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SAÚDE COLETIVA E O SUS


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SAÚDE COLETIVA e o SUS
Profa. Ms. Vanusa do Rego Barra
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
BELÉM
2015
Antecedentes
As intervenções em saúde visando a coletividade teve diferentes iniciativas políticas e movimentos de ideias. 
Aritmética Política (Inglaterra): sistematização de informações sobre mortalidade e natalidade e formulação de recomendações para uma ação nacional, bem como dos departamentos de saúde. 
Polícia Médica (Alemanha): programa de governo voltado para o bem-estar da população (Seckendorf, 1655); volumosa obra de Peter Frank (1779,1817) – recomendações para a supervisão da saúde das populações: regulamentação da educação médica, superv. de farmácias e hospitais, esclarecimento ao público, etc.
Antecedentes
Higiene (grego hygeinos – são) – Movimento Higienista: foi caracterizado por alguns autores como sinônimo de medicina social. Higiene pública - era considerado como a arte de conservar a saúde dos homens reunidos em sociedade, e como parte da medicina (organização social).
Medicina Social: termo cunhado por Jules Guerin (1948); defendiam modificações sociais para a resolução dos problemas de saúde. Na Alemanha Virchow e Neumann consideravam a ciência médica essencialmente social. Para o filósofo Michael Foucault a medicina moderna é uma medicina social, visto que é uma prática social: age sobre a sociedade e sofre as influências desta.
Antecedentes
Saúde Pública: consiste em movimentos que surgiram na Europa e nas Américas, afim de controlar as endemias que ameaçavam a ordem econômica, visando como controle social o extermínio da miséria, desnutrição e analfabetismo, mas apareceram outros modelos que não foram efetivos. 
Saúde Coletiva: surgiu como um movimento na América Latina buscando superar a crise do campo da saúde, priorizando as necessidades da construção do campo teórico conceitual da saúde publica.
O que é saúde coletiva?
É a ciência e a arte de prevenir doenças, prolongar a vida e promover a saúde física e a eficiência do indivíduo através de esforços organizados da comunidade visando o saneamento do meio ambiente, combate das doenças transmissíveis que ameaçam a coletividade. 
Quando surgiu a saúde coletiva?
A saúde coletiva surgiu na década de 70 contestando os atuais paradigmas de saúde existentes na América Latina buscando uma forma de superar a crise no campo da saúde.
NASCIMENTO DO SUS
A constituinte de 1988 no capítulo VIII da Ordem social e na seção II referente à saúde define no artigo 196 que: “A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO”. Garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
FORAM DEFINIDOS COMO PRÍNCIPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS:
UNIVERSILIDADE – O acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características, sociais ou pessoais;
EQUIDADE – É um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. A rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida;
INTEGRALIDADE – Significa considerar a pessoa como um todo, devendo as ações de procurar atender à todas as suas necessidades.
Destes derivam alguns princípios organizativos do sus:
HIERARQUIZAÇÃO – Entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; referência e contra referência;
PARTICIPAÇÃO POPULAR – Ou seja a democratização dos processos decisórios consolidado na participação dos usuários dos serviços de saúde nos chamados CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE;
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA – Consolidada com a municipalização das ações de saúde, tornando o município gestor administrativo e financeiro do SUS
Objetivos e atribuições do SUS;
Lei 8.080, estabelecei que os recursos destinados ao SUS seriam provenientes do Orçamento da Seguridade Social, estabelecendo o repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios.
NOB – Norma Operacional Básica, trata da edição de normas operacionais para o funcionamento e operacionalização do SUS de competência do Ministério da Saúde, tendo sido editadas até hoje a NOB – SUS 01/91, NOB – SUS 01/93 e NOB – SUS 01/96.
Instrumentos de emancipação do SUS
Acolhimento – Neste trabalha-se a escuta, valorizando suas queixas e problemas (você pode produzir saúde em seu cliente pelo simples fato de ouvi-lo).
Visita Domiciliar – A equipe de enfermagem analisa as condições de tratamento entre os componentes da família, o que cada um faz, como agem, se o que fazem que pode causar adoecimento ou morte, considera-se também a condição financeira.
Consulta de Enfermagem – Profissinal em contato com o cliente.
Perfis epidemiológicos
São resultados da conjunção entre os perfis de reprodução social (determinantes do processo saúde-doença) e os perfis de fortalecimento e desgaste (resultados do processo saúde-doença) dos grupos sociais, os quais devem ser monitorados como atividade nuclear no controle de saúde coletiva.
POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
As condições de trabalho, moradia, alimentação, do meio ambiente e de lazer, dentre outras, determinam nossa maior ou menor saúde.
A Promoção da Saúde é uma das estratégias deste setor (SAÚDE) montada para buscar a melhoria da qualidade
de vida da população. Seu objetivo é, produzir a gestão compartilhada entre usuários, movimentos sociais, trabalhadores do setor sanitário e de outros setores, produzindo autonomia e co-responsabilidade.
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), aprovada em 30 de março de 2006, dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado.  
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE (DSS):
Os debates sobre o conceito de Determinantes Sociais da Saúde (DSS) iniciaram-se nos anos 70/80 a partir do entendimento de que as intervenções curativas para o risco de adoecer eram insuficientes para a produção da saúde e da qualidade de vida em uma sociedade. As condições como:
classe social,
escolaridade,
segurança alimentar,
habitação,
moradia,
acesso a serviços e bens públicos,
vem desafiando a execução de práticas inter setoriais como estratégias provocadoras de mudanças no nível de saúde dos indivíduos e de grupos sociais.
Saúde-doença
Saúde não é somente a ausência de doença!
No processo SAÚDE-DOENÇA temos que; Olhar o individuo através de uma visão holística; Vê-lo como um todo, não somente como “corpo doente ou são”, mas, “biopsicossocial”.
CORPO
PSIQUICO – MENTE
ALMA – SENTIMENTOS EMOÇÕES 
Como o PACIENTE/CLIENTE está?
Trata-lo no processo saúde-doença não como sendo a doença em si, ele tem NOME – FAMÍLIA – QUER E PRECISA DE CUIDADO.
PRINCIPAIS FATORES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA:
1. sedentarismo;
2. tabagismo;
3. obesidade;
4. alcoolismo;
5. estresse;
6. baixo auto-estima;
7. uso incorreto de medicamentos - Hipocondríaco; 
8. uso inadequado da alimentação; 
9. problemas colaborativos, problemas preexistentes; 
10. relações interpessoais prejudicadas; 
11. renda insuficiente; 
12. educação inadequada; 
13. disposição ineficaz de agenda para tratamento;
14. problemas com os cuidadores dos parciais ou totalmente 
 dependentes. 
Saúde coletiva – sus – promovem a saúde em âmbitos diferentes
 Enfermeiro
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de enfermagem
Parteiras (regulamentadas por portaria do MINISTÉRIO DA SAÚDE)
Médico
Psicólogo
Assistente Social
 Enfermeiro
Técnico de enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
ACS
Médico,
Psicólogo,
Odontólogo,
Terapeuta Ocupacional,
Farmacêutico;
HOSPITALAR
ESF - ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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