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Aula 11 MÉTODOS DIALÍTICOS

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Métodos dialíticos
Diálise
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
Os néfrons secretam a urina através de dois 
mecanismos
1- Filtração Glomerular- os glomérulos filtram o
sangue arterial das arteríolas aferentes onde
origina-se a urina primária (Cápsula de Bowman)
URINA PRIMÁRIA – É semelhante ao plasma,
ou seja, não possui proteína.
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
◼ FILTRAÇÃO GLOMERULAR:
◼ Ocorre pela diferença de pressão entre os
capilares e a Cápsula de Bowman
◼ Existem 2 fatores que alteram a formação
da urina:
✓ Alteração do volume sanguíneo;
✓ Alteração da pressão arterial.
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
2- REABSORÇÃO E SECREÇÃO NOS TÚBULOS
RENAIS
◼ A urina primária passa da cápsula de Bowman para
os túbulos renais onde ocorre uma reabsorção da
água, sais e outros elementos.
◼ CÉLULAS EPITELIAIS- É responsável pela
passagem de algumas excretas do sangue para a
urina. Após formada a urina passa:
➢ Condutos capilares;
➢ Cálices renais;
➢ Pelve renal;
➢ Uretér.
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
◼ Hormônios que aumentam ou diminuem a
reabsorção tubular:
◼ ANTIDIURÉTICO
◼ Formado na hipófise;
◼ Aumenta a reabsorção da água dos túbulos renais
para a circulação sanguínea;
◼ ALDOSTERONA
◼ Secretado pela supra renal;
◼ Estimula a reabsorção de sódio;
◼ Estimula a eliminação do potássio.
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
◼ URINA FINAL
◼ É a urina primária que não foi absorvida pelos túbulos.
◼ CARACTERÍSTICAS DA URINA FINAL
◼ Volume: 1 a 1,5 l/dia
◼ Excretas resultantes do metabolismo das proteínas:
Ácido úrico, Uréia, Creatinina.
◼ Sais: Cloreto de sódio, Ácido Fosfórico, Potássio.
◼ Pigmentos: Urobilinogênio.
◼ Hormônios,Vitaminas, Medicamentos etc...
FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
◼ Equilíbrio Hidroeletrolítico
Os mecanismos fisiológicos normais
respondem pela regulação da água e
eletrólitos, mesmo com grandes variações
na ingestão (HOMEOSTASIA)
◼ Homeostasia do Sódio, Potássio, Cálcio,
Magnésio, Fósforo.
◼ Equilíbrio Ácido-básico
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
◼ Falha na capacidade renal em manter o
equilíbrio metabólico, hídrico e eletrolítico
resultando em uremia.
◼ CAUSAS
◼ Glomerulonefrite crônica;
◼ Pielonefrite;
◼ Hipertensão;
◼ Rins policísticos;
◼ Distúrbios vasculares;
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
◼ CAUSAS:
◼ Obstruções das vias urinárias;
◼ Nefropatias secundárias;
◼ Drogas;
◼ Agentes tóxicos;
◼ Infecções.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
◼ FISIOPATOLOGIA
◼ Diminuição da função renal devido ao excesso de
produtos finais do metabolismo do sangue;
◼ Desequilíbrio da química do organismo, sistema
vascular,hematológico,gastrointestinal,
neurológico, esquelético;
◼ Retenção de sódio e água;
◼ Insuficiência cardíaca congestiva;
Métodos Dialíticos
◼ Realizam a função de eliminar o excesso 
de água, soluto e excretas orgânicos
mediante o contato da solução de diálise 
com o sangue, separados por uma 
membrana semi-permeável.
➢Hemodiálise
➢Diálise peritoneal
HEMODIÁLISE
◼ É a exteriorização do sangue para a 
realização da remoção dos excessos de 
produtos metabólicos e líquidos do 
organismo.
◼ MEMBRANA
Uma membrana semipermeável substitui 
os glomérulos e túbulos renais atuando 
como um filtro.
HEMODIÁLISE
◼ PROCESSOS DA HEMODIÁLISE:
▪ Difusão;
▪ Ultrafiltração.
◼ DIFUSÃO: é a remoção das toxinas e 
resíduos do sangue.
ÁREA DE MAIOR CONCENTRAÇÃO : 
SANGUE
ÁREA DE MENOR CONCENTRAÇÃO : 
DIALISATO
HEMODIÁLISE
◼ PROCESSOS DA HEMODIÁLISE:
DIALISATO - Solução composta de todos 
os eletrólitos importantes em suas 
concentrações extracelulares ideais.
ULTRAFILTRAÇÃO
Remoção do excesso da água da 
circulação.
HEMODIÁLISE
◼ ACESSOS VASCULARES
◼Acesso temporário;
◼Acesso permanente.
◼ ACESSO TEMPORÁRIO
Inserção de um catéter de duplo lúmen 
sendo que cada lúmen é dividido por uma 
membrana fina separando as duas vias.
HEMODIÁLISE
◼ ACESSOS VASCULARES
◼ LOCAL DE INSERÇÃO:
◼Veias jugulares internas;
◼Veias subclávias;
◼Veias femoraes.
HEMODIÁLISE
◼ ACESSOS VASCULARES
◼ CUIDADOS DE ENFERMAGEM
◼ Avaliar a incisão; 
◼ Avaliar o aspecto;
◼ Realizar expressão;
◼ Realizar curativo antes da HD (técnica asséptica)
◼ Infundir solução fisiológica nos lúmens antes do
anticoagulante;
◼ Aspirar o anticoagulante antes da utilização do 
catéter;
◼ Avisar o Enfermeiro em qualquer anormalidade;
HEMODIÁLISE
◼ ACESSOS VASCULARES
◼ INDICAÇÃO PARA REMOÇÃO:
◼Sinais de infecção;
◼Hipertermia;
◼Tremores (calafrios).
HEMODIÁLISE
◼ ACESSOS VASCULARES:
◼ ACESSO PERMANENTE
Permite a utilização por meses à anos e 
inclui anastomose subcutânea.
◼ FÍSTULA ARTERIO VENOSA
Anastomose subcutânea de uma artéria 
com uma veia
HEMODIÁLISE
◼ FÍSTULA ARTERIO VENOSA
◼ CUIDADOS DE ENFERMAGEM
◼ Orientar o paciente quanto a importância da 
degermação do membro da FAV.
◼ Realizar anti-sepsia do membro,
◼ Alternar as punções;
◼ Distanciar a punção arterial da anastomose;
◼ Distanciar a punção arterial da punção 
venosa;
◼ Fixar as agulhas;
◼ Evitar curativo circular.
◼ Anticoagulação
HEMODIÁLISE
◼ MATERIAIS UTILIZADOS:
◼ Dialisador;
◼ Conjunto de linhas (A+V);
◼ Agulha de calibre equivalente;
◼ Equipo para soro;
◼ Luvas;
◼ Máscara;
◼ Gaze;
◼ Fita adesiva;
◼ Solução antisséptica;
◼ Solução dialisante.
HEMODIÁLISE
◼ EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:
◼Máquina hemodialisadora composta :
◼Bomba sanguínea;
◼Dispositivos de monitorização;
◼Detector venoso de ar;
◼Bomba de heparina;
◼Dispositivo de monitorização do circuito 
HEMODIÁLISE
◼ REUTILIZAÇÃO DO DIALISADOR
Processo realizado para a recuperação do 
filtro (capilar) utilizado.
HEMODIÁLISE
◼ COMPLICAÇÕES NA UNIDADE
◼ Decorrente da Insuficiência renal;
◼ Decorrente de falha técnica;
◼ Decorrente do tratamento hemodialítico.
HEMODIÁLISE
◼ Decorrente da IRC
◼ Edema Agudo de Pulmão
◼ Sobrecarga hídrica;
◼ Hipertensão arterial.
◼ Hipercalemia - Potássio acima de 5.5mEq
◼ Pericardite
HEMODIÁLISE
◼ DECORREENTE DE FALHA TÉCNICA
◼ EMBOLIA GASOSA
◼ HIPONATREMIA/ HEMÓLISE
◼ REAÇÃO PIROGÊNICA
HEMODIÁLISE
◼ DECORRENTE DO TRATAMENTO 
HEMODIALÍTICO
◼ SÍNDROME DO DESEQUILÍBRIO
◼ HIPOTENSÃO
◼ CAIMBRAS
HEMODIÁLISE
◼ FUNÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA 
UNIDADE DE HEMODIÁLISE
◼ Realizar a triagem dos pacientes;
◼ Solicitar a degermação do membro da FAV;
◼ Conduzir o paciente até a poltrona;
◼ Instalar o paciente em HD;
◼ Ajustar os dispositivos e parâmetros da 
máquina;
◼ Manter a máquina organizada;
◼ Verificar os sinais vitais sempre que 
necessário;
◼ Verificar a pressão arterial sempre que 
necessário;
HEMODIÁLISE
◼ Assistir o paciente durante toda a terapia;
◼ Atentar-se quanto as complicações;
◼ Realizar as anotações conforme a 
sistematização do serviço;
◼ Administrar os suplementos conforme 
prescrição médica;
◼ Devolver o volume sanguíneo com 
eficiência;
◼ Realizar o curativo da FAV evitando o 
garroteamento;
HEMODIÁLISE
◼ Realizar o reprocessamento do material;
◼ Realizar a desencrostação,desinfecção 
interna das máquinas;
◼ Realizar a desinfecção externa das 
máquinas;
◼ Realizar a desinfecção dos artigos e 
esterelização;
◼ Checar e repôr medicações;
◼ Testar os equipamentos da sala de 
emergência.
HEMODIÁLISE
◼ EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL
◼ É obrigatório o uso dos equipamentos de 
proteçãoindividual durante a realização do 
procedimento hemodialítico:
◼ Luvas;◼ Máscaras(descartáveis e específicas);
◼ Óculos de proteção;
◼ Avental;
◼ Botas; Gorro.
Métodos Dialíticos
DIÁLISE PERITONEAL
Diálise Peritoneal
◼ É o método que consiste na introdução de 
solução de diálise na cavidade peritoneal, com a 
finalidade de depuração do sangue através da 
parede dos vasos sangüíneos e dos tecidos 
adjacentes.
Diálise Peritoneal
◼ Tipos:
1. Diálise Peritonal Intermitente (DPI)
2. Diálise Peritoneal Ambulatoreal 
Ambulatorial Contínua (CAPD)
3. Diálise Peritoneal Cíclica Contínua
Diálise Peritoneal
Diálise Peritoneal Ambulatoreal Ambulatorial 
Contínua (CAPD)
Neste método, utiliza-se a permanencia contínua 
da solução dializante, ou seja, 24 horas por dia 
nos 7 dias da semana. São feitas 3 a 4 trocas de 
bolsa de diálise por dia, e isto é feito pelo 
próprio paciente, por familiares, ou por 
profissionais.
Diálise Peritoneal
Troca de bolsa de diálise : significa drenar o 
líquido de dentro da cavidade peritoneal, 
infundir uma nova solução e deixar em 
permanência até a próxima troca
Diálise Peritoneal
Solução de diálise – Características:
✓ Armazenagem: embalagens de plástico 
transparente, que comportam 1, 1,5, 2, 2,5, 3 
ou 6 litros de solução estéril.
✓ Composição: concentrações de 1,5%, 2,5%, 
4,25% e 7,0%. (concentração de glicose)
✓ pH: por volta de 3,5 (estabilidade da glicose)
Diálise Peritoneal
✓ Temperatura: ao infundir a solução deve estar 
em temperatura ambiente ou levemente 
aquecida, próximo da temperatura corporal. Para 
o aquecimento pode ser utilizado estufas forno 
de microondas ou placa aquecida.
✓ Aplicação: com cateteres especiais e equipo de 
diálise composto de duas conexões: uma para o 
paciente e outra para a dreanagem.
Diálise Peritoneal
✓ Uso de drogas na solução: deve-se adicionar 
heparina na solução para evitar a obstrução co 
cateter por presença de coágulos ou fibrinas.
Peritonite → antibiótico
Diálise Peritoneal
Vias de Acesso:
◼ Cateter agudo: é um cateter rígido, reto ou 
ligeiramente curvo, com diversos orifícios laterais na 
extremidade distal. É removido em três dias de uso 
consecutivo . Usado em DPI.
◼ Cateter crônico: é um cateter de borracha 
siliconada, com um ou dois cuffs. É composto de 
diversos orifífios lateralizados na porção distal. Sua 
instalação se dá por processo cirúrgico e ele fica 
permanentemente no paciente. Usado em CAPD, 
DPI.
Diálise Peritoneal
Cuidados de enfermagem
✓ Uso e EPIs (óculos, máscara, luvas)
✓ Uso de técnica asséptica
✓ Aquecer a bolsa de diálise
✓ Observar pinças do equipo durante as trocas.
✓ Observar aspecto do líquido drenado (cor, 
volume...)
✓ Registrar volume infundido e volume drenado
✓ Adicionar medicamentos à bolsa de diálise com.
Diálise Peritoneal
Cuidados de enfermagem
✓ Fazer manobra abdominal e/ou mudar o 
paciente de decúbito para facilitar a drenagem.
✓ Treinar o paciente ou familiar para realizar o 
procedimento no domicílio.
Diálise Peritoneal
Complicações
✓ Dor abdominal
✓ Perfuração das vísceras
✓ Sangramento
✓ Obstrução do cateter
✓ Dificuldade na infusão ou na drenagem
✓ Peritonite
✓ Alterações eletrolíticas
Diálise Peritoneal
✓ Hipovolemia
✓ Hipervolemia (sinais de sobrecarga hídrica 
cardiopulmonar)
✓ Hérnia
✓ Alterações pulmonares

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