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544
Mitchell, J.D. 1990. The Poisonous Anacardiaceae Genera of the World. Advances in 
Economic Botany, 8:103-129.
Mitchell, J.D. & Mori, S.A. 1987. The Cashew and Its Relatives (Anacardium: Anacardiaceae). 
Memoirs of the New York Botanical Garden, 42:1-76.
Mitchell, J.D. & Daly, D.C. 1993. A Revision of Thyrsodium. Brittonia, 45:115-129.
A família é representada por 76 gêneros e 
600 espécies na flora mundial. Na Reserva 
são encontrados 5 gêneros e 8 espécies. 
Introduzidos no local encontram-se a manga 
(Mangifera indica), o caju (Anacardium 
occidentale) e o taperebá ou cajá (Spondias 
mombin ssp. mombin).
Anacardiaceae
leite, enquanto as espécies de Burseraceae sem 
pulvínulo possuem resina quase incolor. Quanto 
às espécies com folhas simples, a dificuldade 
para identificação da família aumenta, pois a 
resina não é sempre aparente.
Cuidado deve ser tomado com a resina 
exsudada da casca, que pode ser tóxica. Essa 
mesma resina pode ser encontrada em quase 
todas as outras partes da planta. Normalmente 
o contato com ela desencadeia uma reação 
alérgica em pessoas sensíveis, e entre os 
gêneros ocorrentes na Reserva cuja resina 
causa esse efeito estão Anacardium, Astronium, 
Campnosperma e os introduzidos Mangifera e 
Spondias.
Na polinização de membros da família 
estão envolvidos abelhas, mariposas, borboletas 
Anacardium spruceanum
A
N
A
C
A
R
D
IA
C
E
A
E
É caracterizada por ser sempre lenhosa 
e em alguns casos chegando a atingir porte 
muito elevado (até 30 m), sendo freqüente a 
presença de resina ou látex na casca, às vezes 
não muito aparentes. As folhas são alternas, 
geralmente compostas e imparipinadas, 
ou simples. As flores são normalmente 
pouco vistosas, sendo hermafroditas ou 
unissexuadas. Elas têm 3 a 7 sépalas, livres 
ou unidas; 3 a 7 pétalas livres (ou ausentes), 
um disco geralmente bem desenvolvido, com 
3 a 10 estames inseridos no disco. O ovário 
é súpero com 1 a 5 estiletes e 1 a 5 estigmas, 
lobados ou inteiros. O fruto é uma drupa, 
castanha ou sâmara, contendo uma semente.
As espécies ocorrentes na Reserva com 
folhas compostas podem ser confundidas 
com Burseraceae pela presença de resina em 
ambas, mas nunca possuem o engrossamento 
(pulvínulo) típico das espécies de Protium 
(Burseraceae), o gênero mais comumente 
encontrado no local. Thyrsodium se destaca 
pela presença de látex branco e leitoso, 
chamado popularmente por isso de breu-de-
e besouros, e seus frutos podem ser dispersados 
por animais ou através do vento.
Entre os usos da família podemos citar 
o cultivo para obtenção de frutos comestíveis, 
como os já citados, ou de sementes para 
alimentação no caso do caju, na indústria 
madeireira e também para extração de óleos 
com aplicações medicinais e industriais. 
Spondias mombin ssp. mombin
Tapirira obtusa. Árvore do 
dossel. Base do tronco com 
pequenas sapopemas; resina 
branca. Lâmina glabra, às 
vezes pilosa na face superior; 
veia central proeminente, com 
pêlos curtos e eretos na face 
superior; 8-12 pares de veias 
laterais. Ocasional. Platô e 
vertente. Norte da América 
do Sul.
Tapirira guianensis. Árvore 
do dossel. Base do tronco com 
sapopemas; resina branca a creme. 
Lâmina glabra na face superior, 
geralmente com pontuações 
avermelhadas na face inferior; 
veia central proeminente, às vezes 
recoberta com curtos pêlos; 11-15 
pares de veias laterais. Freqüente. 
Todos os ambientes. América 
Central e América do Sul tropical.
Tapirira retusa. Árvore 
emergente. Base do tronco 
com sapopemas; resina 
incolor. Lâmina glabra na 
face superior; veia central 
proeminente a plana; 9-11 
pares de veias laterais. 
Rara. Baixio. Equador, Peru 
e Amazônia Central.
Astronium le-cointei. Árvore do 
dossel. Base do tronco com raiz 
superficial. Ritidoma escamoso, 
margem das escamas rígidas e 
cortantes. Lâmina glabra; veia 
central proeminente na face 
superior; 11-14 pares de veias 
laterais. Rara. Vertente. 
Amazônia Central.
Thyrsodium spruceanum. (Breu-
de-leite). Árvore. Base reta ou 
com pequenas sapopemas; resina 
branca. Lâmina subglabra a pilosa 
na face superior, mais intensamente 
sobre as veias central e laterais; veia 
central impressa; 11-22 pares de 
veias laterais. Freqüente. Todos 
os ambientes, exceto campinarana. 
Amazônia e Guianas e Mata 
Atlântica.
Folhas compostas.11
152
135
301 129
160
A
N
A
C
A
R
D
IA
C
E
A
E
545
Folhas simples.
Anacardium spruceanum. (Cajú-assú, 
cajueiro-do-mato). Árvore de dossel. 
Base do tronco reta; resina incolor. 
Lâmina glabra na face superior, às 
vezes com pequenas pontuações 
vermelhas na inferior; veia central 
impressa a levemente proeminente na 
face superior; 13-16 pares de veias 
laterais, com domáceas nas axilas. 
Ocasional. Platô e vertente. Norte da 
América do Sul.
Anacardium parvifolium. 
(Cajuí). Árvore de dossel. Base 
do tronco reta. Lâmina glabra na 
face superior, com pontuações 
avermelhadas na inferior; veia 
central levemente proeminente 
a quase plana na base na face 
superior; 9-16 pares de veias 
laterais, com domáceas em suas 
axilas. Ocasional. Vertente. 
Amazônia brasileira.
• Campnosperma 
gummiferum. Árvore de 
dossel. Base do tronco com 
pequenas sapopemas. Lâmina 
glabra na face superior, com 
escamas peltadas vermelhas 
na face inferior; veia central 
impressa na face superior; 16-20 
veias laterais. Rara. Baixio. 
Amazônia. 
236
71
317
546
• Campnosperma gummiferum é confundida muitas 
vezes com Euphorbiaceae, devido ao aspecto geral da 
planta e a presença de resina. Observe atentamente 
a presença de escamas peltadas vermelhas na face 
inferior da lâmina foliar e a ausência de glândulas.
Thyrsodium spruceanum é uma espécie muitas vezes 
confundida com Burseraceae devido a abundante 
resina branca, única nas espécies da família ocorrentes 
na Rerserva, o que lhe dá o nome popular de "Breu-
de-leite". Tapirira guianensis tem sapopemas bem 
desenvolvidas na base do tronco.
Campnosperma gummiferum
22
DICA DE CAMPO
Tapirira guianensis Thyrsodium spruceanum
A
N
A
C
A
R
D
IA
C
E
A
E

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