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Desastre da Plataforma Deep Water Horizon

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MARINHA DO BRASIL 
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE GRAÇA ARANHA 
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA MARINHA MERCANTE 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DE NÁUTICA 
 
 
 
 
DANIEL AUGUSTO BASTOS 
LEONARDO FERREIRA DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE CAUSOU O DESASTRE DA PLATAFORMA DEEP WATER HORIZON 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
 2017
 
 
DANIEL AUGUSTO BASTOS 
LEONARDO FERREIRA DIAS 
 
 
 
 
 
 
O QUE CAUSOU O DESASTRE DA PLATAFORMA DEEP WATER HORIZON 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como exigência para 
obtenção do título de Bacharel em 
Ciências Náuticas do Curso de Formação 
de Oficiais de Náutica da Marinha 
Mercante, ministrado pelo Centro de 
Instrução Almirante Graça Aranha. 
 
Orientador: Prof. Marcelo Costa Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
2017
 
 
DANIEL AUGUSTO BASTOS 
LEONARDO FERREIRA DIAS 
 
 
 
 
 
O QUE CAUSOU O DESASTRE DA PLATAFORMA DEEP WATER HORIZON 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como exigência para 
obtenção do título de Bacharel em 
Ciências Náuticas do Curso de Formação 
de Oficiais de Náutica da Marinha 
Mercante, ministrado pelo Centro de 
Instrução Almirante Graça Aranha. 
 
 
 
 
 
 
Data da Aprovação: / / 
 
 
Orientador: Prof. Marcelo Costa Alves , M.Sc. 
 
 
 
 
Assinatura da Orientador 
 
 
 
NOTA FINAL: 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Em primeiro lugar agradecemos a Deus por ter permitido e ter deixado chegarmos até 
aqui , momentos finais de nos formarmos, em segundo lugar agradecermos nossos pais 
por toda a ajuda e todo suporte, caso contrario não seria possível tudo ser realizado e 
por último nossos amigos que nesses três anos de escola, nos ajudaram a fazer todos 
esses momentos serem especiais e mais divertidos aqui dentro e hoje podemos dizer que 
são parte da nossa família e que queremos levar pro resto da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso visa apresentar numa ordem cronológica todos os 
fatos que fizeram com que a sonda deep water horizon, uma das maiores exploradoras 
ou descobridoras de petróleo da época, em 2010 no golfo do méxico, viesse a explodir 
devido a uma sucessão de erros que colocaram em risco a vida de varias pessoas com a 
morte de 11 destas, causando um dos maiores desastres de todos os tempos. Esse tipo 
de acidente vem aumentando dia apos dia mesmo depois de 2010 com uma adoção de 
varias medidas de segurança, pois muitos proprietários visam ,somente em sua grande 
maioria, o dinheiro que irão receber e nao se preocupam tanto com o que pode 
acontecer de grave com suas plataformas ou unidades, deixando de gastar dinheiro com 
o que há de mais moderno e seguro. O presente estudo tem como objetivo demonstrar 
como era o trabalho dessa sonda e os efeitos ocasionados por esse tipo de acidente com 
seu foco exclusivo na deep water horizon mas relacionando com outros acidentes 
históricos e tentando mostrar o que poderia ter sido feito pra evitar um dos maiores 
acidentes com unidades relacionadas a exploração de petróleo de todos os tempos . 
 
Palavra- chave: Deep water horizon. Acidente. Segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work of conclusion of course aims to present in a chronological order all the facts 
that caused the probe deep water, one of the greatest explorers or oil discoverer of the 
time, in 2010 in the Gulf of Mexico, to explode due to a succession of errors that 
endangered the lives of several people with the death of 11 of them, causing one of the 
greatest disasters of all time. This type of accident is increasing day after day even after 
2010 with the adoption of several security measures, since many owners aim, for the 
most part, only for the money they will receive and do not worry so much about what 
can happen with their platforms or units, failing to spend money on what there is. It is 
more modern and safe. The present study aims to demonstrate how the work of this 
probe and the effects caused by this type of accident with its exclusive focus on deep 
water but relating to other historical accidents and trying to show what could have been 
done to avoid one of the biggest accidents with units related to oil exploration of all 
time. 
 
Keywords: Deep water horizon. Accident. Safety. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Localização do poço 11 
Figura 2: Deep Water Horizon 12 
Figura 3: Golfo do México 14 
Figura 4: As falhas que geram o fluxo no poço 16 
Figura 5: Águas costeiras americanas afetadas pelo derramamento de óleo 20 
Figura 6: Combate ao Incêndio na Plataforma 23 
Figura 7: Barreira de Contenção 26 
Figura 8: Cabelo humano e pelos de animais para contenção de oléo 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
EUA - estados unidos da America 
NOAA - agencia para os oceanos e atmosfera dos EUA 
PIB - produto interno Bruto 
ANP - agencia Nacional de petroleo 
BP - british petroleum 
DP - dynamic position 
BOP - blow out preventer 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 9 
2 HISTÓRICO DA PLATAFORMA DEEP WATER 11 
2.1 Características do Golfo do México 13 
2.2 Operação do Poço e o que Causou o Problema 14 
2.2.1 Acessórios Utilizados na Perfuração 16 
3 DESASTRE 20 
3.1 Vazamento 21 
3.2 Explosão 23 
3.3 Custo 24 
4 PROCEDIMENTOS DE EMERGENCIA E RETENCÃO UTILIZADOS NO 
__ACIDENTE NA COSTA DA LOUISIANIA 26 
5 RELATÓRIO SOBRE O ACIDENTE Erro! Indicador não definido. 
6 RELACAO COM OUTROS ACIDENTES HISTORICOS E SUAS 
__CONSEQUENCIAS Erro! Indicador não definido. 
6.1 P-36 32 
6.2 Piper alpha 33 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35 
REFERÊNCIAS 37 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Deep water Horizon era um sonda semissubmersível de posicionamento 
dinâmico de aguas ultra – profundas construída em 2001, na qual suas brocas 
perfuravam o leito marinho , cujo objetivo da torre era perfurar poços de petróleo no 
subsolo marinho, sendo deslocada segundo requerido conforme o contrato de trabalho e 
essas torres tinham 121 metros de comprimento por 78 metros de largura. Uma vez 
que se terminava de perfurar, a extração era realizada por outra equipe, ou seja, o único 
trabalho da sonda era encontrar lugares que poderiam ser propícios para serem 
excelentes poços de exploração e que visava a detecção de hidrocarbonetos em 
quantidade economicamente viável para conseguirem ter mais lucro do que despesas , 
segundo sua construtora Hyundai Heavy Industries . 
A sonda era de propriedade da transocean e estava alugada a British Petroleum ( 
BP ) de janeiro de 2009 ate setembro de 2013, em setembro de 2009 perfurou o poço 
petroleiro mais profundo da historia. Podia operar em águas de até 2400 metros de 
profundidade e tinha uma profundidade máxima de perfuração de 9100 metros. A torre 
podia alojar ate 130 membros da tripulação e navegava até a posição de perfuração 
onde se estabelecia e começava o processo para saber se o local tinha ou não 
probabilidade de ser viável. Ela contava com pontões e quatro colunas que se 
submergiam parcialmente quando a torre era lastreada e também era equipada com um 
moderno sistema de posicionamento dinâmico ( DP ) classe 3 que fornecia uma grande 
estabilidade e a possibilidade de ter uma operaçãocom grande sucesso sem a plataforma 
ficar balançando muito mesmo em condições adversas, como mau tempo. 
A plataforma estava na fase final da perfuração de um poço no Canion do 
Mississipi, no golfo do México, quando o ultimo revestimento havia sido cimentado 
com pasta nitrogenada , uma solução não convencional oferecida pela empresa 
terceirizada Halliburton. Este é um processo delicado, pois há possibilidade de os 
fluidos do poço serem liberados descontroladamente. No dia 20 de abril de 2010, por 
volta de 21h , aconteceu uma explosão na torre devido a liberação de gases vindo do 
poço e que chegou a plataforma, e esta incendiou-se, morreram onze pessoas em 
consequência deste acidente , sete trabalhadores foram evacuados para a estação aérea 
naval em Nova Orleans e levados para o hospital. 
Este trabalho será estruturado em cinco capítulos, contendo no primeiro o 
histórico da plataforma e onde explorava quando estava arrendada. No segundo capitulo 
10 
 
 
 
trata-se da parte histórica da Deep water e como ela atuava no Golfo do México. No 
terceiro, são as partes do desastre mostrando a explosão após o vazamento e os custos 
de todo o acidente. No quarto capitulo , os métodos de limpeza que foram usados para 
tentar diminuir o problema causado. No quinto , a parte final do acidente com o 
relatório que foi produzido em cima de tudo que ocorreu na plataforma .
11 
 
 
 
2 HISTÓRICO DA PLATAFORMA DEEP WATER 
 
Antes de toda a operação começar na área do golfo do México que era e 
continua sendo muito rica na área de exploração de petróleo, a BP iniciou a operação e 
consequentemente a perfuração do poço em 7 de outubro de 2009 pois, não era 
conhecido a não ser por estudo se o local seria uma grande área propicia para a extração 
e produção de petróleo e gás, porem foi iniciada, nesse período ainda como plataforma 
Mariana no campo de Mississipi Canyon, bloco 252, chamado de Macondo. 
 
Figura 1: Localização do poço 
 
 Fonte: Gep-se 
 
12 
 
 
 
 
 
A sonda Mariana, após começar a operação, foi danificada pelo furacão Ida em 
9 de novembro e logo depois foi fechada pois a plataforma ficou seriamente avariada e 
precisou deixar o local em que estava operando para ser levada para um estaleiro para 
sofrer reparos em sua estrutura que ficou seriamente afetada devido a grande 
intensidade do furacão na sua passagem pelo golfo do México . 
Em função disto, a BP e a Transocean, substituíram a sonda pela Deep water 
Horizon, que como já estava anteriormente definido e deveria continuar a operação 
iniciada pela sonda Mariana e conseguir chegar ate o final o trabalho que foi planejado 
desde o inicio, que era achar um local propicio a exploração de petróleo . 
 
Figura 2: Deep Water Horizon 
 
Fonte: Gep-se 
 
A plataforma tinha apenas 9 anos de vida e não tinha em seu histórico nenhum 
evento de controle de poço serio dentre todos as suas 30 operações que ela tinha 
realizado anteriormente, o qual não saberia se o processo daria certo ou não devido ao 
nível de confiabilidade da sonda devido o pequeno numero de operações. Por outro 
13 
 
 
 
lado ela tinha um moderno sistema de posicionamento dinâmico classe 3 podendo 
perfurar laminas de água máximas de 3000 metros. A Transocean cobrava da BP 
aproximadamente 500 mil dólares por dia pelo aluguel da sonda, mais as taxas. 
A BP tinha como objetivo perfurar o poço em 51 dias e custaria 
aproximadamente 96 milhões de dólares mas o poço gastou muito mais tempo que o 
planejado para ser completado o que encareceu bastante todo o serviço prestado. 
Apos o desastre com o furacão Ida, a operação no local foi reiniciada em 
fevereiro de 2010, alguns meses depois do inicio com a sonda Mariana, com algumas 
anormalidades de pressões nas rochas que antes não existiam e não preocupavam para 
prosseguir a operação. No dia da explosão, a sonda estava 43 dias atrasada para ir para 
a sua nova locação, o que deve ter custado à BP cerca de 21 milhões de dólares, 
somente em taxas de leasing, que nada mais é do que um contrato de locação na qual a 
arrendadora adquire um bem escolhido por seu cliente para em seguida, aluga-lo a este 
ultimo por um prazo determinado. 
Então para correr atrás do prejuízo, diminuir despesas e aumentar o lucro, 
resolveu andar depressa evitando procedimentos de segurança e cortando custos com 
equipamentos. Segundo a BP , antes do terrível acidente, a plataforma teve ao total três 
paralizações serias que colocaram em questão a possibilidade de operar ou não. Após a 
ultima parada em 4 de abril de 2010, a sonda voltou a operar e conseguiu alcançar no 
dia 9 de abril sua maior profundidade de 18360 pés. No dia 16 de abril de 2010 foi 
declarado abandono do poço uma vez que todos os objetivos tinham sido alcançados, 
pois achavam que tinham conseguido a estabilização do poço, uma vez que feito a 
cimentação, não surgiu nenhum vazamento em todos os testes que foram feitos para 
tentar avaliar se seria seguro ou não continuar para a próxima fase. 
 
2.1 Características do Golfo do México 
 
É o maior golfo do mundo sendo cercado por águas da américa do norte e 
central. Uma parte da área do golfo mais ao sul localiza-se uma zona tropical e é no 
golfo do México que se origina a corrente do golfo, uma corrente de aguas quentes que 
atravessa o oceano atlântico sendo uma das correntes mais fortes conhecidas ate então. 
No golfo também foram onde se iniciaram muitos furacões que destruíram 
diversas cidades, o mais famoso e questão do nosso estudo foi o Ida que causou sérios 
14 
 
 
 
danos a plataforma Mariana, que teve que ser substituída pela Deep water as pressas por 
causa do efeito da passagem do furacão . 
 
Figura 3: Golfo do México 
 
Fonte: Google Imagens 
 
Um grande numero de rios desaguam no golfo do México dentre eles o 
Mississipi, um dos mais importantes rios do mundo o que ajuda muito a plataforma 
continental , que é bastante larga nessa localização contendo inúmeras áreas de petróleo 
sendo as principais a oeste dessa área, que é retirado através de plataformas marítimas. 
Outra atividade muito importante, é a pesca de peixes e crustáceos. 
Uma das principais características dessa região é a quantidade de industrias 
petroquímicas e a inúmera construção de navios e de armazenamento de óleo o que atrai 
bastante todos os tios de empresas do segmento de petróleo a se dirigem pra esta área na 
qual é muito desenvolvida e estruturada em cima desse grande comercio . 
 
2.2 Operação do Poço e o que Causou o Problema 
 
Poços em águas profundas são perfurados em sessões. O processo básico 
consiste em perfurar através da rocha, instalar e cimentar o revestimento para garantir o 
furo do poço, para então perfurar mais fundo e repetir o processo. 
O relatório da Comissão de Energia do Congresso afirmou que, quando terminou a 
15 
 
 
 
última sessão do poço, estava a cerca de 6.500 metros abaixo do nível do mar e 420 
metros abaixo do último revestimento. Nesse ponto foi feita um processo conhecido 
como Perfilagem para identificar as zonas produtoras de petróleo. 
 
Uma opção era ancorar um tubo de aço chamado camisa (liner) a partir de um 
suporte existente no final da coluna de revestimento, já existente no poço, e então inserir 
um outro tubo-camisa conhecido como suspensor (tie-back) no topo da camisa para uma 
futura instalação de equipamentos de fundo. A outra envolvia a instalação de uma única 
coluna de tubos de revestimento, desde o leito marinho, até o fundo do poço. A camisa 
oferece vantagens sobre a opção de uma única coluna de tubos de revestimento por 
permitir barreiras extras de proteção mas exige mais tempo para ser instalada , o que no 
caso da BP não seria ideal pois já estavam atrasados e demorar mais tempo para colocar 
um equipamento que não era rápido de instalar e que geraria uma perda financeira muito 
grande para os proprietários .A BP estava ciente dos riscos de uma opção pela coluna única de tubos de 
revestimento mas para economizar tempo e dinheiro, decidiu instalar a coluna única de 
tubos de revestimento ao invés de um modo mais seguro porem, mais caro o que nao 
seria bom para ela em termos de economia. Em 15 de abril de 2010, estimou que usar 
uma camisa/suspensor em lugar de uma única coluna de revestimento iria adicionar 
entre 7 e 10 milhões de dólares ao custo de completação. 
 
16 
 
 
 
Figura 4: As falhas que geram o fluxo no poço 
 
Fonte: Gep-se 
 
 
2.2.1 Acessórios Utilizados na Perfuração 
 
a) Centralizadores 
São acessórios que são posicionados em torno do revestimento à medida que 
este vai sendo baixado no poço, para manter o revestimento no centro do orifício de 
perfuração. Se o poço não estiver corretamente centralizado antes do processo de 
cimentação, passa a haver um risco ampliado de que se formem canais no cimento que 
vão permitir a passagem para cima, através do espaço anular em volta do revestimento. 
O relatório da Comissão afirmou que o engenheiro da Halliburton, Jesse Gagliano, 
recomendou o uso de 21 centralizadores mas o engenheiro da BP Morel , Brian (2010) 
respondeu que: “ Nós temos 6 centralizadores (…) é tarde demais para que tenhamos 
mais desses acessórios a bordo, nossa única opção é rearranjar o posicionamento desses 
centralizadores”. Esta operação foi considerada pela empresa uma questão 
risco/recompensa na qual o que pesava mais era o fato de ter que gastar menos e obter o 
mesmo resultado do que se tivesse utilizando o que foi sugerido pelo engenheiro da 
Halliburton. O poço passou a ter risco de severos problemas para o escoamento de gás. 
 
17 
 
 
 
b) Registro de aderência da cimentação 
É um teste acústico realizado pela inserção de uma ferramenta no interior do 
revestimento após a cimentação ter sido concluída. O registro de aderência da 
cimentação determina se o cimento está aderido ao revestimento e à formação 
adjacente. Se for encontrado algum canal que permita o fluxo de gás, o revestimento 
pode ser perfurado e uma quantidade adicional de cimento é injetada no espaço anular 
para reparar o serviço de cimentação , porem caso não seja feito os riscos de acontecer 
uma explosão devido a passagem de gás para a plataforma é muito grande e serio ao 
mesmo tempo. A BP contratou a Schlumberger para que esta estivesse disponível para 
executar um registro de aderência do cimento. 
 
c) O procedimento conhecido como fundo para cima 
Envolve a circulação de lama de perfuração desde o fundo do poço, percorrendo 
todo o caminho até a superfície. O “fundo para cima” permite aos trabalhadores na 
sonda testar a lama quanto à presença de gás e verificar uma liberação controlada de 
bolsões de gás que possam ter penetrado na lama , garantindo a remoção de resíduos e 
outros detritos do fundo do poço, evitando a contaminação do cimento. 
Novamente de acordo com o relatório, a BP não fez a circulação plena da lama. 
O procedimento final da BP apelava para a circulação de apenas 262 barris de lama, 
apenas uma pequena fração da lama existente no poço. Não fez o correto para acelerar o 
programa, circular plenamente poderia acrescentar mais 12 horas à operação oque nao 
seria bom para a empresa , cujo principal objetivo era obter um maior lucro sem precisar 
gastar demais . 
A BP também decidiu não instalar um acessório para bloquear a cabeça do poço 
e o revestimento no conjunto de selagem ao nível do mar. Para evitar que o 
revestimento flutuasse , elevando a cabeça do poço e criando a fuga de hidrocarbonetos 
pelo selo da cabeça do poço foi instalada uma luva de bloqueio do suspensor do 
revestimento. A BP não instalou esta luva segundo relatório final emitido pelos 
investigadores do acidente . 
Em virtude disso a Comissão de investigação pós sub judice as decisões tomadas 
pela BP mas apontou que a BP tomou decisões que ampliaram o risco de um blow-out 
para poupar o tempo da empresa ou reduzir custos. 
 
 
18 
 
 
 
 
2.3 Horas antes do Acidente 
 
Após a conclusão de toda a operação de cimentação, instalação dos 
equipamentos e de tubos submarinos foi realizado o teste da pressão negativa para 
verificar a integridade do poço e se a operação de explorar o petróleo poderia ser 
inicializada, pois ela confirma que o cimento bloqueará o fluxo do reservatório. Este 
processo consiste em retirar a lama por outro fluido mais leve, agua do mar por 
exemplo, fechando o BOP e deixando somente uma rede especifica, a linha kill ( uma 
rede especifica do BOP para acesso direto ao interior do poço no caso de necessidade de 
ação de controle mais eficaz ) aberta em caso de querer verificar o fluxo do sistema. 
Caso haja a entrada de hidrocarbonetos no poço, o fluxo na kill liner será 
detectado constatando que não está integro nem seguro para operar, com isso se não 
houver ingresso significa que esta pronto para a próxima etapa, pois a cimentação foi 
correta e não correr risco de acontecer algum problema na operação . 
Segundo o relatório que foi emitido pela BP, responsável pelo teste de pressão 
negativa, consideraram satisfatório o teste de pressão negativa, sendo mal interpretado, 
e que poderiam prosseguir para a próxima fase, na qual seria a instalação de um plugue 
de cimento próximo ao reservatório e instalar um equipamento no fundo conhecido 
como Locking Sleeve ,uma barreira no topo do reservatório, visando o isolamento do 
reservatório de maneira segura e para poder retirar o BOP e consequentemente fazer o 
encerramento do poço . 
Como tentativa de conseguir obter êxito, mesmo com tantas adversidades foi 
preciso ser feito diversas mudanças no plano original pela BP, o que pode ter 
comprometido em grande parte para o acidente, como : redução na profundidade do 
poco, mudanças consideráveis na coluna do poço, uso de uma razão mais baixa de 
circulação do que os parâmetros especificados para trocar o colar de flutuação, reduzir a 
cimentação com espuma de nitrogênio e usar um quantidade menor de cimento do que 
aquelas especificadas em procedimentos da própria BP . 
 Segundo Henrique , Luis (2012 ) consultor sênior sobre petróleo e gás , a 
principal má interpretação dos resultados do teste foi a decisão, da BP, em monitorar a 
kill line ao invés da tubulação de perfuração quando conduziram o teste de pressão 
negativa pois a equipe de perfuração não continuou monitorando a tubulação, uma vez 
19 
 
 
 
que tivessem, seria facilmente detectado e corrigido a tempo de poderem verificarem e 
corrigirem o problema antes de ocorrer o desastre.
20 
 
 
 
3 DESASTRE 
 
Todas as tentativas da BP para conter o vazamento falharam e diversas fainas 
foram feitas para tentar solucionar o problema que estava acontecendo como por 
exemplo: a empresa tentou injetar uma mistura de lama e cimento na tubulação, colocar 
uma capa de proteção, sugar o petróleo com mangueiras e cavar poços ao lado da 
plataforma submersa, porem não obteve êxito nessa etapa de tentar conter de imediato o 
vazamento da plataforma . 
 
Figura 5: Águas costeiras americanas afetadas pelo derramamento de óleo 
 
Fonte: Google Imagens 
 
Como resultado do desastre em Louisiana, os Estados Unidos apertaram o cerco 
às agencias reguladoras do setor e obrigaram a indústria a investir em mais segurança 
visto as consequências causadas pela sonda Deep water. Assim, o custo de extração e 
produção do petróleo passaram a sofrer aumentos que afetaram também os 
investimentos na camada de pré sal, no brasil e com isso reorientar as metas de 
segurança da petrobras para que um acidente como nos EUA não viesse a acontecer 
aqui no Brasil. 
Decisões tomadas por várias empresas e equipes de trabalho contribuíram para 
o acidente que surgiu de um conjunto complexo e interligado de falhas mecânicas com 
os equipamentos não tão modernos poisos valores não eram tão baratos em relação ao 
que a BP estava disposta a investir para poder obter um lucro ainda maior já que só 
visava alcançar os recursos financeiros de forma rápida, julgamentos humanos pois 
21 
 
 
 
cada pessoa envolvida chegou a uma conclusão do que estava pra ocorrer e 
interpretaram os testes e dados de maneira equivocada , engenharia de projeto, execução 
operacional e interfaces de equipes . 
 
3.1 Vazamento 
 
A mancha negra que se estendeu sobre o oceano atlântico, numa área 
equivalente a onze vezes a cidade do Rio de Janeiro, era imagem da maior catástrofe 
ambiental da historia dos EUA. O vazamento de petróleo cru e de gás no golfo do 
México causou , além de danos ao meio ambiente, perdas econômicas e politicas para o 
governo de Barack Obama na época , já que a plataforma era de bandeira de registro 
americana e como todas as tentativas de conter o vazamento falharam, a mancha se 
alastrou por mais de 1 mês com consequências gravíssimas ate hoje em diversos pontos 
como fauna e flora. 
Desde o desastre , o óleo foi prejudicando a fauna marinha, turismo e a pesca na 
região pois com o acidente a região deixou de receber muitos turistas uma vez que toda 
a costa da Louisiana foi afetada pelo vazamento descontrolado impedindo 
principalmente a pratica de qualquer atividade naquelas águas . 
O acidente também obrigou o governo norte americano a revisar as politicas de 
energia e a regulamentação do setor petrolífero que explora o óleo mineral em águas 
profundas. É uma discussão que também interessa ao brasil, na qual apos o acidente 
com a sonda, foi feita a revisão e começou a ter um maior aperto do cerco às regras de 
exploração do petróleo na camada do pré sal. 
Pela sua extensão, este foi considerado o pior vazamento de petróleo da historia 
dos EUA. A quantidade acumulada foi quase três vezes maior que o vazamento do 
navio petroleiro Exxon Valdez, ocorrido no Alasca em 24 de março de 1989, ate então o 
mais grave em águas norte americanas 
O departamento de pesca dos EUA emitiu um boletim alertando para os danos 
causados a animais marinhos do golfo, tanto pelo petróleo quanto por produtos tóxicos 
usados na limpeza .Segundo esse documento, os componentes químicos causavam 
irritações, queimaduras e infecções na pele e a sua ingestão poderia trazer problemas ao 
aparelho gastrointestinal, danificar órgãos e, a longo prazo, levar a morte. 
 
22 
 
 
 
A mancha de petróleo colocou em alerta toda área costeira de Louisiana e das 
regiões vizinhas da Florida, do Mississipi e de Alabama. O acidente também afetou a 
indústria pesqueira, os serviços, o comercio e até o turismo, uma vez que as praias 
ficaram sujas de óleo. A pesca comercial e recreativa foi totalmente proibida por tempo 
indeterminado . 
Todas as tentativas de conter o vazamento fracassaram, não totalmente por que 
não tinham técnicas para estes fatos mas muito também por que não estavam preparados 
naquele momento para tal desastre tanto em relação a treinamento como saberem oque 
fazer. Experimentou-se primeiramente tapar as rachaduras nos canos com a ajuda de 
robôs submarinos. Instalou-se uma cúpula de contenção para sugar o petróleo que 
escapava dos canos. Tentaram a técnica chamada top kill, de introduzir um tipo de lama 
especial nas tubulações, porém nenhuma dessas técnicas obteve êxito no proposito 
principal de conseguir parar o vazamento. 
Além das denúncias apresentadas no relatório, havia um aparelho que poderia ter 
impedido ou amenizado o vazamento: o Acoustic Switches ou “gatilho acústico”. É um 
dispositivo controlado por controle remoto implantado fora das plataformas que envia 
impulsos acústicos através da água, provocando uma válvula subaquática ou explosivos 
para encerrar o poço sem precisar ter um contato propriamente dito . 
As plataformas off-shore tem um interruptor para desligar o fluxo de petróleo, 
fechando uma válvula localizada no fundo do oceano. Também tem um backup 
chamado “homem morto”, como um switch que é para fechar a válvula, no caso de uma 
catástrofe .Como uma terceira linha de defesa, há o “gatilho acústico” mencionado 
acima. Por controle remoto ele usa ondas sonoras para se comunicar com a válvula no 
fundo do mar chão e fecha-la. 
Esse seria uma opção de último recurso que poderia ter sido ativado a partir de 
um local remoto ou ainda por submarinos que chegaram horas depois da explosão. A 
BP optou por não equipar plataformas petrolíferas ao largo da costa dos Estados Unidos 
com este equipamento por que os regulamentos assinados por Bush em 2003 não a 
obrigava devido ao grande valor de investimento neste equipamento ultra moderno . 
O equipamento custava 500 mil dólares mas a BP não quis gastar mais este 
dinheiro com um sistema que poderia ter evitado o desastre. 
 
 
 
23 
 
 
 
3.2 Explosão 
 
A sonda estava na fase final da perfuração de um poço no Canion do Mississipi 
no golfo do México, quando o ultimo revestimento havia sido cimentado com pasta 
nitrogenada, uma solução não convencional oferecida pela empresa terceirizada 
Halliburton , responsável apenas pela parte da cimentação .Este é um processo delicado, 
pois há possibilidade de os fluidos do poço serem liberados descontroladamente. 
No dia 20 de abril de 2010 aconteceu uma explosão na torre, e esta incendiou-se, 
morreram onze pessoas em consequência deste acidente, sete trabalhadores foram 
evacuados para a estação aérea naval em Nova Orleans elevados para o hospital. Essa 
explosão foi causada por uma bolha de metano que se desprendeu do poço na qual não 
estava totalmente seguro e cimentado como achavam e disparou para cima, pela coluna 
de perfuração, expandindo–se rapidamente ao eclodir de diversos lacres e barreiras 
antes de explodir, segundo alguns funcionários que foram interrogados. 
 
Figura 6: Combate ao Incêndio na Plataforma 
 
Fonte: Ecodesenvolvimento 
 
24 
 
 
 
3.3 Custo 
 
O derramamento de petróleo no golfo do México em Abril de 2010, em águas 
dos Estados Unidos, foi o maior já ocorrido até hoje . Escaparam cerca de 3,2 milhões 
de barris de petróleo do poço no golfo, que ficou aberto quando explodiu a plataforma 
Deep water Horizon, da petrolífera britânica BP. Mas qual foi o impacto provocado nos 
recursos naturais? uma equipe de cientistas norte-americanos calculou quanto era que as 
pessoas estariam dispostas a pagar pelos danos na natureza devido ao acidente. A conta 
ficaria em cerca de 16.000 milhões de euros. 
Estávamos em 20 de Abril de 2010 quando a plataforma Deep water Horizon, 
1500 metros abaixo da superfície do oceano, explodiu e se afundou. Morreram 11 
pessoas e câmaras subaquáticas revelaram que petróleo e gás se espalharam pelo fundo 
do oceano, a 42 milhas náuticas de distância da costa do estado do Louisiana, nos EUA. 
A seguir a esta catástrofe, os trabalhadores da BP, da empresa de perfuração 
marítima Transocean (proprietária do equipamento da plataforma Deep water Horizon) 
e agências governamentais norte-americanas juntaram-se para controlar a dispersão do 
petróleo. Muitos cientistas foram também para a região do golfo do México para avaliar 
as consequências deste derrame. 
Remover o petróleo derramado no mar não é e não era propriamente um trabalho 
fácil, porque o petróleo é hidrofóbico (não se mistura com a água) e flutua à superfície 
do oceano em forma de mancha. Além disso, as correntes do oceano e a velocidade dos 
ventos também não ajudaram à limpeza. Os trabalhos prolongaram-se durante 87 dias e 
milhares de pessoas participaram nas operações de remoção do petróleo. Em Julho de 
2010, quando o petróleo deixou de se alastrar, estimou-se que tinham sido derramados 
cerca de 3,2 milhões de barris de petróleo. Durante o derrame, formou-se uma mancha 
de petróleo que atingiu cerca de 22 milhas de comprimento. 
Os efeitos do derrame no ecossistema do golfo do Méxicoforam visíveis : desde 
pelicanos e peixes cobertos de petróleo até tartarugas sufocadas nas praias. A morte de 
aves marinhas também foi numerosa e os corais de profundidade ficaram com danos nos 
seus tecidos e cobertos por bocados de petróleo. O número de mortes de golfinhos 
aumentou de 63 por ano, entre 2002 e 2009, para 200 por ano desde Abril de 2010, de 
acordo com a agência Reuters em 2015. Um estudo da agência para os oceanos e a 
atmosfera dos EUA (NOAA), de 2016, também referia que 80% das gravidezes dos 
golfinhos não chegavam ao fim, devido à exposição ao petróleo. 
25 
 
 
 
Em Julho do ano passado, a BP anunciava que a conta final que tinha de pagar 
por esta catástrofe ascendia a cerca de 57.000 milhões de euros. Os custos incluíam 
danos materiais, perdas económicas, a limpeza ou custos médicos. 
Publicado na revista Science, o estudo refere que os danos ficaram em cerca de 
17.200 milhões de dólares (cerca de 16.000 milhões de euros). Se fizermos uma 
comparação com o produto interno bruto (PIB) português – que anda à volta de 170.000 
milhões de euros por ano –, então o custo só para a natureza do derrame da Deepwater 
Horizon corresponde a cerca de um décimo da riqueza produzida por ano por Portugal. 
 
 
 
26 
 
 
 
4 PROCEDIMENTOS DE EMERGENCIA E RETENCAO UTILIZADOS NO 
ACIDENTE NA COSTA DA LOUISIANIA 
 
Para começar a reverter o quadro causado por esse desastre ambiental e toda a 
sujeira das aguas poluídas, a BP desenvolveu um robô especial para essa missão e o 
enviou ate o equipamento de controle de uma válvula do sistema de segurança do poço, 
para que fosse bloqueado qualquer possível derramamento. 
Na época da explosão, essa mesma ação poderia ter sido feita com um pequeno 
controle remoto, porem a ação não pode ser concluída porque o óleo concentrado na 
agua e a profundidade final ao qual chegou o poço ficava impossibilitado de isso 
acontecer. 
Com a barreira já instalada pelo robô da BP, a limpeza começou a acontecer e 
para agilizar ainda mais essa ação, a empresa ainda colocou aviões para dispersar o óleo 
que estava na superfície desses mares . 
 
Figura 7: Barreira de Contenção 
 
 Fonte: Ecodesenvolvimento 
 
 
27 
 
 
 
Outras medidas foram feitas também para tentar diminuir o prejuízo causado 
pelo desastre com a sonda Deep water por causa da grande dificuldade como a 
profundidade do poço, por exemplo : colocar uma câmara de três andares de altura, feita 
de cimento e aço e pesando mais de 100 toneladas que foi abaixada em direção ao 
buraco principal para interromper o fluxo e bombear o óleo para a superfície , mas essa 
técnica não deu certo, pois cristais de gelo interromperam e fizeram com que essa 
medida fosse cancelada e buscassem outro método . 
Foi utilizado também a técnica de queima do óleo pra minimizar o estrago 
causado, transferindo os hidrocarbonetos das aguas para o mar, e a construção de uma 
grande barreira flutuante na tentativa de proteger um dos maiores portos do USA, pois o 
vazamento poderia chegar facilmente ate a sua localização. 
A principal técnica e que teria com certeza maiores resultados, seria perfurar um 
poço no mesmo reservatório do que estava vazando para tentar aliviar a pressão que era 
muito grande, porem seria muito demorado o que não seria bom, pois seria preciso 
resultados imediatos . 
Milhares de litros de dispersantes , produtos químicos dispersantes que fazem o 
óleo afundar, foram lançados sobre a mancha. A expectativa era que com o tempo a 
mancha se diluísse em partículas menores, biodegradáveis porem, para muitos cientistas 
isso poderia causar sérios problemas para o fundo do mar afetando diretamente a vida 
dos microorganismos e os resultados não era conhecido se seria como queriam que 
fosse feito pois não tinham usado essa técnica antes . 
Ate cabelo e pele de animais foram utilizados para tentar conter o vazamento do 
óleo. A ideia era que o cabelo colocado dentro de meias feita de nylon, absorvesse o 
óleo que estava se aproximando das praias e que poderia causar sérios problemas 
maiores do que os que já estavam sendo causados. A co-fundadora da entidade que 
lidera esse projeto, Lisa gautier disse que o cabelo é um material muito eficiente em 
relação a absorção do óleo incluindo o petróleo. Ela explicou que cada folículo tem 
grande área de superfície na qual o óleo adere . 
 
28 
 
 
 
Figura 8: Cabelo humano e pelos de animais para contenção de oléo 
 
Fonte: Ecodesenvolvimento 
 
Porem ate os dias de hoje não existe e não foram criadas tecnologias para serem 
usadas nesse tipo de acidente no mar e que tenham 100% de eficiência em conter o óleo 
no mar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
5 RELATÓRIO SOBRE O ACIDENTE 
 
No documento, a empresa disse que o acidente foi causado não por um erro, mas 
por uma sucessão de erros cometidos tanto pela BP quanto por outras empresas . 
Em suas conclusões principais, o documento assinalou a responsabilidade da 
própria BP, que operava a plataforma, mas também da proprietária da estrutura , a 
transocean, e da firma construtora do poço, a Halliburton . 
Quanto ao próprio projeto do poço, o relatório da BP disse que não é provável 
que tenha contribuído para o desastre, ainda que no momento do acidente a estrutura 
estivesse funcionando de maneira diferente da planejada . 
As causas disso foram o tipo de cimento utilizado em sua construção, que não 
era o adequado por causa da rapidez do processo e com a provável liberação de 
nitrogênio fez com que ocorresse falhas na integridade do cimento que não resistiu a 
pressão natural permitindo o fluxo do óleo, e o mau funcionamento do dispositivo que 
devia conter a saída de petróleo e gás . 
Após a explosão, cerca de cinco milhões de litros de petróleo cru foram 
derramados nas aguas do golfo durante 87 dias. 
Simultaneamente à divulgação do relatório pela empresa, que é a maior extratora 
de petróleo e gás na área americana do golfo, a empresa de classificação de credito 
Fitch Ratings subiu em três graus o nível da BP, de BBB para A . 
O documento isentou de culpa o projeto do poço, mas disse que a contenção de 
cimento injetado pela Halliburton provavelmente falhou, o que permitiu que o gás da 
jazida penetrasse no poço. O poço “ macondo “ estava projetado para que o gás fluísse 
pelos lados do tubo, ou seja, de maneira separada do petróleo, mas não foi o que 
ocorreu. Os pesquisadores da BP determinaram que nos minutos anteriores ao acidente 
o gás fluísse dentro do revestimento metálico, e pelos lados, o que favoreceu o 
desastre. 
A auditoria revelou que os trabalhadores na plataforma , tanto os da BP como os 
da transocean, interpretavam de forma errada os dados que estavam recebendo nos 40 
minutos anteriores à explosão quando foi feito um teste de pressão negativa 
substituindo lama por agua do mar criando um ambiente hidrostático desigual de 
maneira controlada, quando ainda havia tempo de cortar o fluxo do poço ou seja não 
entraram em acordo para definir e interpretar de forma correta oque estava acontecendo 
30 
 
 
 
naquele momento na plataforma oque pode ter contribuído em grande parte para a causa 
do acidente . 
Após a explosão, deveria ter sido ativado o sistema de prevenção de 
derramamentos (BOP) mas a ferramenta também falhou, oque permitiu meses de 
vazamento de petróleo no mar, pois segundo o relatório tinha algumas peças do 
equipamento BOP danificadas, impedindo o seu correto e eficiente uso . 
Após 17 meses de investigação, o documento final elaborado pela guarda 
litorânea e do escritório de administração, regulamentação e supervisão de energia 
oceânica dos EUA concluiu que a causa principal do acidente que provocou a morte de 
11 pessoas, estava relacionada com um defeito no cofre de cimento do poço, que 
deveria ter impedido que o petróleo e o gás subissem à superfície. 
Passados 5 anos do acidente, em2015 a BP divulgou um estudo com a qual 
pretendia provar que nenhum dano permanente restou para a natureza e o ecossistema, 
mas nem as pessoas em Grand Isle , próximos ao local , nem os cientistas da ONG 
national wildlife federation acreditavam nisso. Em um estudo próprio, os cientistas da 
maior organização ambiental americana demonstraram que, ate hoje ,a fauna marinha 
ainda se encontra seriamente afetada : além da alta mortalidade de golfinhos, tartarugas 
e pelicanos, outras 20 espécies também foram atingidas. Foi constatado também que a 
população começou a sofrer distúrbios mas o motivo não estaria no derramamento de 
petróleo propriamente dito mas no medo do futuro e na insegurança. 
Fica claro então , de acordo com os estudos e relatórios emitidos , que o desastre 
não foi uma fatalidade. Houve no mínimo “dolo eventual” em toda a ação da BP pois 
ela tinha absoluto conhecimento de todos os riscos que poderia correr quando tomou 
suas decisões para diminuir custo e apressar os procedimentos. A BP foi culpada civil e 
criminalmente pelo desastre ecológico e pelas mortes que ocorreram na explosão e nas 
que estão ocorrendo na operação de resgate. 
A exploração de petróleo não convencional em águas profundas é altamente 
perigoso. A melhor maneira de se evitar acidentes desse tipo , é evitar sua exploração. 
Mas se é necessário que isso seja feito , então deve-se tomar o máximo de cuidado com 
todas as medidas de segurança, custe o que custar. 
Nenhuma multinacional petroleira fará isso, somente uma empresa 100% estatal 
que não tenha o lucro de seus acionistas como seu objetivo principal, e sim que tenha 
como prioridade a comunidade, o povo brasileiro e a soberania nacional pensará nisso e 
poderá explorar o pré-sal com condições adequadas. 
31 
 
 
 
6 RELAÇÃO COM OUTROS ACIDENTES HISTÓRICOS E SUAS 
CONSEQUÊNCIAS 
 
O derramamento de petróleo da Deep water Horizon ( também relacionada com 
o derramamento de óleo BP, o desastre do petróleo da BP, no golfo do mexico 
derramamento de óleo, e o blow out Macondo ) começou em 20 de abril de 2010, no 
Golfo do México, de propriedade da transocean- operado Macondo Prospect. Na 
sequencia da explosão e afundamento da plataforma petrolífera Deep water, um jorro de 
petróleo mar-chao fluiu por 87 dias, ate que foi tampado em 15 de julho de 
2010.Estima-se que 8% a 31% maiores em volume do que a maior anteriormente, o 
derramamento de óleo Ixtoc 1. O governo dos EUA estimou a descarga total em 4,9 
milhões de barris. Depois de varias tentativas fracassadas para conter o fluxo , o poço 
foi declarado selado em 19 de setembro de 2010. Relatos no inicio de 2012 indicaram 
que o local ainda estava vazando . 
A resposta maciça seguiu e começou para proteger praias, pântanos e estuários 
dos navios skimmer óleo espalhando utilizando booms, queimadas controladas e 1,84 
milhões de galões ( 7.000 m3 ) de dispersante corexit óleo flutuante. Devido ao 
derramamento de meses de duração, juntamente com os efeitos adversos das atividades 
de resposta e limpeza, grandes danos ao habitats marinho e dos animais selvagens e as 
industrias de pesca e turismo foi relatado. 
O petróleo continuou sendo encontrado tão longe do acidente de Macondo como 
nas aguas ao largo da Florida e Tampa Bay, onde cientistas disseram que a mistura de 
óleo e dispersante foi incorporada na areia. Em 2013 foi relatado que os golfinhos e 
outros animais marinhos continuaram a morrer em inúmeros recordes com golfinhos 
infantis. 
 Um estudo divulgado em 2014 relatou que os atuns e amberjack foram expostos 
ao petróleo do derramamento, e com isso desenvolveram deformidades do coração e 
outros órgãos que seriam esperadas para ser fatal ou, pelo menos, encurtamento da vida 
e outro estudo descobriu que a cardiotoxicidade poderia ter sido difundida em vida 
animal exposto ao vazamento . 
Todas as atividades relacionadas à exploração petrolífera são de suma 
importância para a obtenção dos combustíveis que literalmente movimentam o mundo 
de hoje em dia. Dentre elas, as plataformas petrolíferas se destacam também pela sua 
periculosidade . 
32 
 
 
 
Acidentes na exploração de petróleo offshore acontecem no mundo todo. Muitas 
vezes, falhas são revertidas a tempo e a situação é controlada ; em outras, erros 
sucessivos levam a desastres que custam centenas de vidas e danos irreparáveis ao meio 
ambiente. Os riscos dessa atividade são proporcionais à profundidade da exploração, e 
atualmente as plataformas vêm se modernizando a fim de adentrar cada vez mais o 
oceano em busca do tão valioso “ouro negro. “ 
Dentre os maiores acidentes destacam-se o da plataforma P-36 ( 2001 ) , da 
Piper Alpha e do navio Exxon Valdez, na qual foi considerado um dos maiores 
desastres na indústria do petróleo. 
O perigo não advém apenas da extração e separação de óleo, agua e gás, bem 
como seu armazenamento, mas também da própria flutuação da estrutura. O professor 
de engenharia oceânica da UFRJ, Segen Estefen , afirmou que : “a possibilidade de você 
ter explosões é inerente à atividade de exploração do petróleo. você pode ter vazamento 
de gás. Você pode ter falta de controle no armazenamento do óleo. Então, toda aquela 
atividade do petróleo, intrinsecamente, é algo perigoso. 
O acidente na maior plataforma de produção de petróleo, P-36, em alto mar de 
sua época, foi também o maior da petrobras. Duas explosões num tanque de óleo e gás 
foram responsáveis pela tragédia que, das 175 pessoas a bordo, matou 11, todas 
integrantes da equipe de emergência . 
 
6.1 Plataforma P-36 
 
 A maior plataforma de produção de petróleo da sua época em alto mar , tinha 
basicamente a dupla função de servir como instrumento importante para exploração 
petrolífera na costa brasileira mas também como ícone da importância e tamanho da 
petrobras , na época considerada uma das maiores empresas do ramo petrolífero . A P-
36 tinha uma megaestrutura operacional que custou à estatal cerca de 350 milhões de 
dólares . 
 Sua construção na época exigiu técnicas que nunca tinham sido realizadas 
anteriormente e feitas em diversas partes do mundo como o seu casco , na Itália em 
1995, e terminado em 2000 no Canadá . Começou a ser operada pela petrobras no 
campo de roncador , na bacia de campos , localizada a 130 quilômetros do Rio de 
Janeiro e produzia cerca de 84 mil barris de petróleo por dia . 
33 
 
 
 
 Em marco de 2001 , ocorreram duas explosões que afetaram diretamente as 
colunas da plataforma , provocando uma inclinação de 16 graus , devido o alagamento 
de parte de seu compartimento após a explosão . Na hora do desastre havia 175 pessoas 
a bordo , das quais 11 morreram na hora , segundo apurado pelo jornalista do jornal O 
Globo Marco Antônio Teixeira . 
 Os engenheiros tentaram varias técnicas para arrumar e fazer com que a 
plataforma voltasse a sua estabilidade normal porem todas as tentativas fracassaram 
com isso a plataforma no dia 20 de marco de 2001 naufragou com um reservatório de 
1500 toneladas de óleo a bordo . Após um certo tempo de investigação para saber o que 
de fato ocorreu com a plataforma , a agência nacional de petróleo (ANP) concluiu que o 
acidente se deveu à “não conformidade quanto a procedimentos operacionais , de 
manutenção e de projeto “. 
 Na época houve acusações , segundo o sindicato dos petroleiros do Rio de 
Janeiro havia irregularidades nos contratos , mas , após depoimento no congresso , não 
se chegou a uma conclusão que pudesse ser levado para investigações com mais afinco . 
 
6.2 Piper Alpha 
 
 A Piper Alpha , era uma plataforma de grande porte , situada no campo de 
óleo Piper , no Mar do Norte , a 193 km aproximadamente da Escócia em aguas de ate 
144 metros de profundidade . Ela era operada pela Occidental Petroleum Ltd. e Texaco , 
proprietária de quase 22% nas ações . 
 Em 6 de julho de 1988 , um vazamento de condensadode gás natural que se 
formou sobre a plataforma , incendiou-se , causando uma explosão enorme . A bola de 
fogo rompeu uma linha principal que conduzia gás de outras plataformas para a Piper 
Alpha . Em menos de uma hora , outras linhas de gás se romperam , tornando o 
incêndio completamente fora de controle . A plataforma foi totalmente destruída 
causando a morte de 81 pessoas entre os 167 , devido o sufocamento por monóxido de 
carbono na área de alojamentos que não eram a prova de fogo . 
De acordo com Sérgio Roberto de Paula , do sindicato de petroleiros do Rio de 
Janeiro : “o desastre foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi 
impossível .O maior problema foi que o pessoal que tinha autoridade para ordenar a 
34 
 
 
 
evacuação , a maioria acabou morrendo quando a primeira explosão destruiu a sala de 
controle “. 
A principal causa para o acidente para muitos estudiosos da área , começou no 
setor de compressão de gás da plataforma quando uma válvula de alivio de uma das 
bombas de condensado foi retirada para manutenção e a linha foi paralisada , mas essa 
informação se perdeu na hora da troca do serviço . 
 Segundo a National Geographic , um fator importante foi que a plataforma 
próxima , Tartan , continuou a bombear gás ao núcleo do fogo até que a tubulação 
interligando ambas plataformas rompeu-se devido ao calor . Os operadores de Tartan 
não tinham autoridade para parar a produção , mesmo vendo ao horizonte que a Piper 
Alpha estava queimando . Cita-se também um projeto deficiente da plataforma , com a 
ausência de paredes corta-fogo que piorou ainda mais o cenário . 
 
 
35 
 
 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A BP, considerada por muitos a grande culpada pelo desastre, no momento 
crucial não fez nada para conter o vazamento de óleo. A companhia despachou seis 
submarinos remotamente controlados ao leito oceânico para tentar fechar uma válvula 
chamada preventor de explosão, ou BOP, pois esta válvula deveria ter fechado quando 
a plataforma explodiu, mas isso não ocorreu naquele momento . 
Segundo o Wall Street jornal, Noruega e brasil exigem que plataformas 
maritimas tenham um dispositivo de desligamento chamado válvula acústica que as 
equipes podem acionar de um navio , fora do local , para bloquear o fluxo de óleo, mas 
o dispositivo não era obrigatório nos EUA. 0 vazamento piorou após o inicio na qual 
torções no cano estavam pressionando o fluxo. De acordo com jornalistas que cobriram 
estre desastre , talvez poderia ter sido evitado o desastre não só por esse motivo mas 
também pela falta de manutenção nos equipamentos e o principal seria a falha na 
comunicação que é de suma importância para qualquer coisa dar certo, neste caso as 
etapas do poço . 
Uma operação rotineira da sonda provavelmente deveria ter sido mais elaborada 
e planejada , e o treinamento da equipe de perfuração ser melhorado, com o objetivo de 
identificar com rapidez possíveis falhas e acontecimentos no poço. No caso de algo não 
sair como planejado , saberiam o que fazer e agir com calma sem nervosismo e não 
teriam muitos problemas na resolução dos problemas que poderiam vir a colocar em 
risco a segurança da plataforma . 
O acidente da Depp water Horizon acendeu um alerta no setor offshore de 
acordo com o sindicato dos petroleiros do Rio de Janeiro , em especial no golfo do 
mexico e aqui no Brasil, onde os poços caminham cada vez mais para aguas profundas e 
com o aumento da profundidade os riscos e a segurança em prevenir esses riscos cada 
vez mais aumentam. O grande investimento que ocorre no avanço e desenvolvimento 
tecnológico de novos e melhores equipamentos, plataformas que possam ser mais 
efetivas no processo de perfuração e engenharia de poço avançada, também deve 
ocorrer na manutenção custosa que essa tecnologia carrega . 
Segundo Diego Tavares Bonfim, oficial de náutica e coordenador geral do 
centro de simulação aquaviaria : “necessitamos de profissionais mais bem treinados e 
capacitados, com maior qualificação para ocupar determinadas posições. Entende-se 
que a experiência é fundamental, mas ela deve vir acompanhada de uma solida base 
36 
 
 
 
técnica do trabalho realizado. O comprometimento e a comunicação entre as diversas 
operações conjuntas que ocorrem a bordo deve ser exigência pessoal, de maneira a não 
permitir que uma cadeia perigosa de eventos comece a se desenvolver. Falta o 
investimento humano no setor, comprometimento com as pessoas que estão trabalhando 
para atingir resultados, não somente com os resultados. “ 
Atualmente para uma boa prestação de serviços e segurança de toda uma 
tripulação não basta saber somente como operar o equipamento, deve-se saber seus 
princípios de funcionamento principalmente, conhecer e saber interpretar o manual das 
pecas para tentar saber o que fazer. Não basta olhar indicadores e medidores e agir 
conforme uma regra programada antes, deve-se entender o que aqueles valores estão 
querendo dizer e a implicação de um fator no total da engenharia do poço . 
 
 
 
37 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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ambientais da história. Disponível em: 
<http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/golfo-do-mexico-e-palco-de-um-dos-
piores-desastres>. Acesso em: 12 jul. 2017. 
 
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<http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/07/entenda-os-riscos-da-
exploracao-de-petroleo.html>. Acesso em: 12 jul. 2017. 
 
GEP-SE. O ACIDENTE E AS LIÇÕES APRENDIDAS NO CASO DA 
DEEPWATER HORIZON. Disponível em: <https://www.gep-se.com/single-
post/2016/08/21/O-ACIDENTE-E-AS-LI%C3%87%C3%95ES-APRENDIDAS-NO-
CASO-DA-DEEPWATER-HORIZON>. Acesso em: 12 jul. 2017. 
 
GREENPEACE. Pior vazamento de petróleo completa cinco anos. Disponível em: 
<http://m.greenpeace.org/brasil/pt/high/Noticias/Pior-vazamento-de-petroleo-completa-
cinco-anos/>. Acesso em: 15 jul. 2017. 
 
LUIZHENRIQUEOILEGAS.BLOGSPOT. Relatório final do acidente do poço. 
Disponível em: <http://luizhenriqueoilegas.blogspot.com.br/2011/06/relatorio-final-do-
acidente-do-poco.html?m=1>. Acesso em: 15 jul. 2017. 
 
MEIOAMBIENTE.CULTURAMIX. Vazamento de óleo no golfo do México. 
Disponível em: <http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/vazamento-de-oleo-no-
golfo-do-mexico>. Acesso em: 15 jul. 2017. 
 
MUNDOMERGULHO.BLOGSPOT. Explosão na plataforma de perfuração. 
Disponível em: <http://mundomergulho.blogspot.com.br/2014/01/explosao-na-
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PENSAMENTOVERDE. O vazamento golfo México e suas consequências. 
Disponível em: <http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/o-vazamento-
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ULTIMOSEGUNDO.IG. Acidente no golfo do México teria sido erro humano. 
Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/acidente-no-
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2017.

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