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TRANSTORNOS ALIMENTARES: O PAPEL DOS ASPECTOS CULTURAIS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO.

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CURSO DE PSICOLOGIA UNIP – SOROCABA ANO 2017
INT. DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
7º SEMESTRE
TRANSTORNOS ALIMENTARES: O PAPEL DOS ASPECTOS CULTURAIS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. Leticia Langlois Oliveira, Claúdio Simon Hutz (http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n3/v15n3a15)
O artigo trata de um estudo dos transtornos alimentares e sua influencia na vida das pessoas através do medo excessivo de engordar, tendo em vista o padrão de beleza ideal aumentando significativamente os casos de bulimia e anorexia nervosa. O artigo salienta a relação desses fatores com os aspectos culturais envolvido nos jovens, buscando cada vez mais se enquadrar em um conceito de beleza irreal, levando a limitações físicas, emocionas e sociais. 
O ideal de magreza imposto pela sociedade é compreendido como um dos principais fatores na contribuição do aumento das doenças relacionadas á alimentação e autoimagem. Como é citado no artigo, “Neste sentido, a economia é um dos aspectos influentes. Houve sempre uma contradição entre a oferta de alimentos e as formas corporais femininas que são valorizadas. Assim, em épocas nas quais os alimentos são escassos, a imagem feminina robusta é sinal de poder e opulência, enquanto em períodos nos quais os alimentos são oferecidos em abundância, como atualmente, a magreza representa autodisciplina e sucesso (Hercovici & Bay, 1997).” (p.2)
Sendo assim podemos perceber que os modelos de beleza são sinalizadores das diferenças entre as classes sociais e como elas vem se modificando ao longo dos anos com o auxilio da mídia e da globalização. 
Com essa ideia excessiva da busca pelo corpo ideal, há pessoas que fazem dessa busca um estilo de vida, especialmente para mulheres, que se sacrificam como podem para atingir tal objetivo. Sendo como a obesidade sofrendo preconceito e a magreza como perfeição, competência e auto controle. 
No artigo em questão é abordado que “A publicidade aumenta o desejo de cada de ter um corpo semelhante ao que ela sugere de forma repetitiva, portanto, também o de poder transformá-lo. Em consequência, os indivíduos veem o corpo como instrumento que deve ser perfeito e passível de constante remodelagem (Carreteiro, 2005).” (p. 3), sendo assim a repetição nos faz lutar para alcançar incansavelmente tal objetivo podendo levar a insatisfação corporal repetitiva, gerando inúmeros conflitos internos, fazendo aumentar a recorrência de cirurgias plásticas e acesso a sites que contem informações “milagrosas” para emagrecimentos rápidos e apoio a jovens com transtornos alimentares, ensinando dicas e truques para atingir um severo estado de emagrecimento. Independentemente da raça, sexo, faixa etária, a cultura e mídia tem enorme poder de manipulação e influencia sobre, principalmente, os jovens e ate crianças, que buscam sempre se enquadrar nos padrões impostos pela sociedade na necessidade do sentimento de aceitação e acolhimento cultural. Por fim, podemos concluir que em vez de apoiarmos tal padronização, devemos como psicólogos, valorizar as crianças e adolescentes na intenção de acabar com esses valores doentios de ideias de magreza. 
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