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A " guerra as drogas", é um dos principais problemas que os governos e as sociedades modernas , enfrentam no mundo atual. Fator gerador de discussões , polêmicas e políticas públicas, geralmente vinculadas ao controle, prevenção e repressão desse mal que aflige toda a população.
 Com a expansão do estado do bem estar social entre os anos de 1950 e 1970, a população, passou a ter acesso a uma gama de "bens" e serviços muito ampla, que acabou gerando uma fase de prosperidade e liberdades individuais jamais vistas na humanidade, essa mesma "fase" acabou trazendo uma série de problemas a reboque, como o aumento da criminalidade e da violência, gerando uma reação dos governos que se viram obrigados a tomar medidas de controle para garantir a paz social. Leis foram criadas, adaptadas e modificadas para enfrentar o problema, que acabou colocando os órgãos de segurança como protagonistas de políticas públicas repressivas e opressivas . Com a adoção dessas medidas passamos rapidamente de um estado de bem estar social para um estado penal, onde o estado passa a ter maior controle da sociedade.
 Com o aumento da criminalidade, o "tráfico de drogas", passou a ser elencado como o principal fator disseminador de violência na sociedade, levando o estado a concentrar recursos e esforços nos órgãos de segurança, com o firme propósito de vencer a "guerra às drogas." O que se viu foi um aumento exponencial no número de pessoas encarceradas e uma expansão muito grande do sistema prisional, com a construção de novas penitenciárias e uma alocação recorde de recursos financeiros e humanos no sistema penal . 
 Com uma política repressora, o estado delegou a policia o principal papel no combate as drogas, fato que acabou gerando inquietações e debates nas instituições policiais, com um grupo cada vez maior de policiais apoiando políticas de legalização das drogas e um viés menos repressivo por parte do governo. Na visão desse grupo isso diminuiria a violência policial e contribuiria para uma policia mais humanitária, democrática, e menos militarizada. Esses grupos já tem uma boa representatividade na sociedade e se fazem presente na maior parte dos estados brasileiros, sendo o Leap (agentes da lei contra a proibição das drogas), sua face mais conhecida.

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