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PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE

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PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE
Trata-se de dois princípios constitucionais que são utilizados, no caso concreto, quando da ocorrência de conflito de normas.
Necessidade de entendimento dos princípios vem da relação deles com a interpretação conforme a Constituição.
Esses instrumentos, qualificados como princípios instrumentais, não se encontram expressos na CF, mas são reconhecidos pacificamente pela doutrina e pela jurisprudência. (Já estudamos em Direito Administrativo, é a mesma idéia).
	PROPORCIONALIDADE
	RAZOABILIDADE
	Traduz a ideia de Ponderação. 
É fundado na relação de causalidade existente entre um meio e um fim a ser atingido, ou seja, o princípio da proporcionalidade exige a melhor escolha de um meio para que determinado fim seja alcançado.
Ex: Caso receba uma quantia em dinheiro das mãos de uma senhora de 60 anos de idade, a questão é: você contará ou não a determinada quantia? (Boa Educação e Questão Financeira). Se a quantia for irrisória, prevalecerá a boa educação, mas caso seja uma quantia muito alta, mesmo a educação sendo um relevante princípio social, requer a contagem da quantia, pois, caso contrário, o prejuízo seria bem maior para o credor.
	Traduz a ideia de Bom Senso.
Traduz a ideia de Harmonização da norma geral com o caso individual.
Atuação Necessária de forma adequada.
Esse princípio é um parâmetro de valoração dos atos do Poder Público para aferir se eles estão informados pelo valor superior inerente a todo o ordenamento jurídico: a justiça. 
Ex: art. 5º, inciso LXXVIII, da CF.
art. 461, § 4º: “O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito”

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