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(974V) BASES PROC ADMINISTRACAO PUBL

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ESTUDOS DISCIPLINARES
(974V) BASES PROC DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
MÓDULO I
Considerando as afirmações abaixo:
I. Tombamento é o procedimento administrativo por meio do qual o Poder Público restringe parcialmente os
bens de qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos
memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico,
bibliográfico ou artístico.
II. Servidão administrativa é o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de
propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em favor de um serviço
público ou de um bem afetado a fim de utilização pública.
III. Desapropriação é o procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante
prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda
de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização.
IV. Ocupação temporária é a forma de limitação do Estado à propriedade privada que se caracteriza pela
utilização transitória, gratuita ou remunerada, de imóvel de propriedade particular, para fins de interesse
público.
É correto o que se afirma:
Resposta: A – I, II, III e IV: Todas as alternativas estão corretas.
São características ou consequências do tombamento, salvo:
A é sempre uma restrição parcial.
B não dá, em regra, direito à indenização.
C é procedimento administrativo.
D ainda que pertencente a particular, passa a ser considerado bem de interesse público.
E para efetuar-se o tombamento não é necessária uma sucessão de atos preparatórios para a sua
final inscrição do bem no Livro do Tombo.
Justificativa: Após a inscrição no Livro do Tombo, afirma-se a existência de uma “restrição parcial”, o que
não implica e m um impedimento ao particular sobre o exercício de seus direitos, uma vez que a propriedade
do bem continua sendo sua, passando-se tão somente a se reconsiderado um “bem de interesse público”, ou
seja, continua podendo ser livremente utilizado pelo proprietário, e por tal motivo não gera via de regra dever
de indenizar, salvo nos casos em que está comprovada a ocorrência de efetivo prejuízo em decorrência do
tombamento.
No direito brasileiro podem ser indicadas como modalidades de restrição do Estado sobre a propriedade
privada, salvo:
A a desapropriação.
B a ocupação temporária.
C o poder de polícia.
Justificativa: Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas de pendentes de concessão ou autorização do Poder Público,
à tranquilidade pública o u ao respeito à propriedade e aos direitos individuai s ou coletivos.
D a servidão administrativa.
E o tombamento.
É lícito ao poder público intervir na propriedade privada para preservar o interesse público. No município de
João Pessoa, por exemplo, as edificações na faixa litorânea não podem ultrapassar a altura equivalente a
quatro andares. Esse tipo de intervenção caracteriza-se:
A servidão administrativa
B ocupação temporária
C tombamento
D limitação administrativa
Justificativa: A limitação administrativa representa uma restrição ao caráter absoluto da propriedade. 
E desapropriação
Com relação à requisição administrativa, analise as afirmativas a seguir.
I. terá sempre caráter de definitividade
II. será aplicada somente em situação de guerra ou de movimentos de origem política.
III. será a indenização sempre a "posteriori", caso seja devida.
IV. incidirá apenas sobre bens imóveis.
Assinale:
A se somente a afirmativa I estiver correta
B se somente a afirmativa III estiver correta.
Justificativa: Caso ocorra requisição para desabrigados e o ato impediu a locação da propriedade, assim,
havendo dano, há dever de indenizar, a ser cumprido após a utilização. 
C Se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
D se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.
Em relação às restrições do Estado a propriedade privada é correto afirmar que:
A a servidão administrativa impõe um ônus real ao imóvel, que fica em estado de sujeição à
utilidade pública
Justificativa: A servidão administrativa é um ônus real cuja causa sempre será a incidência de um
determinado serviço público, ou seja, implicará n o dever de sujeição ao serviço público, de modo a garanti r
o acesso do Poder Público àquele. 
B nas limitações administrativas impõe-se um dever de suportar, enquanto na servidão administrativa
impõe-se um dever de não fazer
C nas limitações administrativas grava-se concreta e especificamente um bem determinado, gerando
indenização correspondente ao sacrifício
D a servidão administrativa impõe ônus de natureza pessoal ao imóvel gravado, de forma que a
transferência do domínio exige renovação do gravame
E nas limitações administrativas impõe-se um ônus de natureza real a todos os imóveis abrangidos pela
descrição do ato normativo correspondente;
MÓDULO II
O prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por utilidade pública, contado da data
de sua expedição, é de:
A 120 dias
B 180 dias
C 3 anos
D 5 anos
Justificativa: O prazo de caducidade é de 5 anos, contados da data da expedição do decreto, para as
desapropriações por necessidade ou utilidade pública.
E 10 anos
Não é um efeito imediato da declaração de utilidade pública para fim de desapropriação.
A a submissão do bem à força expropriatória do Estado
B a fixação do estado do bem, para efeito de futura indenização
C a transferência compulsória da propriedade do bem expropriado
Justificativa: A declaração de utilidade/necessidade pública ou de interesse social, por si só, já produz alguns
efeitos, dentre os quais se destacam: Fixar o estado em que se encontra o bem, isto é, indica suas condições e
as benfeitorias existentes, para fins de determinar o valor da futura indenização; Conferir ao Poder Público o
direito de penetrar no bem a fim de fazer verificações e medições, sendo possível o recurso à força policial
no caso de resistência do proprietário; Dar início à contagem do prazo de caducidade da declaração.
D a possibilidade de o expropriante penetrar no imóvel para efetuar as vistorias e medições necessárias
E o início do prazo de caducidade para execução da desapropriação.
Não podem os Estados e Municípios decretar a desapropriação de imóvel rural
PORQUE
é competência exclusiva da União a desapropriação que se destine à reforma agrária.
Assinale a alternativa correta.
A A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira.
Justificativa: Estados e Municípios podem desapropriar imóvel rural, desde que não seja para fins de reforma
agrária, se o for por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, poderá ser realizada a
desapropriação, pagando-se indenização prévia e em dinheiro, nos ditamos do art. 5, inciso XXIV da
Constituição Federal de 1988, que a doutrina chama de desapropriação ordinária ou desapropriação comum. 
B A segunda afirmativa é falsa e a primeira é verdadeira
C As duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
D as duas afirmativas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
E não há nenhuma alternativa verdadeira
Acerca do procedimento de desapropriação por utilidade pública, regulado no artigo 5º, inciso XXIV, da
Constituição Federal e no Decreto-Lei nº 3365/41, é correto afirmar que:
A a desapropriação de qualquer bem dependerá de declaração de utilidade pública por parte da
autoridade competente, cuja expedição requer prévia autorização legislativa.
B a desapropriação apenas pode ser efetuada através deprocesso judicial.
C é verdade ao juiz imitir provisoriamente o expropriante na posse do bem antes do trânsito em julgado
da ação de desapropriação
D podem ser desapropriados bens imoves, destinados à exploração de serviços públicos prestados
por concessionários privados.
Justificativa: Conforme art. 2 do DL3365: " Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens
poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios. "
E corresponde a procedimento de competência exclusiva da União.
A ocupação ilícita de um imóvel particular pelo Poder Público, que nele dá início à construção de uma praça
pública, enseja ao proprietário, que pretende a reparação do seu direito lesado, o uso da ação de :
A reintegração de posse.
B retrocessão.
C desapropriação.
D desapropriação indireta.
Justificativa: Se reconhece a ocupação ilícita e ainda assim não se volta com a eventual reversão da
propriedade, ela resolve – se em perdas e danos, a propriedade não pode voltar para o particular, só pode
haver indenização, isso porque o bem já foi afetado ao interesse público e não teria mais como voltar atrás,
só dá para indenizar o particular.
E extensão.
Nos termos do Decreto-lei n. 3365/41, de 21 de junho de 1941, que dispõe sobre desapropriações por
utilidade pública, assinale a alternativa correta:
A os concessionários de serviços públicos poderão promover desapropriações mediante
autorização expressa, constante de lei ou contrato.
Justificativa: Conforme art. 3 d o Decreto-Lei n º 3.365/ 1941. 
B O Poder Legislativo não poderá tomar a iniciativa da desapropriação.
C a desapropriação por utilidade pública deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se
judicialmente, dentre de dois anos, contados da data da expedição do respectivo decreto.
D no valor da indenização, que ser contemporânea à da avaliação, deverão ser incluídos os direitos de
terceiros contra o expropriado.
E o expropriado pode, na contestação deduzir conjuntamente oposição.
Um Estado-Membro propôs ação de desapropriação por utilidade pública, declarando urgência e requerendo
imissão provisória na posse de um imóvel em que ocorre um empreendimento imobiliário (loteamento),
constituído dentro dos parâmetros legais e devidamente aprovado, há vários anos, pela Administração
Pública Municipal. O desapropriado;
A pode pleitear a anulação do decreto expropriatório, uma vez que a obra fora aprovada pelo órgão
municipal com competência para autorizar o empreendimento em questão
B não tem direito à indenização, porque a atuação do Estado prepondera sobre a do Município
C tem direito à justa e prévia indenização
Justificativa: Em caso de necessidade ou utilidade pública é imposto indenização prévia, justa e em dinheiro.
D não tem direito à indenização porque o interesse coletivo prevalece sobre o interesse individual.
E N.D.A
Assinale a alternativa INCORRETA:
A A desapropriação desenvolve-se por meio de uma sucessão de atos definidos em lei, que espelham
em duas fases distintas, a declaratória e a executória, abrangendo, a última, uma etapa administrativa e outra
judicial.
B a desapropriação é sempre paga de forma prévia, justa e em dinheiro
Justificativa: Na modalidade sancionatória ou extraordinária, a indenização é por título. 
C desapropriação indireta é a que se verifica sem o cumprimento das exigências legais, sendo
equiparada, de costume, ao esbulho possessório.
D a retrocessão é o direito que tem o expropriado de buscar o retorno de seu bem, caso o mesmo não
tenha merecido o destino indicado à desapropriação.
E bens públicos pertencentes ao município e ao Estado podem ser desapropriados pela União, desde
que haja prévia autorização legislativa.
MÓDULO III
A responsabilidade civil do policial decorre:
A da prática de dano por erro determinado por terceiro.
B da prática de ofensas verbais ou físicas contra servidores oiu particulares.
C apenas da prática de crime funcional de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública.
D de omissão antijurídica cometida em obediência a ordem superior.
E de procedimento doloso ou culposo que importe prejuízo à Fazenda Pública ou a terceiros.
Justificativa: De acordo com a LC 207/197 9 do Estado de São Paulo em seu art. 66 “a responsabilidade
civil decorre do procedimento doloso ou culposo que importe prejuízo à Fazenda Pública ou a terceiros.” 
A responsabilidade civil do Estado encontra fundamento na Constituição Federal, aplicando-se sob a
modalidade:
A subjetiva quando se tratar da prática de atos lícitos e objetiva quando se tratar de aos ilícitos.
B subjetiva, tanto para atos comissivos quanto para atos omissivos.
C objetiva para atos comissivos, ainda que lícitos.
Justificativa: A conduta do agente pode consistir num fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Quando o
agente faz alguma coisa que estava proibido, fala-se em crime comissivo; quando deixa de fazer
alguma coisa a que estava obrigado, temos um crime omissivo. Os crimes omissivos podem ser:
omissivos próprios ( ou puros, o u simples) e omissivos impróprios ( ou qualificados, ou omissivos
por omissão).
D subjetiva para atos comissivos dolosos, praticados por agentes públicos.
E objetiva quando se tratar de danos causados a terceiros, excluída qualquer responsabilização para a
prática de atos omissivos.
A responsabilidade civil do concessionário de serviço público é:
A subsidiária ao poder concedente;
B subjetiva;
C objetiva;
Justificativa: Do conceito legal fica claro que o concessionário presta o serviço por sua conta e risco
e em caso de dano assume a responsabilização de forma objetiva nos moldes do art. 37 § 6º da CF/
88. Quanto ao Estado, responde de forma subsidiária.
D solidária com o poder concedente;
E não há responsabilidade alguma pela prestação do serviço prestado.
O Estado pode ser condenado a indenizar a mãe de um preso assinado dentro da própria cela por outro
detento?
A Sim, ante a responsabilidade objetiva do Estado.
Justificativa: É dever do Estado manter e preservar a integridade física do preso, constitucional e
legalmente imposto. O inciso X LIX do artigo 5º da Constituição Federal não deixa dúvidas “é
assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. ”
B Não, porque o dano não foi causado por agente estatal.
C Sim, desde que provada culpa dos agentes penitenciários na fiscalização do detentos.
D não, porque não há vínculo causal entre o evento danos e o comportamento estatal.
E Nenhuma das alternativas anteriores.
O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contramão de direção de uma avenida quando colidiu
com uma ambulância estadual que trafegava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a
atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada.
A ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
Justificativa: A teoria da interrupção do nexo causal é adotada no Brasil. Sendo assim, danos de correntes
de fatos alheios à conduta do agente implicam na quebra/interrupção do nexo de causalidade. 
B ao Estado, uma vez que um veículo estatual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja
a responsabilidade objetiva.
C ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
D tanto ao civil quanto ao Estado, sob a modalidade subjetiva, em razão de culpa concorrente
E ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos
apurados na viatura estadual.
A responsabilidade civil objetiva, da Administração Pública, compreende os danos causados aos particulares,
até mesmo
A sem haver culpa ou dolo do agente, pelo ato ou fato danoso
Justificativa: Na responsabilidade objetiva não há culpa e dolo. 
B quando houver culpado respectivo paciente
C sem nexo causal entre fato e o dano
D quando o seu agente não agiu nessa condição, ao causar o dano
E N.D.A.
MÓDULO IV
Considerando as assertivas abaixo:
I. Na desconcentração, ocorre a distribuição, em uma mesma entidade, de atribuições para outros órgãos.
II. A descentralização administrativa por outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade com
personalidade jurídica própria e lhe transfere, por lei, a titularidade e a execução de determinado serviço
público ou de utilidade pública.
III. Serviços autorizados são aqueles que o poder público, por ato unilateral, precário e discricionário,
consente a particulares para atender interesses coletivos instáveis.
A apenas a assertiva I está correta
B apenas a assertiva II está correta.
C apenas a assertiva III está correta.
D todas as assertivas estão corretas.
E todas as assertivas estão incorretas.
As alternativas abaixo trazem características tipicas dos delegatários de serviços públicos. Assinale a opção
que contempla característica aplicável às permissões.
A descentralização por colaboração
B Celebração com pessoa física ou jurídica
Justificativa: A Permissão pode ser concedida a Pessoa Física ou Jurídica. Diferente da Concessão, por
exemplo, que pode ser concedida a Pessoa Jurídica ou a Consórcio de Empresas. 
C natureza contratual
D Possibilidade de extinção por caducidade
E N.D. A
Os serviços públicos
A devem ser sempre prestados pelo poder público, em face de seu caráter essencial.
B podem ter sua titularidade transferida a entidade privada, quando de natureza econômica, mediante
concessão.
C podem ser prestados por particular, apenas a título precário, mediante permissão.
D não são passíveis de cobrança de tarifa, exceto quando submetidos, por lei, ao regime de concessão.
E constituem obrigação do poder público, que pode prestá-los diretamente ou mediante
concessão ou permissão, sempre através de licitação.
Justificativa: CF, art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Nos termos da CF/88, é serviço privativo da União o da seguinte alternativa
A postal
Justificativa: Art. 21 da Constituição, compete à União X- manter o serviço postal e o correio aéreo
nacional.
B de saúde pública
C de construção de moradias
D proteção ao meio ambiente
E proteção ao consumidor
Partindo da distinção entre as atividades administrativas, é exemplo de serviço público, no direito brasileiro:
A a atuação na área de siderurgia
B o fornecimento de transporte coletiva por empresa concessionária
Justificativa: São os que produzem renda para aquele que os presta. A remuneração decorre de tarifa ou
preço público, devendo ser prestados por terceiros e pelo Estado, de forma supletiva. (art. 173 da CF )
Ex.:energia elétrica, transporte público.
C a imposição de multa
D a concessão de benefícios fiscais
E N.D.A.
No que diz respeito a classificação dos serviços públicos, aponte a alternativa correta:
A quanto à essencialidade os serviços podem ser próprios e improprios.
B serviços administrativos são aqueles que produzem renda para aquele que os presta. A remuneração
decorre de tarifa ou preço público, devendo ser prestados por terceiros e pelo Estado, de forma supletiva.
C serviços gerais ou uti universi são os que podem ser mensurados e são divisíveis.
D serviços de utilidade pública são os úteis, mas não essenciais, atendem ao interesse da
continuidade, podem ser prestados diretamente pelo Estado, ou por terceiros, mediante remuneração
paga pelos usuários e sob constante fiscalização.
Justificativa: Serviços Públicos são os que a Administração presta diretamente à comunidade, por
reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado.
E N.D.A
MÓDULO V
O município Y pretende resolver seu problema criado pela falta de túmulos no cemitério local, de
administração pública e situado em terreno da mesma natureza, ampliando a oferta de jazigos para acolher os
munícipes nesse momento de perda. No que concerne à natureza, pode-se afirmar que os cemitérios públicos
são bens de uso:
A comum
B especial 
C dominical
D privado
E privativo
Quanto a classificação dos bens públicos, aponte a assertiva incorreta:
 
A os mares, rios, estradas e praças classificam-se como bens de uso comum do povo. 
B bens dominicais são aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de Direito Público.
C bens de uso especial destinam-se especialmente à execução dos serviços públicos, tais como
edifícios das repartições públicas, terrenos aplicados aos serviços públicos e veículos da Administração.
D as praias foram inclusas como bens dominicais.
Justificativa: Bens de uso comum: são bens destinados ao uso coletivo. Ou se j a, são bens de uso geral ,
que podem ser aproveitados por todos os indivíduos. Ex: calçadas, praças, rios, praias. 
E Não há nenhuma alternativa incorreta.
Quanto aos Bens Públicos, pode-se afirmar:
A as estradas são classificadas como bens públicos dominicais.
B são as escolas públicas bens públicos de uso comum
C são inalienáveis, mas podem ser penhorados
D não podem ser objeto de prescrição aquisitiva
Justificativa: Os bens públicos, qualquer que seja a sua classificação, não podem ser objetos de usucapião.
E os bens dominicais encontram-se afetados ao interesse público
Sabe-se que um bem público inalienável torna-se alienável quando:
 
A for de uso comum do povo
B for desapropriado
C ocorre a sua afetação
D ocorre a sua desafetação de um uso especial
Justificativa: Há doutrinador que entende ser a inalienabilidade característica relativa, na medida em que
basta desafetar bens para uso dominical a fim de aliená-los. Para alienar, lei de licitações, artigos 1 e 9 da Lei
8. 666/3.
E n.d.a
Os bens públicos podem ser classificados, de acordo com sua destinação, como bens:
A de uso especial aqueles de domínio privado do Estado e que não podem ser gravados com qualquer
espécie de afetação.
B de uso especial aqueles utilizados por particular mediante concessão ou permissão de uso.
C de uso comum do povo aqueles afetados a determinado serviço público, tais como os edifícios onde
se situam os órgãos públicos.
D dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade e que não podem ser alienados ou
afetados à atividade específica.
E dominicais aqueles de domínio privado do Estado, não afetados a uma finalidade pública e
passíveis de alienação.
Justificativa: Os bens dominicais são os chamados bens do patrimônio público disponível ou bens
do patrimônio fiscal, são todos aqueles sem utilidade específica, podendo ser “utilizados em
qualquer fim ou, mesmo, alienados pela Administração Pública". 
O Estado W pretende alienar bem do seu patrimônio para obtenção de receita a ser aplicada em atividade de
assistência social. Quanto à alienação dos bens públicos, devem concorrer autorização legislativa e:
A avaliação, e ser o bem de uso especial
B licitação, e ser o bem de uso comum
C publicidade, e ser o bem de uso comum
D licitação, e ser o bem dominical (Os bens públicos são inalienáveis, salvo os bens dominicais.) 
E avaliação, e ser o bem de uso comum
MÓDULO VI
Dentro do controle administrativo, existem meios utilizados pelos administrados para provocar o reexame do
ato pela Administração Pública. Esses meios são chamados de :
A Recursos judiciais
B Pedido de consideração
C Recursos administrativos
D Tutelas antecipadas
E n.d.a
Quanto ao momento em que se efetua a modalidade de controle pode ser:
a) prévio, concomitante, posterior e legislativo
b) administrativo, concomitante e posterior
c) prévio, judicial e posterior
d) prévio, concomitante e posterior
e) n.d.a
Resposta: D - Quanto ao momento em que se efetua, pode ser prévio, concomitante ou posterior.
Um dos instrumentos existentespara o exercício do controle judicial da atividade administrativa é a ação
popular, sendo correto afirmar que:
a) determina a integração obrigatória, no polo passivo da lide, da pessoa jurídica de direito público da qual
emanou o ato impugnado
b) determina a integração obrigatória, no polo ativo da lide, da pessoa de direito público da qual emanou o
ato impugnado.
c) pressupõe a comprovação da lesão ao patrimônio público, não sendo suficiente a lesão à moralidade
administrativa.
d) somente pode ser intentada por cidadão no gozo dos direitos políticos.
e) pode ser intentada por qualquer cidadão brasileiro, nato ou naturalizado, e pelo Ministério Público
Resposta: D - Só pode ser proposta por cidadão brasileiro, e somente por pessoa física que esteja no gozo de
seus direitos políticos. Os inalistáveis, os partidos políticos, as entidades de classe e qualquer pessoa jurídica
não têm qualidade para propor ação popular.
Com relação ao controle da Administração Pública, assinale a opção correta
a) O poder Legislativo exerce controle político e financeiro sobre os atos do Poder Executivo, mas, com
relação ao Poder Judiciário, o controle que exerce cinge-se a aspectos de natureza financeira orçamentária.
b) o controle administrativo é exercido apenas no âmbito do Poder Executivo, por iniciativa da própria
Administração, para o fim de confirmar, rever ou alterar condutas internas, haja vista aspectos de legalidade
ou de conveniência.
c) não se admite, sob qualquer pretexto, que o Poder Judiciário exerça controle sobre atos exclusivamente
políticos ou os atos de governo
d) o controle dos órgãos da administração direta sobre as entidades da administração indireta consiste
em um controle externo que só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, sob pena de ofensa à
autonomia assegurada por lei a essas entidades.
e) como entes federativos que não guardam relação de subordinação com a União, os estados, o DF e os
municípios dispõem de autonomia para estabelecer suas próprias normas sobre fiscalização contábil,
financeira e orçamentária e sobre a organização e funcionamento de suas cortes de contas.
Resposta: D - Tal controle chama-se de controle interno externo, onde é realizado controle administrativo por
órgão da administração direta sobre entidade da Administração Indireta.
As agências reguladoras, na qualidade autarquias, 
a) estão sujeitas à tutela ou controle administrativo exercido pelo ministério a que se acham
vinculadas, nos limites estabelecidos em lei
b) podem ter suas decisões alteradas ou revistas por autoridades da administração a que se subordinem
c) não dispõem de função normativa
d) podem ser criadas por decreto
e) N.D.A
Resposta: A - Abrange os órgãos da Administração direta ou centralizada (controle interno e decorre do poder
de autotutela) e as pessoas jurídicas que integram a Administração Indireta ou descentralizada (tutela).
No que concerne ao Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a opção correta.
a) o TCU é órgão integrante da estrutura administrativa do Poder Legislativo, com competência, entre outras,
para aprovar as contas do Presidente da República
b) o TCU não detém competência para fiscalizar a aplicação de recursos públicos fetia pelas empresas
estatais exploradoras de atividade econômica
c) As decisões do TCU de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo
d) o Poder Judiciário não pode anular as decisões do TCU, sob pena de violação do princípio da
separação dos poderes
e) N.D.A
Resposta: C - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação
de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
MÓDULO VII
Considerando as assertivas abaixo:
I. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada
investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
II. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da
existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.
III. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à
procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente
ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
É correto o que se afirma em:
A I
B II
C III
D I, II e III (Artigos 14 a 16 da Lei de Improbidade Administrativa.)
E III
Considerando as assertivas.
I. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, aceitar emprego, comissão
ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse
suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público,
durante a atividade.
II. Constitui ato de improbidade administrativa, importanto enriquecimento ilícito, permitir, facilitar ou
concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
Responda:
A I e II estão corretas
B I e II estão incorretas
C I é correta e II é incorreta (I - Art. 9, VI II. II – A ação mencionada constitui ato de
improbidade administrativa que causa lesão ao erário, conforme art. 10, XII.)
D I é incorreta e II é correta
E N.D.A
Nas hipóteses de ato de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, o agente está
sujeito, dentre outras penalidades, à suspensão dos direitos políticos de
A oito a doze anos e pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial
B cinco a oito anos e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano
C três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo
agente
D oito a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial
(Art. 12 da Lei de Improbidade Administrativa)
E seis a dez anos e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano
De acordo com a Lei nº 8429/92, dentre os atos que constituem improbidade administrativa que causam
lesão ao erário NÃO se inclui:
A realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia
insuficiente ou inidônea
B permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de
mercado
C ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento
D perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de
qualquer natureza (Art. 9º da Lei de Improbidade Administrativa)
E frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente
Não se inclui no rol das sanções aplicáveis pela Administração Pública, no exercício de seus poderes típicos,
A a pena de perda da função pública, no processo de improbidade
Justificativa: A efetiva aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade é de competência privativa do
Poder Judiciário, não podendo ser realizada pela Administração Pública.
B a prisão administrativa, no processo disciplinar militar.
C a caducidade, nas concessões de serviço público;
D a pena de comisso, no regime jurídico dos bens públicos aforados;
E o licenciamento compulsório de patentes, no regime jurídico da propriedade industrial.
Sobre improbidade administrativa é correto afirmar que:
A a ação de improbidade só pode ser praticada com conduta dolosa.
B o único com legitimação ativa para a ação de improbidade é o Ministério Público.
C na ação de improbidade administrativa, ainda que formalmente intimados, os presidentes da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão deixar de comparecer em juízo e optar por
prestar depoimento por escrito. (Conforme art. 17, § 12 da Lei nº 8429/92)
D os atos de improbidade administrativa sempre causam danos ao patrimôniopúblico.
E a prática de ato de improbidade administrativa importa na aplicação apenas de sanção civil e
criminal.
MÓDULO VIII
Sobre o processo administrativo, analise as afirmativas a seguir:
I. Os recursos administrativos normalmente não são recebidos com efeito suspensivo, sendo possível a
execução da decisão recorrida enquanto o recurso não for apreciado.
II Em razão do princípio da informalidade, o processo administrativo não está sujeito às mesmas solenidades
aplicadas ao processo judicial
III. O processo administrativo, como regra, é impulsionado por provocação da parte interessada, sendo
vedada a atuação de ofício da Administração Pública.
São verdadeiras somente as afirmativas.
A I e II
B I e III
C II e III
D I, II e III
E nenhuma
Maria das Dores, interessada em determinado processo administrativo, requereu, por escrito, a desistência
total do pedido formulado no mesmo. Tendo em vista a existência de vários interessados no mencionado
processo, e nos termos da Lei nº 9784/99, 
A a desistência de Maria das Dores atingirá a todos os interessados
B não é cabível a desistência total, mas sim a parcial
C a desistência de Maria das Dores não prejudicará o prosseguimento do processo, se a
Administração considerar que o interesse público assim o exige
Justificativa: Art. 51 da Lei de Procedimento Administrativo - Lei 9784/99
D não é cabível a desistência, total ou parcial, do pedido formulado por Maria das Dores.
E N.D.A
 
De acordo com o disposto na Lei nº 9784/99 (Processo Administrativo), das decisões proferidas em
processos administrativos cabe recurso administrativo
A à autoridade superior, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu a decisão
B interposto somente pelos titulares de direitos e interesses que foram parte no processo
C interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam indiretamente afetados
pela decisão ("Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: I - os titulares de
direitos e interesses que forem parte no processo;")
D à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível, determinará o encaminhamento à
autoridade superior
E N.D.A
Têm (tem) legitimidade para interpor recurso administrativo, nos termos da Lei nº 9784/99, EXCETO:
A Os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo
B aqueles cujos direitos forem indiretamente afetados pela decisão
C os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos
D O Ministério Pública da União (Conforme artigo 58 e incisos)
E N.D.A
No processo administrativo, admite-se a interposição de recursos administrativos. Sobre a matéria, considere
as assertivas a seguir:
I. Os recursos administrativos, como regra, não têm efeito suspensivo.
II. A coisa julgada administrativa significa que uma decisão administrativa se tornou definitiva no âmbito da
Administração Pública.
A I e II estão corretas
B I e II estão incorretas
C I é correta e II é incorreta
D I é incorreta e II é correta
E N.D.A
Tina, interessada em determinado processo administrativo, requereu, por escrito, a desistência total do
pedido formulado no mesmo. Tendo em vida a existência de vários interessados no mencionado processo, e
nos termos da Lei n. 9784/99, 
A a desistência de Tina atingirá todos os interessados
B não é cabível desistência total, mas sim a parcial.
C a desistência de Tina não prejudicará o prosseguimento do processo, se a Administração
considerar que o interesse público assim o exige
Justificativa: Art. 51, §2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o
prosseguimento do processo , se a Administração consierar que o interesse público assim o exige.
D não é cabível desistência, total ou parcial, do pedido formulado por Tina
E a desistência do pedido de Tina não é possível neste caso pois, para ser válida, deve ser formulada
por todos os interessados.

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