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CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES:
Prof. Luís Claudio Ribeiro
UNIDADE 2:
CUSTO UNITÁRIO
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
SISTEMAS DE CUSTEIO
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1. DIFERENÇA ENTRE CUSTO TOTAL E CUSTO UNITÁRIO
 Custo Total: é o montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos, também conhecido como Custo de Produção (CP) ou Custo de Fabricação (CF). Compreende o somatório dos três elementos de fabricação dos bens e/ou serviços. 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
CP = MATERIAIS + MÃO DE OBRA + GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
 Custo Unitário: é o custo para se fabricar uma unidade do produto.
CUSTO UNITÁRIO = Custo de Produção / Quantidade Produzida
 De acordo com BORNIA (2010), o custo unitário está intimamente relacionado com a eficiência interna na empresa, isto é, se a empresa for mais eficiente, seu custo unitário será menor, pois ela utilizará menos recursos para produzir seus itens. 
 Exemplo: A empresa A e a empresa B são concorrentes. Num determinado período, a empresa A produziu 4.000 unidades, a um custo total de $ 8.000,00, enquanto a empresa B confeccionou 4.500 itens ao custo de $ 9.450,00. Qual das empresas foi mais eficiente ?
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2. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
 Os custos são classificados de acordo com as necessidades da empresa. Essas necessidades exigem que o custo se baseie em fatos pertinentes, competentemente observados e significantemente medidos.
 Alguns custos são facilmente identificáveis aos produtos, outros são comuns a vários produtos. Alguns acompanham o volume de produção ou vendas, outros nada têm a ver com o volume de produção e vendas.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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2.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UNIDADE DO PRODUTO OU FACILIDADE DE ALOCAÇÃO
 CUSTOS DIRETOS:
 São aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; a associação e a apropriação se processa através de mensuração direta. 
- Exemplos: Matérias-primas, materiais de embalagem, componentes e outros materiais necessários à produção, ao acabamento e à apresentação final do produto, mão-de-obra direta. 
 CUSTOS INDIRETOS:
 São aqueles alocados a cada produto através de estimativas e aproximações; a associação pode conter subjetividades e o grau de precisão da mensuração é baixo. 
- Exemplos: Mão-de-obra indireta, materiais empregados nas atividades auxiliares de produção (graxas, lubrificantes, lixas etc), depreciação, seguros contra incêndios da fábrica, transporte e refeições da mão-de-obra.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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2.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO COMPORTAMENTO DOS CUSTOS OU VARIABILIDADE 
 CUSTOS FIXOS:
 São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa.
- Exemplos: Aluguel da fábrica, IPTU, depreciação de equipamento (método linear), salários de vigiais e porteiros da fábrica, prêmios de seguros. 
 CUSTOS VARIÁVEIS
 São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa
- Exemplos: Matéria-prima consumida, materiais indiretos consumidos, depreciação de equipamentos quando esta for feita em função das horas/máquina trabalhadas, gastos com horas-extras na produção.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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 CUSTOS SEMIFIXOS (OU CUSTOS POR DEGRAUS):
 São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há uma mudança nesta faixa. 
- Exemplo: Gastos com salários de supervisores de produção.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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 CUSTOS SEMIVARIÁVEIS:
 São custos que variam com o nível de produção mas que, entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor da conta dependa do número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.
Exemplo: Na conta da energia elétrica da fábrica a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor total da conta dependa do número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.
Outros exemplos: Aluguel de um copiadora; gasto com combustível para aquecimento de uma caldeira.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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2.3. HIPÓTESES DE COMPORTAMENTO
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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2.4. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE CUSTOS
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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01. Classifique os custos a seguir em: Diretos (D) ou indiretos (I); Fixos (F) , variáveis (V), semifixos (SF) ou semivariáveis (SV).
Material de embalagem utilizada na fábrica.( ) ( )
Energia elétrica da fábrica. ( ) ( )
Materiais secundários de pequeno valor. ( ) ( )
Salários e encargos do pessoal da fabrica. ( ) ( )
Aluguel da fábrica. ( ) ( )
Salários e encargos da chefia da fábrica. ( ) ( )
Materiais secundários identificáveis com cada produto. ( ) ( )
Material de limpeza usado na fábrica. ( ) ( )
Salários e encargos da segurança da fábrica. ( ) ( )
 Mão-de-obra utilizada direto na fabricação do produto. ( ) ( )
 Consumo de combustível da caldeira. ( ) ( )
 Gastos com horas extras na produção. ( ) ( )
 Matéria-prima utilizada na fabricação do produto. ( ) ( )
 Seguro contra fogo. ( ) ( )
 Remuneração do supervisor da fábrica. ( ) ( )
 Depreciação de equipamentos utilizados para fabricação de apenas um tipo de produto. ( ) ( )
 Salários de vigias. ( ) ( )
 Depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas trabalhadas. ( ) ( )
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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02. Classifique os gastos abaixo com: C ou D (custo ou despesa), F ou V (variável ou fixo), D ou I (direto ou indireto), e MD ou MOD ou CIF.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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03. Os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem divididos a apropriados em diferentes produtos ou diferentes serviços denominam-se:
variáveis.
diretos.
proporcionais
fixos.
indiretos.
 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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04. Em relação a custos, é correto afirmar que:
a) os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.
b) os custos variáveis de produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão inversa.
c) os custos fixos unitários decrescem na razão direta da quantidade produzida;
d) os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.
e) o custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável unitário, na medida em que o volume da produção aumenta.
 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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05. Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia elétrica gasta na sua fábrica será considerado:
a) custo indireto variável.
b) custo indireto fixo.
c) custo direto fixo.
d) custo direto variável.
e) despesa operacional.
 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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06. Por definição, Custo de Produtos Vendidos é a soma dos custos:
a) incorridos no período dentro da fábrica.
b) contidos na produção acabada no período.
c) de vendas dos produtos vendidos no período.
d) incorridos na fabricação dos bens que são vendidos no período.
e) pagos no período para fabricação de produtos.
 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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07. Entende-secomo Mão-de-Obra Indireta, na Contabilidade de Custos, aquela:
que diz respeito ao pessoal que trabalha e atua estritamente ligado ao produto que está sendo fabricado.
responsável pelas vendas dos produtos fabricados.
relativa à manutenção, prevenção de acidentes, supervisão e programação e controle da produção.
relativa à administração dos escritórios, contabilidade geral e apoio à Diretoria.
utilizada na comercialização dos produtos fabricados pela empresa.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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08. Está correta a seguinte afirmativa:
os custos variáveis unitários diminuem quando aumenta a produção
os custos fixos unitários diminuem na mesma proporção da redução da produção
os custos fixos totais decrescem na mesma proporção em que o volume produzido diminui
os custos fixos unitários variam em proporção inversa às variações do volume produzido
os custos variáveis unitários crescem na mesma proporção em que o volume produzido aumenta
 
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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3. AVALIAÇÃO DE ESTOQUES:
Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não os consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado. Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos os mesmos critérios utilizados pela Contabilidade Financeira, ou seja, o Sistema de Inventário Periódico e o Sistema de Inventário Permanente.
Inventário Periódico
A empresa não mantém um controle contínuo dos estoques por meio de ficha de estoque. O consumo só pode ser obtido após contagem física dos estoques, em geral no Balanço, e posterior avaliação de acordo com os critérios legais.
O consumo é calculado pela fórmula:
 Consumo de Material Direto = Estoque Inicial + Entradas Líquidas – Estoque Final
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Inventário Permanente
 No inventário permanente, temos o controle contínuo dos estoques dos materiais estocados por meio de fichas de estoque. Os estoques (e o CPV – Custo dos Produtos Vendidos) são calculados a qualquer momento pela Contabilidade. A contagem física é feita por questões de auditoria e controle interno.
 Os principais critérios utilizados no inventário permanente para a avaliação dos materiais estocados na empresa: 
 PEPS (Primeiro a Entrar e Primeiro a Sair);
 UEPS (Último a Entrar e Primeiro a Sair); e
 Custo Médio Ponderado Móvel.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Didaticamente, para facilitar o entendimento, a análise e a comparação desses três critérios, utilizaremos o exemplo abaixo, para, ao final, verificarmos:
 Qual o custo atribuído à matéria-prima adquirida?
 Qual o custo atribuído à matéria-prima transferida para a produção?
 Qual o custo atribuído à matéria-prima dos estoques remanescentes?
- Exemplo: Durante o mês de setembro, ocorreram as seguintes operações na Indústria de Produtos Alimentícios São Luís S. A.:
1) No dia 2 foram adquiridas, do fornecedor Moinho Redenção S.A., 100 sacas de trigo (60 kg cada), conforme Nota Fiscal nº 5.321, série A, a prazo, no valor de R$ 10.000,00. 
2) No dia 5 foram transferidas para produção, conforme Requisição nº 1, 60 sacas de trigo.
3) No dia 10 foram adquiridas, do mesmo fornecedor, a prazo, 50 sacas de trigo no valor de R$ 5.400,00, conforme Nota Fiscal nº 6.001, séria A.
4) No dia 15 ocorreu nova compra, do mesmo fornecedor, a prazo, de 100 sacas de trigo, conforme Nota Fiscal nº 6.110, série A, no valor de R$ 10.200,00.
5) No dia 28 foram transferidas para a produção, conforme Requisição nº 2, 160 sacas de trigo.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai
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CMPM– CUSTO MÉDIO PONDERADO MÓVEL
- Em síntese:
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
09. Numa determinada empresa industrial, o fluxo de matérias-primas durante o ano foi o seguinte:
	I – Saldo inicial
	Item	Unidades		Custo Unitário
	 1		 5.000		 $ 1,00
	 2	 8.000		 $ 0,75
	 3		 4.000		 $ 2,75
	II – Compras
	Item	Unidades		Custo Unitário
	 1		 12.000		 $ 1,00
	 3		 6.000		 $ 2,75
	III – Entregas à Produção
 	Item	Unidades		
	 1		 3.500
	 2		 2.000
	 3		 3.000
 	IV – Matérias-primas defeituosas, devolvidas aos fornecedores.
	Item 1 – 200 unidades
 	V – Matérias-primas excedentes, devolvidas ao almoxarifado pela fábrica:
 	Item 2 – 50 unidades 
Pede-se :
a) Qual o custo da Matéria-Prima de cada produto para os 3 métodos de avaliação de estoque;
b) Qual o estoque final de cada produto para os 3 métodos de avaliação de estoque.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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4. ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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10. O processo básico da Contabilidade de Custos consiste nas seguintes etapas:
a) Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear as despesas.
b) Separar os custos indiretos, apropriá-los aos produtos e ratear os custos fixos.
c) Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos.
d) Separar os custos das receitas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos.
e) Separar os custos das despesas, apropriar os custos fixos e ratear os indiretos.
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.1. NOÇÕES PRELIMINARES
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
5. SISTEMAS DE CUSTEIO
Para apropriar os custos de produção aos produtos, se faz necessária utilização de técnicas especificas de alocação desses custos. Existem várias técnicas de apropriação dos custos, que são chamadas de Sistemas de Custeio.
Os sistemas de custeio referem-se às formas como os custos são registrados e transferidos internamente dentro da entidade, sendo um modelo para a decisão, mensuração e informação.
O objetivo dos sistemas de custeio é identificar os gastos inerentes ao processo produtivo, acumulando-os de forma organizada aos produtos, podendo ser aplicados a diferentes objetos tais como: produtos, departamentos, atividades, processos, ordem de produção, ou outras formas que o gestor possa demonstrar interesse.
A seguir, são apresentados alguns dos sistemas de custeamento utilizados pela Contabilidade de Custos e tidos como mais usuais, caracterizando-os e demonstrando sua filosofia: 
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Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
CARACTERÍSTICAS:
1) Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.
2) Primeiro - faz a alocação, dos custos indiretos, no centro de custos (auxiliares e produtivos);
3) Segundo – alocação dos centros de custos para os produtos;
4) Os CIF’s acabam transferindo-se, contabilmente, para a conta de estoques de produtos acabados;
5) É útil nas empresas que têm processo de produção pouco flexível e poucos produtos;
6) Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Custos para avaliação de estoques– Prof. Luís Claudio Ribeiro
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A distinção principal no Custeio por Absorção é entre custos e despesas.
EXEMPLO:
Suponhamos que uma empresa tenha fabricado 1.000 unidades de um determinado produto, incorrendo em custos de $ 9.000,00 e despesas operacionais de $ 3.000,00. Foram vendidas 800 unidades a $ 20,00 num total de vendas de $ 16.000,00.
O custo unitário de cada produto fabricado será:
Custo Unitário = $ 9.000 ,00 = $ 9,00
 1.000
  A Demonstração de Resultado da empresa será:
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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 Se um custo de $ 1.000,00 tivesse sido classificado erroneamente como despesa, o custo unitário de fabricação diminuiria para $ 8,00 ($ 8.000,00 ÷ 1.000,00) e as despesas operacionais aumentariam para $ 4.000,00. 
 A Demonstração de Resultado passaria a ser:
 Assim, a classificação incorreta de um custo como uma despesa reduz o lucro líquido da empresa.
 O Custeio por Absorção é o único aceito pela Auditoria Externa, porque atende aos princípios contábeis da Realização da Receita, da Competência e da Confrontação. Além disso, é o único aceito pelo Imposto de Renda.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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VANTAGENS:
1) Considera o total dos custos por produto;
2) Formação de custos para estoques;
3) Permite a apuração do custos por centro de custos;
DESVANTAGENS:
1) Poderá elevar artificialmente os custos de alguns produtos;
2) Não evidencia a capacidade ociosa da empresa;
3) Os critérios de rateios são sempre arbitrários, portanto nem sempre justos.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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11. Calcule o custo dos produtos X, Y e Z, considerando como base de rateio dos custos indiretos as horas apontadas.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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12. Rateie as contas de custos indiretos abaixo aos produtos com a base que julgar mais adequada a cada uma.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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13. O departamento de colocação de tampas em garrafas da fábrica de refrigerantes Água Doce Ltda. teve os seguintes custos no ano de 2011:
Nesse período, a produção foi de:
Efetue o rateio dos custos indiretos aos produtos.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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14. Os custos indiretos da empresa Qualidade S/A, totalizaram R$ 120.000,00.
Calcule o custo total e unitário dos produtos.
O rateio é com base nos custos diretos.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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15. A empresa Norte Sul produz os bens X e Y, cujo volume de produção e de vendas é de 12.000 unidades de X e 4.000 unidades de Y. Os custos Indiretos de Produção (CIPs) totalizam R$ 500.000,00. Os Custos Diretos de Produção (CDs) por unidade são: 
Matéria-prima de X: R$ 20,00;
Matéria-prima de Y: R$ 25,00;
Mão-de-obra de X: R$ 10,00;
Mão-de-obra de Y: R$ 6,00.
Pede-se:
a) Calcule os Custos Diretos (CDs) para a mão-de-obra e matérias-primas para os produtos X e Y.
b) Calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIPs) utilizando o Custo da MOD como base de rateio.
c) Calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIPs) utilizando o Custo da Matéria-prima como base de rateio.
d) Qual o custo unitário da produção de cada produto X e Y.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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16. Uma empresa para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza os seguintes gastos:
- Matéria prima				R$ 400.000,00
- Mão de obra direta			R$ 300.000,00
- Mão de obra indireta			R$ 100.000,00
- Custos fixos				R$ 200.000,00
Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por mês com as mesmas instalações e com a mesma mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a:
a) R$ 900,00
b) R$ 833,33
c) R$ 1.000,00
d) R$ 966,66
e) R$ 950,00
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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17. Questão que constou no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade 1/2000, de março de 2000:
Uma empresa produziu, no mesmo período, 100 unidades de um produto A, 200 unidades de um produto B e 300 unidades de um produto C. Considerando $ 176,25 de custos indiretos e que os custos diretos unitários de matérias-primas foram, respectivamente, $ 1,50, $ 0,90 e $ 0,60 e os custos unitários de mão-de-obra direta, $ 0,60, $ 0,30 e $ 0,25, o custo final indireto unitário de cada produto, proporcional ao custo direto total de cada produto, será, respectivamente:
a) $ 52,00; $ 60,00 e $ 63,75;
b) $ 210,00; $ 240,00 e $ 255,00;
c) $ 3,86; $ 2,08 e $ 1,44;
d) $ 0,52; $ 0,30 e $ 0,21.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Os levantamentos de dados do departamento de produção da Cia Valência apontam os seguintes dados:
Informações complementares:
- além dos custos já identificados aos produtos, foi verificada a existência de outros custos indiretos, comuns aos dois produtos, no valor de $.1.800.000,00;
- no período foram iniciadas e completadas 10.000 unidades de cada um dos produtos A e B;
- por decisão da diretoria industrial, os custos comuns devem ser atribuídos aos produtos em função das horas de produção.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Com base nos dados fornecidos, assinale, nas questões 18 e 19, a opção que completa corretamente cada questão.
18. Os custos unitários dos produtos A e B são respectivamente:
a) $ 1.020,00 e $ 1.060,00.
b) $ 1.060,00 e $ 1.020,00.
c) $ 1.040,00 e $ 1.060,00.
d) $ 1.060,00 e $ 1.040,00.
e) $ 1.020,00 e $ 1.040,00.
 
19. Considerando que foram vendidos apenas 80% dos produtos B e que não havia outro estoque inicial ou final, pode-se afirmar que o estoque final do produto B é:
a) $ 2.040.000,00;
b) $ 2.100.000,00;
c) $ 2.120.000,00;
d) $ 2.140.000,00;
e) $ 2.080.000,00.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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20. (Concurso CGE-MA/2014) A Cia. Dolls fabrica dois tipos de boneca: Cute e Pretty. O preço de venda da Cute é de R$ 100,00 e da Pretty de R$ 120,00. Já os custos unitários de fabricação são:
Matéria prima direta: Cute = R$ 30,00; Pretty = R$ 40,00.
Mão de obra direta: Cute = meia hora por unidade; Pretty = uma hora por unidade. Cada hora de trabalho tem um custo de R$ 30,00.
Custos indiretos de fabricação para os dois tipos de boneca: R$ 30.000,00. Estes são rateados de acordo com o gasto com mão de obra direta.
Em 01 de janeiro de 2014, não havia estoques de produtos em processo e de produtos acabados dos dois tipos de boneca, ou seja, estavam vazios.
Durante o mês de janeiro, a Cia. Dolls fabricou 400 unidades da boneca Cute e 600 unidades da boneca Pretty, tendo vendido 80% das unidades fabricadas de cada tipo de boneca.
De acordo com o Método de Custeio por Absorção, os valores do lucro unitário das bonecas Cute e Pretty são, respectivamente, de
a) R$ 17,50 e R$ 25,00.
b) R$ 36,25 e R$ 12,50.
c) R$ 55,00 e R$ 50,00.
d R$ 63,75 e R$ 107,50.
e) R$ 100,00 e R$ 120,00.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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5.3. CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL
O Método de Custeio Direto, ou Variável, propõe que as cargas de custos, classificadas por espécie (natureza) de custos, sejam analisadas e reclassificadas em custos fixos e custos variáveis. 
O custeio variável se destina a proporcionar à administração maior informação sobre a relação existente entre custos, volume e resultado.
É o método de custeio indicado para tomada de decisões.
CARACTERÍSTICAS:
1) considera somente os custos variáveis, sendo diretos ou indiretos;
2) seu enfoque é no produto;
3) os resultados apresentadossofrem influência direta do volume de vendas;
4) é um critério administrativo gerencial e interno;
5) apresenta a contribuição marginal que é igual a diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis dos segmentos estudáveis;
6) o custeio variável estima-se a auxiliar, sobre tudo a gerência do processo de planejamento e tomada de decisão, principalmente a curto prazo;
7) enfoca, principalmente, o custo unitário de produção;
8) requer a separação dos custos fixos e variáveis.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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VANTAGENS:
1) enfoque gerencial;
2) não incorre em erros de rateios;
3) permite uma análise da contribuição direta de cada produto para com os resultados, pela análise da margem de contribuição;
4) os dados necessários para a análise da relação custo/volume/resultado são rapidamente obtidos;
5) é totalmente integrado com o custo-padrão e orçamento flexível.
DESVANTAGENS:
1) ao não considerar os CF acaba tendo uma visão de curto prazo;
2) isoladamente, não se aplica para formação do preço de venda; 
3) deve ser avaliado com detalhe em empresas de elevado Ativo Imobilizado, pois não considera a depreciação, quando esta for calculada pelo método linear ou outro método que à transforme num custo fixo;
4) a exclusão dos CF indiretos para a valoração do estoque causa sub-avaliação. Fere os princípios contábeis.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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21. A Empresa Mucuri apresenta a seguinte situação:
Preço de Venda: R$ 105 por unidade
Custo Variável: R$ 28 por unidade
Quantidade vendida mensalmente: 950 unidades
Custo Fixo: R$ 50.000 por ano
Despesa Fixa Mensal: 15.000 por ano
Fazer o demonstrativo de resultado pelo Custeio por Absorção e Variável.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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22. A Empresa XYZ apresenta a seguinte situação com relação a seus dois produtos:
 
Fazer o demonstrativo pelo Método de Custeio Variável.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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23. Suponha que uma determinada empresa tenha a seguinte situação de custeio:
 
 
Fazer o demonstrativo de resultado pelo Custeio por Absorção e Variável (Direto).
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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24. A Empresa Sem Nome S.A. apresenta a seguinte situação com relação a seus três produtos:
 
 
Fazer o rateio dos Custos Fixos e das Despesas Fixas com base na quantidade vendida. 
Fazer o demonstrativo pelo Custeio por Absorção e Variável.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Pensar e decidir
Como diretor da Fábrica de Brindes Surpresa você precisa melhorar a lucratividade da empresa com URGÊNCIA.
O que fazer?
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Um processo simples …
Cia dos Sonhos Possíveis S.A.
Cia dos Sonhos Possíveis S.A.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Uns numerozinhos legais
Outros dados:
Custos indiretos: $400,00
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Calculando os custos individuais
Só isso !!!
Prejuízo!
Vamos ratear!
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
Plan1
		
		
						Lapiseira		1000		Caneta		1000		Total
						Total		Un		Total		Un		Geral
				Receita		500.00		0.50		700.00		0.70		1,200.00
				MD		(100.00)		(0.10)		(400.00)		(0.40)		(500.00)
				MOD		(140.00)		(0.14)		(60.00)		(0.06)		(200.00)
				MOD%		70%				30%				100%
				CIF		(280.00)		(0.28)		(120.00)		(0.12)		(400.00)
				Custos		(520.00)		(0.52)		(580.00)		(0.58)		(1,100.00)
				Resultado		(20.00)		(0.02)		120.00		0.12		100.00
		
		
		
		
		
								-1
Plan2
		
Plan3
		
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Uns numerozinhos legais
Outros dados:
Custos indiretos: $400,00
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Eu quero solução!!!
Cortar a
produção
de
Lapiseiras?
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Excluindo as lapiseiras
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
Plan1
		
		
						Lapiseira		1000		Caneta		1000		Total
						Total		Un		Total		Un		Geral
				Receita		500.00		0.50		700.00		0.70		1,200.00
				MD		(100.00)		(0.10)		(400.00)		(0.40)		(500.00)
				MOD		(140.00)		(0.14)		(60.00)		(0.06)		(200.00)
				MOD%		70%				30%				100%
				CIF		(280.00)		(0.28)		(120.00)		(0.12)		(400.00)
				Custos		(520.00)		(0.52)		(580.00)		(0.58)		(1,100.00)
				Resultado		(20.00)		(0.02)		120.00		0.12		100.00
		
		
		
		
		
								-1
Plan2
		
Plan3
		
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O resultado das canetas
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
Plan1
		
		
						Lapiseira		1000		Caneta		1000		Total
						Total		Un		Total		Un		Geral
				Receita		500.00		0.50		700.00		0.70		700.00
				MD		(100.00)		(0.10)		(400.00)		(0.40)		(400.00)
				MOD		(140.00)		(0.14)		(60.00)		(0.06)		(60.00)
				MOD%		70%				100%				100%
				CIF		(280.00)		(0.28)		(400.00)		(0.40)		(400.00)
				Custos		(520.00)		(0.52)		(860.00)		(0.86)		(860.00)
				Resultado		(20.00)		(0.02)		(160.00)		(0.16)		(160.00)
		
		
		
		
		
								-1
Plan2
		
Plan3
		
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Novos números financeiros
E se a base de rateio for trocada?
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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MD como base de rateio
Prejuízo!
MD%
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
Plan1
		
		
						Lapiseira		1000		Caneta		1000		Total
						Total		Un		Total		Un		Geral
				Receita		500.00		0.50		700.00		0.70		1,200.00
				MD		(100.00)		(0.10)		(400.00)		(0.40)		(500.00)
				MOD		(140.00)		(0.14)		(60.00)		(0.06)		(200.00)
				MOD%		20%				80%				100%
				CIF		(80.00)		(0.08)		(320.00)		(0.32)		(400.00)
				Custos		(320.00)		(0.32)		(780.00)		(0.78)		(1,100.00)
				Resultado		180.00		0.18		(80.00)		(0.08)		100.00
		
		
		
		
		
								-1
Plan2
		
Plan3
		
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E agora?
Qual a solução?
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Margem de contribuição
Analisar a margem de contribuição
MC = Receitas – Gastos Variáveis
MC = Receitas – MD - MOD
Margens positivas
Os dois produtos 
contribuem para
a formação do lucro
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
Plan1
		
		
						Lapiseira		1000		Caneta		1000		Total
						Total		Un		Total		Un		Geral
				Receita		500.00		0.50		700.00		0.70		1,200.00
				MD		(100.00)		(0.10)		(400.00)		(0.40)		(500.00)
				MOD		(140.00)		(0.14)		(60.00)		(0.06)		(200.00)
				MC		260.00		0.26		240.00		0.24		500.00
				CIF										(400.00)
				Custos										(1,100.00)
				Resultado										100.00
		
		
		
		
		
								-1
Plan2
		
Plan3
		
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E aí?
Pensando …
Qual a solução?
Não eliminar nenhum dos produtos !!!
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Respostas …
Ortodoxas
Aumento de preços
Aumento de quantidades
Redução de custos
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Outras respostas …
Heterodoxas
Aumento do mix
Redução dos
custos rateados
Economias
de escopo
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.4. ABC – Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing)
É umametodologia de alocação de custos indiretos aos produtos que tem por base o foco no conceito de atividade e na utilização de direcionadores de custos.
 O sistema ABC parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas pela empresa geram custos, e que os diversos produtos consomem/utilizam essas atividades.
Pode-se definir atividade como um conjunto de tarefas coordenadas e combinadas, cujo fim é agregar valor a um objeto mediante a aplicação de recursos durante a execução de seus processos.
 Assim, esta forma de custeio busca organizar todas as informações de custos por atividades, atividades estas desenvolvidas na organização com maior grau de contribuição para os resultados.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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CARACTERÍSTICAS:
1) utiliza bases específicas (em grande número) na alocação dos custos para cada atividade;
2) não está preocupado em segregar custos e despesas, mas procura separar os gastos que adicionam valor ao produto, do que não adicionam;
3) não é centrado em números;
4) procura analisar aspectos físicos das atividades, analisar fatos e processos;
5) os custos ABC precisam ser interpretados como custos a médio e a longo prazo;
6) volta-se para os processos da gestão empresarial, adequando-se gradativamente ao sistema de informação contábil ao nível gerencial;
7) tem como objetivo desenvolver uma sistemática de alocação de custos que permita avaliar a eficiência (valor agregado) das atividades que consumiam os recursos e produziam os CIF.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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VANTAGENS:
1) obtém um quadro que explica “por que” e “como” os custos são incorridos;
2) separa os custos que agregam e não valor ao produto;
3) percebe desperdícios e a geração dos custos;
4) avalia as possibilidades de influencia e modificações dos geradores de custos.
DESVANTAGENS:
1) não encontra viabilidade em empresas de pequeno/médio porte;
2) muito burocrático;
3) transforma custos fixos em variáveis – tendo em vista que as tecnologias modernas de produção tem aumentado os custos fixos proporcionalmente aos custos variáveis, esse método de custeio conduzirá a resultados proporcionalmente mais errados.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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QUANDO UTILIZAR O ABC NA PRÁTICA?
1) Quando a entidade apresentar grande quantidade de recursos indiretos em seu processo de produção;
2) Quando a entidade tiver significativa diversificação em produtos, processos de produção e clientes.
OBSERVAÇÃO: o ABC, em sua forma mais detalhada, pode não ser aplicável na prática, em virtude de exigir um número excessivo de informações gerenciais que podem inviabilizar sua aplicação. O custo da coleta e manipulação detalhada teria que justificar o seu benefício. Numa fábrica pode-se detectar mais de cem atividades que contribuem para o custo indireto.
SEQUÊNCIA DE OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA ABC:
1) Análise dos processos empresariais e visualização (divisão) da empresa em atividades
2) Compreensão do comportamento destas atividades (de sua lógica de agregação de valor) - identificação dos direcionadores de custo dos processos.
3) Cálculo do custo das atividades que compõem os processos empresariais.
4) Identificação das causas principais dos custos das atividades (bases de relação) - direcionadores de custo dos produtos.
5) Alocação dos custos aos produtos de forma proporcional ao grau de utilização das bases de relação.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.5. CUSTEIO PADRÃO
 O custo–padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo-padrão consistem no uso gerencial das informações ou como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais. Ressalta-se que essa forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença for irrelevante.
 É considerada, a mais eficiente forma de se controlar custos é a partir da institucionalização do Custo-padrão, que tanto pode ser usado com o custeio por absorção como pelo variável (direto). 
 Custo-padrão é um conceito de custo unitário, aplicável a qualquer tempo à quantidade produzida, obtendo-se rapidamente o custo total dos produtos fabricados.
- Exemplo: no mês foram produzidas 500 unidades do produto “escada” que tem um custo-padrão de $ 40,00 por unidade, tendo sido vendidas 400 unidades, sabendo-se que não havia estoque inicial desse produto; logo, o valor dos estoques finais de produtos acabados seria de $ 4.000,00 e o custo dos produtos vendidos de $ 16.000,00.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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CARACTERÍSTICAS:
1) Enfoca basicamente os Custos Diretos (MP e MOD) - Desenvolvido no período em que estas eram as maiores parcelas do Custo Total.
2) Seu objetivo geral é estabelecer padrões de consumo de recursos (eficiência de utilização dos meios de produção).
3) Considerando os Custos Diretos, baseia-se no Princípio de Custeio por Absorção.
4) Permite, para os Custos diretos, avaliação de desempenho, orçamento confiável, determinação de responsabilidade, identificação de medidas corretivas e de oportunidades de redução de custos.
5) Exige constantes correções nos Padrões monetários.
6) Provoca aumento de lançamentos contábeis pelo registro dos desvios.
7) Útil nos orçamentos e determinação do preço de venda.
8) Utiliza-se de dados históricos, da engenharia de produção, dos estudos de tempos e movimentos para estabelecer os padrões.
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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- DEFINIÇÃO DE PADRÕES:
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.6. QUADRO-RESUMO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO EM RELAÇÃO AOS OBJETIVOS:
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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5.7. QUADRO-RESUMO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS E FILOSOFIA
Custos para avaliação de estoques – Prof. Luís Claudio Ribeiro
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