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Ética e Moral na Saúde

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ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM SAÚDE 
Professor Barros
 Ética é a reflexão crítica sobre o comportamento humano. Parte da
filosofia que estuda os valores morais da conduta humana.
 Moral – conjunto de princípios , valores e normas que regulam a conduta
humana em suas relações sociais, existentes em determinado momento
histórico. Moral fala principalmente do coletivo e, na sociedade
contemporânea coexistem, em um mesmo contexto social, diferentes
morais, fundamentadas em valores e princípios diferenciados.
ÉTICA E MORAL
•Podemos considerar que a ética tem um aspecto histórico,
mas tem um caráter contemporâneo e atual.
•Sintetizando, podemos usar o termo – ética - como
sinônimo de coisas, pensamentos e atitudes consideradas
corretas ou podemos encará-la como um segmento da
filosofia que investiga a moral.
ÉTICA
As reformulações dos códigos de ética de enfermagem
são realizadas e coordenadas pelo CONEN - Conselho
Federal de Enfermagem, com a participação dos
Conselhos regionais e demais entidades.
As consequências do atos dos Enfermeiros devem
conferir-lhe a harmonia consigo mesmo e com o mundo
exterior, promovendo a Bioética – estudo da ética nas
ciências da vida e da saúde.
ÉTICA NA SAÚDE
“Saúde pública é o esforço organizado da sociedade,
principalmente através de suas instituições de caráter
público, para melhorar, promover, proteger e restaurar a
saúde das populações por meio de atuações de alcance
coletivo”.
(OPAS: Salud de las Americas 2002)
SAÚDE PÚBLICA
Cumprir uma missão comum aos profissionais
da saúde:
•Proteger, promover e manter a saúde e a
segurança do público, garantindo padrões
adequados para o exercício de sua
PREOCUPAÇÃO UNIVERSAL:
Apresentar em termos de conduta profissional os
valores e princípios éticos no campo da Saúde na
interface entre a tecnologia, educação e a saúde,
envolvendo aspectos técnicos, médicos, sociais e
legais.
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
Técnicas: Capacidade de lidar com os conhecimentos,
comportamentos e atitudes e a habilidade em construí-los
e reconstruí-los com as pessoas.
Ética orientação da ação fundamentada no respeito e em
solicitude, para a realização de um bem coletivo.
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
• As competências dispostas na lei implica que o profissional
tem responsabilidade legal pelas atividades preconizadas e
que a ele foram atribuídas.
• Quando o profissional deixa de cumpri-las ou as delega a
outro integrante da equipe, está infringindo a lei.
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
Ética aplicada - diz respeito ao campo que associa a ética aos problemas práticos,
tais como a pesquisa com os animais, o aborto e a pena de morte. (BLACKBURN,
1997)
Ética da gestão - é segmento que trata dos problemas vivenciados no âmbito
organizacional e das relações das organizações com a sociedade mais ampla, no
que tange à responsabilidade social e ao que é considerado uma competição
aceitável (BLACKBURN, 1997).
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
Ética da virtude - se constitui como um campo teórico que
entende a noção de virtude como primária, ao invés de uma
abordagem do “bem” pelo qual atuamos, ou do dever, do
direito ou da razão, interpretados como a gênese das normas
de ação. (BLACKBURN, 1997)
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
Ética de situações - reconhece que toda tentativa para abstrair das
situações determinados aspectos em virtude dos quais requerem um
juízo, para no momento seguinte argumentar sobre novos contextos à
luz desses aspectos, está fadada ao fracasso; na medida em que em
uma determinada situação acrescenta para o seu valor pode ser pouco
relevante em outro contexto, daí a importância da contextualização cuja
decisão deverá ser tomada. (BLACKBURN,1997)
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
A ética, portanto, não é apenas um valor sobre o que
é considerado certo ou errado, o bem ou o mal. Assim
como não é apenas e exclusivamente um campo da
filosofia que investiga os princípios que regem a moral
dos grupos sociais.
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS 
Entretanto, a ideia de moral tem sido aceita como uma
espécie de código de valores, conjunto de normas, não
necessariamente escritas, que regulamentam o
comportamento do homem em sociedade.
A moral, portanto, está associada ao que é certo ou errado,
justo ou não, reprovável ou não, em termos de consciência
humana, de costumes, de regras sociais.
MORAL
O papel da moral na sociedade se evidencia na exigência de 
valores morais para mediar as relações sociais. 
Honestidade, solidariedade, decência, respeito mútuo, entre 
outros, são aspirações morais contínuas da coletividades na 
qual estamos imersos. 
MORAL
Em relação às reações emocionais de cunho moral, às vezes
com influência religiosa, que costumamos atribuir à nossa
consciência moral, apresentamos o entendimento de Chauí
(2010), segundo o qual tais momentos nada mais representam
do que a manifestação de sentimentos provocados por valores
como justiça, generosidade, honradez etc.
MORAL
Assim, podemos considerar que ao longo da história a
liberdade vem sendo uma questão central para entender o
comportamento humano e a organização das sociedades.
Isto quer dizer que ao longo da história a compreensão da
liberdade sofreu alterações, assim como na atualidade os
níveis de liberdade individual, por exemplo, variam de
sociedade para sociedade.
LIBERDADE E COMPORTAMENTO HUMANO 
A tese da “Consciência e Liberdade” aponta que existem
influências histó- ricas, espaciais e culturais que determinam os
indivíduos. Contudo, por se- rem seres conscientes os indivíduos
são capazes de conhecer e compreender a ordem dos
determinismos, permitindo, assim, que ao conhecer as causas dos
fenômenos possam agir sobre a natureza e sobre os homens,
buscando a mudança ou alteração de ambos. (ARANHA &
MARTINS, 2003, p. 320).
CONSCIÊNCIA E LIBERDADE
AUDITOR MÉDICO
 Sua conduta ética.
 Aspectos de sua personalidade.
 Importância de seus conhecimentos.
 Conduta frente aos seus colegas.
 Aspectos legais.
O prontuário do paciente é um documento de importância
fundamental para garantir a qualidade da assistência
continuada ao paciente, do ensino e da pesquisa e para
assegurar ao médico e ao paciente o atendimento de todos
os seus direitos e deveres.
PRONTUÁRIO
O registro de qualquer atendimento prestado ao paciente por
profissional de saúde, em instituição hospitalar, unidade de
saúde ou consultório, deve ser realizado no prontuário.
Segundo o Código de Ética Médica, em seu artigo 69, “é
vedado ao médico deixar de elaborar o prontuário de cada
paciente”.
PRONTUÁRIO
Devem constar obrigatoriamente no prontuário os dados de
identificação do paciente, anamnese, exame físico,
resultados de exames, hipóteses diagnósticas, diagnósticos
definitivos, tratamento realizado, evolução diária,
procedimentos realizados, segundo a Resolução CFM nº
1.638/2002, artigo 5º.
PRONTUÁRIO
Os prontuários podem ser consultados pelos profissionais da
equipe assistencial do paciente e da instituição, por médicos
peritos judiciais ou de seguradoras, por auditores de planos
de saúde e por pesquisadores autorizados pela
administração do hospital ou por comitês de pesquisa.
Outras pessoas externas à instituição, mesmo sendo
médicos, somente poderão consultar o prontuário com a
autorização do paciente ou responsável legal,
PRONTUÁRIO
É preciso distinguir ética econômica e empresarial. A ética
econômica, refere-se às relações entre economia e ética
especificamente, à reflexão ética acerca dos sistemas econômicos.
A ética empresarial ou dos negócios, centra-se na concepção da
empresa enquantoorganização econômica e instituição social, um
tipo de organização que desenvolve uma atividade que é
característica, resultando a função diretiva e o processo de tomada
de decisões.
ÉTICA ECONÔMICA E EMPRESARIAL
O hospital presta serviços de saúde que é um elemento precioso
a vida das pessoas. Por ser uma organização, integra um setor
da atividade econômica e reúne determinadas características das
empresas em sua estruturação.
Para compreender a ética em uma organização é preciso
determinar sua finalidade, definir o necessário para a consecução
de seu fim, forjar seu caráter e agir em consonância com os
direitos das pessoas e da sociedade.
ÉTICA ECONÔMICA E EMPRESARIAL
A vida e a saúde consideram entre os valores expressivos do ser
humano. No momento que se refere à prestação da assistência
médica, deve-se ter em conta seus vínculos e suas condições.
No caso do sistema de saúde suplementar os planos de saúde,
não se pode perder de vista certas medidas impeditivas, como
algumas cláusulas que eximem a responsabilidade do prestador
de serviços em acordos e contratos.
ÉTICA ECONÔMICA E EMPRESARIAL
É o primeiro dos deveres de conduta das entidades prestadores
de serviços de saúde. Qualquer pessoa que é assistida por um
serviço de saúde ou vinculada
a um plano de saúde tem o direito de ser atendida na medida das
cláusulas convencionadas, seja no modo, forma, local e qualidade
previamente prometidos no contrato celebrado.
O contrato não pode conter cláusulas que permitam recisões
unilaterais ou de qualquer modo subtraia sua eficácia e validade,
além das situações previstas em Lei.
ÉTICA ECONÔMICA E EMPRESARIAL
As comissões de ética e deontologia médica ou de
enfermagem tem por objetivo cuidar pelo cumprimento dos
deveres e direitos inerentes ao exercício profissional dos
médicos ou enfermeiros.
ÉTICA NAS ORGANIÇÕES DE SAÚDE
As comissões de ética em pesquisa em saúde, previstas nas
normas de pesquisa em saúde do Conselho Nacional de
Saúde, tendem avaliar a adequação ética dos projetos de
pesquisa que envolvam seres humanos.
ÉTICA NAS ORGANIÇÕES DE SAÚDE
As comissões de bioética têm a intenção refletir,
avaliar questões e dilemas morais procedentes da
prática e dos procedimentos realizados no âmbito da
instituição.
ÉTICA NAS ORGANIÇÕES DE SAÚDE
O setor saúde compreende atividades de atenção médico-
hospitalar e ambulatorial, que possuem interação com a
ciência e tecnologia, razão que requer uma apreciação de um
modo sistêmico, conforme exige a sua complexidade.
A base científica deste setor é origem de um fluxo de
informações que apoia o surgimento de inovações que afetam
a prática médica e a saúde, como afirma Albuquerque (2004).
ÉTICA E INOVAÇÃO
A Agência de Saúde Suplementar - ANS é a agência reguladora
dos planos de saúde do Brasil. Vinculada ao Ministério da
Saúde, tem sede no Rio de Janeiro e atua em todo o território
nacional.
Foi criada em 2000, pela Lei n° 9.961/2000, em decorrência da
publicação da Lei n° 9.656/1998, que regulamenta o setor de
planos de saúde. Além de criar regras e fiscalizar o mercado.
AGÊNCIA DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
AANS procura promover o equilíbrio entre as partes envolvidas:
 Operadoras de planos de saúde (empresas que
comercializam planos).
 Prestadores de serviços de saúde (hospitais, laboratórios,
profissionais de saúde e estabelecimento de assistência a
saúde).
 Consumidores.
AGÊNCIA DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
Para garantir o atendimento dos beneficiários de plano de
saúde a ANS publicou a Resolução Normativa n° 259, de 17
de junho de 2011, que dispõe sobre a garantia de
atendimento dos beneficiários de plano privado de assistência
à saúde e altera a Instrução Normativa IN nº 23, de 1º de
dezembro de 2009, da Diretoria de Normas e Habilitação dos
Produtos – DIPRO/ANS.
AGÊNCIA DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor foi instituído pela Lei nº
8.072/1990. A Constituição Federal prevê a defesa do consumidor
como princípio da ordem econômica e como dever do Estado (Arts. 5º,
XXXII e 170, V).
Através Código de Defesa do Consumidor, estruturou-se o Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado por órgãos
públicos como os Procons, Inmetro, Defensorias Públicas, Promotorias
de Justiça, Delegacias de Polícia Especializada e associações de
consumidores.
CÓDIGO DE DIREITO DO CONSUMIDOR
A característica acentuada do Código de Defesa do
Consumidor são os princípios e normas gerais que se
enquadram a qualquer tipo de relação de consumo,
inclusive as mais modernas, ou seja, é uma norma
que se adapta às mudanças decorrentes da
passagem do tempo.
CÓDIGO DE DIREITO DO CONSUMIDOR
CÓDIGO DE DIREITO DO CONSUMIDOR
Destaca-se que os princípios que conduzem o Código de
Defesa do Consumidor é o princípio da vulnerabilidade do
consumidor, em que o consumidor é considerado a parte mais
fraca da relação de consumo. Necessitando de regras que
reestabeleçam o equilíbrio na sua relação com os
fornecedores. Esse movimento estimula mudanças
fundamentais no sistema econômico, em prol de relações
justas e éticas.

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