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Trabalho sustentabilidade

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Aluno: Jean da Silva Ballonecker
Matrícula: 201803311878
Professor: Edimando Cordeiro
Engenharia Sustentável
Tema: Sustentabilidade
Niterói
20/06/2018
Políticas e Acordos ambientais
– Políticas Ambientais
Conjunto de normas, leis e ações públicas que visam a preservação ambiental em um determinado território, as políticas ambientais no Brasil tiveram início na década de 1930, com a criação de parques nacionais localizados em pontos onde ocorriam as expansões agrícolas e processos de desmatamento, entre eles o Parque Nacional de Itatiaia, o Parque de Iguaçu e a Serra dos Órgãos. A década ainda foi marcada pela criação e implementação do primeiro Código Florestal Brasileiro, utilizado como uma ferramenta para regulamentar o uso da terra no sentido de preservar o meio natural.
As políticas acompanham os processos da região e vão se adaptando e mudando conforme a necessidade. Neste sentido, em 1960 um Novo Código Florestal Brasileiro foi promulgado, a fim de estabelecer novos parâmetros ambientais, como a criação das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e a responsabilização dos produtores rurais sobre a criação de reservas florestais em seus terrenos.
No entanto, o código e as ações eram pequenos para um país do tamanho do Brasil. Para atender à demanda, o governo criou a Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), que girava em torno da preservação do meio ambiente e da manutenção dos recursos naturais no país. A criação abriu espaço para novos órgãos, como o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e um órgão voltado para a fiscalização, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
1.2. Acordos Ambientais
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (1972)
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano foi realizada em 1972 em Estocolmo, na Suécia, para discutir problemas ambientais no mundo. Idealizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Conferência alertou os países sobre as consequências da degradação do meio ambiente para o planeta.
Representantes de 113 nações, de 250 organizações não governamentais e de organismos da ONU compareceram ao evento. Os debates tiveram como resultado a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, uma carta de princípios de comportamento e responsabilidades que deveriam nortear as decisões sobre políticas ambientais. 
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1983 – 1986)
A Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi criada pela ONU em 1983, após uma avaliação dos 10 anos de vigência das ações propostas na Conferência de Estocolmo. Nos primeiros três anos, o novo organismo promoveu discussões entre líderes de governo e membros da sociedade civil, que resultaram no Relatório Nosso Futuro Comum. Lançado em 1987, o documento apontou a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo da época. O relatório, que pela primeira vez definiu o conceito de desenvolvimento sustentável, não sugeriu a estagnação do crescimento econômico, mas sua conciliação com as questões ambientais e sociais. O documento enfatizou os perigos do aquecimento global e da destruição da camada de ozônio e afirmou que a velocidade das mudanças era maior do que a capacidade dos cientistas de avaliá-las e propor soluções.
Cúpula da Terra / Rio-92 (1992)
Vinte anos depois da conferência de Estocolmo, foi a vez do Brasil sediar uma nova reunião convocada pela Assembléia Geral das Nações Unidas. A Rio-92 ou Eco-92 reuniu líderes mundiais e entidades ambientais no Rio de Janeiro para analisar a evolução das políticas de proteção ambiental. No encontro, os objetivos principais foram: avaliar a situação ambiental de acordo com o desenvolvimento; estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes aos países em desenvolvimento; examinar estratégias para a incorporação de preocupações ambientais ao processo de desenvolvimento; estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever ameaças ambientais e prestar socorro em casos de emergência; reavaliar o sistema de organismos da ONU, criando, se necessário, novas instituições para implementar as decisões da conferência.
Participaram da Rio-92 172 países, representados por aproximadamente 10 mil participantes. A Cúpula da Terra produziu cinco documentos que, entre outros aspectos, alertavam para a necessidade de uma urgente mudança de comportamento, com o objetivo de preservar a vida na Terra. Foram eles: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Agenda 21, Princípios para a Administração Sustentável das Florestas, Convenção da Biodiversidade, Convenção sobre Mudança do Clima
Conferência das Partes 3 (1997)
Em 1997 foi a vez de Quioto, no Japão, sediar a terceira Conferência das Partes (COP 3), que resultou no Protocolo de Quioto. O documento foi um dos mais importantes marcos para a preservação do meio ambiente por definir compromissos mais rígidos para redução da emissão de gases de efeito estufa, principal causador do aquecimento global.
Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (2002)
A Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, também chamada de Rio+10, aconteceu em Joanesburgo, na África do Sul, em 2002. O objetivo era avaliar os avanços e identificar os obstáculos que impediram os países de promoverem grandes avanços em relação aos compromissos assumidos na Rio-92.
Na Conferência foram escritos dois documentos: o Plano de Implementação, que tem como base os resultados conseguidos desde a Rio-92 e busca acelerar o cumprimento dos demais objetivos, e a Declaração Política, que reafirma o compromisso dos países com o desenvolvimento sustentável.
Conferência de Bali (2007) 
A Conferência de Bali, na Indonésia, em 2007, teve o objetivo de traçar metas ainda mais ambiciosas do que as estabelecidas pelo Protocolo de Quioto quanto às emissões de gases do efeito estufa. O resultado da conferência foi o Mapa do Caminho, nome sugerido pela delegação brasileira, acordado por 190 nações, que não definiu porcentagens de redução, mas estabeleceu a data em que um acordo realmente efetivo terá que ficar pronto: dezembro de 2009, na reunião COP 15 na Dinamarca.
Conferência de Copenhague (2009)
Tal como nos eventos anteriores, foi a vez da capital da Dinamarca sediar uma conferência mundial em busca de soluções para o aquecimento global e firmar de vez um acordo a ser seguido pelos países mais ricos em prol dos mais pobres. Porém, ao contrário das expectativas, a COP-15 não obteve o sucesso que se esperava e o Acordo de Copenhague, um documento de apenas 12 parágrafos, não possui a representatividade ou até mesmo legalidade necessária. Após muita expectativa, o planeta ainda se vê sem um acordo efetivo entre as nações que poderá lhe ajudar a voltar a respirar.
Conferência do Clima da ONU de Durban (2011)
Evento realizado em Durban, na África do Sul, reuniu representantes de 190 nações para decidir pela renovação – ou não – no mais importante acordo feito até então para contenção dos gases de efeito estufa: o Protocolo de Quioto. Ao final, a COP 17 lançou as bases de um futuro acordo de controle da poluição que deverá ser aprovado até 2015 e entrar em vigor apenas a partir de 2020 – o que foi alvo de críticas de ambientalistas pelo mundo todo.
Outra estrutura definida foi o Fundo Verde do Clima que, também a partir de 2020, dará suporte financeiro para iniciativas de combate às mudanças do clima mundial. Inicialmente o fundo terá aporte de US$ 100 bilhões.
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) (2012)
Vinte anos após a Rio 92, mais de 45 mil participantes, entre chefes de governo e sociedade civil, voltaram a se reunir na cidade do Rio de Janeiro, entre 13 e 22 de junho de 2012. O documento final da conferência, intitulado “O Futuro Que Queremos” (conteúdo em inglês), apontou a pobreza como o maior desafioa ser combatido. O texto também defende o fortalecimento do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) e a criação de um órgão político para apoiar e coordenar ações internacionais para o desenvolvimento sustentável.
Além disso, os 188 países presentes na Rio+20 se comprometeram a investir US$ 513 bilhões em projetos, parcerias, programas e ações nos próximos dez anos nas áreas de transporte, economia verde, energia, proteção ambiental, desertificação e mudanças climáticas, entre outros.
Conceitos relacionados à sustentabilidade
2.1. Impactos ambientais
Segundo o Artigo 1º da Resolução do CONAMA (Nº 001, de 23 de janeiro de 1986), “Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - As atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais. ”
Principais Impactos Ambientais Gerados pelo Homem
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente, o aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Tipos
Dependendo da área atingida, o impacto ambiental, pode ser classificado em local, regional ou global. Com efeito, além dos tipos de impactos citados acima, ou seja, os positivos (benéficos) e negativos (adversos), eles podem ser classificados em:
Diretos e Indiretos
Temporários, Permanentes e Cíclicos
Imediatos, de Médio e Longo Prazo
Reversíveis e Irreversíveis
2.2. Risco Ambiental
Os agentes ambientais ou riscos ambientais são elementos ou substancias presentes em diversos ambientes, que acima dos limites de tolerância podem ocasionar danos à saúde das pessoas. Os agentes ambientais ou riscos ambientais são bastante debatidos e estudados na área de segurança e saúde do trabalho, principalmente na elaboração e implementação dos programas, como: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, etc. 
Tipos de Riscos Ambientais: 
Riscos Físicos: São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som; 
Riscos Químicos: São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;
Riscos Biológicos: São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros; São riscos oferecidos por diversos tipos de micro-organismos que possam infectar o indivíduo por vias respiratórias, contato com a pele ou ingestão. 
Riscos Acidentes: Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção, Ferramentas inadequadas ou defeituosas, Iluminação inadequada, Eletricidade, Probabilidade de incêndio ou explosão, Armazenamento inadequado, Animais peçonhentos, Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes; 
Riscos Ergonômicos: Esforço físico intenso, Exigência de postura inadequada, Controle rígido de produtividade, Imposição de ritmos excessivos, Trabalho em turno e noturno, Jornadas de trabalho prolongadas, Monotonia e repetitividade, Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
2.3. Projetos de Engenharia e impactos ambientais
As atividades de engenharia, talvez mais do que outras, estão bastante relacionadas com o meio ambiente.  Nas suas diversas especialidades, os engenheiros são responsáveis por alterações no ambiente natural, podendo causar, se não houver um adequado controle, inúmeros problemas.
	A construção de grandes hidrelétricas, com o barramento de rios para a formação de reservatórios de água, causa modificações acentuadas nos meios físico, biótico e social, com reflexos sobre os animais e vegetais e sobre o próprio homem. A geração de energia através de outros processos, tais como o uso do carvão, do petróleo, do gás natural ou da fissão nuclear, também pode resultar em modificações indesejáveis no ambiente. A engenharia química e a engenharia industrial têm sido responsáveis pela geração de inúmeros produtos, os quais, na sua elaboração, resultam na emissão de resíduos tóxicos, que são lançados no ambiente. 
 	Todas as atividades dos diversos ramos da engenharia são feitas, obviamente, visando à melhorias das condições de vida da população. No entanto, a falta de uma maior preocupação com os aspectos ambientais, tem, freqüentemente, resultado em sérios problemas muitas vezes irreversíveis.
Ações Preventivas da Engenharia:
Muitas atividades da engenharia devem ser precedidas de estudo de impacto ambiental, através do qual sejam identificados e avaliados os danos que possam causar nos meios físico, biótico e antrópico e, principalmente, sejam propostas medidas com o objetivo de minimizar os impactos negativos e maximizar os seus benefícios. Alguns exemplos são apresentados, a seguir, mostrando ações preventivas que os engenheiros devem adotar:
Controle do desmatamento.
Proteção da drenagem natural das águas, preservando-se os talvegues, as áreas de amortecimento de cheias, os riachos, rios, lagoas etc.
Controle da impermeabilização do solo, garantindo-se áreas para infiltração da água precipitada e evitando-se grandes escoamentos e os problemas de drenagem.
Recuperação das áreas de empréstimos e de jazidas.
Execução de estações de tratamento de esgotos domésticos e industriais.
Aperfeiçoamento dos processos industriais, visando a reduzir ou a eliminar a emissão de poluentes.
Utilização de tecnologia voltada par o uso de substâncias recicláveis, que não comprometam a qualidade do meio ambiente.
Redução do consumo de combustíveis fósseis
Redução do uso de clorofluorcarbonos, responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Compatibilização dos usos múltiplos da água de modo a garantir os requisitos de quantidade e qualidade necessários a cada utilização.
Preservação das áreas de valor ecológico, paisagístico, histórico-cultural.
Levantamento e controle dos impactos ambientais de obras
2.4. Indicadores de Sustentabilidade
Os Indicadores de Sustentabilidade Ambiental medem a distância entre o impacto ambiental real e aquilo que a biosfera pode aceitar. Por exemplo, se uma determinada região pretender se desenvolver de maneira sustentável, quais impactos ambientais, sociais e econômicos poderão ser admitidos/aceitáveis? Caso se queira saber se esta região estará na direção do desenvolvimento sustentável, um Indicador é que permitirá medir e dar a resposta que apontará de maneira positiva ou negativa, baseado numa “situação de referência, ou seja, antes e o depois de determinada referência a ser medida.
 	Um indicador ambiental pode ser entendido como a representação de um conjunto de dados, informações e conhecimentos acerca de determinado fenômeno urbano/ambiental capaz de expressare comunicar, de maneira simples e objetiva, as características essenciais (como ocorrência, magnitude e evolução, entre outros aspectos) e o significado (como os efeitos e a importância socioambiental) desse fenômeno aos tomadores de decisão e à sociedade em geral. Sua adoção envolve a perspectiva de ser utilizado no acompanhamento de cada fenômeno urbano/ambiental ao longo do tempo, no sentido de avaliar o progresso ou retrocesso em relação ao meio ambiente.
 	
Os princípios de base dos sistemas de indicadores ambientais são os seguintes:
Comparabilidade: os indicadores devem permitir estabelecer comparações e apontar as mudanças ocorridas em termos de desempenho ambiental;
Equilíbrio: os indicadores ambientais devem distinguir entre áreas problemáticas (mau desempenho) e áreas com perspectivas (bom desempenho);
Continuidade: os indicadores devem assentar em critérios similares e em períodos ou unidades de tempo comparáveis;
Temporalidade: os indicadores devem ser atualizados com a regularidade necessária para permitir a adoção de medidas;
Clareza: os indicadores devem ser claros e inteligíveis.
2.5. Ferramentas da Sustentabilidade
Estas ferramentas por si só, mesmo que empregadas conjuntamente, não garantem a sustentabilidade, apenas apontam um caminho para alcançá-la, partindo-se do entendimento que a sustentabilidade é um objetivo ideal, utópico, que só se faz necessário dentro das concepções de desenvolvimento vinculadas ao atual modo de produção. Claro que este motivo não invalida estas ferramentas, somente traz o entendimento mais amplo de suas limitações. 
ISO 14001:  Seu objetivo principal é prover para a organização um processo estruturado com o qual ela possa alcançar e controlar sistematicamente o nível de desempenho ambiental que estabelecer para si. 
ISO 26000: é uma norma internacional, publicada pela ISO, que contém diretrizes de uso voluntário sobre responsabilidade social (RS). Destina-se às organizações, independente de seu porte ou localização, que queiram incorporar considerações de cunho social nos seus processos decisórios. 
OHSAS 18001: é uma norma internacional utilizada para a implementação e manutenção de sistemas de gestão de segurança e higiene ocupacional, publicada pela Occupational Health & Safety Advisory Services, permitindo às organizações atingir e sistematicamente controlar e melhorar o seu nível do desempenho. A estrutura da norma adota uma abordagem pela minimização do risco, de forma a contribuir com a redução dos acidentes e doenças do trabalho, adoção de boas práticas de higiene, segurança e saúde e o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e subscritos;
AA 1000: Surgiu como uma forma de resposta ao aumento pela demanda de relatórios de sustentabilidade e à necessidade de assegurar a sua confiabilidade. A norma apresenta os principais tópicos ligados à responsabilidade social, os pontos de divergência e de convergência com os demais normas e padrões, além de incentivar um contato mais estreito com as partes interessadas e possibilitar a identificação de lacunas e oportunidades de atuação da empresa no que diz respeito à sustentabilidade;
Global Reporting Initiative (GRI): é um conjunto de padrões internacional com diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade, elaborado por uma rede de especialistas de diversos países.. É aplicável a organizações de todos portes, áreas e localização. Para as organizações relatoras, a estrutura fornece ferramentas para a gestão, maior comparabilidade e redução de custos em sustentabilidade, fortalecimento da marca e da reputação, diferenciação no mercado, proteção contra desgaste da marca resultante das ações, networking e comunicações;
Pacto Global: é uma iniciativa desenvolvida pela ONU com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, na condução de seus negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos com relação aos direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios. É uma iniciativa de adoção voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras;
Produção Mais Limpa (P+L): é um conjunto de práticas de aplicação contínua de cunho econômico, ambiental e tecnológico. Os objetivos principais são a não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados de forma a aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa, reduzir os desperdícios, diminuir os impactos ambientais, aumentar a competitividade, adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental e promover a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos;
Análise do Ciclo de Vida (ACV): é uma ferramenta, regulada pelo conjunto de normas ISO 14040, que permite a quantificação das emissões ambientais ou a análise do impacto ambiental de um produto, sistema ou processo. 
Gestão e Controle ambientais
3.1. SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de 1990, sendo constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, e tem a seguinte estrutura:
Órgão Superior: O Conselho de Governo
Órgão Consultivo e Deliberativo: O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA
Órgão Central: O Ministério do Meio Ambiente - MMA
Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições;
A atuação do SISNAMA se dará mediante articulação coordenada dos Órgãos e entidades que o constituem, observado o acesso da opinião pública às informações relativas as agressões ao meio ambiente e às ações de proteção ambiental, na forma estabelecida pelo CONAMA. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a regionalização das medidas emanadas do SISNAMA, elaborando normas e padrões supletivos e complementares. Os Órgãos Seccionais prestarão informações sobre os seus planos de ação e programas em execução, consubstanciadas em relatórios anuais, que serão consolidados pelo Ministério do Meio Ambiente, em um relatório anual sobre a situação do meio ambiente no País, a ser publicado e submetido à consideração do CONAMA, em sua segunda reunião do ano subsequente.
3.2 CONAMA
O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. O CONAMA é composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA.
O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. 
É da competência do CONAMA:
estabelecer, mediante proposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, dos demais órgãos integrantes do SISNAMA e de Conselheiros do CONAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e Municípios e supervisionado pelo referido Instituto;
determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativase das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem como às entidades privadas, informações, notadamente as indispensáveis à apreciação de Estudos Prévios de Impacto Ambiental e respectivos Relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, em especial nas áreas consideradas patrimônio nacional;
decidir, por meio da Câmara Especial Recursal - CER, em última instância administrativa, em grau de recurso, sobre as multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA;
determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição causada por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;
estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos;
estabelecer os critérios técnicos para a declaração de áreas críticas, saturadas ou em vias de saturação;
acompanhar a implementação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC conforme disposto no inciso I do art. 6 o da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000;
estabelecer sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas ambientais;
incentivar a criação, a estruturação e o fortalecimento institucional dos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente e gestão de recursos ambientais e dos Comitês de Bacia Hidrográfica;
avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores;
recomendar ao órgão ambiental competente a elaboração do Relatório de Qualidade Ambiental, previsto no inciso X do art. 9 o da Lei 6.938, de 1981;
estabelecer sistema de divulgação de seus trabalhos;
promover a integração dos órgãos colegiados de meio ambiente;
elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional do Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob a forma de recomendação;
deliberar, sob a forma de resoluções, proposições, recomendações e moções, visando o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente;
elaborar o seu regimento interno.
São atos do CONAMA:
Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável dos recursos ambientais;
Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza, relacionada com a temática ambiental;
Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da implementação de políticas, programas públicos e normas com repercussão na área ambiental, inclusive sobre os termos de parceria de que trata a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;
Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;
Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA, em última instância administrativa e grau de recurso, por meio de deliberação da Câmara Especial Recursal - CER.
Referências Bibliográficas
Políticas ambientais no Brasil.https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-politicas-ambientais-brasil/
http://www.brasil.gov.br/editoria/meio-ambiente/2012/01/acordos-globais
https://www.todamateria.com.br/impactos-ambientais/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais.htm
http://blog.inbep.com.br/o-que-sao-riscos-ambientais/ .
http://www.sabernarede.com.br/as-atividades-de-engenharia-e-o-meio-ambiente/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/indicadores-de-sustentabilidade-ambiental/42364
http://na-beirada.blogspot.com/2011/08/sustentabilidade-algumas-ferramentas.html
http://www.mma.gov.br/port/conama//estr1.cfm

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