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Faculdade Facesa
Correntes excitomotoras
Deborah Gomide Lopes
Fisioterapia
201510007
Prof: Ronney
Valparaiso de Goiás – 21 de outubro de 2017
Introdução
A corrente excitomotora serve para aumentar o volume muscular, melhorar a circulação sanguínea, promover uma melhor drenagem linfática e combater a flacidez. É especialmente indicada para facilitar a contração muscular, em casos de fraqueza e atrofia muscular, mas produz bons resultados quando é utilizada para fins estéticos.
O aparelho é composto de vários eletrodos que devem ser posicionados estrategicamente no ventre muscular da região a ser tratada.
O aparelho irá promover um estímulo que gera uma contração involuntária do músculo. O ideal é sempre que este estímulo elétrico vier, o indivíduo faça uma contração do músculo ao mesmo tempo.
O grande enfoque quando se planeja fazer o uso de correntes excitomotoras na área de reabilitação em Ortopedia, Traumatologia e Esporte é o fortalecimento muscular ou treinamento sensório-motor, principalmente em pacientes que por inatividade ocasionada por lesão ou após cirurgias apresentam déficit de ativação ou recrutamento por inibição artrogênica.
O equipamento chamado de “corrente russa” tem o mecanismo de ação muito parecido com o FES. Ambos geram uma corrente elétrica que ao entrar em contato com o corpo geram despolarizações do neurônio motor inferior, promovendo uma contração de músculos com inervação motora íntegra.
Essa despolarização ocorre principalmente por troca iônica de sódio e potássio na membrana neuronal, desencadeando um potencial de ação da fibra nervosa. Esse processo ocasionará uma liberação de acetilcolina na fenda sináptica, maior ação integrada de cálcio no reticulo sarcoplasmático, culminando em ativação dos filamentos de actina e miosina.
É preciso entender, porém, não somente esse mecanismo fisiológico, mas também os conceitos físicos que norteiam os equipamentos de EENM. A corrente russa tem como característica uma corrente alternada ou bifásica, simétrica, pulsos retangulares ou sinusoidais, média frequência modulada em baixa.
Esse equipamento tem uma frequência portadora de 2.500 Hz, sendo considerada de média frequência. Essa frequência mais alta tende a apresentar uma menor resistência tecidual e consequentemente maior profundidade de penetração. Fisiologicamente essa diferença leva ao alcance de um numero maior de unidades motoras, contraindo uma porção maior do ventre muscular. Alguns autores acreditam que esse fenômeno de espalhamento da corrente leva a um maior conforto na aplicação e o paciente toleraria um nível maior de intensidade.
Essa corrente fixa em 2.500 Hz deve sempre ser modulada em baixa frequencia e o parâmetro que controla esta modulação é a frequência de pulso (1 a 100 Hz aproximadamente). Essa frequência de pulso tende a ser ajustada entre 30 e 50 Hz, quando o objetivo é a seleção de fibras vermelhas ou tônicas do tipo I e entre 50 e 80 Hz, quando se pretende atingir as fibras brancas ou fásicas do tipo IIb. Um outro parâmetro que influencia na quantidade de energia depositada é o ciclo de trabalho. Este ciclo normalmente é dado entre 10% e 50%, sendo que valores menores, próximos a 10% e 20%, são usados em músculos atrofiados, evitando-se uma fadiga precoce e valores entre 40% e 50% são usados em músculos mais próximos do normal.
O ultimo parâmetro que deve ser ajustado tanto no FES como na corrente russa é a intensidade (mA). Uma vez colocados os eletrodos, aumenta-se a intensidade até a visualização da contração, sendo o máximo tolerado, desde que não atinja o limiar doloroso.
-Eletrodos
 Tipos: Silicone-carbono e Auto-adesivos
 Posicionamento: Técnica coplanar ou contraplanar
 Importante: Os eletrodos devem ter como meio de acoplamento o GEL hidrossolúvel. Também devem ser bem fixados.
A intensidade da corrente é um parâmetro que deve ser constantemente alterado, tanto intra quanto inter-sessões, possibilitando assim um recrutamento cada vez maior das unidades motoras, bem como minimizando o fenômeno da acomodação.
O conforto durante a estimulação elétrica é fundamental para o seu sucesso, podendo até limitar a sua aplicação.
A intensidade da corrente tolerada depende da interferência do SNC (sensibilidade e percepção emocional, desconforto, ansiedade), da fadiga resultante e da impedância elétrica de cada indivíduo.
Alguns indivíduos chegam a sentir dores após as sessões, devido à magnitude da contração.
-Indicações
Atrofia muscular; Estética (flacidez e celulite); Reabilitação muscular.
-Contra-indicações
 Usuários de marcapasso cardíaco; Cardiopatas; Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos; Vasos vulneráveis à hemorragia; Área abdominal de gestantes; Sobre seios carotídeos; Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras; Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada; Tecidos neoplásicos; Estado febril; Infecções em geral; Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional).
-Orientações
Elevar aos poucos a intensidade da corrente nas primeiras sessões
Eletrodo ativo posicionado sobre o ponto motor ou ventre muscular do músculo a ser estimulado
Usar correntes despolarizadas para estimulação mioeletrica da face
Realizar estimulação elétrica de forma modulada para evitar fadiga
Na obesidade, limiar de excitabilidade é alto
Pacientes com neuropatias periféricas devem ser melhor monitorados
Intensidade adequada contribui para hipertrofia e aumento de potência de músculo debilitado
Antes do tratamento, a pele deve ser lavada com água e sabão ou limpa com lenço umedecido com álcool.
Conclusão
A utilização de recursos físicos na fisioterapia vem sendo utilizada há muitos anos em praticamente todas as áreas. Com isso, o numero de recursos e equipamentos têm aumentado muito e uma área que tem despertado enorme interesse clínico é a “Eletroterapia”. Esse termo refere–se a equipamentos que geram corrente elétrica e podem produzir efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, antiedematosos e contração muscular tanto para fortalecimento como para melhora da função. Sabe-se que o conhecimento cinesioterápico e biomecânico é fundamental para o tratamento das principais enfermidades do sistema musculoesquelético, sendo que a extensão desse conhecimento para a área de Eletroterapia e o manuseio correto desses equipamentos torna o tratamento mais preciso e o profissional que o aplica muito mais completo, tendo sempre um leque maior de opções terapêuticas. Este capítulo tem um caráter generalista e por este motivo serão abordados apenas alguns aspectos básicos de determinados equipamentos comumente utilizados na pratica clinica, sempre objetivando a aplicabilidade.
Bibliografia
http://rtufvjm.blogspot.com.br/2009/06/corrente-russa-alunos-livia-e-mateus.html
https://www.tuasaude.com/corrente-russa/
GUIRRO,E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos, recursos e patologias. Capitulo 6 – Eletroterapias
PRENTICE, W.E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Capitulo 5 – Correntes de estimulação elétrica

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