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FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDES DE COMPUTADORES 
CABOS COAXIAIS E FIBRAS ÓPTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2015
 
2 
FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
Thiago Rodrigo Nunes 
 
 
 
 
 
 
 
REDES DE COMPUTADORES 
CABOS COAXIAIS E FIBRAS ÓPTICAS 
 
 
 
Trabalho apresentado a Disciplina 
de Redes de computadores, curso 
de Engenharia Elétrica da Faculdade 
Estácio de Curitiba. 
Prof.º Paulo Leal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2015 
 
 
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RESUMO 
Os cabos "pares trançados" e os cabos coaxiais estão rapidamente sendo 
substituídos por fibras ópticas por diversas razões. Através das fibras ópticas, um 
sistema de comunicação possuirá uma maior capacidade de transmissão de 
informação ou largura de banda (largura de banda é uma medida da capacidade de 
uma fibra óptica transmitir dados). Além de uma maior largura de banda, as fibras 
ópticas podem transmitir dados numa velocidade muito maior e são de fácil 
instalação. Uma primeira razão para o uso de fibras no lugar dos cabos de cobre é a 
perda na potência do sinal transmitido. 
Os sinais que são transmitidos através de uma fibra óptica experimentam menor 
atenuação (ou perda da potência dos sinais) e, portanto, podem viajar por distâncias 
muito maiores. Mesmo para distância relativamente curtas, as fibras ópticas ainda se 
sobressaem aos cabos de cobre mais avançados. A velocidade, taxa e capacidade 
de transmitir informação de uma fibra óptica é maior que qualquer sistema baseado 
em cabos de cobre. De outra maneira, podemos dizer que a fibra óptica transmite 
muito mais informação, em taxas muito maiores e por distâncias muito maiores. Um 
par de fibras ópticas, cujo diâmetro pode ser comparado com o de um fio de cabelo, 
pode transmitir 2.5 milhões ou mais de chamadas telefônicas ao mesmo tempo. Um 
cabo de cobre com a mesma capacidade teria um diâmetro da ordem de 6 m! Além 
disso, as fibras ópticas são mais fáceis de serem instaladas. 
Nas cidades mais populosas, a infra-estrutura já instalada para cabos de cobre não 
oferece mais espaço para a adição de novos cabos. Comparado com os cabos de 
cobre, os cabos de fibra óptica são mais leves, resistentes e de fácil instalação.Além 
disso, para sistemas de mesma capacidade, os cabos de fibras exigem muito menos 
conexões.Se instalada corretamente, as fibras ópticas sofrem menos deterioração 
do que os fios de cobre. As fibras ópticas são mais seguras e reduzem 
significantemente os custos com manutenção. As fibras ópticas também são imunes 
a radiação eletromagnética. Dessa maneira, os sinais propagados não sofrem 
interferências de geradores elétricos, motores, linhas elétricas de alta potência, 
relâmpagos que freqüentemente são causadores de ruídos nas linhas de 
transmissão baseadas em cabos de cobre. 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 
2. HISTÓRICO DA INTERNET .................................................................................... 7 
2.1 - Internet .............................................................. Erro! Indicador não definido. 
2.2 - Diferença entre Internet e internet .................... Erro! Indicador não definido. 
3. O INICIO DAS REDES .......................................................................................... 10 
 3.1 - Cabeamentos de redes (cabling)...................................................................11 
4. TIPOS DE CABEAMENTO .................................................................................... 11 
5.CONCLUSÃO ......................................................................................................... 23 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Redes de computadores estabelecem a forma-padrão de interligar computadores 
para o compartilhamento de recursos físicos ou lógicos. Esses recursos podem ser 
definidos como unidades de CD-ROM, diretórios do disco rígido, impressoras, 
scanners, placa de fax modem entre outros. Saber definir que tipo de rede e que 
sistema operacional deve ser utilizado, bem como efetuar a montagem deste tipo de 
ambiente, é um pré-requisito para qualquer profissional de informática que pretende 
uma boa colocação no mercado de trabalho.A tecnologia de rede chegou ao estágio 
da massificação quando os computadores começaram a se espalhar pelo mundo 
comercial, ao mesmo tempo em que programas complexos multiusuários 
começaram a serem desenvolvidos (e-mail, banco de dados, Internet). Os 
componentes para sua montagem (hardware, software, infra-estrutura e acessórios) 
podem ser encontrados em qualquer loja especializada em informática, sendo esses 
elementos procedentes de dezenas de fabricantes. Esse processo gerou um fato 
interessante: baixo custo dos componentes proporcionado pela concorrência entre 
os fabricantes em um primeiro estágio e baixo valor final proporcionado pela 
concorrência entre as diversas lojas de informática. Aliada a tudo isso, a evolução 
tecnológica trouxe simplicidade ao processo, o que torna o trabalho técnico mais 
fácil e com maior número de possibilidades. No entanto, nem sempre o custo e a 
interoperabilidade dos equipamentos de redes estiveram à mão dos administradores 
de redes de forma barata e flexível. 
No início da concepção das redes, cada fabricante possuía a sua forma de 
trabalho e sua própria linha de desenvolvimento de tecnologia. Como exemplo, 
podemos citar a placa de rede do fabricante x que só poderia estar conectada a uma 
placa do mesmo fabricante, por um meio físico (fio) também desenvolvido por ele. 
Caso houvesse problemas relacionados a preços ou relacionamento entre as 
partes, a empresa detentora dos equipamentos não tinha como procurar outra 
opção. A única alternativa existente naquela época era a substituição de todo o 
parque de hardware e software instalado por equipamentos de outro fabricante. 
Dessa forma, o problema não era resolvido, mas contornado, e os prejuízos eram 
grandes. A fim de resolver esta situação de incompatibilidade entre fabricantes, na 
década de 1970 a ISO (International Organization for Standardization) criou um 
padrão universal para troca de informações entre e dentro das redes e também por 
 
 
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meio de fronteiras geográficas. Esse padrão para arquitetura de redes era o Modelo 
de Referência OSI, estabelecido em sete camadas, o qual incentivou a padronização 
de redes de comunicação e controle de processos distribuídos. O fato de estar 
desenhado em sete camadas se dá em virtude de o modelo da IBM, o Modelo de 
Referência SNA, 
ter essas características. A IBM no início das redes era uma das maiores empresas 
ligadas a essa área e uma das integrantes do processo de padronização das redes e 
de criação do modelo de referência OSI.Um fato importante a ser considerado 
quanto ao padrão OSI foi o seu longo tempo para a sua definição. Durante esse 
período, o Departamento de Defesa do Governo dos Estados Unidos da América 
(DoD – Department of Defense) desenvol- 
veu o Modelo de Referência TCP/IP com o objetivo principal de manter conectados 
seus equipamentos mesmo, que apenas em parte.Esse padrão ficou conhecido 
como o Modelo de Referência TCP/IP estabelecido em quatro camadas. Como 
alguns fabricantes iniciaram o desenvolvimento de equipamentos seguindo esse 
padrão, quando o padrão OSI foi finalizado, muitos equipamentos já estavamfuncionando no Modelo de Referência denominado TCP/IP, logo, o Modelo de 
Referência OSI nasceu e não se tornou um padrão da indústria de rede. As 
instituições acadêmicas não aceitaram substituir seus equipamentos, pois isto 
demandaria um alto custo e muito tempo perdido para treinamento e novas 
configurações. 
O nome TCP/IP refere-se a uma pilha de protocolos que tem como principais 
protocolos o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) além de 
outros protocolos conhecidos tais como ARP, RARP, UDP e ICMP. Logo não 
devemos confundir a pilha de protocolos TCP/IP com os protocolos TCP e o 
protocolo IP, que possuem características de funcionamento bem distintos um do 
outro. A Internet que surgiu baseada nas redes de instituições acadêmicas dos 
Estados Unidos é um bom exemplo de rede que utiliza a pilha de protocolos TCP/IP. 
 
 
 
 
2. HISTÓRICO DA INTERNET 
 
 
 
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No final da década de 1960, a Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas 
do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América – ARPA (Department 
of Defense’s Advanced Reserch Projects Agency), mais tarde chamada de DARPA – 
começou a consolidar uma rede experimental de computadores de longa distância, 
chamada de ARPANET, que espalhou-se pelos Estados Unidos. O objetivo original 
da ARPANET era permitir aos fornecedores do governo compartilhar caros e 
também escassos recursos computacionais. Inicialmente a ARPANET permitia que 
os laboratórios de pesquisa dos EUA (UCLA – Universidade da Califórnia – em Los 
Angeles, Universidade de Utah, em Salt Lake City, UCSB – Universidade da 
Califórnia em Santa Barbara, e SRI – Stanford Research Institute – em Stanford) 
trocassem informações entre si. Desde o início, entretanto, usuários da ARPANET 
também usavam a rede para colaboração. Essa colaboração abrangia desde 
compartilhamento de arquivos e programas e troca de mensagens via correio 
eletrônico (e-mail) até desenvolvimento conjunto e pesquisas usando computadores 
remotos compartilhados. 
O conjunto de protocolos TCP/IP foi desenvolvido no início da década de 
1980 e rapidamente tornou-se o protocolo-padrão de rede na ARPANET. A inclusão 
do conjunto de protocolos sobre o popular sistema operacional BSD Unix (gratuito 
para universidades) de Berkeley, na Universidade da Califórnia, foi instrumento de 
democratização entre as redes. Esse sistema operacional ofereceu às empresas a 
possibilidade de conexão à rede a um baixo custo. Muitos dos computadores que 
estavam sendo conectados à ARPANET estavam também conectados a redes 
locais, em pouco tempo depois, os outros computadores das redes locais estavam 
se comunicando via ARPANET também. A rede cresceu de um punhado de 
computadores para uma rede de dezenas de milhares de computadores. A 
ARPANET original tornou-se o backbone (espinha dorsal) de uma confederação de 
redes locais e regionais baseados em TCP/IP, chamada de Internet. 
Em 1988, entretanto, o DARPA decidiu que o experimento estava terminado. 
Sendo assim o Departamento de Defesa começou a desmantelar a ARPANET. Uma 
outra rede, criada pela Fundação Nacional de Ciência (National Science Foundation) 
e chamada de NSFNET, substituiu a ARPANET como backbone. Mesmo mais 
recentemente, no primeiro semestre de 1995, a Internet sofreu uma transição do uso 
da NSFNET como backbone para usar múltiplos backbones comerciais, passando a 
 
 
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trafegar seus dados sobre linhas de longa distância da MCI, Sprint e antigas redes 
comerciais como PSINet e Alternet. A Figura 1.1 apresenta a topologia física da 
Internet a qual é constituída por uma série de redes menores, interligadas por 
roteadores, funcionando logicamente como uma única rede. 
 
Figura 1 – Tipologia física da internet genérica 
 
2.1 Internet 
 
O termo Internet é muito utilizado para descrever uma rede onde tudo se pode 
e tudo se consegue. Essa popularização se deve à sua larga utilização por usuários 
com ou sem experiência na área de Informática, ou seja, qualquer pessoa com um 
computador conectado a um modem, com uma identificação e uma senha válida, 
pode navegar pela rede. A Internet trouxe a todas as áreas a possibilidade de 
compartilhar conhecimento e muito entretenimento. 
Neste meio, mesmo os que não estão adaptados ao mundo da informática 
devem ser capacitados a diferenciar e entender alguns dos termos utilizados pelos 
programas especializados, isso porque, no momento em que se conectam a uma 
rede, os usuários podem se ver diante das seguintes dúvidas: qual a diferença entre 
Internet e internet, o que significa URL, WWW, 
 
 
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HTTP, FTP, Internet 2, entre outros termos usuais. 
 
 
2.2- Diferença entre Internet e internet 
 
A diferença gráfica entre as duas palavras é bastante sutil, entretanto, é 
essencial que se faça a distinção entre seus significados. A Internet, com o “I” 
maiúsculo, refere-se à rede que começou sua vida, como a ARPANET, e continua 
como, grosseiramente falando, a confederação de todas as redes TCP/IP 
interligadas direta ou indiretamente. Nesta interligação, temos os backbones TCP/IP 
comerciais norte-americanos, brasileiros, europeus, redes TCP/IP regionais, redes 
TCP/IP governamentais, sendo todas interconectadas por circuitos digitais de alta 
velocidade. A internet com inicial minúscula, por sua vez, é simplesmente qualquer 
rede feita por múltiplas redes menores, usando o mesmo protocolo de comunicação. 
Uma internet não precisa obrigatoriamente estar conectada à Internet, nem 
necessita usar o TCP/IP como protocolo de comunicação. Existem ainda internets 
isoladas de corporações, conhecidas como Intranets ou Extranets. Uma Intranet é 
uma rede de propriedade privada, construída sobre a arquitetura TCP/IP, que 
disponibiliza os mesmos serviços de comunicação da rede mundial Internet. Esta 
utiliza os protocolos da família TCP/IP e oferece serviços similares aos da Internet, 
tais como: servidor de páginas, servidor DNS e servidor de e-mail. Uma rede Intranet 
não tem necessariamente relação com a Internet, pois seus serviços são acessíveis 
apenas por funcionários com acesso a rede local interna. 
Uma Extranet é uma rede geograficamente distribuída (WAN). Sua 
construção utiliza enlaces de comunicação privados e protocolos de comunicação 
TCP/IP. Além disso, oferece serviços similares à rede Internet e são geralmente 
usadas pelas corporações para interligar várias sedes que utilizam Intranets. 
 
 
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Figura 2 - Relação entre Intranet, extranet e internet 
 
3 – O INICIO DAS REDES 
 
 As redes de computadores surgiram e evoluíram com a crescente 
necessidade de compartilhamento dos recursos de computacionais e de 
informações nas empresas. As primeiras empresas eram de pequeno porte, com 
poucos computadores interligados. Registra-se que um dos primeiros sistemas 
integrados de computadores começou a funcionar comercialmente nos Estados 
Unidos em 1964, para utilização nos serviços de reservas de passagens de 
companhias aéreas. Essas primeiras redes utilizavam soluções patenteadas de um 
único fabricante. 
 Na década de 1970 houve a primeira iniciativa para implantação de uma rede 
de computadores de diferentes fabricantes. Nessa oportunidade, um grupo formado 
por empresas e entidades de padronização deu inicio ao movimento em direção ao 
que chamamos de protocolos abertos, ou seja, protocolos que não favoreciam a 
uma única solução. No inicio da década de 1980, a Xerox, a Digital e a Intel se 
uniram e foi lançado no mercado o padrão que veio impulsionar definitivamente o 
desenvolvimento das redes de internet, o padrão Ethernet. 
Com o tempo, um número maior de computadores passou a se interligar 
utilizando redes maiores, dando origem ao que conhecemos hoje como redes 
locais de computadores (LAN – local área network). A necessidade de um númerocada vez maior de computadores interligados, compartilhando mais recursos, em 
áreas geográficas diferentes, fez surgir então o conceito de redes geograficamente 
distribuídas (WAN – wide área network). 
 
 
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Independentemente do tamanho e do grau de complexidade, o objetivo básico 
de uma rede é garantir que todos os recursos disponíveis sejam compartilhados 
rapidamente, com segurança e de forma confiável. Para tanto, uma rede de 
computadores deve possuir regras básicas e mecanismo capazes de garantir o 
transporte seguro das informações entre os seus elementos constituintes. 
Uma vez em rede, as informações devem ser enviadas de maneira coerente, 
ou seja, a rede deve ser capaz de determinar o destino dessas informações e os 
computadores que a integram devem ser capazes de identificar as mensagens que 
lhe são destinadas, através de um protocolo padronizado capaz de nomear e 
identificar os diversos componentes da rede. 
 
3.1 – Cabeamentos de redes (cabling) 
 
 Nos últimos anos muito se tem discutido e falado sobre as novas tecnologias 
de hardware e software de redes disponíveis no mercado. Engana-se, porém, quem 
pensa que estes produtos podem resolver todos os problemas de processamento da 
empresa. Infelizmente, o investimento em equipamentos envolve cifras elevadas, 
mas é preciso que se dê também atenção especial à estrutura de cabeamento, ou 
“cabling”, uma das peças-chave para o sucesso de ambientes distribuídos. 
Conforme pesquisas de órgãos internacionais, o cabeamento hoje é responsável por 
*80%* das falhas físicas de uma rede, e oito em cada dez problemas detectados 
referem-se a cabos mal-instalados ou em estado precário. 
 
4 – TIPOS DE CABEAMENTO 
 
CABO COAXIAL 
O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há 
alguns anos, esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de 
dados entre dois computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de 
cabos coaxiais, cada um com suas características específicas. Alguns são melhores 
para transmissão em alta frequência, outros têm atenuação mais baixa, e outros são 
imunes a ruídos e interferências. Os cabos coaxiais de alta qualidade não são 
 
 
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maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa qualidade podem ser 
inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias. 
Ao contrário do cabo de par trançado, o coaxial mantém uma capacidade 
constante e baixa, independente do seu comprimento, evitando assim vários 
problemas técnicos. Devido a isso, ele oferece velocidade da ordem de 
megabits/seg, não sendo necessária a regeneração do sinal, sem distorção ou eco, 
propriedade que já revela alta tecnologia. O cabo coaxial pode ser usado em 
ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo coaxial causa reflexão 
devido a impedância não infinita do conector. A colocação destes conectores, em 
ligação multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões não 
desapareçam em fase de um valor significativo. Uma dica interessante: em uma rede 
coaxial tipo BUS - também conhecida pelo nome de rede coaxial varal, o cabo deve 
ser casado em seus extremos de forma a impedir reflexões. 
A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utiliza cabos de 
impedância com características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e 
em redes de banda larga. Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base 
sofrer menos reflexões, devido às capacitâncias introduzidas nas ligações ao cabo 
de 50 Ohm. Os cabos coaxiais possuem uma maior imunidade a ruídos 
eletromagnéticos de baixa frequência e, por isso, eram o meio de transmissão mais 
usado em redes locais. 
Em sua forma mais simples, o cabo coaxial é constituído por um núcleo de 
cobre sólido cercado por um isolante, uma blindagem de malha metálica e uma 
cobertura externa. Uma camada de folha isolante e outra camada de blindagem de 
malha metálica constituem o que se chama de blindagem dupla. Contudo, para 
ambientes sujeitos a interferências mais altas, está disponível a blindagem 
quádrupla. Esta é constituída por duas camadas de folha isolante e duas camadas 
de blindagem de malha metálica. 
 
 
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Figura 3 - cabo coaxial 
Define-se a blindagem como a malha metálica (ou de outro material) 
entrelaçada ou retorcida que cerca alguns tipos de cabos. A blindagem protege os 
dados transmitidos, absorvendo sinais eletrônicos dispersos, chamados de ruídos, 
para que não cheguem ao cabo e distorçam os dados. O núcleo de um cabo coaxial 
transporta os sinais eletrônicos que constituem os dados. Esse núcleo do cabo pode 
ser sólido ou trançado. Se o núcleo for sólido, geralmente será de cobre. O núcleo é 
cercado por uma camada isolante que o separa da malha de fio. A malha de fio 
trançada funciona como um fio terra e protege o núcleo contra ruídos elétricos e 
diafonia. Diafonia é o transbordamento de sinal de um fio adjacente. O núcleo 
condutor e a malha de fio sempre devem estar separados entre si. Se entrarem em 
contato, o cabo estará sujeito a um curto-circuito e ruídos ou sinais dispersos da 
malha fluirão para o fio de cobre. Isso destruirá os dados. 
O cabo inteiro é cercado por uma blindagem externa não condutora, geralmente de 
borracha, Teflon ou plástico. O cabo coaxial é mais resistente à interferência e 
atenuação que o cabo de par trançado. Atenuação é a perda de intensidade de sinal 
que começa a ocorrer conforme o sinal viaja ao longo de um cabo de cobre. 
Há dois tipos de cabos coaxiais: 
• Fino (thinnet) 
• Grosso (thicknet) 
 
 
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O tipo que você selecionar depende da necessidade da sua rede específica. 
Thinnet, Cabo Fino ou 10Base2 
O thinnet é um cabo coaxial flexível com cerca de 0,63 cm de espessura. Por ser 
flexível e fácil de manipular, este tipo de cabo coaxial pode ser utilizado em quase 
todos os tipos de instalação de rede. As redes que utilizam o thinnet conectam o 
cabo diretamente a uma placa adaptadora de rede do computador. O cabo 
coaxial thinnet pode transportar um sinal por até aproximadamente 185 metros, 
antes de o sinal começar a sofrera atenuação. 
 
Figura 4 - configuração de cabo thinnet 
Os fabricantes de cabo chegaram a um consenso sobre algumas designações 
para tipos de cabos diferentes. O thinnet está incluído em um grupo citado como 
família RG-58 e tem uma impedância de 50 ohm. A impedância é a resistência, 
medidas em ohms, para a corrente alternada que flui em um fio. A principal diferença 
da família RG-58 é o núcleo central de cobre. Este pode ser um núcleo de trançado 
ou de cobre sólido. 
Thicknet, Cabo Grosso ou 10Base5 
O thicknet é um cabo coaxial relativamente rígido, com cerca de 1,25 cm de 
diâmetro. Às vezes é chamado de Ethernet padrão porque foi o primeiro tipo de cabo 
utilizado com a arquitetura de rede bastante conhecida, Ethernet. O núcleo de cobre 
é mais espesso do que um thinnet. 
Quanto mais espesso for o núcleo de cobre, para mais longe o cabo poderá 
transportar os sinais. Isso significa que o thicknet pode transportar sinais para mais 
longe que o thinnet. O thicknet pode transportar um sinal por 500 metros. Portanto, 
devido à capacidade do thicknet para suportar transferência de dados ao longo de 
 
 
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maiores distâncias, algumas vezes ele é mais utilizado como backbone, para a 
conexão de várias redes menores baseadas em thinnet. Um dispositivo transceptor 
conecta o cabo coaxial thinnet ao cabo coaxial thicknet maior. 
Hardware da conexão coaxial 
Tanto o thinnet como o thicknet utilizam o componente de conexão conhecido 
como conector naval britânico (BNC, British Naval Connector) para a conexão entre 
o cabo e os computadores. Há vários componentes importantes na família BNC, 
inclusive os seguintes:• Cabo com conector BNC: O cabo com conector BNC é soldado ou ajustado à 
extremidade do cabo. 
• Conector T BNC: Este conector une a placa de interface de rede do 
computador ao cabo de rede. 
• Conector Barrel BNC: Este conector é utilizado para unir dois 
cabos thinnet para formar um cabo de tamanho maior. 
• Terminador BNC: Em cada extremidade do cabo de barramento, é colocado 
um terminador BNC para absorver sinais ambientes. Sem os terminadores 
BNC, uma rede de barramentos não funcionará. 
CONSIDERAÇÕES: 
O cabeamento coaxial participa em uma grande fatia do mercado quando é 
necessário atender uma das situações descritas abaixo: 
• Transmitir voz, vídeo e dados; 
• Transmitir dados por distâncias maiores do que os cabeamentos mais baratos 
conseguem; 
• Uma tecnologia bem conhecida que ofereça razoável proteção aos dados. 
Porém com a redução nos custos da fibra óptica e melhoria de qualidade nos 
cabos de par trançado o mercado está migrando para as novas tecnologias 
deixando de lado o cabo coaxial. Outro problema do cabo coaxial era verificado com 
quedas da rede provocada por mau contato em qualquer um dos pontos da rede, a 
identificação dessa falha é difícil e também contribuiu para o crescimento na 
utilização do cabo de par trançado. 
 
 
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CABO DE PAR TRANÇADO 
 Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento de par trançado. Esse tipo de 
cabo tornou-se muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por 
causa da necessidade de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de 
transmissão alta e mais rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios 
entrelaçados em forma de espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constantes 
as propriedades elétricas do meio, em todo o seu comprimento. A desvantagem 
deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital, é sua 
suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radio frequência). 
Esses efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale 
destacar que várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa frequência, 
a imunidade a ruídos é tão boa quanto a do cabo coaxial. 
O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por 
comprimento no mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente 
simples e de baixo custo. Esse cabo se adapta muito bem às redes com topologia 
em estrela, onde as taxas de dados mais elevadas permitidas por ele e pela fibra 
óptica ultrapassam, e muito, a capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia 
atual. Hoje em dia, o par trançado também está sendo usado com sucesso em 
conjunto com sistemas ATM para viabilizar o tráfego de dados a uma velocidade 
extremamente alta: 155 megabits/seg. 
 
Figura 5 - cabo de par trançado 
Par trançado não-blindado (UTP), 10BaseT 
O UTP que utiliza a especificação 10BaseT é o tipo mais popular de cabo de 
par trançado e é sem dúvida o mais popular cabeamento de LAN. O comprimento 
máximo de segmento de cabo é de cerca de 100 metros. O UTP é constituído por 
 
 
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dois fios de cobre isolados. Dependendo da finalidade, há especificações de UTP 
que controlam o número de torções permitidas por metro de cabo. No continente 
norte-americano, o cabo UTP é o mais normalmente utilizado nos sistemas 
telefônicos existentes e já está instalado em muitos prédios de escritório. 
O UTP é especificado no Commercial Building Wiring Standard (padrão 
cabeamento de prédios comerciais), da Associação de Indústrias Eletrônicas e 
Associações de Indústrias de Telecomunicações (EIA / TIA,Electronic Industries 
Association / Telecommunications Industries Association) 568. A EIA /TIA 568 
utilizou o UTP para criar padrões que se aplicam a várias situações de construção e 
cabeamento e garantir a compatibilidade de produtos para os clientes. Esses 
padrões incluem cinco categorias de UTP: 
Categoria 1: Refere-se ao cabo telefônico UTP tradicional que pode transportar voz, 
mas não dados. A maioria dos cabos telefônicos anteriores a 1983 era de cabos 
pertencentes à Categoria 1. 
Categoria 2: Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 
4 Mbps (megabits por segundo). Contém quatro pares trançados. 
Categoria 3: Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 
10 Mbps. Contém quatro pares trançados com cerca de nove torções por metro. 
Categoria 4: Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 
16 Mbps. Contém quatro pares trançados. 
Categoria 5: Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 
100 Mbps. Contém quatro pares trançados de fio de cobre. 
Categoria 5e e 6: Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados 
em Gigabit Ethernet. Contém quatro pares trançados de fio de cobre. 
 A maioria dos sistemas telefônicos utiliza um tipo de UTP. Na realidade, um 
motivo de o UTP ser tão popular é o fato de muitos prédios serem cabeados 
previamente por sistemas telefônicos de par trançado. Como parte deste 
cabeamento prévio, geralmente é instalado cabo UTP adicional, para atende às 
necessidades futuras de cabeamento. Se o par trançado previamente instalado for 
de uma categoria apropriada para suportar transmissão de dados, poderá ser 
utilizado em uma rede de computador. Contudo, deve-se ter cuidado porque o fio 
telefônico comum pode não ter a torção e outras características elétricas 
necessárias à transmissão de dados de computador sem ruídos e segura. 
 
 
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 Um problema potencial com todos os tipos de cabos é a diafonia. Você deve 
se lembrar que a diafonia é definida como sinais de uma linha que se misturam com 
sinais de outra. O UTP é especificamente suscetível à diafonia. A blindagem é 
utilizada para reduzi-la. 
Par trançado blindado (STP) 
O STP utiliza uma proteção de cobre entrelaçada de maior qualidade e mais 
protetora do que a do UTP. O STP também utiliza um envoltório de folha metálica 
entre e em torno dos pares de fio e, internamente, entre as torções dos pares. Isso 
proporciona ao STP ótimo isolamento para proteger os dados transmitidos contra 
interferências externas. Isso significa que o STP é menos suscetível à interferência 
elétrica e suporta taxas de transmissão maiores, ao longo de distâncias maiores, do 
que o UTP. 
Considerações sobre o cabo de par trançado: 
• Utilize cabo de par trançado se: 
o A área a ser coberta pela rede for relativamente pequena; 
o Desejar uma instalação relativamente fácil de manejar em que as 
conexões do computador sejam simples. 
• Não utilize o cabo de par trançado se: 
o Em ambientes externos, instalações subterrâneas e áreas com grande 
influência eletromagnética. 
Cabo de fibra óptica, 100 Base FL 
Em cabo de fibra óptica, as fibras ópticas transportam sinais de dados na 
forma de pulsos modulados de luz. Esse é um meio relativamente seguro de enviar 
dados porque nenhum impulso elétrico é transportado no cabo de fibra óptica. Isso 
significa que não é possível interceptar o cabo de fibra óptica e subtrair seus dados, 
o que pode acontecer com qualquer cabo baseado em cobre que transporta dados 
na forma de sinais eletrônicos. O cabo de fibra óptica é apropriado para transmissão 
de dados a grande velocidade e alta capacidade, devido à ausência de atenuação e 
à pureza do sinal. 
 
 
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Vantagens 
• LARGURA DE BANDA: É a medida da capacidade de transportar 
informações, as fibras têm capacidade de largura de banda aproximado de 1 
THz, excedendo amplamente os cabos de cobre. 
• BAIXA PERDA: As perdas comprometem a distância para os link’s, nos casos 
de cabos de cobre, a atenuação aumenta de acordo com a freqüência. E na 
fibra óptica as perdas são as mesmas para qualquer distância. 
• Imunidade eletromagnética (EMI): A fibra não irradia e nem recebe radiação 
eletromagnética,resolvendo os problemas de diversos ambientes. 
• Segurança: É extremamente difícil interferir em uma fibra sem que uma de 
suas pontas seja inutilizada, por isso é muito usada em aplicações militares. 
• Baixo peso: Uma fibra é muito mais leve que um fio de cobre. 
• Cabo de cobre 
• 200 pares (0,5-EAP). 
• Diâmetro Exterior: 30 mm 
• ~1000 Kg por Km 
• Cabo de Fibra 
• 12 fibras (CDI). 
• Diâmetro Exterior: 6,5 mm 
• ~37 Kg por Km 
Composição da fibra óptica 
Uma fibra óptica é constituída por um cilindro de vidro extremamente fino, 
chamado de núcleo, cercado por uma camada concêntrica de vidro, conhecida como 
revestimento. As fibras algumas vezes são feitas de plástico. O plástico é mais fácil 
de instalar, mas não pode transportar os pulsos de luz para tão longe quanto o vidro. 
Cada filamento de vidro transporta o sinal somente em uma direção, portanto, um 
cabo é constituído de dois filamentos com invólucros separados. Um filamento 
transmite e outro recebe. Uma camada de plástico de reforço circunda cada 
filamento de vidro e fibras kevlar. As fibras kevlar do conector óptico são colocadas 
entre os dois cabos, que são revestidos com plástico. 
 
 
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Figura 6 - diferentes tipos de cabos coaxiais 
As transmissões via cabo de fibra óptica não estão sujeitas à interferência 
elétrica e são extremamente velozes (atualmente são transmitidas cerca de 100 
Mbps, atingindo Tbps). Podem transportar um sinal – pulso de luz – por quilômetros. 
Estrutura da fibra óptica 
 
Figura 7 - fibra óptica (dividida em partes) 
 
A espessura da fibra indica se a mesma é mono ou multi
modo é mais grossa e consequentemente os feixes de luz refletem dentro da
de vidro perdendo potênci
é mais fina e conduz o sinal de luz mais homogeneamente reduzindo a atenuação, 
no entanto esta fibra mais fina é mais cara que a fibra multi
Considerações sobre a fibra óptica:
• Utilize cabo de fibra óptica se: 
o Tiver que transmitir dados a velocidade muito alta, ao longo de grandes 
distâncias, em uma mídia extremamente segura.
• Não utilize cabo de fibra óptica se: 
o Estiver sujeito a um orçamento bastante limitado;
o Não tiver o conhecimento especializado para a instalação e para a 
conexão correta dos dispositivos.
 
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A espessura da fibra indica se a mesma é mono ou multi-modo. A Fibra multi
modo é mais grossa e consequentemente os feixes de luz refletem dentro da
de vidro perdendo potência mais rapidamente. Em compensação a fibra mono
é mais fina e conduz o sinal de luz mais homogeneamente reduzindo a atenuação, 
no entanto esta fibra mais fina é mais cara que a fibra multi-modo.
Figura 8 - Tipos de fibras ópticas 
Considerações sobre a fibra óptica: 
Utilize cabo de fibra óptica se: 
Tiver que transmitir dados a velocidade muito alta, ao longo de grandes 
distâncias, em uma mídia extremamente segura. 
o de fibra óptica se: 
Estiver sujeito a um orçamento bastante limitado; 
Não tiver o conhecimento especializado para a instalação e para a 
conexão correta dos dispositivos. 
modo. A Fibra multi-
modo é mais grossa e consequentemente os feixes de luz refletem dentro da fibra 
a mais rapidamente. Em compensação a fibra mono-modo 
é mais fina e conduz o sinal de luz mais homogeneamente reduzindo a atenuação, 
modo. 
 
Tiver que transmitir dados a velocidade muito alta, ao longo de grandes 
Não tiver o conhecimento especializado para a instalação e para a 
 
 
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É importante observar que apenas empresas autorizadas por órgãos do governo 
podem instalar fibras ópticas fora de suas instalações físicas, ou seja, nas ruas, 
avenidas, passeios, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.CONCLUSÃO 
 
Preço, desempenho e versatilidade são as principais questões na decisão de 
qual cabo usar, tendo em vista a aplicação, portanto, é importante entender a 
natureza dos problemas associados a estes cabos para obter bons resultados. 
Cabos coaxiais de boa qualidade apresentam baixa distorção de sinais e média / 
alta resposta em freqüência. Cabos Pares Trançados possuem muitas vantagens 
sobre os cabos coaxiais, normalmente são mais baratos, os sinais são transmitidos 
em linhas balanceadas, a isolação é independente do sinal, possui maior imunidade 
a ruídos eletromagnéticos, são flexíveis, leves, de fácil manuseio e instalação. Para 
transmitir sinal através dos cabos coaxiais não é necessário conversores, já um 
sistema de transmissão por cabos pares trançados envolvem interfaces 
transmissoras e receptoras. Portanto, para curtas distâncias é conveniente o uso de 
cabos coaxiais e para média distância cabos pares trançados são uma boa 
alternativa. 
Quando falamos de fibras ópticas podemos destacar várias vantagens, 
atenuação muito baixa, imunidade a interferências eletromagnéticas e ruídos, 
isolamento elétrico, segurança, possibilidade de ampliação da banda sem 
modificação da infraestrutura. Em cada uma das janelas ópticas, há 
aproximadamente 25 Thertz de capacidade potencial de banda. Isso dá uma banda 
total pelo menos 10000 vezes maior que sistemas de microondas da primeira 
metade da década de 90, que tinham uma banda passante de 700Mhz. Também no 
início da década de 90, fibras ópticas comerciais já chegavam a 200 Ghz.km, o que 
contrasta significantemente com a banda passante vezes distância útil máxima de 
400Mhz.km de um cabo coaxial. 
Em contrapartida podemos colocar alguns mais atenuantes, fragilidade das 
fibras ópticas ainda não encapsuladas, as fibras ópticas “nuas” exigem um manuseio 
muito mais cuidadoso do que o realizado com cabos metálicos, dificuldade para 
conexão, o fato de as fibras ópticas serem pequenas e compactas gera problemas 
para o encaixe de conectores em suas pontas e eleva sensivelmente o custo, em 
especial para as fibras monomodo, dificuldade para ramificações, as fibras ópticas 
são mais adequadas para conexões ponto-a-ponto, pois seus acopladores de tipo 
“T” sofrem com perdas muito elevadas, impossibilidade de alimentação remota, Ao 
 
 
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contrário que ocorre com cabos elétricos, nas fibras ópticas é impossível que ocorra 
a alimentação remota do repetidor através do próprio meio. O repetidor deve estar 
localizado num local tal que ele seja abastecido pela energia elétrica. Seria difícil 
abastecê-lo remotamente por conta da atenuação que a energia elétrica sofreria até 
chegar até ele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
- PINHEIRO, José Mauricio dos S. Guia completo de cabeamento de redes. 1ª 
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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