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Golfo do México Parte 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO 
ESCOLA DE MINAS
Golfo do México:
Medidas adotadas para solucionar o vazamento de óleo
Gustavo Faria Ximenes
Matheus Ferreira Mandarino
Otávio Pataro Generoso Sales
Thais Soares Gonçalves
Vitor Kendy Vatanable
Ouro Preto - MG
2014
 1. Introdução 
No dia de 20 de abril de 2010, ocorreu uma explosão na plataforma da British Petroleum (BP), no Golfo do México (Figura 1), localizado na região da América do Norte e Central, que causou a morte de 11 funcionários. Dois dias depois do acidente, a plataforma afundou a, aproximadamente, 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. Neste instante o petróleo começou a vazar da tubulação rompida formando uma enorme mancha que se aproximava do litoral americano. Estima-se que houve o derramamento total de, aproximadamente 9,5 milhões de litros de óleo no mar. Desde então, o óleo vem prejudicando a fauna marinha, o turismo e a pesca na região, além de gerar perdas econômicas e políticas para o governo (SALATIEL, 2014). 
Figura 1 - Barcos tentando apagar o incêndio no Golfo do México. (Fonte: http://noticias.r7.com)
Diante deste contexto serão discutidas no decorrer deste trabalho as consequências, as reações sociais e/ou governamentais, as possíveis soluções do desastre ambiental, que foi considerado como o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.	
2. Objetivos
O objetivo consiste em avaliar o acidente ambiental que ocorreu na plataforma de petróleo da BP, localizada no golfo do México, na América do Norte e Central, que provocou um vazamento de óleo no mar, no dia 20 de abril de 2010. Além disso, pretende-se avaliar as atividades adotadas pós vazamento, bem como as consequências ambientais geradas no local.
3. Consequencias da poluição
	Após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, ocorreu o vazamento de petróleo no mar, dando origem a uma grande mancha negra no Oceano Atlântico que afetou a fauna marinha, o turismo e a pesca na região. Os efeitos negativos observados na fauna marinha foram a morte de milhares de espécies de peixes, aves e microrganismos, e como consequência, deixaram muitas espécies de animal em perigo de extinção (Figura 2) (MIRANDA, 2014).
Figura 2: Ave contaminada pelo vazamento de óleo no Golfo do México. (Fonte: http://www.grupoescolar.com)
	Em relação ao turismo, as praias tiveram que ser fechadas, pois as correntes presentes no oceano acabaram levando o poluente para as areias, contaminando-as. Então para evitar o contato da população com o petróleo, o governo decidiu fechar as áreas afetadas.
	Na indústria pesqueira, a pesca comercial teve que ser cancelada para evitar o consumo de produtos contaminados com componentes cancerígenos do petróleo. Assim, milhares de famílias também foram prejudicadas com a catástrofe, já que, a poluição as obrigou a parar totalmente suas atividades de onde tiravam o seu sustento (CARTA CAPITA, 2014).
	
4. Reação social e/ou governamental à poluição
	Após alguns anos da catástrofe ainda é possível observar o óleo liberado dissolvido na água em longas faixas no fundo do mar, porém em quantidade muito menor. Atualmente algumas atividades retomaram a normalidade no Golfo do México, pois é possível notar a presença de alguns turistas frequentando as praias e navios pesqueiros voltando a circular (SCHMIDT, 2014). 
	A Transocean, proprietária da plataforma petroleira Deepwater Horizon, publicou no dia 22 de junho de 2011 um relatório que responsabiliza a companhia British Petroleum (BP) por ter potencializado os riscos de acidentes. O documento conclui que o incidente é o resultado de uma sucessão de decisões que comprometeram a integridade da plataforma. Além disso, a BP não teria tomado todas as medidas de segurança necessárias porque o custo seria muito elevado. Outra empresa culpada pelo incidente, segundo a investigação e relatório da Transocean, seria a Halliburton, responsável pelo cimento usado para selar o poço. Ela e a BP não teriam testado adequadamente o programa de pasta de cimento (VEJA, 2011).
	A Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA) informou que os Estados Unidos suspenderam temporariamente a empresa petrolífera British Petroleum (BP) de realizar contratos com o governo. Segundo a EPA, a suspensão é uma resposta à falta integridade nos negócios da empresa, que foi declarada como culpada de catorze acusações relacionadas ao acidente, incluindo a obstrução da investigação do Congresso e violação das normas ambientais. 
	Como a BP é controlada pelos Estados Unidos ficará fora do leilão de novos campos de exploração de petróleo na parte do Golfo do México. Porém a suspensão não afetará os acordos já em vigor entre a empresa e o governo, mesmo assim, a medida poderá impactar ganhos futuros da BP, sendo que os Estados Unidos corresponde a mais de 20% da produção global diária da empresa. 
	Segundo a publicação da Revista VEJA de SP do ano de 2012, dois executivos da empresa foram indiciados por homicídio culposo e um ex-diretor foi declarado culpado por mentir ao Congresso sobre a quantidade de barris derramados no Golfo do México.
	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu fazer o que for necessário para restaurar a costa do Golfo. E acrescentou afirmando em um comunicado que os acontecimentos de 20 de abril de 2010 e o subsequente vazamento de petróleo destacam o delicado vínculo entre a saúde do meio ambiente e da economia do Golfo do México (VEJA, 2011)
	Alguns pescadores (Figura 3	) receberam grande parte dos 16 bilhões de dólares BP com gastos pela a limpeza e a indenização aos que foram prejudicados pelo maior desastre ecológico da história do país. 
A publicação da Revista Veja de SP do dia 20/04/2011 afirma que, em alto-mar, apenas 2.500 dos 220.000 quilômetros quadrados em que a pesca foi proibida após a catástrofe continuam fechados, embora a deterioração das restingas impeça que camarões e ostras que sustentavam a economia do litoral prosperem (VEJA, 2011)
	A Revista Veja de SP revela que, a petrolífera British Petroleum (BP) pagará uma multa recorde nos Estados Unidos em resposta às acusações criminais relativas à explosão na plataforma Deepwater Horizon. O montante a ser pago será em torno de 4,5 bilhões de dólares (ECOAGENCIA, 2014). 
Figura 3: Pescadores sofre com a tragédia no Golfo do México. Fonte: http://bandeiranegrarep.blogspot.com.br/2011/04/pescadores-sofrem-com-tragedia.html
	
5. Soluções adotadas para tratar a poluição
Diferentes técnicas foram utilizadas para tentar conter o vazamento no Golfo do México (Figura 4), a seguir serão expostas algumas medidas adotadas, disponíveis na revista NOTIMÉRICA (2014):
Figura 4: Tentativa de proteção para minimizar o vazamento de óleo no Golfo do México. 
Primeiramente houve o fechamento dos focos de vazamento do oleoduto ligado à plataforma, o procedimento foi realizado por submarinos, porém não funcionou. 
Alguns técnicos tentaram instalar uma “tampa” no poço de petróleo, que não obteve sucesso por causa da cristalização de água e gás no encanamento que transportaria o óleo para um navio na superfície. 
Enquanto a BP não obtinha êxito em nenhuma medida tomada para conter o vazamento, diversas maneiras eram usadas para tentar limpar o Golfo, como a utilização de líquidos solventes para eliminar o petróleo, uso de cabelos e pelos para absorver o óleo espesso, uso de tampa de contenção para desviar o petróleo vazado.
Depois que outras tentativas de conter o vazamento falharam, a BP conseguiu inserir um tubo no poço avariado e capturou parte do óleo e do gás, porém o tubo se desalojou e a operação foi interrompida. 
Em seguida, engenheiros tentaram "matar" o poço injetando lama no interior no sistema de prevenção e falharam novamente. 
Finalmente, após 85 dias de vazamento, eles conseguiram colocar uma tampa de vedação na parte superior do sistema, o que proporcionou uma solução até os técnicos poderem despejar muita lama e cimento no interiordo poço para empurrar o petróleo de volta para o reservatório, reduzir a pressão sobre a parte de cima dele e vedar o fluxo permanentemente.
	Após o estancamento do vazamento, as operações de limpeza do golfo se intensificaram e foram concluídas quatro anos após a explosão. Foram gastos mais de 14 bilhões de dólares. 
6. Lições para as partes interessadas
Com a ocorrência do acidente no Golfo do México, percebe-se que é preciso avançar em novas tecnologias e em políticas de prevenção de acidentes. Este desastre foi um alerta para todas as indústrias de petróleo sobre a execução da exploração de petróleo em alto-mar. O risco maior não está na extração do óleo em águas profundas, e sim na forma de manusear os equipamentos de segurança para evitar acidentes. De acordo com a entrevista realizada pela revista Veja, em 2011, com Robert Dudley os riscos de um desastre dessa magnitude caem drasticamente quando a infraestrutura no fundo do mar é de boa qualidade. Acredita-se que, a partir dessa catástrofe surgirão novos padrões e procedimentos de segurança cada vez mais caros, porém com menos riscos. 
Referencias
CARTA CAPITAL. Vítimas do vazamento de petróleo no Golfo do México ainda não foram indenizadas. Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br> Acessado em 17 de novembro de 2014.
MIRANDA, J. Consequências do vazamento de petróleo no Golfo do México. Disponível em: <http://www.grupoescolar.com>. Acesso em: 29 de setembro de 2014.
Fabian Schmidt. Notícias terra. Petróleo não é mais visto, mas ainda polui Golfo do México. Disponível em: <Fonte: http://noticias.terr> Acessado em 15 de novembro de 2014.
VEJA. Destaque do Golfo do México. Empresa proprietária de plataforma culpa BP por vazamento de petróleo no Golfo do México. Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/mundo> Publicado em 2011.
VEJA. Destaque do Golfo do México. EUA excluem BP de novos contratos por desastre no Golfo. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/noticia/mundo > Publicado em 2012.
NOTIMÉRICA. Concluem as operações de limpeza na costa do Golfo do México após derramamento de petróleo em 2010. Disponível em: <http://portugues.notimerica.com/economia/> Acessado em 20 de novembro de 2014.
VEJA. Entrevista com Robert Dudley: Foi uma sucessão de erros. Publicada em 2011. Acessado em 17 de novembro de 2014.
SALATIEL, J. R. Desastre ambiental: Consequências do vazamento de petróleo no golfo do México. Disponível em: < http://www..uol.com.br/desastre-ambiental-consequencias-do-vazamento-de-petroleo-no-golfo-do-mexico.htm>. Acessado em: 29 de setembro de 2014.

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