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Farmacologia Veterinária - Antagonista e Agonistas Adrenérgicos e Colinérgicos; Autacoides

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Agonista: um agente exógeno que se liga a um receptor e vai produzir o mesmo efeito que o agente endógeno.
Ex: muscarina.
Antagonista: substância exógena que se liga ao receptor e não produz efeito fisiológico.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SNP dividido em:
Sistema nervoso somático: inerva músculos esqueléticos, não contém gânglios periféricos e as sinapses acontecem dentro da medula espinhal de onde saem os neurônios mielinizados até as junções neuromusculares.
SNA: conduz impulso do SNC, tem ação sob a homeostase corporal regulando atividades que não estão sob controle voluntário. Dividido em simpático e parassimpático. Gânglio: conjunto de corpos neuronais fora do SNC. Eferência é formada por duas fibras, a pré ganglionar e pós ganglionar
A resposta sai, caminha pela fibra pré ganglionar. Chega no gânglio onde vai haver sinapse e se ligara a um neurotransmissor no caso a Ach que vai se ligar ao receptor nicotínico. A resposta então caminhará pela fibra pós ganglionar e o impulso será transmitido para o receptor muscarínico.
O receptor nicotínico é ionotrópico presente no gânglio para transmitir o impulso o mais rápido possível para a fibra pós ganglionar,
O receptor muscarínico é metabotrópico ligado a ptn G, que vai induzir uma série de reações intracelulares.
As fibras do parassimpático saem da região cranial e sacral.
A fibra pré ganglionar é longa e a pós é curta.
AGONISTAS E ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS
Substâncias que se ligam principalmente nos receptores muscarínicos, vão atuar em órgãos como coração, m. liso, glândulas e vísceras sob o controle do parassimpático.
Transmissão autonômica colinérgica.
Acetilcolina
Ach = neurotransmissor, substância endógena
Ach= Acetilcolina atua como neurotransmissor em diferentes tipos de receptores colinérgicos.
Receptores: pré-ganglionares do SNA simpático e parassimpático.
Sintetizada no terminar pré sinaptico, no citoplasma, e a (sintetiza e é citoplasmática) colina-acetil-transferase é responsável por unir a colina e Acetil-CoA, depois que forma a acetilcolina ela é empacota nas vesículas sinápticas que ficam no terminal pré sináptico a espera do Calcio extracelular após a chegada do potencial de ação, para se fundir a membrana do terminal pré sinaptico e o conteúdo cai na fenda sináptica, que vai se ligar a seus receptores específicos: muscarínico e nicotínico.
A Ach precisa ser rapidamente destruída por uma enzima presente na fenda sinapitca pela (degrada e é extracelular) acetil-colinesterase. Ela hidrolisa a acetilcolina em colina e acetato. 
Receptores muscarínicos: 
Metabotrópico, é ligado a uma proteína G. Quando ativado induz uma série de rações intracelulares.
É importante descobrir os subtipos dos receptores muscarínicos para modular o funcionamento de um órgão com agentes sintéticos que se ligam especificamente só no receptor do órgão.
M1, M2, M3, M4: ULTIMOS IDENTIFICADOS M5: ULTIMOS IDENTIFICADOS
RECEPTOR NICOTÍNICO:
Ionotrópico, canal iônico que se abre quando a Ach se liga.
Agonistas e antagonistas colinérgicos: são substâncias exógenas que estimulam ou bloqueiam a transmissão nervosa do sistema nervoso parassimpático. E vãos agir nos receptores nicotínicos ou muscarínicos.
Agonistas colinérgicos ou Parassimpaticomiméticas
Drogas que produzem respostas semelhantes a acetilcolina. São substâncias exógenas que vãos se ligar ao receptor muscarínico que está presente no órgão alvo. 
Existem duas classes:
Drogas de ação direta: alcaloides naturais e alcaloides sintéticos e esteres de colina, são drogas que se ligam ao recptor produzindo um efeito semelhante
Drogas de ação indireta: agem na acetilcolinesterase, com o objetivo de bloquea-la tendo mais acetilcolina na fenda e ligando no receptor.
DROGAS COLINÉRGICAS DE AÇÃO DIRETA
Mimetizam os efeitos da estimulação dos neurônios colinérgicos, atando diretamente em receptores da Ach.
Alcaloides naturais
Muscarina: presente no cogumelo, liga no recptor muscarínico
Pilocarpina: presente numa arvore, muito utilizado pra fazer shampoo
Esteres de colina
Acetilcolina. 
carbacol, metacolina e betamecol: pouco hidrolisados pela acetilcolinesterase
MECANISMO DE AÇÃO DAS DROGAS COLINOMIMÉTICAS DE AÇÃO DIRETA
Depende do tipo e localização dos receptores, estes receptores é pertencente a família de receptores ligados a proteína G.
Todos ligam nos receptores muscarínicos e em menor grau nos receptores nicotínicos.
M1: receptor SNC
M2: tecidos cardíacos e musculo liso
M3: glândulas e m. liso da traqueia de equino
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DOS COLINOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA
Equivalem aos efeitos do parassimpático.
Aumento da musculatura lisa e relaxamento dos esfíncteres
Aumento do tônus e da motilidade do TGI
Contração da vesícula biliar
Aumento de secreção do TGI
Nauseas, eructações, vômitos, cólicas intestinais e defecação.
Contração da bexiga e ureteres
Broncoconstrição
Miose
Estímulo de secreção glandular
Vasodilatação, redução da FCR, dimunui a taxa de condução no nodo sinoatrial e atrioventricular, reduz a força de contração, diminui a PA
Praticamente não atravessam a barreira hematoencefálica; IV: agiatação e convulsão
USOS TERAPÊUTICOS:
Policarpina: tratamento de glaucoma
Carbacol: redução da pressão ocular
Betanecol: tratamento de retenção urinária e esvaziamento completo da bexiga
Metacolina: aumento da motilidade do TGI e atenuação de retenção urinária
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES:
EC: Caracterizados pela exarcebação do SNA parassimpático. Sudorese, cólicas abdominais, eructações, dificuldade de acomodação visual, aumento da secreção salivar e lacrimal.
Contraindicações: pacientes com obstrução intestinal ou urinária, broncocostrição, bradicardia, hipotensão, evitar na prenhez por contrair musculo liso uterino.
Reversão: atropina e epinefrina
DROGAS COLINÉRGICAS DE AÇÃO INDIRETA
AGENTES ANTICOLINESTERÁSICOS
Inibe a acetilcolinesterase possibilitando que a Ach permaneça ativa para atuar na fenda sináptica.
Podem ser divididos em dois grupos: inibidores reversíveis (curta duração) e irreversíveis (longa duração)
INIBIDORES REVERSÍVEIS DA COLINESTERASE
São antagonistas competitivos das colinesterases. Possui uma ligação lentamente hidrolisada pela enzima.
Fisiostigmina ou eserina (alcaloides): pode atravessar a barreira hematoencefálica e produzir ações do SNC
Neostigmina, piridostigmina (sintético): ações nicotínicas no ME. Usado no tratamento de miestenia gravis
Inseticida carbarila
INIBIDORES IRREVERSÍVEIS DAS COLINESTERASES
Denominados geneticamente de organofosforados.
Gás dos nervos: tabum, sarim e somam, usados como armas químicas e praguicida
A maioria são líquidos altamente lipossolúveis que podem ser absorvidos por diferentes vias.
MECANISMO DE AÇÃO
Carbamatos: produz uma potente inibição transitória da enzima, produzem dessensibilização e bloqueio do canal do recptor nicotínico
Organosfosforados: inibem através de ligações covalentes
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
Consequencia do acumulo de Ach nos locais onde é liberado e estimulação dos receptores colinérgicos.
Aumento da contração da musculatura esquelética
Aumento da secreções e contração da musculatura do TGI
Podem ocorrer episódios de taquicardia e vasocontrição
Organosfosforados podem produzir desmielinização
USO TERAPÊUTICO: 
Organosfosforados: antiparasitários
Fisiostigmina: glaucoma, alzheimer
Neostigmina: miestenia gravis, íleo paralítico e atonia de bexiga
EFEITOS COLATERAIS:
Consequência do acumulo de Ach nas terminações colinérgicas, excessiva estimulação de receptores muscarínicos. 
Efeitos colaterais os mesmos da ação direta.
Reverte com atropina ou drogas reativadoras de acetilcolinesterase.
DROGAS ANTAGONISTAS COLINÉRGICAS OU ANTIMUSCARÍNICAS
Antimuscarínicos ou parassimpatolíticos que antagonizam competitivamente a Ach em seus receptores.
Principal uso clínico: relaxamento de musculatura lisa dos brônquios, sistema urinário, digestório e midriáticos.
Assim como antídoto para altas doses decolinomiméticos.
ANTIMUSCARÍNICOS NATURAIS: ésteres orgânicos
Alcaloides da beladona
Atropina: alcaloide extraído das solanáceas
Escopolamina: encontrado na mesma planta da atropina e difere na composição química
ANTIMUSCARÍNICOS SINTÉTICOS: drogas estruturalmente relacionadas a atropina.
Homatropina, Metantelina e propantelina: potente bloqueador ganglionar mas menos potente na atividade antimuscarínica, exceto propantelina.
Glicopirrolato: pré anestésico diminui secreção gástrica e motilidade do TGI.
MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueiam os receptores muscarínicos de M1 a M4 agindo competitivamente com a Ach.
FARMACOCINÉTICA
Absorvido rapidamente pelo TGI, também chega rapidamente na circulação aplicado topicamente na mucosa, e pouco absorvido após aplicação oral. Sua meia vida é de 4 horas e a biotransformação hepática é responsável por 50% da eliminação e o restante é secretado inalterado na urina. 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
SNC:
Atropina: discreta excitação
Escopolamina: já foi usado como anestésico , depressão, fadiga, sonolência e amnésia
Sistema Cardiovascular
Atropina: taquicardia
TGI: diminui motilidade e secreção
Sistema respiratório: broncodilatação
USO TERAPEUTICO:
MPA: broncodilatação, diminuir o tônus dos órgãos inter e musculares, e diminuir secreção
TGI: tratamento de ulcera péptica e diminuição da secreção gástrica
Sistema Cardiovascular: tratamento inicial para infarto agudo do miocárdio, antídoto para colapso cardíaco
Trato urogenitário: tratamento cólica renal
Tratamento de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC.
EFEITOS COLATERAIS
Ressecamento da boca, aumento da FCR, turvação de visão, retenção urinária
Reversão: fisiostigmina e diazepam.
AGONISTAS E ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Sistema Nervoso Autônomo Simpático
Porção eferente
Fibra pré ganglionar sintetiza Ach que se liga ao receptor nicotínico. Quando a Ach é liberada no gânglio o impulso elétrico é transmitido pra fibra pós ganglionar do simpático. A Fibra pós-ganglionar, sintetiza e libera norepinefrina ou noradrenalina que se liga nos receptores adrenérgicos α ( 1 e 2) e β (1 e 2). E vai promover o efeito no órgão alvo, a norepinefrina no coração aumenta a FCR e a força de contração no TGI diminui as secreções e motilidade, na pupila a dilata, nos vasos sanguíneos promove vasoconstrição.
Noradrenalina e norepinefrina: as duas tem um anel aromático mas adrenalina ou epinefrina tem um H.
A fibre pós ganglionar libera sempre norepinefrina. Mas a epinefrina é liberada da glândula adrenal, sendo considerada um hormônio, através da circulação vai se ligar aos seus receptores presentes no músculo liso dos vasos.
Inicia a síntese na fibra pós ganglionar, apartir do aminoácido tirosina, e através de uma séria de enzimas a tirosina é transformada em dopa que é transformada em dopamina, esta é transformada em norepinefrina e em seguida epinefrina através de uma enzima específica presente na glândula adrenal. Essa enzima tira um hidrogênio da norepinefrina transformando-a em epinefrina.
A degradação é feita pela mono-amina-oxidase, está presente no citoplasma da célula.
Receptores: metabotrópicos
α1 a proteína G ligada a esse receptor é estimulatória o que significa que a subunidade alfa vai ativar a enzima chamada fosfolipase-C que vai ser responsável pelo aumento de uma serie de substâncias dentro da células e o aumento de cálcio intracelular.
α2 ta ligado a uma proteína G inibitória, vai inibir a liberação de neurotransmissor e vai inibir também a contração do músculo liso.
β1 e β2 é acoplado a uma proteína G estimulatória, vai deslocar a subunidade alfa que vai aumentar a ação da adenilatociclase que vai promover a ação do AMP cíclico, vai promover a contração do musculo liso, musculo cardíaco e glicogenólise. *contração do músculo cardíaco.
AGONISTAS E ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS
Neurotransmissor noradrenalina ou norepinefrina
São substâncias exógenas que estimulam ou bloqueiam efeitos do simpático.
Eles vão agir nos receptores ou nos mecanismos de liberação e receptação dos neurotransmissores.
AGONISTAS ADRENERGICOS
Drogas que vão produzir respostas semelhantes a norepinefrina e são chamadas de simpaticomiméticas.
Simpaticomiméticos de ação direta: todos os agente que atuam diretamente nos receptores. Podem ser catecolaminérgicos ou não.
Catecolaminérgicos: norepinefrina, epinefrina, dopamina e isoproterenol apresentam radical na hidroxila 3 e 4 do anel aromático, que é denominado núcleo catecol, sendo caracterizadas como catecolaminas. Em geral esse núcleo catecol é necessário para a potência máxima nos receptores.
Norepinefrina: é um potente agonista dos receptores α1 e β1 ; é endógena que pode ser sintética.
Epinefrina: ativa todos receptores α e β. É endógena e também sintética.
Dopamina: receptores α1 e β1. Endógena e sintética.
Sintéticas
Isoproterenol: é a mais potente afinidade pelo receptor β.
Dobutamina: liga nos receptores α e β, é análoga a dopamina e produz efeito inotrópico positivo em cavalos anestesiados.
Farmacocinética: não devem ser administradas via oral pois são biotransformadas no TGI, deve ser IV e SC e sãi drogas rapidamente metabolizadas com meia vida de 2 minutos
Não catecolaminérgicos: agem no receptor mas não tem o grupo catecol
Fenilefrina e metoxamina: se liga ao α1 (não altera função cardiovascular pq n liga no β)
Clonidina: se liga ao α2 (anti-hipertensivo)
Xilazina: agonista se liga ao α2 inibe os efeitos celulares (anestésico, sedativo relaxante)
α – metildopa: se liga α2
Salbutamol: se liga ao β2 estimulam diretamente o coração. (broncodilatador em cavalos)
Farmacocinética: Fenileprina pode ser dada via oral.
Clonidina: pode ser usado via oral
Salbutamol: por todas as vias e pela via inalatória broncodilatação em 15 minutos e meia vida de 3 horas. 
Simpaticomiméticos de ação indireta: medicamentos que atuam diretamente na estimula liberação ou impede a receptação de NE.
Anfetamina e efedrina: estimulam a liberação de noradrenalina e bloqueia sua recaptação. Utilizados como inibidores de apetite, para dar mais saciedade, são chamados de anorexígenos, porque ativam no SNC o centro de saciedade. 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DAS CATECOLAMINAS E MEDICAMENTOS SIMPATICOMIMÉTICOS
Os simpaticomiméticos podem atuar de forma excitatória periférica em certos tipos de músculos lisos como vasos que irrigam a pele e células glandulares salivares e sudoríparas; ação inibitória periférica sobre musculo liso como da parede intestinal, da arvores brônquica e vasos que irrigam musculo esquelético; ação excitatória cardíaca; ações metabólicas (aumento da glicogenólise e lipólise) e endócrinas (isulina, renina e hormônio hipofisário); ações sobre o SNC e ações pré-sinapticas que atuam nos neurotransmissores.
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Arritmias, hipotensão e choque: agonistas α1
Hipertensão, contenção animal: agonistas α2
Reações alérgicas: α1 e β *reverter edema de glote
Asma: agonista β2 *broncoldilatação
Relaxamento do tônus o útero: agonistas β2
Adrenalina, dopamina, isoproterenol, salbutamol, xilazina, anfetaminas
USO E EFEITOS COLATERAIS
Adrenalina
Uso: espasmo brônquico e parada cardíaca
EC: tremor, ansiedade, vertigem, agitação, dificuldade respiratória e parada cardíaca.
Dopamina
Uso: infusão IV no choque causada pelo infarto do miocárdio, falência renal e ICC.
EC: Náusea, vômito, taquicardia, hipotensão
Isoproterenol
Uso: bloqueio cardíaco AV
EC: taquicardia, ruborização da face e cefaleia
Salbutamol
Uso: retardar parto prematuro
EC: risco de hemorragia, tremor
Xilazina, romifidina e detomidina
Uso: tranquilização em animais, contencçao química e pré anestesia
EC: vômito na dase inicial da sedação 90% em gatos e 50% em cães
Anfetaminas
Uso: obesidade em humanos
EC: agitação, vertigem, náuseas, irritabilidade, euforia, boca seca, hemorragias cerebrais
ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS OU SIMPATOLÍTICOS
Agentes competitivos dos receptores adrenérgicos que reduzem a atividade simpatica.
Antagonizamas ações do SNA simpático. Podem ser classificados de acorod com o tipo de recptor em que exercem suas ações, ou seja antagonistas alfa-adrenérgicos e antagonistas beta-adrenérgicos.
Atuam inibindo a interação de NE, EP e medicamentos simpaticomiméticos com os receptores adrenérgicos,
Quase todos são competitivos.
ANTAGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS
São medicamentos que possuem afinidade pelos receptores α mas não tem capacidade de ativa-los.
Prazosina: afinidade com α1 hipotensor
Terazosina: afinidade com α1
Tansolusina: afinidade com α1
Loimbina: afinidade com α2
Atipamezol: afinidade com α2 * reverter efeitos sedativos agonistas
Tolazolina: afinidade com α2 * reverter efeitos sedativos agonistas
Farmacocinética: efetivos IV e via oral, mas só 20 a 30% são absorvidos TGI
ANTAGONISTAS BETA-ADRENÉRGICOS
Propanolol
Timolol
Farmacocinética: pode ser adm via oral ou IV. São bem absorvidos pelo TGI.
USO TERAPEUTICO E EFEITO COLATERAL
ALFA ADRENÉRGICOS
Prasozin
Uso: hipertensão sistêmica
Loimbina e atipamezol
Uso: reversão da anestesia induzida por agonistas adrenérgicos
Tolazolina
Uso: hipertensão pulmonar
Efeito colateral de ambos: diminuição do tônus simpáticos, hipotensão, ortostática, taquicardia, inibição da ejaculação e congestão nasal.
BETA ADRENÉRGIOS
Propanolol
Uso: controle das arritmias, hipertensão essencial. Manejo pré-cirurgico em cães e gatos hipertiroideos.
Timolol
Uso: Glaucoma, hipertensão e angina pectoris.
Efeito colateral de ambos ICC (insuficiência cardíaca congestiva(, fadiga, insônia, depressão.
AUTACOIDES
São substâncias sintetizadas, sintetizadas e presentes no organismos e participam de fenômenos fisiológicos e patológicos.
HISTAMINA (envolvida fisiologica a patológica)
Substância que vai mediar reações fisiológicas: processos inflamatórios, reações alérgicas, proliferação celular, angiogenese, permeabilidade vascular, secreção gástrica (Hcl)
Não é usado como medicamento, mas o emprego de seus antagonistas é muito usado.
A liberação endógena é responsável pela sintomatologia ou contribui para o agravemento do quadro clínico.
É sintetizada através da enzima histidina-descarboxilase, apartir da molécula de histidina. Sua síntese ocorre no complexo de golgi e é armazenada em grânulos citoplasmático. 90% das células que a sintetizam são mastócitos teciduais e basófilos circulantes. Sua produção é constante e em condições fisiológicas.
Pode ser encontrada em células SGI, derme, neurônios do SNC; participa de ações como controle do sono/vigília, secreção hormonal, controle do sistema cardiovascular, termorregulação, apetite, aprendizado e memória.
Uma série de enzimas vai transformar a histamina em ácido metilimidazol-acético
Em algumas células a produção é fisiológica e em outras acontece após um estimulo agressor.
RECEPTORES: metabotropicos ligados a ptn G
H1: encontrado em diversos tecidos. Relacionado a contração do musculo liso vascular, dos bnquios do intestino, o aumento da permeabilidade vascular e desenvolvimento de processos alérgicos. É o principal envolvido em inflamação aguda e desordens alérgicas.
H2: presente no estomago, na musculatura lisa dos vasos, nos SNC e no trato respiratório. Quando estimulado ocorre a redução proliferação de linfócitos T, síntese de anticorpos e citocinas.
H3: pré sináptico que inibe a liberação de histamina. Sua ativação está envolvida com a inibição de outros neurotransmissores como a serotonina, Ach, dopamina e NE. Estão presentes no SNC e envolvido com aprendizagem e memória. Mucosa nasal de de suínos inibindo a vasoconstrição.
H4: encontrados principalmente em mastócitos e eosinófilos. 
AÇÕES DA HISTAMINA
Promove o aumento da secreção gástrica através da ligação aos receptores H2.
Promove aumento das secreções salivares, lacrimais e dos brônquios
Promove a vasodilatação e hipotensão.
Em coelhos promove vasoconstrição.
Aumento da permeabilidade vascular -> edema.
Promove bonscostrição na maioria dos mamíferos exceto em equinos e felinos.
Promove a contração uterina e intestinal.
Existe uma interação entre a histamina e fármacos, como morfina, codeína, papadeina, atropina, meperidina, estes levam a liberação de histamina.
Alguns alimentos levam a liberação de histamina, como peixes e crustáceos que contem altas doses de histidina.
Vasodilatação arteriolar na ligação com receptores H1 e H2
Alteração da FCR H2
Aumento da permeabilidade H1
Aumento secreção gástrica H2
Broncoconstrição H1
Participação nas reações alérgicas (renite, asma, alergias,) H1 H2 e H4
Controle do sono e da vigília, apetite, aprendizado e memoria, comportamento agressivo e emoção H1 H2 H3
NÃO É UM MEDICAMENTO. Ultiliza-se antagonistas os ANTI HISTAMINICOS
ANTAGONISTAS DAOS RECEPTORES DE HISTAMINA IMPORTANTES NA VET
Eles competem pelo receptor de histamina. O objetivo é ligar o receptor e bloquear pra n deixar a histamina ligar.
Podem se de primeira ou segunda geração
Antagonistas H1
Principal utilidade: controle de rações inflamatórias e alérgicas, da cinetose e nos casos de sedação e indução ao sono.
EC: sedação, alterações do TGI.efeitos dos receptores anticolinergicos midríase, taquicardia e boca seca.
Terfenadina, atemizol, loratadina.
Dramin, hebovet, fenergan, panergan, prometazol, calabril, 
Antagonistas H2
Cimetidina, ranitidina, metiamida 
utilizados pra bloquear o aumento da secreção gástrica, principal inibidor da secreção de HCl, não afeta outros receptores, pode interferir na absorção de outros medicamentos dependentes de ph.
EC: náusea, diarreia, constipação, perda de libido, ginecosmatia e lactação em machos.
Antagonistas H3 e H4.
Não utilizados em animais. 
SEROTONINA
Reguladora da função da musculatra lisa dos sistemas gastrintestinais e cardiovascular, aumento da agregação plaquetária e é um neurotransmissor no SNC.
É sintetizada apartir do L-triptofano, um aminoácido da classe das aminas, encontrado em muitos alimentos como chocolate, tomate, banana, vinho.
Agonistas e antagonistas serotoninérgicos são pouco utilizados na vet.
Mas há alguns fármacos.
Receptores ionotropicos.
Cetanserina: antagonista, pró-cinético em ovinos
Ondansentrona: antagonista, auxilia em cães na restrição de movimentos pós cirúrgicos
Tegaserode: agonista, antiemético em cães e gatos (evita vômito)
Mas pode se utilizar o precursor da serotonina que é o L-triptofano. Utilizado na dieta de animais para aumentar o nível de serotonina e diminuir os níveis, de stress, medo e agressividade em animais. Produzir na ração em gado leiteira estabulado, galinhas poedeiras, suínos, equinos, cães e gatos, para melhorar o bem estar.
ANGIOTENSINA
Sistema renina-angiotensina-aldosterona, controle da pressão a longo prazo, com o envolvimento do rim, fígado e pulmão.
A angiotensina, é um peptídeo envolvido numa serie de efeitos fisiológicos do organismo. É sintetizada na circulação sanguínea e em uma série de células em uma série de tecidos. Está envolvida nos mecanismos de vasoconstrição, inflamação, liberação de hormônios e crescimento tecidual.
O fígado produz angiotensinogenio que é um peptídeo , que cai na corrente sanguínea e entra no rim e a renina que é uma enzima produzida no rim retira um aminoácido do angiotensinogenio e o transforma em agiotensina 1. Esta entra com a ECA enzima conversora de angiotensina que é produzida no pulmão, e retira outro aminoácido da angiotensina 1 a transformando em angiotensina 2. A angiotensina 2 produzida na circulação sanguínea como autacoide vai se ligar a seu receptor específico . AT1 e AT2
ANGIO2 se liga:
 AT1 presente na parede do vaso produzindo vasoconstrição 
Efeitos indiretos: Receptor no cortex da supra renal, quando há a ligação a supra renal aumenta a liberação de aldosterona que tem receptores presentes nos túbulos distais dos rins, quando a aldosterona se liga a esses receptores, promovendo um aumento na reabsorção de sódio, e água. Hipertensão.
No tronco encefálico na hipófise posterior liberandohormônio antidiurético, a vasopressina. *aumenta a reabsorção de água, aumenta volume de sangue, aumenta PA. A vasopressina tem receptores na musculatura lisa dos vasos.
Quando ocorre a liberação de renina?
A liberação de renina é aumentada quando diminui a perfusão renal. O rim liberando mais renina há um aumento da ação hipertensora causada pela angiotensina-2
Quando ocorre diminuição do sódio plasmático, ocorre o aumento da liberação de renina, porque aumentando a liberação de renina vai ter a síntese de aldosterona que vai reter sódio.
Quando ocorre diretamente da PA, ocorre o aumento da liberação de renina.
Receptores: metabotrópicos, induzem a sintese de um Segundo mensageiro que atua dentro da célula alvo induzindo uma série de ações intracelulares.
AT1: no vaso, glandula adrenal, na hipófise posterior
AT2:
AT3: n sabe ação conhecida
AT4: modula função endotelial
Inibidores do sistema:
Inibidores da ECA: captopril, enalapril, isonopril, ramipril. Bloqueando ação dessa enzima não a Angio 2 não tendo efeito vasoconstritor. Usados em hipertensão. EC: produz tosse muito seca.
Inibidores da aldosterona: eplererona e esplinolactona
Antagonistas dos receptores de angio 2: salarazina liga no AT1 e AT2 e lozartana especifica pro AT1.
PROSTAGLANDINA
Um dos causadores da manifestação da inflamação.
Foi primeiramente identificado na prostata. É produzida quase em todos os tecidos.
Pertence a família de compostos endógenos chamados de eicosanoides, derivados de ácidos graxos com 20 átomos de carbono.
Como autacoide que envolvido tanto em funções fisiológicas quanto em patológicas.
Processos patológicos: processos inflamatórios, dor e febre, na formação de trombos, ulceras gástricas 
Fisiológicos: controle da PA, função renal, fluxo sanguíneo local, controle da musculatura lisa e atividade neuronal.
Estão muito envolvidos na função reprodutora.
Sintese: diversos estímulos e subst. químicas possuem receptores na membrana plasmática de uma célula alvo, e essas subst. químicas ligando aos seus receptores vão ativar uma enzima chamada fosfolipase A, que está presente no lado interno da membrana plasmática da célula e sua ativação é capaz de retirar o ac. Aracdonico que é constituinte da bicamada lipídica e vai pro citoplasma da célula alvo, onde vai sofrer a ação da enzima ciclo-oxigenase (COX 1 ou COX 2). Essa enzima ta presente no citoplasma da célula, e vai transformar o acido aracdônico em prostaglandina G2 instável, porque dentro da célula existe uma outra enzima, peroxidase ou dioxigenase, que vai transformar prostaglandina G em prostaglandina H. esta ultima é estável, mas no citoplasma da célula vão existir uma série de prostaglandina sintetases, e estas é que são as responsáveis por transformas a prostaglandina H, em D, E, F que são eicosanoides. Existem dois outros eicosanoides a prostaciclina*vasodilatador e redutor da agregação plaquetaria e tromboxano*vasoconsritor e promove agregação plaquetária (não são prostaglandinas)
COX 1 E COX 2: enzimas que transformam o ácido aracdônico em prostaglandina G.
Prostaglandina G e H são precursores das protaglandinas ativa.
 
COX 1
Presente do lado interno da camada lipídica em células dos vasos sanguíneos, plaquetas, rins e estômago.
Presentes nas células em condições fisiológicas, é uma enzima construtiva.
Importante que vai sintetizar a prostaglandina, prostaciclina e tromboxano, que são eicosanoides envolvidos em processos fisiológicos.
O que estimula o aumento da prostaglandina? Subst. bradicinina, angiotensina
Função: desempenha funções de manutenção do organismo estando envolvida na homeostase dos tecidos, responsável na produção de prostaglandina com função de proteção gástrica, inibindo a secreção gástrica do estômago. Tá envolvida com a agregação plaquetária, auto regulação do fluxo sangu[ineo e aumenta no início do parto.
COX 2
Presente do lado interno da bicamada lipídica, é induzida na presença de citocinas, como IL 1, IL 2 e TNF, por esteres de formol, fatores de crescimento e endotoxinas.
Estimula a sintese de prostaglandina.
Fatores patológicos vão induzir ao aumento da COX 2. EX: processo inflamatório
Função: é liberada quando células que sofreram lesão ou infecção e se tornaram inflamadas, ou pela ativação de citocinas inflamatória como IL1 e TNF. Há então, muita prostaglandina promovendo ainda mais inflamação.
PG F: útero, pulmão, olhos e musculo liso vascular
PG E: agregação plaquetária, encéfalo, rins e musculiso vascular
PG D: encéfalo e vias aéreas
Quando a prostaglandina é produzida ela vai se ligar ao seu receptor, sua meia vida no sangue é curta. 
Receptor metabotrópico.
AÇÕES FISIOLÓGICAS DA LIGAÇÃO DA PROSTAGLANDINA A SEUS RECPTORES
Vasodilatadora sistêmica: PGE e PGI
Vasodilatação no rim: PGE e PGD
Inibição da agregação plaquetária: PGI
Recrutamento de leucócitos na resposta inflamatória: PGE e PGF
Controle do tônus muscular pra broncoconstrição e broncodilatação: PGI PGE PGF
Controle do tônus muscular no TGI: PGE
Controle da secreção de HCl: PGE
O aumento da prostaglandina nos processos inflamatórios, vai ocorrer aumento da COX 2 que vai produzir, eritema, aumento da permeabilidade capilar e hiperalgesia.

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