ITER CRIMINIS

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Por “iter criminis”, ou caminho percorrido pelo crime, entende-se o conjunto de fases que se sucedem cronologicamente no desenvolvimento do delito doloso
ITER CRIMINIS
FASES DO CRIME
SÃO QUATRO FASES NO DESENVOLVIMENTO DO CRIME:
1° COGITAÇÃO
2° PREPARAÇÃO
3° EXECUÇÃO
4° CONSUMAÇÃO
COGITAÇÃO
Significa ideação do crime, não se implicando necessariamente na sua premeditação.
COGITAR NÃO SIGNIFICA PREMEDITAR O DELITO.
Fase interna (direito à perversão).
A cogitação é sempre impunível, desdobramento lógico do princípio da materialização ou exteriorização do fato.
PREPARAÇÃO
Conhecida também como “conatus remotus”, o agente procura criar condições para a realização da conduta delituosa idealizada.
Adotam-se providencias externas para que a conduta possa se realizar.
Os atos preparatórios, em regra, são impuníveis. Excepcionalmente, todavia, merecem punição, configurando delito autônomo.
EXECUTÓRIOS
Os atos executórios traduzem a maneira pela qual o agente atua exteriormente para realizar o crime idealizado, por vezes, preparado.
Em regra, a conduta humana só será punível quando iniciada esta fase.
O ato executório, para assim ser considerado, deve ser idôneo, ou seja, concretamente capaz de conduzir o sujeito ativo ao alcance do resultado almejado.
CONSUMAÇÃO
A consumação assinala o instante da composição plena do fato criminoso, encerrando o iter criminis, ultima etapa deste percurso.
OBS: o iter criminis não necessariamente compõe-se de todas as quatro fases.
O QUE VEM A SER EXAURIMENTO
É o acontecimento posterior ao termino do iter criminis.
O exaurimento compreende os ulteriores efeitos da conduta criminosa.
O exaurimento não influencia na tipicidade, podendo ser utilizado como:
Circunstancia judicial desfavorável
Qualificadora
Aumento de pena
Crime autônomo.
CRIME CONSUMADO
Art. 14 - Diz-se o crime:
        Crime consumado
        I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
O momento consumativo varia conforme a natureza do crime.
NATUREZA DE ALGUNS CRIMES
Crime material ou de resultado – nestes, o tipo penal descreve a conduta e o resultado, exigindo, para a consumação, a efetiva modificação do mundo exterior. Ex 121.
Crime formal ou de consumação antecipada – aqui a norma penal também descreve um comportamento seguido de um resultado naturalístico, mas dispensa a modificação no mundo exterior, contentando-se, para a consumação, com a prática da conduta típica. Ex 158, 159.
NATUREZA DE ALGUNS CRIMES
Crime de mera conduta ou de simples atividade – é um delito sem resultado naturalistico, a lei descreve apenas uma conduta, consumando-se o crime no momento em que esta é praticada. Ex 150.
Crime permanente – nos crimes permanentes a consumação se protrai no tempo, prolongando-se até que o agente cesse a conduta delituosa. Ex 33 da lei de drogas.
TENTATIVA
O crime é considerado tentado quando:
   Art. 14 - Diz-se o crime:
Tentativa
        II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
TENTATIVA
A tentativa é uma norma de extensão temporal
A tentativa não constitui crime sui generis, com pena autônoma. É ela violação incompleta da mesma norma de que o crime consumado representa violação plena, e a sanção dessa norma, embora minorada, lhe é extensiva.
TENTATIVA
No crime tentado há uma incongruência entre o plano físico e o psíquico. Enquanto o tipo subjetivo se realiza completamente (dolo é o mesmo, não importando se consumado ou tentado o delito), o tipo objetivo fica aquém da vontade do agente.
Quais são os elementos da tentativa?
Inicio da execução
Não consumação do crime por circunstancias alheias à vontade do agente
Dolo de consumação
Resultado possível
TENTATIVA
O sistema de punição da tentativa é OBJETIVO ou REALISTICO, pois deve observar o aspecto objetivo do delito.
O nosso código penal adotou como regra a TEORIA OBJETIVA ou REALÍSTICA, punindo-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3. 
TENTATIVA
Embora nosso código tenha adotado a Teoria Objetiva, existem algumas exceções.
O legislador pune com a mesma pena da forma consumada alguns delitos, adotando, portanto a Teoria Subjetiva, como é o caso dos crimes de atentado ou empreendimento.
ESPÉCIES DE TENTATIVA
Tentativa imperfeita/inacabada – o agente é impedido de prosseguir, deixando de praticar todos os atos executórios à sua disposição. O sujeito ativo não logra executar todos os atos que pretendia, a execução é interrompida.
Tentativa perfeita/acabada/crime falho/crime frustrado – o agente, apesar de praticar todos os atos executórios à sua disposição, não consegue consumar o crime por circunstancias alheias à sua vontade.
ESPÉCIES DE TENTATIVA
Tentativa branca/incruenta – o golpe desferido não atinge o corpo da vítima, não gerando lesão efetiva.
Tentativa vermelha/cruenta – a vítima é efetivamente atingida.
Tentativa idônea – o resultado, apesar de possível de ser alcançado, só não ocorre por circunstancias alheias à vontade do agente
Tentativa inidônea – aqui o crime mostra-se impossível na sua consumação (art 17 do CP)
INFRAÇÕES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA
Crimes culposos
Crimes preterdolosos
Crimes unissubsistentes
Crimes de atentado ou empreendimento
Crimes habituais
Crimes permanentes
Crimes condicionados ao implemento de um resultado
Contravenções penais
Crimes omissivos próprios
BORA?
DESISTENCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ
A desistência voluntária e o arrependimento eficaz são espécies de TENTATIVA ABANDONADA ou QUALIFICADA.
Encontra previsão no artigo 15 do CP, veja:
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
DESISTENCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ
Trata-se do que Franz Von Liszt denominava “ponte de ouro”. O agente esta diante de um fato cujo resultado material é perfeitamente alcançável, mas, até que ocorra a consumação, abre-se a possibilidade (ponte de ouro) para que o agente retorne à situação de licitude, seja desistindo de prosseguir na execução, seja atuando positivamente no intuito de impedir a ocorrência do resultado.
DESISTENCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ
Cuidado, pois aqui na tentativa abandonada, o agente desiste de prosseguir ou impede a consumação por ato voluntário.
A doutrina discute a natureza jurídica do instituto, uns dizem ser causa de exclusão da tipicidade. Outros dizem ser causa pessoal extintiva da punibilidade.
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
O agente, por manifestação exclusiva do seu querer, desiste de prosseguir na execução da conduta criminosa.
Lembrando a FÓRMULA DE FRANK, enquanto na tentativa o agente quer prosseguir, mas não pode, na desistência voluntária o agente pode prosseguir, mas não quer.
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
Contenta-se o legislador com a voluntariedade da desistência (NÃO PRECISANDO SER ESPONTÂNEA), o que significa que o instituto não se desnatura quando a decisão do agente, livre de coação, sofre influencia subjetiva externa (pedido de terceiro).
CUIDADO: no entanto, se a causa que determina a desistência é circunstancia exterior, uma influencia objetiva externa que compele o agente a renunciar ao desiderato criminoso... Restará tentado o delito.
Ex: sirene da polícia, vigilância... 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
São elementos da desistência voluntária:
1 – início da execução **
2 – não consumação por circunstancias inerentes a vontade do agente
** Lei de terrorismo: Lei 13.260/2016
Art. 10.  Mesmo antes de iniciada a execução do crime de terrorismo, na hipótese do art. 5o desta Lei, aplicam-se as disposições do art. 15 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. 
ARREPENDIMENTO EFICAZ
O arrependimento eficaz/arrependimento ativo/resipiscência é a segunda espécie de tentativa abandonada ou qualificada.
Ocorre no caso em que os atos executórios já foram todos praticados, porém, o agente, decidindorecuar na atividade delituosa corrida, desenvolve nova conduta com o objetivo de impedir a produção do resultado (consumação).
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Pressupõe: 
1 – pressupõe o esgotamento dos atos executórios
2 – só tem cabimento nos crimes materiais, nos quais o tipo penal exige a ocorrência do resultado naturalístico para a sua consumação.
3 – voluntariedade
4 – atuação do agente seja eficaz, capaz de evitar a produção do resultado.
ARREPENDIMENTO EFICAZ
Presentes os seus requisitos (voluntariedade e eficácia do arrependimento), a conseqüência é a mesma da desistência voluntária: a responsabilização do agente pelos atos já praticados.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
ARREPENDIMENTO POSTERIOR está previsto no artigo 16, vejamos: 
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Trata-se de um comportamento pós-delitivo em que o agente, depois de ter consumado o crime, por ato voluntário, repara o dano ou restitui a coisa com o fim de restaurar a ordem perturbada. 
A lei recompensa o criminoso com uma diminuição de sua pena.
O arrependimento posterior foi denominado por Franz Von Liszt como “ponte de prata”.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Aqui, ao contrário da desistência voluntária e arrependimento eficaz, o agente não retorna à situação de licitude e, portanto, não é beneficiado pela extinção da punibilidade, mas tão somente pela diminuição de pena em virtude de sua iniciativa de reparar o dano causado por sua conduta.
O arrependimento posterior é instituto que incide após a consumação do crime.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Requisitos:
Crime cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa
Violência à coisa não obsta o benefício
Estende-se aos crimes culposos mesmo que violentos
Violência imprópria não obsta o benefício
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Requisitos:
Reparação do dano ou restituição da coisa
A reparação do dano deve ser integral, podendo ser parcial, desde que a vítima concorde.
Até o recebimento da denuncia ou queixa
Caso a reparação seja posterior a este marco temporal, deverá ser reconhecida circunstancia atenuante art 65, III, b
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Requisitos:
Ato voluntário do agente
Não é necessário que seja espontâneo, podendo haver e existir interferências externas subjetivas.
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Natureza jurídica – causa obrigatória de redução de pena
Conseqüências – redução de 1/3 a 2/3
CRIME IMPOSSÍVEL
Também denominado quase-crime, crime oco, tentativa inidônea, está previsto no artigo 17 do CP, vejamos: 
        Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
CRIME IMPOSSÍVEL
O comportamento do agente é inapto à consumação do crime, quer em razão dos meios empregados, quer por falta do objeto material.
O CP adota a teoria objetiva temperada ou intermediária, onde a ineficácia do meio e a impropriedade do objeto devem ser ABSOLUTAS para que não haja a punição. Sendo relativas, pune-se a tentativa.
CRIME IMPOSSÍVEL
O crime impossível tem como elementos:
1 – início da execução
2 – não consumação por circunstancias alheias à vontade do agente
3 – dolo de consumação
4 – resultado absolutamente impossível de ser alcançado
CRIME IMPOSSÍVEL
Crime impossível por ineficácia absoluta do meio
A inidoneidade absoluta do meio se verifica quando falta potencialidade causal, pois os instrumentos postos a serviço da conduta não são eficazes, em hipótese alguma, para a produção do resultado.
CRIME IMPOSSÍVEL
Crime impossível por impropriedade absoluta do objeto
Também se dá o crime impossível quando a pessoa ou a coisa que representa o ponto de incidência da ação delituosa não serve à consumação do delito.
QUESTÕES
Corinthiano, irritado com as constantes festas que seu vizinho Flamenguista promove à noite, atrapalhando seu descanso, resolve procurá-lo a fim de resolver definitivamente a situação. Para tanto, arma-se de uma espingarda e se dirige à casa de Flamenguista, vindo a encontrá-lo distraído. Ato contínuo, aponta a arma em sua direção a fim de efetuar um disparo contra sua cabeça. Contudo, o ilibado Palmeirense, que, por coincidência, havia acabado de chegar ao local, surpreende e consegue impedir Corinthiano de seu intento, retirando-lhe a arma de sua mão, evitando, assim, o disparo fatal. A conduta de Corinthiano , para o Direito Penal, pode ser enquadrada no ordenamento jurídico como
QUESTÕES
a) arrependimento posterior.
b) desistência voluntária.
c) crime tentado.
d) circunstância atenuante.
e) arrependimento eficaz.
QUESTÕES
a) arrependimento posterior.
b) desistência voluntária.
c) crime tentado.
d) circunstância atenuante.
e) arrependimento eficaz.
QUESTÕES
Paula, com intenção de matar Maria, desfere contra ela quinze facadas, todas na região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula, Maria vem a falecer. Todavia, a causa mortis determinada pelo auto de exame cadavérico foi envenenamento. Posteriormente, soube-se que Maria nutria intenções suicidas e que, na manhã dos fatos, havia ingerido veneno. Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta.
 Paula responderá por tentativa de homicídio.
VERDADEIRO			FALSO
QUESTÕES
Paula, com intenção de matar Maria, desfere contra ela quinze facadas, todas na região do tórax. Cerca de duas horas após a ação de Paula, Maria vem a falecer. Todavia, a causa mortis determinada pelo auto de exame cadavérico foi envenenamento. Posteriormente, soube-se que Maria nutria intenções suicidas e que, na manhã dos fatos, havia ingerido veneno. Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta.
 Paula responderá por tentativa de homicídio.
VERDADEIRO			FALSO
QUESTÕES
Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços.
VERDADEIRO			FALSO
QUESTÕES
Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços.
VERDADEIRO			FALSO
QUESTÕES
De acordo com o Código Penal, a execução iniciada de um crime, que não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, caracteriza o(a)
a) arrependimento eficaz.
b) arrependimento posterior.
c) tentativa.
d) crime frustrado.
e) desistência voluntária.
QUESTÕES
De acordo com o Código Penal, a execução iniciada de um crime, que não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, caracteriza o(a)
a) arrependimento eficaz.
b) arrependimento posterior.
c) tentativa.
d) crime frustrado.
e) desistência voluntária.
QUESTÕES
É admissível a incidência do arrependimento eficaz nos crimes perpetrados com violência ou grave ameaça.
Errado
Certo
QUESTÕES
É admissível a incidência do arrependimento eficaz nos crimes perpetradoscom violência ou grave ameaça.
Errado
Certo
QUESTÕES
Situação hipotética: André, que tinha praticado crime de roubo e subtraído, na ocasião, R$ 1.000 de Bruno, restituiu voluntariamente o referido valor a este antes do recebimento da denúncia. Assertiva: Nessa situação, a restituição do dinheiro subtraído configura arrependimento posterior, o que incorre no reconhecimento de causa de diminuição de pena.
Errado
Certo
QUESTÕES
Situação hipotética: André, que tinha praticado crime de roubo e subtraído, na ocasião, R$ 1.000 de Bruno, restituiu voluntariamente o referido valor a este antes do recebimento da denúncia. Assertiva: Nessa situação, a restituição do dinheiro subtraído configura arrependimento posterior, o que incorre no reconhecimento de causa de diminuição de pena.
Errado
Certo
QUESTÕES
O CP permite a aplicação de causa de diminuição de pena quando o arrependimento posterior for voluntário, não exigindo que haja espontaneidade no arrependimento.
Errado
Certo
QUESTÕES
O CP permite a aplicação de causa de diminuição de pena quando o arrependimento posterior for voluntário, não exigindo que haja espontaneidade no arrependimento.
Errado
Certo
QUESTÕES
Durante uma discussão, Theodoro, inimigo declarado de Valentim, seu cunhado, golpeou a barriga de seu rival com uma faca, com intenção de matá-lo. Ocorre que, após o primeiro golpe, pensando em seus sobrinhos, Theodoro percebeu a incorreção de seus atos e optou por não mais continuar golpeando Valentim, apesar de saber que aquela única facada não seria suficiente para matá-lo. Neste caso, Theodoro
QUESTÕES
a) não responderá por crime algum, diante de seu arrependimento.
b) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de sua desistência voluntária.
c) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de seu arrependimento eficaz.
d) responderá por tentativa de homicídio.
QUESTÕES
a) não responderá por crime algum, diante de seu arrependimento.
b) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de sua desistência voluntária.
c) responderá pelo crime de lesão corporal, em virtude de seu arrependimento eficaz.
d) responderá por tentativa de homicídio.
QUESTÕES
Em se tratando do delito de furto, havendo subsequente arrependimento do agente e devolução voluntária da res substracta antes do oferecimento da denúncia, fica caracterizado o arrependimento eficaz, devendo a pena, nesse caso, ser reduzida de um a dois terços.
Errado
Certo
QUESTÕES
Em se tratando do delito de furto, havendo subsequente arrependimento do agente e devolução voluntária da res substracta antes do oferecimento da denúncia, fica caracterizado o arrependimento eficaz, devendo a pena, nesse caso, ser reduzida de um a dois terços.
Errado
Certo
QUESTÕES
Muito embora o agente esgote os meios, para se configurar a desistência voluntária é necessário que ele desista de prosseguir na execução. Já no arrependimento eficaz, é necessário atuar posteriormente para evitar o resultado lesivo a outrem, porém, o agente não esgota os atos de execução.
Errado
Certo
QUESTÕES
Muito embora o agente esgote os meios, para se configurar a desistência voluntária é necessário que ele desista de prosseguir na execução. Já no arrependimento eficaz, é necessário atuar posteriormente para evitar o resultado lesivo a outrem, porém, o agente não esgota os atos de execução.
Errado
Certo
QUESTÕES
Denomina-se arrependimento eficaz a reparação do dano ou a restituição voluntária da coisa antes do recebimento da denúncia, o que possibilita a redução da pena, em se tratando de crimes contra o patrimônio.
Errado
Certo
QUESTÕES
Denomina-se arrependimento eficaz a reparação do dano ou a restituição voluntária da coisa antes do recebimento da denúncia, o que possibilita a redução da pena, em se tratando de crimes contra o patrimônio.
Errado
Certo
QUESTÕES
Após com animus necandi esfaquear por diversas vezes seu vizinho somente pelo fato dele ter vibrado com o gol do seu time de coração, Juliano se arrepende e leva a vítima para o hospital sendo a mesma salva por força do atendimento médico realizado. Todavia, em razão das lesões causadas, a vítima ficou impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias, o que foi reconhecido por laudo médico complementar. Diante deste quadro, Juliano deverá
a) responder por tentativa de homicídio simples.
b) responder por tentativa de homicídio qualificado pelo motivo fútil.
c) responder por lesão corporal de natureza grave.
d) responder por lesão corporal simples.
e) ser absolvido, por ter desistido de prosseguir no crime.
QUESTÕES
Após com animus necandi esfaquear por diversas vezes seu vizinho somente pelo fato dele ter vibrado com o gol do seu time de coração, Juliano se arrepende e leva a vítima para o hospital sendo a mesma salva por força do atendimento médico realizado. Todavia, em razão das lesões causadas, a vítima ficou impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias, o que foi reconhecido por laudo médico complementar. Diante deste quadro, Juliano deverá
a) responder por tentativa de homicídio simples.
b) responder por tentativa de homicídio qualificado pelo motivo fútil.
c) responder por lesão corporal de natureza grave.
d) responder por lesão corporal simples.
e) ser absolvido, por ter desistido de prosseguir no crime.