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Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 1 Quadro das Técnicas e Evoluções Orçamentárias Variáveis Tipos Sinônimo Busca (va) Adotado pelo Brasil Programa Moderno Objetivos e Resultados Sim Tradicional Clássico Objetos e Meios Participativo¹ Gerencial Participação aberta a todos os cidadãos, embora apenas na formulação e acompanhamento Base Zero Estratégico Análise, Revisão e Avaliação de Despesas Não Incremental Adicional Ajustes marginais na Receita e na Despesa Desempenho Funcional Objetos e Programas de Trabalho, bem como objetivos sem planejamento ¹Em regra, aplicado apenas em Estados, DF e Municípios, conquanto haja a possibilidade da União usar ferramentas de interação com a população. (IPS/ES-CONTADOR) O orçamento público, a par da evolução do tradicional para o moderno, é caracterizado por diversos aspectos que têm pesos diferentes ao longo do tempo. Com relação aos tipos de orçamento e às suas características, julgue os itens. O orçamento tradicional, ao colocar em segundo plano os aspectos jurídicos, desconsiderava o critério da neutralidade. O orçamento moderno nasceu sob a égide do primado dos aspectos econômicos, deixando em segundo plano as questões atinentes à programação. No orçamento-programa, a alocação dos recursos está dissociada da consecução dos objetivos. Gabarito: EEE Quadro Comparativo das Três Leis Orçamentárias Lei Variáveis PPA LDO LOA PLANO Estratégico Tático Operacional CONTEÚDO DOM MEDO FIS - ReDe TEMPO MÉDIO – 4 anos Curto – mínimo 12 meses Curto – 1 ano ABRANGÊNCIA Abstrata Preparatória Objetiva INICIATIVA Poder Executivo ENVIO Até 31/08 Até 15/04 Até 31/08 RECEBIMENTO Poder Legislativo APROVAÇÃO Até 22/12 Até 17/07 Até 22/12 PROCESSO QUADRIENAL ANUAL (ANTAQ_Técnico Administrativo) O projeto de lei do plano plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato do chefe do executivo e devolvido, para sanção, até o encerramento da sessão legislativa. Esse prazo não é obrigatório para os demais entes da Federação. (FUB_Auditor) No âmbito federal, o projeto de lei do plano plurianual será encaminhado anualmente pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do exercício. (ANA_Contador) O orçamento de investimentos das empresas em que o Estado, indiretamente, detenha a minoria do capital social com direito a voto não fará parte da lei orçamentária anual. (SAD/PE_ Analista de Planejamento e Gestão) Sua vigência coincide com a do mandato do chefe do Poder Executivo. Gabarito: CECE Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 2 Ciclo Orçamentário 8 fases - quando incluir as Três Leis Orçamentárias Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo; Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo; Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo; Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo; Apreciação, adequação e autorização legislativa; Execução dos orçamentos aprovados; Avaliação da execução e julgamento das contas. 4 fases - quando se referir à Lei Orçamentária Anual -LOA Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo; Apreciação, adequação e autorização legislativa; Execução dos orçamentos aprovados; Controle e Avaliação da execução. Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 3 (STJ/Técnico Administrativo - cargo 15_2015) O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. Gabarito: E Elaboração OCPO - MP OEs - SOF e SEST OSs - Vice-Presidência, Casa Civil, AGU e Ministérios UOs - Órgãos , Entidades e Estruturas Não Administrativas (CAMARA FEDERAL - Técnico em Patrimônio) Compete integralmente à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade social e dos investimentos das empresas estatais não dependentes. (STJ/Analista Adminitrativo_cargo 01_2015) O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, é responsável pela orientação normativa aos órgãos setoriais e específicos, às unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas aos ministérios, e às unidades responsáveis pelos orçamentos de outros poderes. Gabarito: EC Aprovação (SAD/PE_Analista de Controle Interno/Finanças) O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser emendado durante a sua execução para transferir dotação orçamentária de anulação de despesa de pessoal. poderá ser emendado com o fim de corrigir erros ou omissões. (TCU-ACE) O poder Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA, se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Nesse caso, a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares. (ABIN – Oficial Técnico de Administração) Quando o projeto da LOA é encaminhado ao plenário do Congresso Nacional após ter recebido parecer da Comissão Mista Permanente de Orçamento, não podem mais ser admitidas emendas com propostas de modificação ao projeto apresentadas por deputados e senadores ou pelo presidente da República. (STJ/Analista Adminitrativo_cargo 01_2015) O chamado orçamento impositivo se caracteriza, entre outros aspectos, pela obrigatoriedade de execução das emendas parlamentares individuais, até o limite de 1,2% da receita corrente líquida anual prevista no projeto de lei orçamentária encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo. Gabarito: ECECE Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 4 CRÉDITOS ADICIONAIS Créditos Variáveis Suplementar Especial Extraordinário Exposição de motivos Sim Não Recursos disponíveis Autorização legislativa prévia Não, mas precisa posteriormente Objetivo Reforço Despesa nova Urgência e imprevisibilidade ou imprevisão Vigência 1 ano Prorrogação Não Sim Se o ato de autorização for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, sobrar saldo e tiver fonte (superávit financeiro) Indicação prévia de fonte Sim Não (mas, se não houver anteriormente, deve ser indicado posteriormente, vinculando-se ao excesso de arrecadação) Corrigem a LOA Sim Empenho Seguem os trâmites processuais de aprovação Sim, em sua totalidade Sim, mas só parcialmente, pois, como ele, no âmbito da União, é aberto por medida provisória, há casa iniciadora (Câmara) e casa Revisora (Senado), ainda que tramite na CMO. Fontes Todas as 6 fontes Todas, salvo: 1 - Recursosdecorrentes de veto, emenda ou rejeição de projeto orçamentário; 2 - Operações de Créditos, que são empréstimos contraídos, salvo as Antecipações de Receita Orçamentária - AROs. (SESA/ES) Tendo em vista que a lei orçamentária anual pode ser modificada durante sua execução por meio dos chamados créditos adicionais, julgue os itens a seguir. Se, em decorrência de variações cambiais, determinado grupo de obrigações do governo federal, contratadas em moeda estrangeira, for majorado em um percentual superior a 10% do montante originalmente aprovado no orçamento, somente a abertura de um crédito especial poderá suprir a dotação do saldo restante. Se um crédito especial foi publicado no dia 10 de outubro de determinado exercício e, em decorrência de dificuldades relacionadas com os processos de licitação, os recursos correspondentes não forem integralmente utilizados até o dia 31 de dezembro, então o crédito poderá ser reaberto no exercício seguinte, no limite do saldo remanescente. (Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) De acordo com a norma legal pertinente, se uma grave calamidade pública provocar ação executiva de abertura de créditos extraordinários, será facultado ao Poder Executivo dar imediato conhecimento dessa ação ao Poder Legislativo ou fazê-lo após a solução da situação de calamidade. Gabarito: EEE Princípios - EU NAO E²U Anualidade Unidade Universalidade Exclusividade Não afetação Orçamento bruto Equilíbrio Especialização Conceito 1 Exercício de execução 1 LOA p/ cada ente Receitas/Despesas na LOA Só Orçamento na LOA Imposto livre Números totais na LOA Receitas = Despesas Pormenorizar a LOA Sinônimo Periodicidade Totalidade Pureza Não vinculação Discriminação Exceção Sim Não Sim Não Sim Base Lei 4.320/64 CF/88 Lei 4.320/64 Doutrina Lei 4.320/64 Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 5 (PF - ADMINISTRADOR_2014) Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação. Uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária somente será realizada se a respectiva destinação dos recursos estiver prevista na lei de diretrizes orçamentárias. (PF - AGENTE ADMINISTRATIVO_2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. (Secretaria de Educação /DF - contador - 2017) Segundo o princípio da exclusividade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para determinado exercício financeiro. Gabarito: EEEE Receitas Estágios (AUDITOR/MG) A receita pública passa por um processo denominado estágios ou fases, até o seu recebimento. Acerca dos estágios da receita pública, julgue os itens que se seguem. A arrecadação caracteriza-se pela transferência dos recursos diretamente ao caixa do tesouro. A fixação da receita tem a finalidade de determinar a matéria tributável, analisar seus elementos e calcular o montante do tributo devido. O lançamento por homologação é efetuado pela administração sem a participação do contribuinte. A arrecadação indireta ocorre quando entidades depositárias — empregadores, bancos etc. — retêm valores do contribuinte, providenciando, posteriormente, o recolhimento. A previsão de todas as receitas deve observar o princípio da unidade de tesouraria, vedada a fragmentação dos recursos em caixas especiais. Gabarito: EEECE Classificação Quanto à Previsão: Orçamentárias e Extraorçamentárias Orçamentária Extraorçamentária Disponibilidade Estatal Posse Propriedade Posse Propriedade Sim Sim* Sim Não Conta Única do Tesouro Nacional - CUTN Definitiva* Transitória Autorização Legislativa Necessitam Não necessitam, salvo as AROs Objetivo Fazer frente à despesa pública orçamentária Fazer frente à despesa pública extraorçamentária São computadas como Receitas Públicas Meros Ingressos Extraorçamentários Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 6 * Nas Operações de Créditos, o Estado somente tem a posse e entram de forma transitória na CUTN Quanto à Natureza: COEDT Categorias Econômicas Origens Espécies Desdobramento para Identificação de Peculiaridades - DIP Tipo (MPOG/ENAP_2015- ADMINISTRADOR CARGO 1) Acerca de noções básicas de administração financeira e orçamentária, julgue os itens que se seguem. Os recursos obtidos por meio de operações de crédito por antecipação da receita integram o cômputo geral das receitas orçamentárias demonstradas no balanço financeiro. Se determinada entidade da administração pública realizar venda de mercadorias inerentes à sua atividade principal, então o produto da venda deverá ser classificado como receita de serviços. (IPEA_ Analista Administrativo) Consoante a Lei n.º 4.320/1964, os tributos seriam impostos, taxas e contribuições, sem a especificação de que, entre as contribuições, somente as de melhoria é que se enquadrariam no conceito de tributos. Se um cidadão deseja fazer uma doação em dinheiro para o governo e se essa espécie de receita não está prevista na lei orçamentária, o governo deve arrecadá-la, todavia, será ela contabilizada como orçamentária. Uma receita de contribuições sociais é prevista na lei orçamentária e contabilizada como integrante das receitas tributárias. Gabarito: ECCCE Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 7 Despesas Estágios (SENADO - Consultor de Orçamento) A propósito dos estágios da despesa pública, julgue os seguintes itens. Os estágios da despesa, segundo a realidade, são empenho, liquidação e pagamento, conforme dita o mestre João Angélico, em sua obra Contabilidade Pública. As despesas relativas ao consumo de energia elétrica devem ser integralmente empenhadas no início do exercício financeiro, por meio da emissão de uma nota de empenho global. Em verdade, a despesa pública é realizada juntamente com a sua correspondente liquidação, porquanto terminam, neste estágio, os registros no sistema orçamentário. O pagamento da despesa poderá ser ordenado, em casos excepcionais, antes de sua regular liquidação. Na execução orçamentária, um dos passos fundamentais entre os estágios da despesa é o empenho, ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagar, pendente ou não de implemento de condição. Gabarito: CECEC Restos a Pagar Despesas empenhadas e não pagas até 31/12 Dica 01: Valor empenhado: 1) Liquidado: 1.1) Pago; ou 1.2) Inscrito em Restos a Pagar Processados; ou 2) Cancelado, quando o valor volta apara a LOA; ou 3) Inscrito em Restos a Pagar Não Processados. Dica 02: A diferença do R$ Empenhado para o que não está liquidado: Restos a Pagar Não Processados A diferença do R$ liquidado para o que não está pago: Restos a Pagar Processados DEAs Restos Pagar DEAs Constam na LOA Não Sim São Orçamentárias Novo Empenho Efeito Retroativo ao Serem Pagas SimNão (PREVIC - Analista Administrativo) O valor dos restos a pagar de anos anteriores tem contribuído para restrição crescente à execução da lei orçamentária do ano em curso. Acerca dos restos a pagar e das despesas de exercícios anteriores, julgue os próximos itens. Considere que o filho de um servidor público tenha nascido no mês de dezembro de 2010, mas que somente em janeiro de 2011 esse servidor tenha solicitado o pagamento do benefício do salário-família. Nesse caso, o pagamento do benefício do salário-família do mês de dezembro de 2010 pode ser reconhecido como despesa de exercício anterior. Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 8 Os restos a pagar são as despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data de encerramento do exercício financeiro, inscritas contabilmente como obrigações a pagar no exercício subsequente. (STJ - Analista Administrativo) São passíveis de inscrição em restos a pagar as despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas. Logo, o empenho da despesa não liquidada será considerado anulado, salvo em situações específicas, como, por exemplo, se for do interesse do gestor efetuar a inscrição sem que o serviço tenha sido executado, por estarem as partes em fase de negociação para assinatura de um contrato. (MI - Analista Administrativo) No caso de restos a pagar referentes a despesas empenhadas por estimativa, se o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá ser empenhada à conta de despesas de exercícios anteriores. Gabarito: CCEC Classificação Quanto ao Programa Programas Ações Subtítulo PROGRAMAS Temáticos GMS Entregam bens e serviços diretamente ofertados à (ao) Sociedade Estado Ações Variáveis Projetos Atividades Operações Especiais Tempo Limitados Ilimitados Ilimitados Objetos Tangíveis (+) e Intangíveis Tangíveis e Intangíveis (+) Intangíveis Geram Expansão ou aperfeiçoamento Manutenções Nada Produtos e serviços Sim Sim Não Alcançam um objetivo de programa Sim Sim Não Inseridos no PPA Sim Sim Não Dígitos 1,3,5,7 2,4,6,8 0 Exemplo Obras e Softwares Pessoal e reposições Aposentados, juros, Amortização Subtítulo (Macro) Regiões Geográficas Recortes Geográficos Específicos Quanto à Natureza Categorias Econômicas Grupo de Natureza Modalidade de Aplicação Elemento de Despesas Desdobramento do Elemento a) Categorias Econômicas Corrente: são despesas perenes e não geram bens de capital em regra de Capital: são despesas intermitentes e geram bens de capital em regra b) GND Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida Despesas Correntes Outras Despesas Correntes Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 9 Investimentos Inversões Financeiras Despesas de Capital Amortizações da Dívida (TERRACAP-CONTADOR) No exercício de 2003, uma entidade da administração pública recebeu dotação orçamentária para a execução de um programa de combate a uma doença que ataca a agricultura cafeeira. A dotação previa dispêndio com despesas correntes para diversas ações e de capital para a aquisição de um prédio. Com referência à situação hipotética acima descrita, julgue os itens a seguir. A aquisição de um prédio, já em utilização, para o funcionamento de um centro de qualificação de técnicos para o combate à referida doença é classificada como investimento. Considere que, no programa, esteja prevista fiscalização às agriculturas cafeeiras, que envolverá despesas de pequeno vulto que exigem pronto pagamento em espécie, não se subordinando ao processo normal de aplicação. Nessa situação, será realizado suprimento de fundos ao servidor responsável pela fiscalização, e este prestará contas relativas às despesas realizadas, quando, então, será emitida a nota de empenho. O grupo de despesa é a mais analítica das classificações e sua finalidade básica é o controle contábil dos gastos. As categorias econômicas, em número de três, vinculam-se aos grupos de natureza da despesa. As dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens imóveis, são classificadas como despesas de capital. Os últimos dígitos da classificação da despesa segundo a sua natureza representam o item da despesa. A modalidade de aplicação objetiva possibilita a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Gabarito: EEEEEEC Descentralização (TCE/PA - ACE - ECONOMIA - 2016) A descentralização de créditos interna é denominada provisão e a externa, cota. Ambas caracterizam-se pela cessão de crédito orçamentário entre unidades orçamentárias ou unidades gestoras. A movimentação de recursos financeiros entre as diversas unidades orçamentárias e administrativas compreende cota, repasse e despesa. (UNIPAMA - CONTADOR) A disponibilização de recursos financeiros para as unidades gestoras é realizada por intermédio de três mecanismos: cota, repasse e sub-repasse. O sub-repasse corresponde à liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade. Professor Paulo Lacerda AFO MPU #AprovAFO Twitter: @paulojlacerda Instagram: ProfessorPauloLacerda facebook.com/ProfessorPauloLacerda 10 (STJ/Analista Adminitrativo_2015) A transferência por parte do STJ de um crédito e de seu respectivo recurso para o CNJ, com vistas à realização de treinamento de seus servidores, representa uma descentralização caracterizada, respectivamente, por um destaque e por um repasse. Gabarito: EECC LRF Despesas com Pessoal - Limites Entes Poder/Órgão União Estados Estados com TCM DF Municípios Judiciário 6% 6% 6% X X Legislativo/TC 2,5% 3% 3,4% 3% 6% MP 0,6% 2% 2% X X Executivo 40,9% 49% 48,6% 49% 54% Total 50% 60% 60% 52% 60% Base Receita Corrente Líquida apurada por 12 meses INFRALIMITES APLICADOS À DESPESA COM PESSOAL ENTE LIMITE União Estados Estados com TCM Municípios DF Global 50% 60% 52% Prudencial 95% 47,5% 57% 49,4% Cautelar 90% 45% 54% 46,8% BASE Receita Corrente Líquida apurada por 12 meses INFRALIMITES APLICADOS À DESPESA COM PESSOAL Poder/órgão Limites Judiciário Legislativo MP Executivo União Estados União Estados Municípios União Estados União Estados Municípios Geral 6% 2,5% 3% 6% 0,6% 2% 40,9% 49% 54% Prudencial 95% 5,7% 2,37% 2,8% 5,7% 0,57% 1,9% 38,85% 46,55% 51,3% Alerta 90% 5,4% 2,25% 2,7% 5,4% 0,54% 1,8% 36,81% 44,1% 48,6 (ICMBIO_Analista Administrativo_2014) Para a despesa total com pessoal, em cada período de apuração,os limites estabelecidos pela LRF são os seguintes: 50% para a União e 70% para estados e municípios. (TJE/ES) Considerando a tabela acima, que apresenta dados contidos no relatório de gestão fiscal do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJ/ES), de janeiro a dezembro de 2010, julgue os itens que se seguem com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O montante da receita corrente líquida informada no relatório de gestão do TJ/ES corresponde ao somatório das receitastributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes, incluindo as transferências realizadas pelo estado do Espírito Santo para os municípios por determinação constitucional. As despesas com pessoal do TJ/ES estão abaixo do limite prudencial estabelecido na LRF, não impedindo, portanto, o tribunal de conceder reajuste ou fazer adequação de remuneração dos seus servidores. (MPU - Analista Administrativo) Em auditoria realizada no MPU, um auditor observou que a despesa com pessoal atingiu 0,58% da receita corrente líquida. Nessa situação, o auditor deve atestar, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, a regularidade da despesa. Gabarito: EECC
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