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PROVA OBJETIVA E DISCURSIVA FILOSOFIA DA MENTE E PRODUÇÃO DE MATERIAIS E ENSINO DE FILOSOFIA

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MÓDULO A – FASE II 
Curso: Licenciatura Plena em Filosofia – EaD 
Disciplinas: FILOSOFIA DA MENTE e PRODUÇÃO DE MATERIAIS E ENSINO 
DE FILOSOFIA 
Roteiro de Estudos para realização da Prova Objetiva e Discursiva 
Prazo: 01/05/2017 a 30/06/2017 
 
PROVA OBJETIVA 
TEMA: Dualismo de Substâncias 
“A formação do Dualismo de Substâncias, [...] só aparecerá de maneira sistemática com o 
filósofo francês Renê Descartes. [...] Em sua maneira de ver, a mente era algo imaterial que 
interagia com o corpo, mas não se confundia com este por ser uma substância diferente da 
material” (livro base, p. 24-25). 
TEMA: Penso, logo existo! 
No entanto, isto é verdade apenas para as coisas externas a nós, e nesse sentido, há algo que 
podemos saber com certeza: ao duvidamos dessas coisas e de nossos sentidos, há pelo 
menos uma coisa da qual podemos ter certeza, isto é, que deve haver necessariamente 
alguém que duvida, e esse alguém somos nós, ou como Descartes formulou: posso duvidar de 
tudo o que penso ou sinto, mas não posso duvidar de que duvido e, portanto, de que o agente 
dessa dúvida sou eu. (Livro base, p. 28) 
TEMA: Princípio colocado em dúvida por Descartes 
Um dos princípios que ele coloca em questão é aquele que afirma o primado da experiência 
sensível em relação ao edifício do conhecimento. Algumas vezes podemos nos enganar com o 
que parece ser uma evidência empírica, isto é, nossos sentidos podem nos enganar sobre o 
que percebemos e sentimos. Algumas vezes, coisas parecem estar ou existir onde não estão 
de fato, ou simplesmente podemos ter sensações que não são provocadas por nada externo, 
ou ainda, podemos pensar que algo é o que de fato não é, como no caso de processos 
alucinatórios. (livro-base, p. 26) 
TEMA: Glândula Pineal 
Como uma causa imaterial pode ter efeitos materiais? Na sua obra As Paixões da Alma (1649), 
Descartes tenta uma resposta propondo a glândula pineal como o órgão por onde a alma se 
conectaria com o corpo. No entanto, não explica como se daria essa conexão, e ainda que 
houvesse fornecido algum tipo de esclarecimento nesse sentido, sabemos que a glândula 
pineal não realiza a função de unificar em um todo coerente os dados recebidos pelos sentidos, 
como pensava Descartes, levando-o a escolher por isso a glândula pineal como o lugar 
provável da alma. (Livro-base, p. 31) 
 
TEMA: Relação entre corpo e alma para Descartes 
A princesa Elizabeth da Bohemia certa vez perguntou como, se a alma é de uma natureza 
diferente do corpo, podem ambos estar relacionados. Em uma carta datada de maio de 1643, 
ela pergunta a Descartes como a alma (mente), sendo imaterial, poderia entrar em contato com 
algo material, o corpo, e dotá-lo de mudança, movimento, ou seja, determinar as suas ações. 
Para que um corpo possa se mover, argumenta a princesa, é necessário ele que sofra a ação 
de algo externo, deve necessariamente ser por contato, e, portanto, ter extensão ou seja ser 
um corpo. (Livro-base, p. 30-31) 
TEMA: Concepção de alma ou mente para Spinoza 
Para Spinoza a mente, ou alma, nada mais era que a ideia do corpo. Corpo e alma seriam 
expressões de uma mesma substância: a Natureza, ou, seu sinônimo para Spinoza, Deus. 
Apesar de serem “modos” de ser da Natureza/Deus, para Spinoza corpo e alma não interagiam 
diretamente. Assim, toda modificação que se dá em um corpo é parte de uma série causal de 
eventos materiais que é determinada por leis que regem o comportamento da matéria e atuam 
em outros corpos com os quais está em relação. (Livro base, p. 33). 
TEMA: Empirismo 
Uma das vertentes que se oporá historicamente à perspectiva cartesiana é o empirismo. 
Segundo essa tendência filosófica, a única fonte de conhecimento confiável sobre o mundo 
externo é a experiência sensível. Embora o empirismo tenha nascido no pensamento grego 
antigo, a sua versão mais influente surge com os pensadores britânicos do século XVII e XVIII, 
dentre eles John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776). (Livro-base, p. 37). 
TEMA: Mente segundo John Locke 
[...] dentre eles John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776). Ambos sustentaram a 
ideia de que não haveria nada na mente previamente às experiências sensíveis. A mente seria 
como uma folha de papel em branco sobre a qual a experiência oriunda dos nossos sentidos 
seria escrita. Locke denominava a mente Tabula rasa, ou lousa em branco, por não conter 
nada mais do que aquilo que é dado pela experiência dos sentidos. (Livro base, p. 36) 
TEMA: Natureza da mente segundo Thomas Hobbes 
Thomas Hobbes (1588-1679) acreditava na inexistência de uma mente imaterial. Hobbes talvez 
tenha sido o primeiro e único filósofo verdadeiramente materialista e ateu no século XVII. Sua 
posição é um misto de doutrinas da filosofia antiga e medieval, aperfeiçoadas ao sabor do 
nascimento da ciência moderna. Defendia, no que concerne à essência da realidade, um 
nominalismo materialista e quanto ao método de se conhecer o mundo, o empirismo. (livro-
base, p.41) 
TEMA: Pensamento segundo de La Mettrie 
“De La Mettrie afirma [...] que a mente nada mais é que um efeito das leis mecânicas que 
regem o corpo, um efeito aparente da maquinaria orgânica. Entre os animais e os humanos 
não haveria, portanto, diferença substancial, ao contrário de Descartes que defendia a 
excepcionalidade do humano em relação ao resto da natureza. A complexidade da organização 
da matéria nos animais aumenta quando se trata do homem. (Livro base, p. 49). 
TEMA: Diferença da natureza humana em relação à natureza animal segundo Descartes 
Isto por uma razão bastante simples, pensar não era um processo físico para esse filósofo. Em 
sua maneira de ver, a mente era algo imaterial que interagia com o corpo, mas não se 
confundia com este por ser uma substância diferente da material. Autômatos podiam se igualar 
a animais, que para Descartes não tinham mente, ou seja, na terminologia da época, alma. 
Porém jamais poderiam igualar os homens que, justamente, eram constituídos de alma, para 
além do corpo regido por mecanismos semelhantes aos das máquinas que Descartes tanto 
admirava. (Livro-base, p. 25-26) 
TEMA: A diferença entre a mente dos homens e a dos animais para De La Mettrie 
Sua perspectiva era igualmente determinista à medida que todo comportamento humano, toda 
ação era determinada por leis físicas. Assim como a marcação do tempo é um produto do 
mecanismo de um relógio, da mesma maneira o pensamento é um produto dos mecanismos 
que dão vida a um corpo humano. Homem e animais difeririam apenas por um grau de 
complexidade desse mecanismo. (Livro-base, p. 49). 
TEMA: Behaviorismo lógico e estados mentais 
A pessoa pode pedir-nos água, ou correr para comprar algo para beber, ou pode dar-nos sinais 
de extrema desidratação e assim por diante. Consequentemente, de acordo com o 
behaviorismo lógico estados mentais são, efetivamente, disposições comportamentais. (Livro-
base, p. 62) 
A resposta do behaviorismo lógico, lembremos, é que temos apenas acesso ao 
comportamento, e, mais ainda, não há nada além do comportamento observado. Sem os 
exageros do behaviorismo, podemos considerar que de fato não temos acesso a outras 
mentes, exceto de modo indireto, pelas indicações que a pessoa nos dá do que está pensando 
ou sentindo. (Livro base, p. 63). 
TEMA: Behaviorismo lógico e empirismo lógico 
Como podemos saber se uma determinada pessoa está com dor, medo ou frio? A resposta é: 
observando seu comportamento. Ao observarmos o comportamento de uma pessoa 
atribuímos, invariavelmente, a esse comportamento um estado mental que lhe corresponde. 
Como observamos no capítulo anterior, acerca do verificacionismo defendido pelo empirismo 
lógico, que uma sentença tem sua verdadeao ter seu significado verificado pela experiência, 
ocorre aqui a mesma situação. (Livro-base. p. 62). 
TEMA: Autor expoentes do behaviorismo lógico 
O filósofo inglês Gilbert Ryle (1900-1976) não só refinou os argumentos do behaviorismo 
lógico, como foi seu maior expoente. Ryle ao analisar como termos que identificam estados 
mentais são usados na linguagem ordinária concluiu que não haveria sentido em se falar de 
estados mentais. O termo “estado mental” não se referiria a coisa alguma e, portanto, não 
teriam significado. Ryle a partir dessa observação disse que apenas podemos falar de 
comportamentos. (Livro-base, p. 64) 
 
 
TEMA: Funcionalismo e modelo computacional 
Já o funcionalismo, cujas ideias decorrem tanto do modelo computacional desenvolvido por 
Alan Turing, como dos novos conhecimentos acerca do funcionamento do cérebro revelados 
pela neurociência, aponta para a possibilidade das inteligências artificiais. Em consonância 
com a neurociência e o funcionalismo surgem as ciências cognitivas que abarcam uma série de 
disciplinas que vão desde a psicologia, passando pela filosofia até chegar à física. (Livro base, 
p. XI). 
TEMA: O que significa para Gilbert Ryle ter uma mente 
Ter uma mente, na concepção de Ryle, significa simplesmente comportar-se de uma certa 
maneira. Se x se comporta da maneira como seres inteligentes se comportam, então x tem 
uma mente inteligente, e provavelmente pertence à espécie humana, por outro lado se x se 
comporta como uma pedra, ou um vegetal então x não possui uma mente. (Livro base, p. 67). 
TEMA: Gilbert Ryle e o dogma do dualismo 
De maneira semelhante também, argumenta Ryle, os dualistas cometem um erro categorial ao 
pensarem que existem mentes do mesmo modo que corpos. Mentes, assim como 
universidades e cidades são simplesmente padrões complexos de organização 
comportamental. Dualistas acreditam em algo que Ryle vai denominar de “o dogma do 
fantasma na máquina” em referência ao modelo cartesiano de mente, para o qual corpos 
humanos nada mais são que Máquinas controlados por uma alma imaterial. (Livro base, p. 67). 
TEMA: Características do behaviorismo lógico 
Consoante ao que vimos, podemos afirmar que são duas as características fundamentais do 
behaviorismo lógico: a primeira é o postulado de que só existem objetos materiais e, a 
segunda, é a tese de que a mente pode ser reduzida às disposições comportamentais. Teorias 
reducionistas em ciência são bastante consideradas por seu potencial em simplificar nossas 
crenças ontológicas, ou seja, nossas crenças acerca daquilo que há no mundo. (Livro base, p. 
68). 
 
DISCURSIVA 
 
TEMA: As bases do Dualismo 
As bases do Dualismo surgiram na Grécia antiga, especificamente na filosofia de Platão e 
Aristóteles. “Aristóteles que foi discípulo de Platão, basicamente concorda com este último 
quanto às naturezas diversas de alma e corpo”. Embora tal concepção tenha sofrido 
modificações, correções e até mesmo tenha sido abandonada por certos filósofos, ela 
permaneceu como a tendência principal do que se denomina, em filosofia da mente, dualismo 
de substâncias. (livro base, p. 22, 24) 
 
 
TEMA: Dualismo cartesiano 
A formulação mais acabada do dualismo de substância, no entanto, só aparecerá muito mais 
tarde com o filósofo francês Rene Descartes (1596-1650) no século XVII. A proposta 
Cartesiana terá um impacto enorme na filosofia e resistirá a várias tentativas de refutação, 
algumas já elaboradas de quando da publicação da obra em que trata mais diretamente desse 
assunto, suas Meditações Filosóficas (1641). (p. 24 do livro base) 
TEMA: Princípio colocado em questão por Descartes 
Um dos princípios que ele coloca em questão é aquele que afirma o primado da experiência 
sensível em relação ao edifício do conhecimento. Algumas vezes podemos nos enganar com o 
que parece ser uma evidência empírica, isto é, nossos sentidos podem nos enganar sobre o 
que percebemos e sentimos. Algumas vezes, coisas parecem estar ou existir onde não estão 
de fato, ou simplesmente podemos ter sensações que não são provocadas por nada externo, 
ou ainda, podemos pensar que algo é o que de fato não é, como no caso de processos 
alucinatórios. (livro base, p. 26) 
TEMA: Descartes e a relação entre mente e corpo. 
Por enquanto, ficamos com o problema insolúvel no horizonte da teoria da mente cartesiana de 
se pensar a interação entre mente e corpo. Este problema aparece em sua correspondência 
com a Princesa Elisabeth da Bohemia (1618-1680). Em uma carta datada de maio de 1643 ela 
pergunta a Descartes como a alma (mente), sendo imaterial, poderia entrar em contato com 
algo material, o corpo, e dotá-lo de mudança, movimento, ou seja, determinar as suas ações. 
Para que um corpo possa se mover, mudar, argumenta a princesa, é necessário ele que sofra 
a ação de algo externo, deve necessariamente ser por contato, e, portanto, ter extensão ou 
seja ser um corpo. Como então algo imaterial pode agir sobre um corpo animando-o? Como 
uma causa imaterial pode ter efeitos materiais? (livro base, p. 30-31). 
TEMA: Como o empirismo define o conhecimento 
Uma das vertentes que se oporá historicamente à perspectiva cartesiana é o empirismo. 
Segundo essa tendência filosófica, a única fonte de conhecimento confiável sobre o mundo 
externo é a experiência sensível. Embora o empirismo tenha nascido no pensamento grego 
antigo, a sua versão mais influente surge com os pensadores britânicos do século XVII e XVIII, 
dentre eles John Locke (1632-1704) e David Hume (1711-1776). Ambos sustentaram a ideia de 
que não haveria nada na mente previamente às experiências sensíveis. A mente seria como 
uma folha de papel em branco sobre a qual a experiência oriunda dos nossos sentidos seria 
escrita. Locke denominava a mente Tabula rasa , ou lousa em branco, por não conter nada 
mais do que aquilo que é dado pela experiência dos sentidos (livro-base, p. 37) 
TEMA: A mente humana segundo John Locke 
Encontrar as propriedades essenciais que constituem uma pessoa tem por fim entender o que 
é manter-se idêntico a si mesmo, embora sofrendo contínuas transformações. A resposta mais 
celebre foi dada pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke (1632-1704) no seu livro 
Ensaio sobre o Entendimento Humano, ao se opor à concepção de Descartes, para quem 
nossa identidade pessoal reside em nossas almas. Para Locke nossa mente é “uma tabula 
rasa, ou lousa em branco, por não conter nada mais do que aquilo que é dado pela experiência 
dos sentidos”. (livro-base, p. 37) No capítulo do seu Ensaio intitulado: Sobre a Identidade e a 
Diversidade, Locke apresenta sua tese sobre a identidade pessoal em termos que poderíamos 
afirmar cognitivistas avant la lettre. “Locke começa por diferenciar tipos de identidade, por 
exemplo, entre coisas materiais como rochas e entre seres vivos, tais quais, plantas, animais. 
De acordo com Locke, uma coisa ser idêntica a outra em um momento e em outro, depende do 
tipo de coisa a que estamos nos referindo e da maneira que a estamos considerando (livro-
base, p. 147) 
TEMA: Empirismo 
Os empiristas inferiram duas importantes consequências da diferenciação das ideias por eles 
propostas. Primeiramente, uma ideia corresponde a um objeto se e somente se puder ser 
derivada das impressões mentais das sensações. Segundo, um termo apenas tem significado 
se e somente se indicar um objeto real. (Livro base, p. 38). 
TEMA: Tese paralelista defendida por Leibniz. 
“Em certos casos a morte de alguém pode causar tristeza; mas, em outros, indiferença, ou 
mesmo sentimentos que poderíamos associar a estados de felicidade. E um pensamento 
doloroso não precisa necessariamente resultar em expressões faciais de dor.Dessa 
constatação nasce duas outras posições próximas ao dualismo, mas que negam as relações 
causais entre mente e corpo; são elas o paralelismo e o ocasionalismo. Tanto uma posição 
quanto a outra sugerem que as relações entre mente e corpo são meras ilusões. O paralelismo 
foi proposto pelo filósofo alemão Wilhelm von Leibniz (1646-1716), mas antes dele, seu 
contemporâneo o filósofo holandês de origem portuguesa Bento de Spinoza (1632-1677) já 
havia pensado a relação entre alma e corpo de uma maneira muito semelhante àquela de 
Leibniz. [...]” Para Leibniz, “a matéria é simples aparência produzida por um agregado de 
corpos que podem ser sempre ser divididos em outros corpos até unidades indivisíveis que são 
consideradas substâncias. Sendo todo corpo um composto, um agregado de partículas 
individuais em última instância, os corpos carecem de unidade ontológica, eles não são um ser 
único, mas sim um composto e, portanto, não podem ser concebidos como dotados de 
substância, a não ser de forma aparente. Um corpo [...] possui apenas a aparência da unidade 
necessária do ser”. (Livro base p. 34) 
TEMA: A teoria verificacionista 
“Conhecer a verdade de uma sentença para um empirista lógico, assim como para um 
empirista clássico consiste em verificar se seu significado é resultado da correspondência com 
algo do mundo. A diferença é que para o empirista lógico essa correspondência se dá pela 
verificação. Uma sentença como ‘o gato está sobre o carpete’ só tem significado se e somente 
se verificar-se que há de fato um gato sobre o carpete. A concepção de que o significado de 
uma sentença depende de como podemos verificá-la ficou conhecida como a teoria 
verificacionista do significado e serviu de base para o desenvolvimento de uma das fortes 
tendências teóricas da filosofia da mente conhecida como Behaviorismo Lógico, da qual vamos 
tratar mais adiante”. (livro base, p. 41) 
TEMA: Como sabemos que enunciados sobre estados mentais de certas pessoas são 
verdadeiros segundo o Behaviorismo Lógico 
“A maneira pela qual sabemos que enunciados sobre estados mentais de certas pessoas são 
verdadeiros, ou seja, significam algo de fato, é ao verificar se tais enunciados correspondem 
aos comportamentos que associamos àqueles estados mentais. Quando atribuímos a uma 
pessoa P um estado mental y, e tal consideração encontra-se expressa em um enunciado, “P 
tem y”, ou “x sofre de y”, etc., o que queremos dizer, efetivamente, é que tal pessoa em tal 
situação comporta-se de uma determinada maneira. (livro base, p. 62-63) 
TEMA: Como, no behaviorismo, se verificam as disposições comportamentais. 
A disposição comportamental é verificada por uma tendência a se responder de uma maneira 
semelhante aos mesmos estímulos. A tendência de algumas pessoas se exibirem em 
situações sociais indica uma disposição comportamental para tanto; gritar quando se vê uma 
barata, agredir fisicamente, ou verbalmente alguém da qual se discorda em uma discussão são 
índices de uma disposição comportamental. Assim como os empiristas clássicos afirmavam 
que não havia nada na mente anteriormente ao conteúdo fornecido pela experiência empírica, 
do mesmo modo o behaviorismo lógico afirma que não há conteúdos mentais afora aqueles 
observados nas disposições comportamentais. (livro base, p. 63) 
TEMA: Como Gilbert Ryle entende estados mentais 
O filósofo inglês Gilbert Ryle (1900-1976) não só refinou os argumentos do behaviorismo lógico 
como foi seu maior expoente. Ryle ao analisar como termos que identificam estados mentais 
são usados na linguagem ordinária concluiu que não haveria sentido em se falar de estados 
mentais. O termo “estado mental” não se referiria a coisa alguma e, portanto, não teriam 
significado. Ryle a partir dessa observação disse que apenas podemos falar de 
comportamentos. (Livro base, p. 64-65) 
 
PRODUÇÃO DE MATERIAIS E ENSINO DE FILOSOFIA 
OBJETIVA 
TEMA: Filósofos e seus conceitos de filosofia 
Kant faz a afirmação de que a filosofia é o conhecimento racional por princípios (livro-base, 
p.28); Platão, por sua vez afirma que a filosofia é o saber que, em face das contradições da 
realidade, atinge a visão do verdadeiro – isto é, das ideias (livro-base, p. 28); Hobbes traz a 
filosofia como sendo o conhecimento dos efeitos ou aparências, que adquirimos raciocinando 
corretamente a partir do conhecimento que temos inicialmente de suas causas ou geração 
(livro-base, p.27); Descartes diz que a filosofia é o saber que averigua os princípios de todas as 
ciências e, enquanto filosofia primeira (a metafísica), ocupa-se da elucidação das verdades 
últimas (livro-base, p.28). 
TEMA: Maiêutica socrática 
Sócrates rebelou-se contra os sofistas, porque ele afirmava que antes de conhecer a natureza 
e a persuadir os outros, é necessário ‘conhecer-se a si mesmo’, pois entendia que a essência 
do ser humano é a alma – ser da razão, o eu consciente. Sua filosofia, portanto, caracterizou-
se pelos diálogos críticos, concebidos na ironia, que significou interrogação, e na maiêutica, 
definida como a arte de dar à luz (livro-base, p. 50). 
“Sua filosofia, portanto, caracterizou-se pelos diálogos críticos, concebidos na ironia, que 
significou interrogação, e na maiêutica, definida como a arte de dar à luz”. (livro-base, p. 50) 
TEMA: Sofistas 
“Os sofistas eram encarregados de convencer, mediante argumentação, que as explicações 
cosmológicas não tinham utilidade para a sobrevivência na pólis” (livro-base, p. 49). 
TEMA: Phicyber 
“Ron Barnette desenvolveu o que ele chama de Phicyber. Uma classe virtual: a ágora 
eletrônica. Um curso totalmente sem papel” (livro-base, p.124). 
TEMA: Kant, Hegel e o ensino da filosofia 
O livro-base (Gelamo [2009a]) atribui ao pensamento de dois filósofos, Kant e Hegel, a 
influência marcante do pensamento filosófico contemporâneo e o ensino da filosofia no 
contexto da contemporaneidade (livro-base, p.136). 
TEMA: Declaração de Paris para a Filosofia 
“os propósitos da Declaração de Paris para a Filosofia resultaram na composição de um 
documento liderado pela Unesco (1995). O documento “registra o destaque conferido à filosofia 
no tratamento dos problemas da existência humana, contribuindo para o exercício da crítica 
conceitual e também motivando o exercício da responsabilidade coletiva pelo bem comum” 
(livro-base, p.147). 
TEMA: O professor na sala de aula 
Segundo a Unesco, “o professor deve exercer na sala de aula uma vigilância antidogmática e 
antirrelativista”. (livro-base, p. 182). “é preciso que o educador leve o aluno ‘a ampliar seu 
campo de visão até a inteira latitude do real, no sentido de apreendê-lo’” (livro-base, p. 182). O 
professor “precisa evitar o relativismo já que a ignorância é um prejuízo e a certeza sem estar 
fundamentada pode ser considerada um erro [...]” (livro-base, p. 182-183). 
TEMA: O programa Matthew Lipman 
“O Centro Brasileiro de Filosofia para crianças, criado em 1989, em São Paulo, já formou 
milhares de professores, seguindo o programa Matthew Lipman, previamente à realização de 
experimentos em todo o país”. Há outras entidades que fazem isso, que não foram 
mencionadas nas alternativas, como o Centro de Filosofia Educação para o Pensar, sediado 
em Florianópolis. (livro-base, p. 154-155). 
TEMA: Onde a filosofia pode ser tanto ensinada 
“Podemos pensar que, em razão de sua natureza abstrata e conceitual, a filosofia pode ser 
tanto ensinada em sala de aula quanto na selva; em ambiente urbano ou rural; entre filósofos 
profissionais e não profissionais; em uma fábrica ou em uma reunião de executivos; em um 
país desenvolvido ou em um que esteja em desenvolvimento” (livro-base, p. 92). 
TEMA: Quatro princípios para uma educação do séculoXXI 
“No ensino em geral, o MEC prevê a consecução dos quatro princípios propostos para uma 
educação do século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e 
aprender a ser” (livro-base, p. 175). 
TEMA: Objetivo da Filosofia segundo a Unesco 
“Essa proposta da Unesco (2011) justifica todo o esforço que as diversas nações vêm fazendo 
para trazer o ensino de filosofia sob o formato de promoção do indivíduo para a formação da 
cidadania” (livro-base, p. 150). 
TEMA: Filosofia, Sociologia e cidadania 
“Dentre os conceitos estruturadores da filosofia, são apontados diversos artigos da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996” 
(livro-base, p. 151). “Art. 36: Sobre o currículo do ensino médio, dispõe no parágrafo 1º., inciso 
III, que: [...] III – o domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao 
exercício da cidadania” (livro-base, p. 152). 
TEMA: As competências a serem desenvolvidas segundo os PCN 
“As competências a serem desenvolvidas por alunos da educação básica, ditadas pelos PCN, 
incluem as seguintes: 1. Capacidade de análise: somente é possível a crítica se previamente 
realizado o exame detalhado dos elementos conceituais que contribuem para a compreensão 
de um texto filosófico [...]. 2. Capacidade de interpretação: Implica em TEMAtizar aspectos 
inerentes ao texto filosófico, [...]. E 3. Capacidade de crítica ou de problematização: deve haver 
o distanciamento adequado do intérprete em relação ao texto [...]” (livro-base, p. 180, 181). 
TEMA: Sobre o exercício com conceitos 
“Sendo o conceito tomado como criação, precisamos saber o que ele é e quais são as 
condições e possibilidades apresentadas à sua produção, a fim de que possamos estabelecer 
uma verdadeira pedagogia do conceito. O conceito pode ser definido como uma aventura do 
pensamento que institui um ou vários acontecimentos, permitindo um ponto de vista sobre o 
mundo, ou melhor, uma ressignificação do mundo”. (livro-base, p. 32). 
 
TEMA: A definição de educação segundo Kant 
A definição de educação segundo Kant é de que esta é uma arte a ser aperfeiçoada em sua 
prática constante, considerando que cada geração possui os seus próprios conhecimentos e 
ainda armazena os trazidos pelas gerações que a precederam. Esse argumento fortalece o 
contexto em que a educação deve ser desenvolvida de forma a atuar naturalmente em 
proporção e conformidade com o intuito de guiar o homem ao seu destino (livro-base, p.25). 
TEMA: 
“O ser humano precisa de filosofia porque ela lhe permite a transcendência, caracterizada pela 
capacidade inata de superar a situação dada e não escolhida”. Avaliar os fundamentos dos 
atos humanos e dos fins a que se destinam, segundo Chauí, é função da filosofia (livro-base, 
p.36). Pela reflexão, segundo Aranha e Martins (livro-base, p. 36), a filosofia tira o homem 
prático do mundo em que se encontra mergulhado e permite a ele ter mais de uma dimensão 
sobre as coisas, e por isso a filosofia é necessária ser posta em prática em sala de aula. Se o 
homem por meio da filosofia transcende, segundo Aranha e Martins (livro-base, p.37) ele é 
capaz – e não incapaz – de ser livre ou ter liberdade e de construir o seu destino. 
DISCURSIVA 
TEMA: A história da filosofia e seu ensino 
Porque ao se apresentar alguns filósofos como sendo os mais importantes na história da 
humanidade, pretende-se que o aluno compreenda como a filosofia foi sendo construída ao 
longo do tempo e que sua produção não deve ser reduzida em nenhum momento, e sim 
instigada com os questionamentos sobre a vida, a realidade e o próprio homem. Para finalizar, 
pretendemos esclarecer que o conhecimento sucinto dos atores filosóficos de diferentes 
épocas deve despertar no aluno o interesse em se aprofundar na história da filosofia, em suas 
criações e seus conceitos, de modo que um novo olhar e novos exercícios de reflexão e 
criação possam ser idealizados, senão realizados, como resposta a esse aprendizado (livro-
base, p. 81). 
TEMA: Três problemas sobre o ensino de filosofia 
No que diz respeito ao ensino de filosofia, Gelamo (2009a, p. 98), menciona três problemas 
que se inter-relacionam: (1) o entendimento da importância do ensino de filosofia para a 
sociedade, para a cultura e para a formação crítica do homem; (2) a reflexão sobre os TEMAs 
importantes a serem ensinados e sobre o currículo; e (3) a procura por uma metodologia do 
ensino da filosofia e do ensino do filosofar (livro-base, p.90). 
TEMA: Importância do conceito em filosofia 
“O conceito pode ser definido como uma aventura do pensamento que institui um ou vários 
acontecimentos, permitindo um ponto de vista sobre o mundo, ou melhor uma ressignificação 
do mundo (livro-base, p.33). E porque desta forma o aluno tem a possibilidade de compreender 
o que é o conceito e o modo como ele é criado, permitindo ao aluno exercitar sua capacidade 
criadora ao se deparar com o conceito de outrem, o que se caracteriza como condição inerente 
a percepção, para todos, e que nos permite passar de um mundo a outro” (livro-base, p. 33). 
TEMA: Ciberespaço: a ágora eletrônica 
Porque ela é um espaço de classes sem fronteiras (livro-base, p.93) e também porque não há 
“rigidez ou conveniência em relação ao lugar no qual se desenvolve a filosofia, a 
contemporaneidade vem trazendo como local de discussão o espaço cibernético, virtual” (livro-
base, p.92). E porque “o computador/internet torna-se uma nova praça pública, que, através de 
seus diversos programas de relacionamentos, constitui-se num lugar comum para o embate de 
ideias, reflexões e exposição das diferentes opiniões” (livro-base, p.119). 
TEMA: Filosofia como a arte de questionar 
Observando a descrição de que a filosofia é a arte de questionar, entende-se a mensagem do 
autor quando este afirma que o começo e o fim da filosofia podem se dar na pergunta, sendo a 
resposta contingente; a pergunta é estímulo, aquilo que liga” (livro-base, p. 35). 
TEMA: Pierre Lévy e a ideia de solidariedade a partir da web 
Porque, segundo Lévy “o planeta solidário está sendo construído pela Web e pela sua 
economia virtual. O crescimento da Web é o processo de tomada de consciência – e de 
realização! – da sua unidade pela humanidade (preciso, para aqueles que não estão 
familiarizados com o sentido da palavra unidade que ele [sic] não significa ausência de 
desigualdades”) (livro-base, p.105-106). A humanidade consciente de si própria nasce ao 
mesmo tempo politicamente, intelectualmente e economicamente (livro-base, p.106). E foi 
constatado uma nova situação, na qual o slogan predominante seria todos ajudando a todos” 
(livro-base, p.105). 
TEMA: Blogs e a ÁGORA VIRTUAL 
Em face do surgimento das novas tecnologias, em particular o computador/internet – o sentido 
antigo da praça pública, dos diálogos realizados na contemporaneidade, mediados pelos 
diversos ambientes virtuais: ÁGORA VIRTUAL. Acreditamos no blog como ambiente de 
abertura ao diálogo reflexivo e à defesa de argumentos elaborados por seus participantes, por 
entendermos ser este espaço um meio pelo qual a mera deliberação das teses é sucumbida 
diante da pluralidade de culturas, pontos de vista e entendimentos partilhados por seus 
interlocutores (livro-base, p.121). 
TEMA: Conceito de desterritorialização 
Desterritorialização significa a conquista ou anulação do espaço, compreendido, sobretudo, 
como uma nova produção do espaço (livro-base, p. 101), não possuindo um lugar em 
específico (livro-base, p. 97). 
TEMA: Os três eixos definidos pela UNESCO para o ensino da Filosofia 
Os três eixos principais são: 1- A filosofia ante os problemas do mundo: diálogo, análise e 
questionamentossobre a sociedade contemporânea. 2- O ensino da filosofia no mundo: 
incentivo à reflexão crítica e do pensamento independente. 3- A promoção da investigação do 
pensamento filosófico (livro-base, p. 149). 
TEMA: Quatro princípios voltados para uma educação do século XXI segundo MEC 
Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (livro-base, 
p.175) 
TEMA: A função do professor de Filosofia no ensino médio 
“A função do professor de Filosofia no ensino médio deve ser a de pensar de maneira filosófica 
na construção de espaços de problematização compartilhados com os alunos de modo que 
problemas da vida atual possam ser abordados, envidando respostas e formulações da história 
da filosofia e a criação de conceitos (livro-base, p. 177 e p.178). 
TEMA: As competências e as habilidades a serem desenvolvidas em filosofia 
As competências e as habilidades a serem desenvolvidas em filosofia, são: 1- representação e 
comunicação: ler textos filosóficos de modo significativo; ler, de modo filosófico, textos de 
diferentes estruturas e registros; elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo; 
debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em 
face de argumentos mais consistentes. 2- investigação e compreensão: articular 
conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e 
Humanas, nas Artes e em outras produções culturais. 3- Contextualização sociocultural: 
contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em 
outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da 
sociedade científicotecnológica” (livro-base, p.177) 
TEMA: Ensino de filosofia e espaço virtual 
As tecnologias apresentadas para o ensino da filosofia diz respeito ao espaço virtual, 
registrando conceitos sobre o contexto cibernético e de como se está estabelecendo uma 
ágora em sala de aula virtual (livro-base, p. 90). E como a adoção de recursos tecnológicos 
espera-se que seja ampliada a capacidade criativa, bem como de favorecer a ação de 
liberdade de cada sujeito – no caso, o aluno – para que manifeste a sua expressão de vida e 
de mundo (livro-base, p. 90).

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