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Aula No7 Recepcao Condução

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A.7 -
RECEPÇÃO E CONDUÇÃO:
 MESAS LATERAIS, ESTEIRAS CONDUTORAS DE CANA, LIMPEZA, CONDUTORES INTERMEDIÁRIOS E CONDUTORES DE BAGAÇO
Guia para Iniciação ao Estudo da Agroindústria Sucro-alcooleira
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1. RECEPTORES DA CANA-DE-AÇÚCAR 
Receptores	 equipamentos destinados a receber e conduzir 			matéria-prima para a esteira de alimentação das moendas.
Constituição — tablado retangular 
Características
Segundo Hugot — superfície mesa = 0,6 x C = m² 	onde, C = TCH
Velocidade esteira — 3 a 6m/min (12m/min)
Potência acionamento — P = 0,5 . S = HP
Classificação
planos
inclinados
largura = 10 - 12m
comprimento = 8 a 10m
a) mesa lateral de forro fixo
b) mesa lateral de forro fixo e correntes móveis
c) mesa lateral de forro móvel
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	Tipos <características particulares>:
a - mesa lateral de forro fixo, plana ou inclinada;
Dimensões: 6 a 8m (comprimento) x 4 a 6m (largura)  microdestilaria
Inclinação: 5 a 10°
Carregada (carga)  ponte rolante fixa e garra
Descarregada: deslocamento por ganchos - manual ou garra
	mesa lateral de forro fixo com anteparos hidráulicos: 
Dimensões: 8 a 9m (comp.) x 5 a 6m (larg.)
Inclinação: 30 a 45°
Descarregamento: anteparo hidráulico;
Vantagens: equipamento rústico e fácil
 manejo.
Limitação: deficiente da cana / lavagem
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b - Mesa lateral de forro fixo e correntes móveis, com inclinações variáveis
Dimensões: 10 - 12m x 6 - 12m
Constituída: fundo de chapa, 						perfurado ou não.
Tipo
dois eixos
correntes transportadoras - sem fim
Acionamento - motor elétrico com redutor
inclinação 15º
inclinação 45º
acionador
acionado
Lavagem da cana e alimentação da esteira principal
Manutenção da mesa lateral de 15º
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Detalhe do tambor da esteira de 45º
Corrente e talisca da mesa
 alimentadora de 45º
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Mesa lateral de forro fixo com correntes individuais móveis ou interligadas com taliscas - mesas de 45°
características
capacidade
espaçamento entrecorrentes interligadas- 0,85m
vantagens
Associação de mesas - lateral de 45º
Esteiras laterais de 15º e 45º
largura: 10 - 12m
comprimento barra ±10m
altura até 6 - 7m
Individual: 200 - 250TCH
associada 15º: 300 - 350TCH
Alimentação máquina: 150 - 180TCH
-melhor lavagem da cana
- menor consumo de água de lavagem
- melhor uniformidade de alimentação
- reduz o risco de sobrecarga de
 alimentação
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2. LIMPEZA DA CANA-DE-AÇÚCAR
- Sistemas de limpeza
Via Seca
Via Úmida
2.1. Via Seca
Vantagens:
- deixa de perder 2% do açúcar por TC na lavagem (~ 2a 3 kg Aç/TC);
- economia de recursos hídricos e baixo redução de impacto ambiental;
- menor necessidade de manutenção de grelhas da caldeira;
- melhoria na decantação e filtração do caldo e redução na produção de torta;
Componentes: (a) hillo de descarregamento
 (hidráulico ou mecânico); (b) mesa de alimentação: recepção, 
 armazenamento temporário, facilita
 a detecção de impurezas grosseiras; (c)ventiladores: remove as palhas e
 parte da terra. 
Fonte: Techpertersen
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 2.2. Via Úmida (lavagem da cana)
Quantidade água
Circuito de água
Decantadores
Conservação de água - leite de cal - pH 9-11
Açúcar arrastado
Circuito fechado
Mesas 15° - 10-15m³/TC
Mesa de 45°m³/TC
aberto - lagoas de estabilização
fechado - decantadores
- sistema de caixas
- Decantador circular (Maracanã)
- lagoa de sedimentação
normal <= 2,0%
excesso - até 10%
Lavagem de cana em mesa de 45°
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Decantador de água de lavagem
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3. CONDUÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR 
Condução  após descarregada nas mesas laterais é conduzido para a esteira principal sofrendo intensa desintegração por aparelhos preparadores até chegar a moagem em alta velocidade.
- Processo em dois segmentos 1ª parte  baixa velocidade de cana
				 2ª parte  alta velocidade (até 100m/min)
- esteira de taliscas metálicas - (até 15m/min)
- esteira de borracha -
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3.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA ESTEIRA METÁLICA 
Esteira principal 
A) PARTE FIXA - vigas de ferro (tipo U), reforçadas por outras vigas (tipo I), colocadas no solo em base de concreto (2 em 2m).	
- parte fixa  suporta o lençol de talisca e o peso de cana nela descarregado;
- parte móvel  tapete rolante c/ 2 a 4 correntes s/ fim, paralelas interligadas por taliscas de diferentes desenhos
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 Estrutura é protegida com chapas de ferro (3/16 a 1/4”). Na região das facas e desfibrador - chapas (3/8 a 1/2”)
 Esteira de cana  constituída de partes: 
- horizontal  destinado a receber a matéria prima das mesas laterais;
- inclinada  assentados os jogos de facas e desfibrador, destinados ao preparo da cana e alimentação
das moendas.
Inclinação - 16 a 22°
Acionamento - motor elétrico com redutor de velocidade 
Velocidade esteira 5 a 8m/min (18m/min)
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Esteirão de cana 			alimentação
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B) PARTE MÓVEL - conhecida por tapete rolante, consiste de duas a quatro correntes sem fim, paralelas de diferentes desenhos e em cujas asas, de seus elos se fixam, através de parafusos, as taliscas de ferro.
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3.2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA ESTEIRA DE CANA DESFIBRADA 
Esteiras  constituídas de roletes metálicos que giram livremente em mancais ou rolamentos e condutores (lençol) de borracha.
Extremidades: situam-se os rolos de tração e de sustentação de lona, fixados p/ esticadores.
Estrutura: suportes metálicos, de vigas e cantoneiras (leve). Acionamento  motor elétrico, acompanhado por redutor de velocidade.
Dimensões: 8 a 12mm (comp.) e largura acompanhado o tamanho da esteira.
Colchão de cana: 150 a 250mm (altura).
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3.3. ELETROIMÃ 
Finalidades  instalado na esteira de cana desfibrada, visando retenção de pedaços de ferro, arames, parafusos trazidos com a matéria-prima colhida no campo, causa danos bastante graves nas moendas.
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4. CONDUTORES INTERMEDIÁRIOS 
Finalidade  conduzir o bagaço
de uma moenda a outra.
Tipos usuais:
a) esteira de talisca metálica;
b) esteira de lençol de 
borracha de 2 ou 3 tambores;
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c) esteira, tipo rastelo.
Acionamento  individual com acoplamento ao redutor. 
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Dedini
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5. ESTEIRAS DO BAGAÇO 
Finalidade  conduzir o bagaço, após a saída da última moenda, para as caldeiras.
Estrutura
	(partes)
a - fixa: calha metálico em forma de U;
b - móvel: duas correntes também internas a calha, interligadas por taliscas metálicas (verticais - condutores/raspadores).
 Velocidade: 20 a 30m/min da esteira
 Recirculação de bagaço: inferiores aos setores de alimentação das caldeiras.
 Planejamento de manutenção de bagaço: na falta do material fibroso oriundo das moendas, através de esteira do retorno, devolve-se o bagaço de sobra.
 Parte inclinada - peneira de bagaço (chapa perfurada 1/4”)
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Vista do Sistema de bagaço

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