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Luciano João Soares Filho 14213150082 Tecnologia em Estudos na Segurança Pública Território e Segurança Pública AD1 José Reis, Professor Catedrático de Economia da Universidade de Coimbra, Investigador do Centro de Estudos Sociais, http://www.uesc.br/cpa/artigos/uma_epistemiologia_territorio.pd Segundo (José Reis, Professor Catedrático de Economia da Universidade de Coimbra, Investigador do Centro de Estudos Sociais, http://www.uesc.br/cpa/artigos/uma_epistemiologia_territorio.pd) , esse trabalho aborda de forma conceitual e prática a questão da interpretação do que é território. Para o autor, o conceito do espaço é fundamental em qualquer ramo do conhecimento, sendo que o desenvolvimento de aspectos territorialistas na economia, na segunda metade do século XX, resulta de uma conjectura_ a importância da variável espaço no conhecimento, e um objetivo- a avaliação dos territórios na formação das estruturas e das dinâmicas sociais contemporâneas. No inicio, as ciências sociais começaram ignorando o território, não lhe dando lugar, nem espaço entre as variáveis necessárias aos estudos das realidades sócio econômicas. às partir dessa falha que se formaram a maioria dos programas de investigação que podemos chamar de territorialistas. Posteriormente, uma ambição interpretativa começou a marcar os estudos territorialistas: Qual era a razão de ser, do que acontecia em cada território ? Tanto podia ser a mobilidade dos meios produtivos, quanto a genealogia do processos, visto que ocorrem em lugares, quer dizer , originam-se e desenvolvem-se em circunstâncias concretas , identificáveis e diferenciadas. Luciano João Soares Filho 14213150082 Tecnologia em Estudos na Segurança Pública Território e Segurança Pública Não há interpelação sobre o território desligada de uma interpelação de como as coisas funcionam, de um ponto de vista socioeconômico, os sistemas e as dinâmicas coletivas, podem acontecer leituras e visões sobre processos sociais que podem fazer refletir questões sobre territórios. Em qualquer fase do desenvolvimento socioeconômico , um símbolo territorial invadiu o discurso corrente, nesse ponto o autor refere-se a metáfora da globalização. A globalização é totalizante já que compreende o conjunto das interações. Nesses termos, a questão leva ao seguinte problema: os indivíduos e suas atitudes de razão e ação, e os espaços que eles se situam. Dessa maneira vai se construindo uma interpretação capaz de acolher o conceito de território. A grande questão, aquela que permite aproximarmos de uma reflexão geral sobre o território, e a tensão entre mobilidades e territorializações, é o seu papel na construção da sociedade e das economias atuais. É facilmente aceitável que essas duas vertentes sejam elementos presentes no funcionamento dos territórios. O significado das mobilidades apara a construção das sociedades modernas é imenso e indiscutível : mobilidade associada a própria identificação do território terrestre. É fato que os processos de mobilidade tem conhecido um rápido aprimoramento. As sociedades, as sociedades industriais e as sociedades de serviço, de comunicação e de consumo assentam em mobilidades fáceis e crescentes, em comportamentos relacionados que resultam de processos que a tendência para anulação da distância é muito forte. Esses processos sempre aconteceram na terra , "com os pés no chão" e não na estratosfera. Para entender território como detentor de um papel e significado próprio, devemos olhar para as três dimensões propostas: sendo que as duas primeiras: proximidade e densidade formam a rede matricial interna dos territórios, representando a identidade a co-presença e a capacidade dinâmica, assim como representam o conflito, Luciano João Soares Filho 14213150082 Tecnologia em Estudos na Segurança Pública Território e Segurança Pública a ausência, as tendências regressivas. A terceira dimensão- polimorfismo estrutural, representa as relações do poder em que o território participa ( podendo ser negativa ou positiva), o modo como esses territórios se inscrevem no mapa estrutural do mundo. Nas discussões travadas nos dias atuais se sobressaem duas críticas principais as perspectivas territorialistas: o poder e a política. Parece que as perspectivas territorialistas são mais efetivas no plano operacional, pois identificam situações em vez de apenas deduzirem. Nessa situação, os "territórios" não seriam partes "daquela realidade independente", estariam fora delas, e por isso seriam representações sociais, construções discursivas. A discussão proposta nesse texto, é a questão central a que as perspectivas territorialistas tem de responder, é a que tem a ver com a relação que define um território: interações de proximidade, contexto de co-presença e as relações heterónomias . É aí que as relações desiguais e a questão do poder se situa. Um território ( não sendo um dado, não sendo estático, nem sendo garantidamente homogêneo) , é sem dúvida um lugar onde se inscrevem as relações de poder. Esse texto exprime a vontade de intervir e debater sobre o que valem as territorializações dos processos e dos fenômenos sociais e sobre o que valem os próprios territórios. Na minha visão, com o advento da "metáfora" globalização e o grande desenvolvimento técnico, cientifico e financeiro que o mundo está presenciando atualmente; em que a relação espaço-tempo está em constante e rápido desenvolvimento, e com o advento da INTERNET que permitiu a interação de bens, capitais e recursos humanos fora do mesmo espaço tempo e do mesmo território, as Luciano João Soares Filho 14213150082 Tecnologia em Estudos na Segurança Pública Território e Segurança Pública discussões sobre territórios devem ganhar novos tópicos e gerar acalorados debates acadêmicos entre os estudiosos do assunto, que deverão priorizar os fenômenos sociais e inseri-los nas perspectivas territorialistas.
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