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em benefício de serviços de interesse coletivo.
	 
	as limitações administrativas constituem medidas previstas em lei com fundamento no poder de polícia do Estado, gerando para os proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar social.
	
	a servidão administrativa afeta o caráter absoluto do direito de propriedade, implicando limitação perpétua do mesmo em benefício do interesse coletivo.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201402159655)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(Técnico judiciário - Área: Administrativa TRE/MA/2009) Em relação à responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta.
		
	
	A condenação criminal do servidor, após o trânsito em julgado, não interfere nas esferas civil e administrativa, acarretando o reconhecimento automático da responsabilidade do servidor nessas duas esferas.
	 
	A responsabilidade do Estado evoluiu de uma responsabilidade subjetiva, baseada na culpa, para uma responsabilidade objetiva, ancorada na simples relação de causa e efeito entre o comportamento administrativo e o evento danoso.
	
	A condenação criminal do servidor, após o trânsito em julgado, não interfere nas esferas civil e administrativa, acarretando o reconhecimento automático da responsabilidade do servidor nessas duas esferas. As responsabilidades civil, administrativa e penal não são cumulativas e independentes entre si.
	
	Conforme a Constituição Federal, tanto as pessoas jurídicas de direito público como as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, não respondem por danos que seus agentes, nessa qualidade, causem a terceiros, sendo assegurado o direitode regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	A absolvição criminal do agente causador do dano pela negativa de autoria não interfere nas esferas administrativa e civil.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201402159739)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB /CESPE)- Acerca da desapropriação, assinale a opção correta.
		
	
	Os bens públicos não podem ser desapropriados.
	 
	Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia.
	
	Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, serão indenizadas por título da dívida pública não apenas a terra nua, mas também as benfeitorias úteis e necessárias, sendo que as voluptuosas não serão indenizadas.
	
	Na desapropriação por zona, devem ser incluídos os imóveis contíguos ao imóvel desapropriado, necessários ao desenvolvimento da obra a que se destina.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201402159650)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	OAB/CESPE) - Considerando a responsabilidade civil do estado e o controle judicial, assinale a opção correta.
		
	
	Conforme entendimento do STF, a responsabilidade do Estado por atos omissivos e comissivos de seus agentes será sempre objetiva.
	
	A responsabilidade objetiva das concessionárias do serviço público, segundo o STF, alcança os não-usuários do serviço público.
	 
	A ação de responsabilidade objetiva, com fundamento na Constituição da República, não pode ser proposta contra o servidor causador do dano, conforme entendimento do STF.
	
	Na ação de responsabilidade objetiva do Estado, conforme entendimento predominante no STJ, será obrigatória a denunciação à lide do servidor causador do dano.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201402179750)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	ENADE 2006
O terrorismo, em virtude de sua gravidade e de sua alta lesividade, é considerado pela Constituição como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (art. 5 , XLIII). De outro lado, o artigo 37, § 6 , da Constituição estabelece a responsabilidade do Estado por atos de seus agentes. Em determinado caso, um servidor público é investigado por ter, em contato com outros indivíduos, cometido ato de terrorismo, detonando explosivo em imóvel particular de grande circulação, e, por isso, causado lesão a pessoas e danificado bens. A alegada ação ilícita teria sido praticada no horário de expediente do servidor, que teria utilizado, como meio de facilitação do seu acesso ao local alvo do atentado, sua identidade funcional. Nessa hipótese,
		
	
	a eventual absolvição penal do servidor público por insuficiência de provas implicará a isenção da responsabilidade do Estado.
	
	as vítimas dos danos não terão direito a ser indenizadas pelo Estado, porque o Estado não responde criminalmente, mas apenas civilmente, pelos atos de seus servidores.
	
	as vítimas dos danos terão direito a ser indenizadas pelo Estado, o qual, nesse caso, não poderá alegar nenhuma excludente de responsabilidade, dado o caráter inafiançável do ilícito.
	
	não há que se cogitar de responsabilidade do Estado, pois, por definição, o Estado é que é a vítima do crime de terrorismo.
	 
	o fato de o agente do suposto crime ser servidor público, agindo em horário do expediente, não é elemento suficiente por si para gerar a responsabilidade do Estado.

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