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QF331 http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 QF331 A (1S/2018) Nelson H. Morgon IQ/UNICAMP 9 de maio de 2018 Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 1 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Principais 1 Energia de Gibbs 2 Energia de Helmholtz Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 2 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Principais 1 Energia de Gibbs 2 Energia de Helmholtz Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 2 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Objetivos Secundários 1 Processos Reversíveis 2 Processos Irreversíveis 3 Processos Espontâneos 4 Processos Não Espontâneos 5 Aula mais importante!!! 6 Une as 1a. e 2a. Leis Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 3 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Reversível Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 4 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Irreversível Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 5 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Espontâneo Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 6 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Não Espontâneo Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 7 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Físicos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 8 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos A formação de uma solução pode ser endotérmica ou exotérmica. NaOH em água: ∆solH = -44,48 kJ/mol (Exotérmica) NH4NO3 (nitrato de amônio) em água: ∆solH = +26,4 kJ/mol (Endotérmica) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 9 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Não haverá solução se ∆solH for muito positiva. Líquidos polares não se solubilizam com líquidos apolares Exemplo: Mistura de H2O e C8H8 Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 10 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Solubilização e Espontaneidade Duas substâncias apolares se solubilizam uma na outra em quaisquer proporções, por forças de dispersão de London. Variação da energia: pequena ou nula. Processo espontâneo: sem (muita) adição de energia externa ao sistema. Fatores envolvidos: Energia e Desordem Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 11 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Endotérmicos Os processos que envolvem a diminuição da energia de um sistema tendem a ser espontâneos e, conseqüentemente, exotérmicos. Porém, existem processos espontâneos endotérmicos. Exemplos: NH4NO3 em água CC`4 em C6H14. Isso ocorre devido ao aumento da desordem do sistema. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 12 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Processos Espontâneos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 13 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Entropia Entropia é o conceito básico para discutir a direção da mudança natural, mas para usá-la temos que analisar as mudanças no sistema e nas vizinhanças. É possível calcular a mudança de entropia nas vizinhanças. Veremos agora que é possível conceber um método simples que leve em conta essa contribuição de modo automático. Para essa abordagem concentraremos nossa atenção no sistema, o que simplificará as discussões. Além disso, é a base de todas as aplicações de termodinâmica química que se segue. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 14 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Difusão de Drogas em Solução Difusão é o processo pelo qual a diferença de concentração é reduzida por um fluxo espontâneo de matéria. Considere o caso mais simples de uma solução contendo um único soluto. O soluto difundirá espontaneamente a partir de uma região de alta concentração para uma de baixa concentração. Estritamente falando, a força motriz para a difusão é o gradiente do potencial químico, mas é mais comum pensar na difusão de solutos em termos do gradiente de sua concentração. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 15 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Efeito do peso molecular no coeficiente de difusão coeficiente (25 oC) em meio aquoso Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 16 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331Desigualdade de Clausius Considere um sistema em equilíbrio térmico com sua vizinhança a uma temperatura T. Quando ocorre uma mudança no sistema, há uma transferência de energia como calor entre o sistema e a vizinhança. dS ≥ δq T dS − δq T ≥ 0 Podemos desenvolver essa desigualdade de duas maneiras, de acordo com as condições (de constante volume ou pressão constante) sob o qual o processo ocorre. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 17 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Critérios para Espontaneidade a V constante (δw = 0), δqv = dU. dS − dU T ≥ 0 ou T .dS ≥ dU A importância da desigualdade nesta forma é que ela expressa o critério para mudança espontânea somente em termos das funções de estado do sistema. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 18 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Critérios para Espontaneidade Se dU = 0 ou dS = 0, temos: dSU,V ≥ 0 ou dUS ,V ≤ 0 Essas equações expressam os critérios para mudança espontânea em termos de propriedades relacionados ao sistema. A primeira desigualdade afirma que, em um sistema a volume e energia interna constantes (como um sistema isolado), a entropia aumenta em uma mudança espontânea. Essa afirmação é essencialmente o conteúdo da Segunda Lei. A segunda desigualdade é menos óbvia, pois diz que, se a entropia e volume da sistema são constantes, então a energia interna deve diminuir em uma mudança espontânea. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 19 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Critérios para Espontaneidade a P constante (δw = 0), δqv = dU. Quando a energia é transferida como calor à pressão constante, e não há trabalho que não aquele associado à expansão, podemos escrever δqp = dH. T .dS ≥ dH Seja a entalpia constante ou entropia constante, logo as desigualdade tornam-se, respectivamente, dSH,P ≥ 0 ou dHS,P ≤ 0. As interpretações dessas desigualdades são semelhantes às anteriores. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 20 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Helmholtz: A Se T .dS ≥ dU dU − T .dS ≤ 0 A = U - T.S Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 21 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Gibbs: G Se T .dS ≥ dH dH − T .dS ≤ 0 G = H - T.S Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 22 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Temperatura Constante Quando o estado do sistema muda à temperatura constante, as duas propriedades mudam da seguinte forma: dA = dU − T .dS dG = dH − T .dS Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 23 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Critério de Espontaneidade Se, a V constante, nenhum trabalho adicional. T .dS ≥ dU ou dU − T .dS ≤ 0 logo dAT ,V ≤ 0 Ou T .dS ≥ dH ou dH − T .dS ≤ 0 logo dGT ,P ≤ 0 Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 24 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Critério de Espontaneidade Estas desigualdades são as conclusões mais importantes da termodinâmica para química. Porque? Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 25 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplo Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 26 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Trabalho e Energia de Gibbs Como H = U + P.V, a variação da entalpia é: dH = δq + δw + d(P.V) Como G = H - T.S, a variação da energia livre de Gibbs é: dG = dH - T.dS - S.dT = δq + δw + d(P.V) - T.dS - S.dT Numa mudança isotérmica (dT = 0), dG = δq + δw + d(P.V) - T.dS Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 27 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Trabalho e Energia de Gibbs Quando a mudança é reversível, δw = δwrev e δq = δqrev = T.dS (2a. Lei). dG = T.dS + δwrev + d(P.V) - T.dS dG = δwrev + d(P.V) dG = δwrev + V.dP + P.dV Se, a mudança ocorre à pressão constante (assim como à temperatura constante), dG = δwrev + P.dV, dG = δwrev ,adic Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 28 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplo Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 29 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Importante! Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 30 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Importante! Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 30 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Importante! Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 30 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Definição A Energia Livre de Helmholtz (A) mede o trabalho útil obtido a partir de um sistema termodinâmico fechado a uma temperatura e volume constantes. Como neste caso nenhum trabalho é realizado no ambiente, ∆A é igual à quantidade máxima de trabalho útil que pode ser extraída do sistema. A Energia Livre de Gibbs (G) é a quantidade máxima de trabalho (oriunda do processo de não expansão) que pode ser extraída de um sistema termodinamicamente fechado (que pode trocar calor e trabalho com a vizinhança, mas não matéria). E valor máximo pode ser alcançado apenas em um processo reversível. E quando um sistema se transforma reversivelmente de um estado inicial para um estado final, a diminuição em G é igual ao trabalho feito pelo sistema na vizinhança, menos o trabalho graças às forças de pressão (o de expansão, PV). Esse é o trabalho útil. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 31 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Aplicação Enquanto G é mais comumente usada em Química em processos à Pressão Constante. Ela é inconveniente para algumas aplicações que não ocorrem a pressão constante como por exemplo, na pesquisa de explosivos. Nesse caso A é freqüentemente usada, uma vez que as reações explosivas, por sua natureza, levam à mudanças de pressão. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 32 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 33 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 33 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 33 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 A Da Primeira Lei: dU = δq + δw Da Segunda Lei: dS ≥ δq T Considerando ambas: dU − T .dS ≤ δw Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 34 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 A Se dT = 0 (mudança isotérmica): d(U − T .S) ≤ δw dA ≤ δw ∆A ≤ w Assim, ∆A de um processo isotérmico é a quantidade máxima de trabalho que um sistema pode realizar sobre a vizinhança. Obs: O "A" usado para representar a energia de Helmholtz (Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz, matemático, médico e físico alemão) , vem da palavra alemã Arbeit, que significa "trabalho". Nelson H.Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 35 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 G Da Primeira Lei: dU = δq + δw dU = δq + δwPV + δwnao−PV wnao−PV trabalho que não seja necessariamente de expansão-contração. Como por exemplo: elétrico, mecânico, bioquímico eletroquímico, etc.. Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 36 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 G Da Segunda Lei: dS ≥ δq T Considerando ambas: dU + P.dV − T .dS ≤ δwnao−PV Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 37 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 G Se T e P forem mantidas constantes (mudanças isotérmica e isobárica): d(U + P.V − T .S) ≤ δwnao−PV d(H − T .S) ≤ δwnao−PV dG ≤ δwnao−PV Assim, ∆G de um processo isotérmico/isobárico é a quantidade máxima de trabalho não-PV que um sistema pode realizar sobre a vizinhança. Enquanto ∆A é igual ao trabalho total, ∆G é o trabalho adicional, ou seja, é a energia útil ("livre") que o sistema dispõe para realizar trabalho, daí o termo Energia Livre de Gibbs (Josiah Willard Gibbs, cientista americano que realizou importantes contribuições teóricas na física, química e matemática). Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 38 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Calcule a variação da energia de Helmoltz para a compressão isotérmica reversível de um gás ideal de 100,0 a 22,4 L à temperatura de 298 K Se ∆A = w, e do ciclo P x V o trabalho para processo isotérmico, reversível é: w = −n.R.T .lnVf Vi w = 3.710J ∆A = 3.710J Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 39 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Gibbs Padrão Molar Entropias padrão e Entalpias de reação podem ser combinadas para obter as Energiasa d Gibbs Padrão Molar (ou "Energia Padrão de Gibbs da reação"), ∆rG o = ∆rH o − T .∆rSo Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 40 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Gibbs Padrão de Formação Energias de Gibbs Padrão de Formação dos elementos em seu estados de referência são ZERO, porque sua formação é uma reação "nula". Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 41 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Gibbs Padrão Molar ∆rG o = ∑ Prod n∆f G o −∑Reag n∆f G o Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 42 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Energia de Gibbs Padrão de Formação para Íons ∆f G o(H+, aq) = 0 Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 43 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Exemplos Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 44 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Diferencial Total de uma Função de Duas Variáveis: F(x,y) Se você está interessado em determinar a variação simultânea de F com respeito para x e y [F (x , y)]; isto é, caso queria conhecer a segunda derivada de F com respeito a x e y . Em que ordem você realiza a diferenciação? Matematicamente, isso não importa. Isso significa que existe a seguinte igualdade: [ ∂ ∂x ( ∂F ∂y ) x ] y = [ ∂ ∂y ( ∂F ∂x ) y ] x Se a igualdade acima existe, então você pode determinar a variação total em F(x,y) através da criação de uma equação de "variável natural" para toda variação em F, dF = ( ∂F ∂x ) y dx + ( ∂F ∂y ) x dy Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 45 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Diferencial Total de uma Função de Muitas Variáveis Generalizando para n variáveis: F (x1, x2, x3, . . . , xn) dF = ( ∂F ∂x1 ) x2,x3,...,xn dx1 + . . .+ ( ∂F ∂xn ) x1,x2,x3,...,xn−1 dxn ou dF = n∑ i=1 ( ∂F ∂xi ) xi+1,xi+2,...,xn dxi Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 46 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: f (x , y) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 47 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Variação em termos de Duas Variáveis. Exemplo: F(P,T) Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 48 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Relações entre Propriedades Termodinâmicas Resumo das Grandezas: U, H, A e G em termos das Variáveis: T, P, V e S Das 1a. e 2a. Leis: dU = δq + δw dU = T .dS − P.dV H = f(U,PV) dH = dU + P.dV + V .dP dH = T .dS − P.dV + P.dV + V .dP dH = T .dS + V .dP Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 49 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Relações entre Propriedades Termodinâmicas A = U -TS dA = dU − T .dS − S .dT dA = T .dS − P.dV − T .dS − S .dT dA = −S .dT − P.dV G = H - TS dG = dH − TdS − S .dT dG = T .dS + V .dP − TdS − S .dT dG = −S .dT + V .dP Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 50 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Relações entre Propriedades Termodinâmicas Se dU = T.dS - P.dV, U = f(S,V). Assim, dU = ( ∂U ∂S ) V dS + ( ∂U ∂V ) S dV e dU = T .dS − P.dV Logo, Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 51 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Relações entre Propriedades Termodinâmicas ( ∂U ∂S ) V dS = T .dS ( ∂U ∂V ) S dV = −P.dV Assim, ( ∂U ∂S ) V = T ( ∂U ∂V ) S = −P Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 52 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Outras Relações entre Propriedades Termodinâmicas A partir de dH: ( ∂H ∂S ) P = T ( ∂H ∂P ) S = V Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 53 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Outras Relações entre Propriedades Termodinâmicas A partir de dA: ( ∂A ∂T ) V = −S ( ∂A ∂V ) T = −P Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 54 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Outras Relações entre Propriedades Termodinâmicas A partir de dG: ( ∂G ∂T ) P = −S ( ∂G ∂P ) T = V Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 55 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 G = f(P) Se ( ∂G ∂P ) T = V dG = V .dP (T constante) ∆G = ∫ V .dP G (Pf ) = G (Pi ) + ∫ Pf Pi V .dP Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 56 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 G = f(P) para um Gás Ideal G (Pf ) = G (Pi ) + ∫ Pf Pi n.R.T P .dP G (Pf ) = G (Pi ) + n.R.T .ln Pf Pi Em termos de grandezas molares e condições padrão: G¯ (P) = G¯ (Po) + R.T .ln P Po ou Gm(P) = Gm(P o) + R.T .ln P Po Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 57 / 1 Energia de Gibbs e de Helmholtz http://3qc.iqm.unicamp.br/QF331 Qual a variação em G para um processo no qual 0,022 mol de um gás ideal vai de 2.505,0 psi para 14,5 psi, à temperatura de 295,0 K? ∆G = ∫ 14,5 2.505,0 n.R.T P dP ∆G = n × R × T × ∫ 14,5 2.505,0 dP P ∆G = n × R × T × ln ( Pf Pi ) ∆G = 0, 022× 8, 314× 295, 0× ln ( 14, 5 2.505, 0 ) ∆G = −277, 98 J Nelson H. Morgon (IQ/UNICAMP) QF331 A (1S/2018) 9 de maio de 2018 58 / 1
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