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CASOS CONCRETO CONSTITUCIONAL1 DO 1 AO 11

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CASO CONCRETO CONSTITUCIONAL 1 ANO 2015.1
CASO CONCRETO 1
a)      Como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CRFB/88?
R: De acordo com o pluralismo principiológico, a CRFB/88 é dotada pelo Estado Democrático de Direito, onde sua população possui seus direitos e deveres igualitários pela própria; contudo através de sua busca pela melhoria do bem comum, a Constituição desde a sua elaboração ate a sua promulgação obteve participação da população (neste caso a de 1988, não obteve a eleição da população direta para a elaboração da Assembléia Constituinte certa vez de que a população se interagiu por meio de movimentos).
Seus princípios e garantias fundamentais são Cláusulas Pétreas (imutáveis), que fazem do nosso país um país de pessoas livres, com seus direitos e deveres garantidos, onde o Estado Democrático de Direito predomina em todos os aspectos da nossa sociedade!
b)      Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/88?
R: Após os estudos apresentados pela disciplina Direito Constitucional, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 se classifica como sendo formal utilizando-se de normas; escrita sendo ela registrada; dogmática onde foi elaborada por meio de princípios; promulgada com a participação do povo para a sua eleição (Assembléia Constituinte); super-rígida podendo haver melhorias sem que altere seus princípios; analítica, pois busca variedades; heterodoxa com vários estudos e por fim dirigente com aplicabilidade igualitária. Por fim, a CRFB/88 busca igualdade social a todos aquele que residem em seu território.
R: A constituição de 1988 é classificada da seguinte forma: formal, escrita, dogmática, promulgada, super-rígida, analítica, heterodoxa e dirigente.
CASO CONCRETO 2 
Caso 1 – Tema: Aplicabilidades das normas constitucionais
Numa audiência no Juizado Especial Cível, em cujo processo o autor pleiteava uma indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), o advogado da empresa demandada, com amparo no art. 133 da Constituição da República, pleiteou a extinção do processo sem apreciação de mérito (CPC, art. 267, IV), sob o fundamento de que o advogado é essencial à administração da justiça. O autor, mesmo não tendo formação jurídica, ofereceu defesa alegando que a Lei n.º 9.099/95 lhe garantia a possibilidade de postular em juízo sem assistência de defensor técnico. Diante de tal hipótese, considerando a aplicabilidade do art. 133, CRFB, seria correto afirmar que a Lei n.º 9.099/95 padece de vício de inconstitucionalidade?
R: O art. 133 da Constituição deve ser classificado como uma norma de eficácia contida, fazendo referencia ao papel da legislação infraconstitucional, mas tendo elemento suficientes para viabilizar a sua aplicação direta. Ou seja, apesar de auto aplicável, o art. 133 admite que a legislação infraconstitucional excepcione a regra da indispensabilidade. Portanto, não há violação ao referido dispositivo constitucional pela lei nº 9.099/95.
Caso 2 – Tema: Recepção
A Emenda Constitucional nº 1/69 permitia a criação, em sede de Lei infraconstitucional, de monopólios estatais. Com o advento da Constituição da República de 1988, a possibilidade de criação de monopólios por lei não foi mais contemplada. À luz da teoria da recepção, é possível sustentar a manutenção de monopólios estatais criados em sede infraconstitucional pelo ordenamento pretérito e não reproduzidos pela Constituição de 1988?
R: Esta questão está sendo debatida perante o STF, na ADPF nº46, e diz respeitoà manutenção do monopólio estatal sobre serviço postal que foi instituído pela lei nº 6.538/78. Título: ADPF e Monopólio das Atividades Postais.
CASO CONCRETO 3
Caso 1- Tema: Interpretação Constitucional
Ronaldo, militar do exército, estava matriculado no Curso de Direito numa Universidade Particular de Pernambuco, quando foi transferido ex officio da Unidade sediada em Boa Viagem para a Unidade localizada no Município do Rio de Janeiro. Por conta do seu deslocamento e da necessidade de dar continuidade aos estudos naCidade do Rio de Janeiro, o militar solicitou à Sub-reitoria de Graduação da UERJ, transferência do curso de Direito da referida Universidade Particular para o mesmo curso na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com base na Lei n° 9.536/97.O pedido do militar foi indeferido pela Sub-reitora da UERJ, com fulcro no ato normativo interno desta Universidade (Deliberação n° 28/2000), o qual regula esta matéria, uma vez que a Universidade de origem do militar era uma instituição de ensino superior particular. O militar impetra mandado de segurança alegando, em sua defesa, os seguintes argumentos:
I - que o seu direito está amparado pelo parágrafo único do artigo 49 da Lei Federal n°9536/97 – dispositivo este que regulamenta o parágrafo único da Lei Federal n° 9.394/96 (estabelece as diretrizes e bases da educação nacional);
II - que a norma restritiva do art. 99 da Lei 8.112/90 (entidades congêneres) não se aplica aos militares;
III - que o ato normativo n° 28/2000, no qual o sub-reitor se baseou para indeferir o pedido de transferência, “tem vício de ilegalidade a negativa de matrícula”, pois contraria o conteúdo da Lei nº 9536/97, uma vez que a Lei federal não exige o caráter congênere entre instituições de ensino;
Diante da situação acima descrita, questiona-se: qual a interpretação constitucional mais adequada para a solução deste conflito?
R: Ficou decidido pelo STF na ADI nº 3.324 que para transferência entre instituições de ensino dever-se observar o caráter congênere das instituições de ensino sob pena de violação dos princípios da isonomia, impessoalidade e do mérito no acesso as Universidades Públicas. Então, pela filtragem constitucional toda a ordem jurídica deve ser lida a luz da Constituição da República e passada pelo seu crivo. 
 
Caso 2- Tema: Princípio da razoabilidade
O Estado do Tocantins publicou edital no Diário Oficial do Estado de concurso público para o preenchimento de vagas para o cargo de policial. Uma das provas é a realização de testes físicos e um dos testes exige que os candidatos façam a seguinte atividade: “Flexões abdominais: consiste em o candidato executar exercícios abdominais, por flexão de braços, deitado em decúbito ventral, em um maior número de repetições dentro de suas possibilidade, no período de um minuto, obedecendo à tabela de pontuação abaixo:”
Em função da redação incoerente do texto desse teste, o Estado publicou uma errata do edital no mesmo órgão oficial de imprensa, duas semanas antes de iniciarem as provas, com a seguinte redação: “Flexões abdominais: consiste em o candidato executar exercícios abdominais, por flexão de tronco, em decúbito dorsal em um maior número de repetições tocando os cotovelos nos joelhos ou coxas, no período de um minuto.”
Como os candidatos já haviam se inscrito na prova no momento da percepção do equívoco da referida redação, muitos deles se consideraram surpreendidos, no dia da realização desse teste físico, pois não tomaram conhecimento da errata do edital.
Alguns desses, que não conseguiram passar na prova de esforço físico, ingressaram com mandado de segurança com a alegação de que esse teste deve ser desconsiderado como critério de aprovação, pois foi incluído após as inscrições, apenas duas semanas antes do começo das provas e porque não foi publicado num jornal de grande circulação para que todos tivessem a chance de tomar conhecimento da modificação. Assim, alegam que houve ofensa ao princípio da razoabilidade.
A quem assiste razão no caso? Dê os fundamentos jurídicos cabíveis (fundamentos normativos, jurisprudenciais e doutrinários).
R: Em conformidade com o Decreto Lei 6.944/2009 onde o edital deve ser publicado com seis meses de antecedência, e se caso ultrapasse esse período deve ser cancelado o concurso e realizar novo pedido de autorização para organizar as pendências; o art. 5° XXXIII CF/88 garante a todos o direito de informaçõessobre interesse próprio ou coletivo. Norma constitucional 37, II,a descrição do exercício esta errada, não o exercício, erro material, quem esta sendo ferido é o principio não o constitucional.
CASO CONCRETO 4
Caso 1 – Tema: Cláusulas Pétreas ou Superconstitucionais 
Tramita no Congresso Nacional proposta de Emenda Constitucional convocando uma nova Revisão Constitucional nos moldes do artigo 3º da ADCT. A referida proposta de Emenda Constitucional prevê a realização de Referendo para a entrada em vigor dos dispositivos alterados pela Assembléia Revisora. É legítima tal proposta? 
R: Não, foi decidida pelo STF uma única revisional da constituição sendo ela já estabelecida e tendo seu prazo decorrido de 5 anos de revisão está prescrito e não atende mas quanto ao seu condão, portanto o referendo determinado no contexto só deveria ter força ativa no período de 1988 a 1993, segundo o art 3° da ADCT. 
Caso 2 - Tema: Poder Constituinte Decorrente 
A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no exercício do Poder Constituinte Derivado Decorrente inseriu no texto da Constituição Estadual norma que assegurava aos candidatos aprovados em concurso público, dentro do número de vagas obrigatoriamente fixado no respectivo edital, o direito ao provimento no cargo no prazo máximo de cento e oitenta dias, contado da homologação do resultado. É Constitucional a o artigo 77, VII da Constituição do Estado do Rio de Janeiro? 
R: o ato é inconstitucional uma vez que o poder derivado decorrente deve se submeter as normas superiores da constituição, onde é ferida no seu art 37 IV pela lei estadual do estado do Rio de janeiro.
CASO CONCRETO 5 
Caso 1 - A União Brasileira de Artesãos, sociedade civil sem fins lucrativos, por decisão de sua diretoria determinou a exclusão de alguns de seus sócios sem garantia da ampla defesa e do contraditório. Entendendo que os direitos fundamentais assegurados pela Constituição não vinculam somente os poderes públicos, estando também direcionados à proteção dos particulares nas relações privadas, tais sócios buscam tutela jurisdicional no sentido de invalidar a referida decisão. Diante do que dispõe o art. 5º, XIX, CRFB, poderia o Poder Judiciário invalidar a decisão da diretoria da entidade?
 R: Sim. Apesar das associações terem liberdade de reuniões sem a intervenção do Estado, não quer dizer que elas não respondam por arbitrariedades. A possibilidade de defesa, quando não é possível, afronta o direito fundamental. 
Caso 2 – A ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal, Interestadual e Internacional de Passageiros - ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal onde pedia a declaração de inconstitucionalidade da Lei 8.899/1994.Tal norma assegura o direito ao passe livre às pessoas portadoras de deficiência, desde que comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual. Segundo a ABRATI, a norma viola os seguintes dispositivos constitucionais: art. 1ª, IV; art. 5º, XXII; art. 170, II e art. 195, § 5º. Alega, em síntese, violação do direito de propriedade e da livre iniciativa, direitos fundamentais que devem ser protegidos pelo Supremo Tribunal Federal. Em parecer, o Procurador-Geral da República manifestou-se pela improcedência da ação, uma vez que a Constituição consagra como Direito Fundamental a proibição de discriminação e a norma em xeque procura realizar a efetiva inclusão social dos deficientes físicos com carências econômicas, razão pela qual, numa ponderação entre os direitos em conflitos estes deveriam prevalecer em detrimento do direito à propriedade. Analise o conflito acima, assinalando se a Lei 8.899/1994 deve realmente ser declarada inconstitucional. Para a solução deste caso procure utilizar a técnica da ponderação de interesses. 
R: Não. Deverá ser aplicado o princípio da relatividade, ou melhor, da razoabilidade. Tendo em vista que a CF presa e defende a igualdade, para tratar os desiguais com desigualdade perante os iguais para buscar equilibrar, e oportunizar direitos e garantias fundamentais. 
CASO CONCRETO 6
Caso 1 – A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro abriu edital para concurso público para o provimento de vagas para Primeiro-Tenente, médico e dentista, do seu quadro de oficiais de saúde. De acordo com as regras do edital seriam admitidos apenas candidatos do sexo masculino, uma vez que a Polícia Militar, por sua natureza de ser uma polícia de confronto, poderia diferenciar quanto ao gênero na contratação de seus oficiais. Inconformada com a restrição do edital, Alethéia Maria, dentista regularmente inscrita no CRO (Conselho Regional de Odontologia) e com mais de dez anos de experiência na área de saúde, procura seu escritório de advocacia em busca de uma orientação jurídica quanto à legalidade do edital da PMERJ. É constitucional a restrição imposta pelo edital do concurso? 
R: Não, A exigência imposta pelo edital é inconstitucional. A discriminação aqui apresentada viola claramente os princípios da razoabilidade e da igualdade entre os sexos. art. 5º, caput, I, que consagra: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]: I. Homens e mulheres são IGUAIS em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;”
CASO CONCRETO 7
 Num sábado à noite um cidadão recebe a visita de um Oficial de Justiça que havia se dirigido até sua residência com o fim de citar sua esposa, que se encontrava enferma e acamada. 
Preocupado com o estado de saúde de sua mulher, o cidadão não permitiu a entrada do Oficial de Justiça em sua casa, e quando este tentou ingressar forçosamente, foi repelido com um empurrão. 
Foi o cidadão então indiciado pelo crime de desobediência (art. 330, Código Penal). O Juiz de primeira instância o absolveu, entendendo ter o agente agido com inexigibilidade de conduta diversa, em face do exposto no art. 5º, XI da Constituição da República. 
No entanto, provendo apelo do Ministério Público, o Tribunal de Justiça reformou a decisão de primeiro grau, entendendo que o autor atuou com violência contra agente público competente que executava ordem com amparo legal. Ressaltou o Tribunal que o Oficial de Justiça encontrava-se de posse de mandado de citação que continha autorização expressa para cumprimento em domingo ou em dia útil, em horário diverso do estabelecido no caput do art. 172 do Código de Processo Civil, nos termos do § 2º deste mesmo artigo, condenando-o assim nas penas do crime de desobediência. 
Dessa decisão do Tribunal de Justiça o advogado interpôs Recurso Extraordinário, pedindo a reforma da decisão do TJ com o restabelecimento da sentença de 1º grau. Analise tecnicamente as possibilidades de sucesso desse recurso, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 
R: De acordo com o Art.5º inciso XI- - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
No caso concreto, o agente tentou penetrar na casa do cidadão durante a noite e cumprindo um mandado judicial, da forma que estava estabelecido na citação.O STF tem entendido que o Art. 5º inciso XI é muito claro e que o agente não deveria ter cumprido o estabelecido pela citação.mas sim o que diz a lei. O advogado terá possibilidade de obter sucesso no STF , baseado no art. 5 º inciso XI acima transcrito. 
Segue a decisão do Ministro Marco Aurélio sobre o caso concreto concreto: 
Processo: AI 528477 RS 
Relator(a): 
Min. MARCO AURÉLIO 
Julgamento: 
25/04/2005 
Publicação: 
DJ 09/05/2005 PP-00083 RDDP n. 28, 2005, p. 160-161 
Parte(s): 
LAURO SILVEIRA MACIEL 
RICARDO CUNHA MARTINS E OUTRO(A/S) 
EDGAR PACHECO GRAVANA 
OLÍMPIO SIMÕES PIRES 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
Decisão 
DOMICÍLIO 
CASO CONCRETO 8
Caso - Soldado do Exército Brasileiro,indignado por ter uma remuneração inferior ao
salário mínimo, fato que contrariaria o art. 7º, IV da CRFB/88, lhe procura para saber da
constitucionalidade dessa remuneração inferior ao salário mínimo. Fundamente a sua resposta na doutrina e na jurisprudência.
R: EMENTA: constitucional. Serviço militar obrigatório. Soldo valor inferior ao salário mínimo. Violação aos arts. 1º, iii, 5º, caput, e 7º, iv, da cf. inocorrência. Desprovido. I - A Constituição Federal não estendeu aos militares a garantia de remuneração não inferior ao salário mínimo, como o fez para outras categorias de trabalhadores. II - O regime a que submetem os militares não se confunde com aquele aplicável aos servidores civis, visto que têm direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos próprios. III - Os cidadãos que prestam serviço militar obrigatório exercem um múnus público relacionado com a defesa da soberania da pátria. IV - A obrigação do Estado quanto aos conscritos limita-se a fornecer-lhes as condições materiais para a adequada prestação do serviço militar obrigatório nas Forças Armadas. 
CASO CONCRETO 9
Caso – Mulher grávida, que trabalha sob a regime de contratação temporária, lhe
consulta como advogado trabalhista para saber se tem direito à licença maternidade.
Fundamente a sua resposta na doutrina e na jurisprudência.
R: O caso acima é tratado conforme o art. 7°, XVIII da CF juntamente com o art. 10°, II, b, do ADCT. Tanto o STF quanto o STJ entendem que a empregada sob regime de contratação temporária faz jus a licença maternidade, principalmente aquelas que celebram vários contratos com o mesmo empregador. A temporariedade do vinculo não retira da gestante tal direito, pois se o fizesse seria um ato discriminatório.
CASO CONCRETO 10
Caso - João da Silva Smith, filho de Ana Maria da Silva, brasileira, natural dos Estados
Unidos da América, cometeu um homicídio em Nova York em 26 de janeiro de 2000. No
dia 28 de janeiro de 2000 fugiu para o Brasil. Ao chegar aqui, João da Silva Smith opta
pela nacionalidade brasileira na Justiça Federal de acordo com os artigos 12, I, c e 109, X
da CRFB/88. No ano de 2001, antes de se concluir o processo de opção de nacionalidade, o governo norte-americano pede a extradição de João da Silva Smith ao Brasil pelo homicídio cometido em 2000. Pergunta-se: o Brasil vai extraditá-lo? Por quê?
R: Sem concessão de extradição, em face de joão se encontrar em processo de reconhecimento da condição de brasileiro nato. 
Este processo de extradição será suspenso e confirmada a aquisição da nacionalidade originária brasileira, será negada a extradição.
CASO CONCRETO 11
Caso - Marco Fiori, italiano pelo critério do jus sanguinis e brasileiro pelo critério do jus
soli, e domiciliado no Rio de Janeiro, viaja a Roma onde comete um furto de duas obras
de arte e retorna ao Brasil. O governo italiano pede a sua extradição. Pergunta-se: o
Supremo Tribunal Federal vai conceder a extradição? Por quê?
R: não deverá ser concedida a extradição. 
caso de nacionalidade , onde marco é também brasileiro nato e a constituição federal proíbe a extradição do brasileiro nato (ART. 5º, LI) 
CASO CONCRETO 12
Caso concreto - O Vice-Governador do Estado do Pará, eleito duas vezes para o cargo de Vice-Governador, sendo que no segundo mandato sucedeu o titular, consulta-lhe para
saber se há possibilidade constitucional de se reeleger Governador. Fundamente a sua
resposta na doutrina e na jurisprudência.
R: 
CASO CONCRETO 13
Caso concreto - A Emenda Constitucional No. 52/06, que entrou em vigor em março de
2006, alterou a redação do art. 17, §1º, CRFB, para conferir aos partidos políticos plena
autonomia para definir o regime de suas coligações eleitorais, extinguindo a chamada
verticalização das coligações partidárias. Logo, a partir da referida reforma as coligações
partidárias realizadas em âmbito nacional deixaram de ser obrigatórias em âmbito
estadual, distrital ou municipal. Diante de tais circunstâncias, seria possível aplicar as
novas regras ao pleito de outubro de 2006? Resposta fundamentada.
R: 
CASO CONCRETO 14
Caso concreto - Referindo-se ao poder constituinte originário, o preâmbulo da
Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 1937, dizia que o Presidente da República,
“atendendo às legitimas aspirações do povo brasileiro à paz política e social (...)” e
atendendo a outras circunstâncias, resolvia “assegurar à Nação a sua unidade, o respeito à sua honra e à sua independência, e ao povo brasileiro, sob um regime de paz política e
social, as condições necessárias à sua segurança, ao seu bem-estar e à sua prosperidade, decretando a seguinte Constituição, que se cumprirá desde hoje em todo o Pais”.
Considerando tal preâmbulo, como classificar a Carta, quanto à origem? Por quê?
R:
CASO CONCRETO 15
Questão Objetiva: As Constituições brasileiras se mostraram com avanços e retrocessos
em relação aos direitos humanos. A esse respeito assinale a alternativa correta.
(A) A Constituição de 1946 apresentou diversos retrocessos em relação aos direitos
humanos, principalmente no tocante aos direitos sociais.
(B) A Constituição de 1967 consolidou arbitrariedades decretadas nos Atos
Institucionais, caracterizando diversos retrocessos em relação aos direitos humanos.
(C) A Constituição de 1934 se revelou retrógrada ao ignorar normas de proteção social ao
trabalhador.
(D) A Constituição de 1969, mesmo incorporando as medidas dos Atos Institucionais, se
revelou mais atenta aos direitos humanos que a Constituição de 1967.
R:
CASO CONCRETO 16
1- Acerca do conceito, dos elementos e da classificação da CF, do poder constituinte e da
hermenêutica constitucional, assinale a opção correta: De acordo com o princípio da força normativa da constituição, defendida por Konrad Hesse, as normas jurídicas e a realidade devem ser consideradas em seu condicionamento recíproco: 
(A) norma constitucional não tem existência autônoma em face da realidade.
Para ser aplicável, a CF deve ser conexa à realidade jurídica, social e política, não sendo
apenas determinada pela realidade social, mas determinante em relação a ela.
(B) Segundo Kelsen, a CF não passa de uma folha de papel, pois a CF real seria o
somatório dos fatores reais do poder. Dessa forma, alterando-se essas forças, a CF não
teria mais legitimidade.
(C) A CF admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular.
(D) Segundo Pedro Lenza, os elementos limitativos da CF estão consubstanciados nas
normas constitucionais destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a
defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas.
(E) Constituição rígida é aquela que não pode ser alterada.
2- Com relação aos partidos políticos, ao alistamento, à eleição e aos direitos políticos,
assinale a opção correta:
(A) Considere que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo
município no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio
poderá ser impugnado ante a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de ação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
(B) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com registro dos seus estatutos
no Tribunal Superior Eleitoral.
(C) É vedado aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como
eleitores.
(D) Suponha que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador
do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato parlamentar pelo referido estado.
(E) A condenação criminal com trânsitoem julgado ensejará a perda dos direitos
políticos do condenado.
3- Assinale a opção correta acerca do conceito, da classificação e dos elementos da
constituição:
(A) Segundo a doutrina, os elementos orgânicos da constituição são aqueles que limitam
a ação dos poderes estatais, estabelecem as balizas do estado de direito e
consubstanciam o rol dos direitos fundamentais.
(B) No sentido sociológico, a constituição seria distinta da lei constitucional, pois
refletiria a decisão política fundamental do titular do poder constituinte, quanto à
estrutura e aos órgãos do Estado, aos direitos individuais e à atuação democrática,
enquanto leis constitucionais seriam todos os demais preceitos inseridos no documento,
destituídos de decisão política fundamental.
(C) Na acepção formal, terá natureza constitucional a norma que tenha sido introduzida
na lei maior por meio de procedimento mais dificultoso do que o estabelecido para as
normas infraconstitucionais, desde que seu conteúdo se refira a regras estruturais do
Estado e seus fundamentos.
(D) Considerando o conteúdo ideológico das constituições, a vigente Constituição
brasileira é classificada como liberal ou negativa.
(E) Quanto à correspondência com a realidade, ou critério ontológico, o processo de
poder, nas constituições normativas, encontra-se de tal modo disciplinado que as relações
políticas e os agentes do poder se subordinam às determinações de seu conteúdo e do seu controle procedimental.
4- Julgue os itens subsequentes, relativos aos poderes constituintes originário e derivado:
I - O poder constituinte originário não se esgota quando se edita uma constituição, razão
pela qual é considerado um poder permanente.
II - Respeitados os princípios estruturantes, é possível a ocorrência de mudanças na
constituição, sem alteração em seu texto, pela atuação do denominado poder constituinte
difuso.
III - O STF admite a teoria da inconstitucionalidade superveniente de ato normativo
editado antes da nova constituição e perante o novo paradigma estabelecido.
IV - Pelo critério jurídico-formal, a manifestação do poder constituinte derivado
decorrente mantém-se adstrita à atuação dos estados-membros para a elaboração de suas respectivas constituições, não se estendendo ao DF e aos municípios, que se organizam mediante lei orgânica.
V - O poder constituinte originário pode autorizar a incidência do fenômeno da
desconstitucionalização, segundo o qual as normas da constituição anterior, desde que
compatíveis com a nova ordem constitucional, permanecem em vigor com status de
norma infraconstitucional.
Estão certos os itens:
(A) I e V.
(B) II e III.
(C) I, III e IV.
(D) I, II, IV e V.
(E) II, III, IV e V.
Desenvolvimento

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