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a crise no sistema carcerário brasileiro

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Os presos saem, voltam, e a crise continua.
O número de presos está em constante crescimento no Brasil, acarretando uma grave crise no nosso sistema carcerário. Esse fenômeno tem muitos fatores relevantes, mas convém analisarmos a superlotação e o papel de ressocialização que as prisões não cumprem. 
Segundo o portal de notícias UOL, temos a quarta maior população do mundo, com 563 presos, e desta população 41% aguarda julgamento. Ou seja, há 222 mil pessoas encarceradas sem condenação, que contribuem para a superlotação hodierna. Esses indivíduos convivem com presos muito perigosos, que podem influencia-los ou força-los a fazer parte de facções e tráfico, indo para um caminho que, muitas vezes, não tem volta.
Somado a isso, é possível afirmar que apenas prender não basta, a maioria dos presos que saem da cadeia, após cumprir pena, voltam a cometer atos inconstitucionais estimulados pela ausência de interesse do Estado em rescindi-los na nossa sociedade. Destarte, sem encorajamento para abandonar a vida criminosa, os encarcerados voltam para as celas superlotadas.
Na atual conjuntura econômica, devemos evitar a construção de novos presídios, portanto, incumbe ao Estado promover atividades pedagógicas e esportivas nos presídios, educando e preparando os aprisionados para a ressocialização no nosso tecido social, dessa forma, eles teriam estimulo para trabalhar e viver uma vida digna e diminuiria a população carcerária do Brasil. Ademais, o Governo Federal deve separar os detentos que ainda não foram julgados dos demais em outros presídios e acelerar suas condenações nos tribunais para minimizar a superlotação dos presídios brasileiros. Logo, essas medidas irão atenuar a problemática.

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