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DELINEADORES PPR

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PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 08/2018
Objetivos da PPR: 
Aparelho destinado a substituir os dentes e tecidos perdidos - repõe tecido mucoso, osso, dentes, enfim, toda a estrutura perdida, reproduzindo a anatomia. E pode ser removido da boca, pelo paciente.
Melhora estética, fonética e função mastigatória.
Proporciona saúde e conforto.
É um aparelho, quando comparado a outros métodos, inferior; porém alcança o objetivo de pacientes que não tem condições de arcar com um implante, por exemplo.
Protege as estruturas remanescentes e reestabelece o equilíbrio do sistema estomatognático.
Sinônimos de PPR: Pontes móveis; prótese móvel; dentadura parcial; perereca; aparelhos parciais móveis, etc. 
Composição da PPR: 
Grampos: Estrutura que fica retida nos dentes.
Há diversos tipos de grampos, cada um com um formato específico para cada região onde será colocado.
Classificação dos arcos:
São classificados de acordo com as áreas edêntulas, que são:
Classe I: Desdentamento livre bilateral aos últimos dentes pilares - Áreas edêntulas posteriores aos últimos dentes pilares.
Classe II: Extremidade livre unilateral - Desdentamento posterior sem pilar posterior, porém de um único lado.
Classe III: Espaços intercalados unilateral posterior, ou seja, ainda há dente posteriormente e esse espaço não cruza a linha mediana - Desdentamento com pilar posterior e ele não cruza a linha média.
Classe IV: Desdentamento onde há cruzamento da linha média.
Saber isso é importante pois há próteses que são poiadas apenas em dentes (retida por dentes); e há próteses que são retidas por dente e mucosa suporte dental e fibromucoso, sendo que esse tipo é de baixa estabilidade e dificuldade de retenção, porque quando o paciente mastigar nessa região, a fibromucosa que possui resiliência, dá uma apertadinha e movimenta.
Já nos outros dois tipos, o suporte é exclusivamente dental, então é mais confortável para o paciente e também é mais retentivo.
DELINEADORES
Primeiro instrumento utilizado para o planejamento da PPR. É através dele que identificamos todas as etapas da confecção, inclusive em boca, tudo será avaliado no modelo durante o planejamento na utilização do delineador. Restauração, desgaste dental, etc, tudo será ditado pelo delineador.
A principal função do aparelho é determinar a trajetória de inserção e remoção da prótese.
A PPR tem uma estrutura metálica, e essa armação metálica, quem vai dizer qual é a trajetória que ela vai ser confeccionada, é o delineador.
Instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies de dentes e outras partes do modelo de uma arcada dentária.
Então, ele consegue identificar superfícies paralelas.
O funcionamento desse dispositivo diz que toda perpendicular à uma base, é paralela entre si. Se passar vários riscos perpendiculares paralelos à uma base, serão paralelos entre eles.
Veremos que há necessidade de estruturas paralelas na região bucal para que a PPR assente de forma adequada e fique estável.
Desde o começo dos estudos da PPR, em 1918, já tinha dispositivos para estudar e avaliar o paralelismo entre os dentes na arcada.
COMPOSIÇÃO DO DELINEADOR:
Delineador propriamente dito;
Porta-modelo ou mesa analisadora – onde adapta-se o modelo de estudo para fazer o planejamento da PPR, esse dispositivo possui uma junta, uma dobradiça e um parafuso para prender ou soltar o modelo;
Dispositivos acessórios – ponta analisadora, facas, dispositivo de retenção...
Veremos um a um, detalhadamente:
Delineador propriamente dito:
PLATAFORMA OU BASE DO APARELHO: É composto de uma plataforma ou base do aparelho, que é extremamente polida e lisa para permitir que a mesa delineadora deslize sobre ela.
HASTE VERTICAL FIXA: Não movimenta, é perpendicular à base formando 90º. 
Em cima dela, tem um parafuso que pode prender ou soltar para que consigamos manipular o braço horizontal, que é móvel.
HASTE VERTICAL MÓVEL/CURSORA: Também tem uma tarraxa que dá para abrir, e subir ou descer a haste móvel.
É preciso movimentá-la por causa dos diferentes tipos de bocas, maiores ou menores, onde posicionamos isso em contato com a estrutura dental.
Na pontinha da HVM tem um outro parafuso que é o mandril, então abrimos e lá dentro é furadinho, permitindo adaptar as peças acessórias.
Mesa analisadora/ mesa porta-modelos:
BASE: Lisa para poder deslizar sobre a base do delineador.
JUNTA-UNIVERSAL: Que pode ser ajustada solta ou presa, o que permite que a mesa fique móvel ou fixa. O que permite a escolha da trajetória de inserção inicial.
Também há 3 garras fixadores que direciona a posição do modelo.
Como será posicionado o modelo: A região vestibular dos dentes anteriores sempre próximo dessa garra única. E a região de posteriores encostados nas outras duas garras fixadoras.
Acessórios:
DISPOSITIVO PARALELISADOR: Acessório para frisagem de peças protéticas. 
Dispositivo que será adaptado na haste vertical móvel, e que permite acoplar a peça reta, para poder realizar desgastes com paralelismo exato no modelo, se necessário.
PONTA ANALISADORA/ BASTÃO DE ANÁLISE: Instrumento com ponta de forma cilíndrica e que possui uma pontinha bem fina na sua extremidade, que vai ter a continuidade da haste vertical móvel. Esse dispositivo vai dentro do mandril, vai encaixado dentro da haste vertical móvel.
Ele que vai analisar o paralelismo das estruturas dentais ou anatômicas.
PORTA-GRAFITE: Estrutura que vai dentro da haste vertical móvel, e de um lado possui uma abertura para encaixe do grafite. É com ele que fazemos o traçado do equador protético do dente.
Equador anatômico: Linha de maior contorno do elemento dental, quando no longo eixo.
Equador protético: Em relação aos demais elementos, considerado proteticamente. 
Todo equador divide uma região expulsiva e uma retentiva. O que vai diferenciar é quando ele é avaliado individualmente no longo eixo pelo equador anatômico, e o equador protético quando a gente avalia o dente proteticamente, levando em consideração a posição dele na arcada.
As duas formas, acima da linha do equador, independente se for anatômico ou protético, tem uma região expulsiva, e tudo o que tiver acima dessa linha não possui retenção nenhuma; e tudo o que tiver abaixo dessa linha é uma área retentiva.
E é nessa região abaixo do equador protético que será posicionado a ponta retentiva do grampo da PPR. Partes rígidas devem ser posicionadas acima do equador, não pode estar abaixo pois não movimenta. A única parte que é móvel, é a ponta ativa do grampo, então a única coisa abaixo do equador protética será a ponta de retenção ativa do grampo. 
PONTAS CALIBRADORAS/CALIBRADORES DE RETENÇÃO: Estrutura que vai dentro do mandril na haste vertical móvel; possui cilindros que vão indicar o quanto de retenção tem em cada região avaliada. 
Tem retenção de 0,25; 0,50 e de 0,75.
Através desse dispositivo que é determinado o correto término retentivo do braço de retenção da ponta ativa do grampo.
Esse dispositivo é usado da seguinte forma: Apoia o dispositivo na estrutura do dente e ele deve tocar a parte do dente abaixo do equador protético.
É feito o traçado do equador protético, e então apoiamos a ponta calibradora para medir a retenção.
FACAS E CINZEIS: São usados para recorte no modelo, para tornar superfícies que não eram planas em superfícies planas. E sempre que é feito um corte no modelo, deve-se levar o mesmo corte para a boca, senão ficaram diferentes.
A presença de ângulos mortos é a condição necessária para preparar o plano-guia (plano que vai guiar a estrutura).
Partes mais importantes da aula: 
Para que serve o processo de delineamento: Para determinar a trajetória de inserção e remoção do aparelho.
Planos-guias.
Ângulo morto: Onde não é possível colocar nada de estrutura da prótese, senão ela não sai, pois fica muito retentivo.
Então, deve-se criar um plano-guia, ou seja, desgastar essa região do dente para que a PPR venha e adapte-se certinho, eliminado esse ângulo morto.PLANO-GUIA
São as superfícies proximais adjacentes à área desdentada.
Superfícies paralelas que são localizadas nas proximais dos dentes pilares (outra definição). 
Então, todos os dentes adjacentes às áreas edêntulas precisam ter planos-guias (áreas planas), porque nessa região vai uma estrutura da PPR para dar estabilidade ao aparelho.
Esse plano-guia deve estar presente no terço médio-incisal dos dentes anteriores, e no terço médio-oclusal dos posteriores. Isso é muito importante para a estabilidade da prótese, e sem isso, não haveria uma trajetória de inserção correta da PPR.
Por isso, os planos-guias devem estar presentes, e se não estiverem, fazemos com que eles fiquem confeccionando planos-guias através de pequenos desgastes no modelo e transferido para a boca do paciente.
O processo de delineamento mostra as alterações que são necessárias de se fazer em boca.
Quem faz o preparo dos planos-guias, são as facas e cinzeis.
A haste fixa do delineador é paralela à base, então quando colocamos a faca na haste móvel, ela vai ficar paralela também. E o que é o plano-guia? – superfícies paralelas e planas entre si.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO DISPOSITIVO DELINEADOR
Todas as perpendiculares a um mesmo plano vão ser paralelas entre si.
É baseado nisso que procuramos as regiões planas (planos-guias) no modelo para determinar qual a melhor trajetória de inserção e remoção da PPR.
FUNÇÕES DO DELINEADOR:
Análise do modelo de estudo
Para determinar a via de inserção e remoção da estrutura a ser confeccionada
Preparo do modelo de diagnóstico 
Nesse modelo fazemos os desgastes necessários e transferir depois para a boca, para que fiquem exatamente igual ao planejado.
Preparo dos planos-guias e a adequação do contorno axial do dente
Se em determinado momento procuramos retenção num elemento pilar, e não encontramos, podemos planejar um acréscimo de resina composta em determinada região para criar uma retenção adicional. Isso é a adequação do contorno axial.
Colocação de apoios internos ou intracoronários durante o planejamento de coroas que apresentam dispositivos de retenção (coroas fresadas, coroas com encaixes – PF). Esse aparelho que serve para planejar essas coroas também. 
Ele faz fresagem sobre o metal ou porcelana para receber a estrutura da PPR.
Ele pode ser utilizado para planejamento de implantes
O delineador não serve apenas para planejamento de PPR. Quando colocamos vários implantes num paciente, eles devem estar paralelos entre si, então o delineador permite a confecção de guias para a cirurgia e instalação dos implantes.
A principal finalidade para a PPR: Identificar áreas que são paralelas ou áreas que são retentivas.
Com aqueles dispositivos acoplados na haste móvel do delineador, conseguimos apoiar, por exemplo, a faca encostada na proximal do dente, é totalmente paralela, então se ela encostar totalmente na face médio-oclusal/incisal, mostra que há um plano-guia nessa região.
Se ela encostar só na parte de maior volume do dente, mostra que não há um plano-guia, e que é necessário criar um plano nessa região.
Localizar e medir a retenção da PPR
A haste do dispositivo de retenção tem que estar encostada no dente e o cilindro avaliador da retenção também encostado no dente ao mesmo tempo. Só assim teremos certeza que há retenção.
EQUADOR ANATÔMICO (fixo): Não muda. Maior diâmetro da coroa de um elemento dental quando avaliado no sentido do seu longo eixo.
EQUADOR PROTÉTICO (variável): Dependendo da movimentação que damos ao modelo, esse equador vai movimentando.
Linha de maior contorno do elemento levando em consideração a posição relativa desse dente na arcada, respeitando a sua inclinação e relação com os demais elementos suporte.
*Exemplo do ovo.
Identificar áreas dentárias ou ósseas de interferência
A PPR fica em contato com essas regiões também, então ela vai conseguir identificar se um tórus mandibular, por exemplo, vai interferir.
Determinar o eixo de inserção mais apropriado
A principal função do dispositivo é determinar a trajetória de inserção e remoção. O que vai permitir a localização dos grampos retentores e dos dentes artificiais para que se obtenha a melhor vantagem estética. Então, as vezes conseguimos modificar o posicionamento de grampos através de mudanças na angulação do modelo durante o processo de delineamento.
Permite o exato planejamento dos preparos bucais
Desgastes ou acréscimo de resina para obter retenção, se necessário.
Avaliar as superfícies proximais dos dentes (planos-guias)
Em alguns casos, faz-se a redução desses contornos, eliminando interferências bucais para deixar plano.
Avaliar a localização dos braços de retenção e reciprocidade da PPR
O grampo dispositivo de retenção, tem uma estrutura que chama braço de retenção, e outra que chama braço de reciprocidade.
Quando o braço de retenção passa pelo dente e seu equador protético, ele vai fazer uma força e empurrar o dente para trás. O braço de reciprocidade vai empurrar esse dente com a mesma força para frente. Dessa forma, ele não ficará alavancando sempre que o paciente tira e põe essa prótese.
O braço de retenção fica abaixo do equador protético. E o braço de reciprocidade é uma estrutura hígida da prótese, grossa e que não movimenta, localizada acima do equador protético.
Traçado do equador protético, por fim.
TRAJETÓRIA/EIXO DE INSERÇÃO E REMOÇÃO:
Inserção: Quando a prótese se move de um ponto de contato inicial até o seu completo assentamento na boca.
Remoção: Do seu total assentamento, até o último contato com a estrutura dental.
Quando planejamos uma PPR para que ela tenha uma exata trajetória de inserção e remoção, esse aparelho vai ficar com o máximo de paralelismo possível, e o paciente consegue colocar e remover a peça protética com facilidade e em uma única direção.
Isso garante uma retenção adequada, nem demais, nem de menos.
Na trajetória de inserção, temos o máximo de linhas paralelas entre si. As linhas paralelas são os planos-guias, então temos uma correta trajetória de inserção.
Baseamos que ela é perpendicular à haste vertical. O plano oclusal é perpendicular à haste vertical do delineador.
MÉTODO DE ROACH OU DOS 3 PONTOS
Como fazemos isto: 
Identificamos 3 pontos no modelo, sendo que 2 são na região posterior, um de cada lado do modelo; e 1 ponto localizado na região anterior, onde o ponto posterior vai ser localizado na cúspide mesial dos dentes suportes distais do dente mais distal; e na região anterior vai ser logo abaixo da região incisal do terço médio, entre os incisivos centrais.
Nos incisivos centrais superiores: Localizado no terço médio e incisal.
Nos inferiores: No bordo incisal dos incisivos.
Soltamos a junta da base porta-modelos, soltando o modelo. Colocamos a ponta analisadora no mandril e fazemos com que esses 3 pontos toquem ao mesmo tempo, a mesma altura.
Então, cúspide mesial dos dentes pilares posteriores; e região do terço médio entre os incisivos centrais superiores. Se for nos incisivos inferior, é na borda incisal.
Essa técnica tenta tornar o plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção. Vai ser utilizada na maioria dos casos, começando sempre pela informação de buscar tornar o plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção. Quando temos os dentes, consideramos que são os PONTOS REAIS.
Mas também há casos de extremidades livres bi ou unilaterais; nesses casos, criamos pontos que não são reais, confeccionando um plano de cera, que será uma base de acrílica com um rolete de cera, e desse rolete, criamos os PONTOS VIRTUAIS no lugar dos dentes ausentes.
Fixamos a haste vertical do delineador em uma altura constante e ela deve tocar ao mesmo tempo nos 3 pontos. Então, colocado o modelo, apreendido com as garras da mesa analisadora, vamos na base do delineador, e movimentamos isso até que toque os 3 pontos, e vamos inclinando o modelo, se necessário, para tornar o plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção e remoção.
Giramos a platina articulaçãoem torno da junta universal até que prenda e os pontos coincidam na mesma altura com a haste constante simultaneamente.
Quando conseguimos alcançar esses 3 pontos simultaneamente, a trajetória de inserção/plano oclusal, está perpendicular à haste. Isso é o que chamamos de TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO INICIAL OU DE DIAGNÓSTICO.
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO INICIAL: É o momento que o plano oclusal está perpendicular à trajetória de inserção.
A partir desse momento começamos a buscar os demais elementos que precisamos para definir a trajetória de inserção e remoção final.
MÉTODO SELETIVO DE APPLEGATES OU DE TENTATIVA
Como fazemos:
Partimos da trajetória de
inserção inicial, tornamos os 3 pontos tocando ao mesmo tempo na ponta analisadora.
Se essa trajetória não for favorável, alteramos o posicionamento do modelo discretamente em torno da junta, afim de determinar uma outra direção mais condizente.
Quando determinamos a trajetória de inserção inicial, o próximo passo é avaliar se temos os planos-guias nas paredes proximais dos dentes pilares adjacentes às áreas protéticas.
Se não temos os planos-guias, deve-se movimentar levemente o modelo, independente se vai deixar de tocar os 3 pontos simultâneos; pois vamos buscar a posição que tem mais planos-guias.
O ideal é que esteja perpendicular tocando ao mesmo tempo, e com os planos. Porém se não tiver, vamos movimentar o modelo buscando posições melhores.
Avaliamos também se há retenção equivalente em todos os dentes pilares, para que posicionemos da melhor forma possível os grampos, para que fique estético, e eliminamos as áreas que dificultem ou impeçam a inserção e remoção da PPR.
Uma vez que determinada a trajetória de inserção, feito a avaliação da presença de planos-guias, feito o traçado do equador protético, identificado as áreas retentivas... O próximo passo é travar essa posição no modelo, de forma que a gente consiga tirar e volta-lo para essa mesma posição no delineador.
Isso pode ser feito, colocando um prego no modelo e fixa-lo com gesso, e depois conseguimos adaptar ele no dispositivo mandril e voltar exatamente na mesma posição.
FIXAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO
Pode ser feita de três formas:
Fazer marcas na lateral do modelo, posicionar a faca/cinzel, marcando nas laterais e região anterior;
Fixar um prego com gesso ou duralay bem no centro do modelo;
Fixar placa de acrílico, criando uma estrutura e a fixando com prego.
Todas essas formas permitem que tire e volte o modelo para a posição caso precise de algum ajuste ou confirmação.
Tendo feito tudo isso, vamos fazer o traçado do equador protético.
Movimentamos a base e contornamos todo o dente. O grafite vai fazer essa marcar das áreas expulsivas e retentivas.
Realizado o traçado, o próximo passo é quantificar a retenção dessas regiões, então usamos as pontas calibradoras de retenção.
A ponta calibradora vai medir a profundidade da área retentiva localizado abaixo do contorno. Então vamos quantificar em pequeno, médio ou grande retenção, de acordo com o tamanho da ponta calibradora.
Sempre lembrando que a haste da ponta tem que tocar o dente e o cilindro ao mesmo tempo.
Resumindo como será feito o processo de delineamento:
O processo de delineamento tem por função determinar a trajetória de inserção e remoção da PPR;
Então vamos posicionar o modelo de estudo, inicialmente, na trajetória de inserção inicial/diagnóstico, que é aquela em que deixamos o plano oclusal perpendicular à trajetória de inserção, utilizando a técnica dos 3 pontos;
Identificamos as paredes axiais paralelas entre si, ou seja, osplanos-guias, que são as paredes proximais dos dentes pilares adjacentes às áreas edêntulas;
Se precisar, inclinamos o modelo no sentido ântero-posterior ou vestíbulo-lingual para obtenção desses planos-guias;
Localizar e quantificar as áreas retentivas com auxílio do dispositivo medidor de retenção (0,25 / 0,50 /0,75);
Definida a trajetória de inserção, fazemos o traçado do equador protético.
Em alguns momentos, não vamos encontrar os planos-guias, então deve-se fazer o preparo desse modelo; então temos que ter um dispositivo para transferir o que está no modelo para a boca. A isso damos o nome de GUIA DE TRANSFERÊNCIA. 
No modelo, com as facas e cinzeis, vou confeccionar o plano-guia (superfície proximal paralela que vai do terço médio até a região oclusal dos posteriores, e do terço médio até a incisal dos anteriores). Criamos raspando com a faca o plano que era inclinado;
A faca deve ficar encostada no dente, no plano criado;
Passa Cel-Lac no modelo e coloca uma bolinha de duralay encostada na faca e no dente, na região oclusal;
Depois de polimerizado, damos o nome a essa peça, de casquete de transferência (o que foi desgastado no modelo e vai ser levado para a boca);
O casquete é levado para a boca, e fica encaixado;
Tudo o que tiver de excesso, precisa ser desgastado na boca para criar o plano-guia. Com a broca, desgasta.
O modelo confeccionado no laboratório, depois será levado para uma sessão clínica para confeccionar o planejamento que foi definido durante essa sessão de delineamento.

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