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Aula 2 Risco Ocupacional e Medidas de Isolamento(1)

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Risco Ocupacional e Medidas de 
Isolamento 
Biossegurança 
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Riscos Ocupacionais 
• os profissionais da área da saúde (PAS) estão 
constantemente expostos a riscos biológicos, 
químicos e físicos 
 
• Quem são os PAS? 
 
DESEMPENHAM ATIVIDADES QUE ENVOLVEM CONTATO COM PACIENTES, 
SANGUE OU OUTROS FLUIDOS ORGÂNICOS, EM AMBIENTES DE 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE, LABORATÓRIOS E CORRELATOS 
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Tipos de riscos no ambiente laboral 
• Podem ser classificados em 5 tipos segundo as 
NR-05 
– Riscos de acidentes 
– Riscos ergonômicos 
– Riscos físicos 
– Riscos químicos 
– Riscos biológicos 
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Riscos de Acidentes 
• Qualquer fator que coloque o trabalhador em 
situação vulnerável e possa afetar sua 
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. 
São exemplos de risco de acidente: as 
máquinas e equipamentos sem proteção, 
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo 
físico inadequado, armazenamento 
inadequado, etc. 
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Riscos Ergonômicos 
• Qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas do 
trabalhador, causando desconforto ou 
afetando sua saúde. São exemplos de risco 
ergonômico: o levantamento de peso, ritmo 
excessivo de trabalho, monotonia, 
repetitividade, postura inadequada de 
trabalho, etc 
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Riscos Físicos 
• Consideram-se agentes de risco físico as 
diversas formas de energia a que possam estar 
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, 
calor, frio, pressão, umidade, radiações 
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. 
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Riscos Químicos 
• Consideram-se agentes de risco químico as 
substâncias, compostos ou produtos que 
possam penetrar no organismo do 
trabalhador pela via respiratória, nas formas 
de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou 
vapores, ou que seja, pela natureza da 
atividade, de exposição, possam ter contato 
ou ser absorvido pelo organismo através da 
pele ou por ingestão. 
 
 
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Riscos Biológicos 
• Consideram-se como agentes de risco 
biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, 
entre outros. 
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• Material perfurocortante oferece o maior risco 
por que são potencialmente capazes de 
transmitir mais de 20 tipos de patógenos 
diferentes: 
– Imunodeficiência humana (HIV) 
– Hepatite tipo B (VHB) 
– Hepatite tipo C (VHC) 
 
É importante que você saiba que os riscos 
envolvendo sangue ou outros líquidos 
orgânicos potencialmente contaminados 
correspondem às exposições mais 
comumente relatadas. 
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• Gravidade 
 
• Tamanho da lesão 
 
• Presença e volume de sangue envolvido 
 
• Condições-clínicas do paciente fonte 
 
• Seguimento adequado pós-exposição 
O QUE INTERFERE NO RISCO DE SE ADQUIRIR UMA 
INFECÇÃO EM ACIDENTE OCUPACIONAL, COM 
MATERIAL CONTAMINADO? 
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Vírus da Hepatite tipo B 
• O risco pode variar conforme o estado 
soroológico do paciente fonte (replicação 
viral) 
– Na presença de HBeAg (marcador de replicação viral), o risco de 
infecção pode ser superior a 30%. 
– Se o paciente-fonte do acidente apresentar HBsAg positivo e anti-HBe 
positivo (sem replicação viral), o risco é de aproximadamente 6%. 
• Situação vacinal do funcionário 
 
 
Pode se encontrado no leite materno, 
bile, líquor, fezes, secreções de 
nasofaringe, saliva, sêmen, suor, 
líquido sinovial. 
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Vírus da Hepatite tipo B 
• Conduta de profilaxia pós exposição tem 2 
etapas: 
– Sorologia do paciente fonte 
– Estado de vacinação do acidentado 
 
– Produtos utilizados na profilaxia 
• Vacina contra a hepatite B – proteção de 90 a 95% em imunocompetentes; 
• Imunoglobulina humana anti-hepatite B – obtida no plasma de 
doadores selecionados 
 
 
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Vírus da Hepatite C (VHC) 
• A transmissão ocorre, principalmente, pelo 
uso de drogas injetáveis com seringas 
contaminadas ou instrumentos e, mais 
raramente, por via sexual. 
 
O risco médio de aquisição é de 
1,8¢, variando de 0 a 7% de 
acordo com o tipo de exposição e 
a carga viral do paciente-fonte. 
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Vírus da Imunodeficiência Humana 
(HIV) 
• Pode ser transmitido, principalmente, das 
seguintes formas: 
– relação sexual; 
– transfusão de sangue ou de produtos sangüíneos 
contaminados; 
– leite materno; 
– uso de seringas e agulhas contaminadas; 
– acidente ocupacional; O risco médio de 
aquisição é de 0,3% e 
de 0,09%, quando em 
exposição de mucosa. 
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Risco baseado no material 
envolvido segundo OMS 
1. material biológico de risco: sangue ou qualquer fluido 
orgânico contendo sangue, secreção vaginal, sêmen e tecidos; 
2. material biológico de risco indeterminado: líquidos de 
serosas (pleura, peritônio e pericárdio), líquido amniótico, 
líquor, líquido articular e saliva (em ambientes odontológicos). 
Estes casos requerem avaliação de forma individual; 
3. material com quantidade concentrada do HIV: laboratórios 
de pesquisa com culturas do vírus, ou vírus em grande 
quantidade. Estes casos requerem avaliação individual para 
definir a necessidade de quimioprofilaxia; 
4. mordeduras: considerada de risco se envolver o sangue; 
5. material biológico sem risco de transmissão: suor, lágrima, 
fezes, urina, saliva (exceto em ambientes odontológicos); 
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Medidas de segurança - HIV 
• Os profissionais de saúde expostos ao HIV 
devem ser avaliados rapidamente 
(preferencialmente até duas horas após o 
ocorrido); 
• Submeter a sorologia – estado sorológico no 
momento do acidente; e também do caso-
fonte. 
• A medicação anti-retroviral deve ser iniciada o 
mais rápido possível; 
 
 
Dados de estudos com 
animais mostram que a 
quimioprofilaxia não é 
eficaz se iniciada em 24-
36 horas após o 
acidente - 
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Medidas de Prevenção 
Medidas Institucionais 
Estas medidas visam garantir um 
ambiente de trabalho seguro, 
minimizando os riscos ocupacionais: 
 
• Realizar treinamentos e orientações 
quanto aos riscos ocupacionais e às 
medidas de prevenção; 
• Disponibilizar os Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) e Coletiva 
(EPC); 
• Dispor recipientes apropriados para o 
descarte de pérfurocortantes; 
• Supervisionar o estado vacinal dos 
PAS e promover campanhas de 
vacinação periódicas; 
• Fornecer instruções escritas e afixar 
cartazes sobre os procedimentos a 
serem adotados em casos de 
acidentes; 
Medidas Individuais 
Recomendações aos PAS: 
• Realizar o esquema completo da vacinação 
contra a Hepatite tipo B (três doses); 
• Adotar as Precauções Padrão - utilizar sempre 
luvas, óculos e avental, quando manipulação de 
sangue e secreções, independentemente do 
diagnóstico do paciente; 
• Manter atenção durante a realização dos 
procedimentos; 
• Manipular, com cuidado, as agulhas e 
instrumentos cortantes; 
• Não utilizar os dedos como anteparo durante a 
realização de procedimentos que utilizem 
materiaispérfuro-cortantes; 
• Não reencapar as agulhas e não entortá-las, 
quebrá-las ou retirá-las da seringa com as 
mãos; 
• Seguir as recomendações para montagem e 
preenchimento das caixas de pérfuro-
cortantes; 
• Desprezar todo material pérfuro-cortante, 
mesmo que estéril, em recipientes adequados. 
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Isolamento e Precauções 
• Em 1996, o Centers for Disease Control and Prevention publicou o sistema de 
precauções e isolamentos, o qual contempla três tipos de precauções: 
PRECAUÇÕES PADRÃO: devem ser aplicadas no atendimento a todos os 
pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, 
secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; 
e mucosas. 
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS: elaboradas de acordo com o mecanismo de transmissão das 
patologias e designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou 
colonizados - por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica - baseada 
em três vias principais de transmissão: transmissão por contato, transmissão aérea por 
gotículas, transmissão aérea por aerossóis. 
PRECAUÇÕES EMPÍRICAS são indicadas em síndromes clínicas de importância 
epidemiológica sem a confirmação da etiologia. 
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Estudos de Caso 
• CASO 1 
• Paciente R. N. P., sete anos, internada na 
enfermaria pediátrica desde 20/08. Hoje, dia 
25/08 é feito o diagnóstico de Varicela e a 
CCIH é notificada. 
 
• Qual a conduta a ser tomada diante deste 
caso? 
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Estudos de Caso 
• B.P.A, biomédica, notifica seu acidente com 
tubo de coleta de sangue de uma paciente da 
hemodiálise, com sorologia positiva para 
hepatite tipo B. A funcionária relata que 
recebeu apenas uma dose da vacina para 
hepatite tipo B há aproximadamente seis 
meses, e estava sem luva quando ocorreu o 
acidente. 
• Qual a conduta a ser tomada diante deste 
caso?

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