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07/08 UNIDADE I – TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Formação dos contratos Classificação dos contratos Princípios que regulam os contratos em geral Extinção dos contratos UNIDADE II – COMPRA E VENDA MERCANTIL UNIDADE III- ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA UNIDADE IV – ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) UNIDADE V – SHOPPING CENTER UNIDADE VI – FRANQUIA OU FRANCHIISING UNIDADE VI – FATURIZAÇÃO OU FACTORING UNIDADE VIII – REPRESENTAÇÃO COMERCIAL UNIDADE IX – SEGURO UNIDADE X – CONTRATOS ELETRÔNICOS PROVAS: V1: 25/09 V2: 27/11 2ª CHAMADA: 11/12 VS: 18/12 14/08/2012 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS – copiadora 2R (Pasta: Tópicos especiais Dir. Empresa) Princípio da autonomia das vontades Princípio da supremacia da ordem pública Princípio do consensualismo Princípio da relatividade dos contratos Princípio da obrigatoriedade dos contratos (pacta sunt servanda) Princípio da revisão ou da on Onerosidade excessiva (rebuc sic standibus) Princípio da boa-fé FORMAÇÃO DOS CONTRATOS Proposta Aceitação 21/08/12 FRANQUIA (LEI 8955/94) Contrato pelo qual um comerciante (franqueador) licencia o uso de sua marca ou patente para outro comerciante (franqueado). (Art. 2ª da Lei 8955) Para oponibilidade perante terceiros, registro no INPI (art. 221 da Lei 9279/76). Não depende de registro em cartório. O contrato de franquia é bilateral, pois contém obrigações recíprocas, sendo também oneroso. É intuito personae, porque ambas as partes têm em mira a figura do outro contratante. É consensual, pois depende unicamente da vontade das partes. É comutativo, pois apresenta relações prestações conhecidas pelas partes. É de execução continuada porque requer cumprimento mais ou menos longo. Regra geral, é contrato de adesão. A franquia permite que a empresa franqueadora, com custas reduzidas, atinja diversos pontos de venda, fortalecendo sua marca e seu mercado. Beneficia-se o franqueado que mantém negócio próprio, proporcionado pela estrutura e conceito do franqueador. O tomador do negócio investe sem ter que realizar pesados investimentos relativos à estratégia do mercado. ART. 3º - COF (Circular de Oferta de Franquia) ART 4º EXTINÇÃO: Pela expiração do prazo; Pelo distrato; Pela resilição unilateral, em razão de inadimplemento de obrigação de uma das partes; Pela existência de cláusulas que dêem lugar à sua extinção por ato unilateral, mesmo sem justa causa 28/08/12 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA (LEI 4728/65 E DEC 911/69 – CC, ART. 1361 E SS) PARTES: Devedor fiduciante Devedor alienante * Posse direta e depósito Credor fiduciário Proprietário fiduciário * Posse indireta e domínio resolúvel MORA E INADIMPLEMENTO Ação de busca e apreensão ou ação de depósito (se o bem não for encontrado) SÚMULA 72 – STJ A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente Se o débito for solucionado por avalista ou fiador, estes sub-rogam-se no crédito e na garantia constituída em alienação fiduciária, tornando-se credor fiduciário. Alienação fiduciária de bem imóvel (Lei 9514/97) O devedor que alienar, ou der em garantia a terceiros, coisas que já alienara fiduciariamente em garantia, ficará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, I, CP. O alienante ou devedor torna-se possuidor direto e depositário, significa dizer, com todas as responsabilidades e encargos civis e penais inerentes, bem como o dever de guarda e conservação da coisa depositada. QUESTÕES PARA PROVA: DE QUEM É A RESPONSABILIDADE POR MULTAS E ACIDENTES DE TRÂNSITO NOS CASOS DE VEÍCULOS ADQUIRIDOS POR MEIO DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA? O CONSUMIDOR PODE VENDER PARA TERCEIROS BENS ADQUIRIDOS POR MEIO DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA? BENS ALIENADOS FIDUCIARIAMENTE PODEM SER PENHORADOS PARA PAGAR DÍVIDAS? O QUE ACONTECE COM O BEM CASO O JUIZ DETERMINE A BUSCA E APREENSÃO LIMINARMENTE OU O CONSUMIDOR NÃO CONSIGA PAGAR O VALOR ATRASADO? 04/09/12 LEASING (ARRENDAMENTO MERCANTIL) – LEI 6099/74 LEASING – contrato mediante o qual um agente, pretendendo utilizar coisa móvel ou imóvel, faz com que uma instituição financeira o adquira, alugando-o posteriormente a ele por prazo certo, facultando-lhe ao final que opte entre a devolução do bem, a renovação do contrato ou a compra pelo preço conforme estabelecido. PARTES – ARRENDANTE: é a empresa de Leasing, autorizada pelo BACEN para funcionamento e sob sua fiscalização. Arrendatário – sujeito que se utiliza do bem. FORNECEDOR DO BEM – é o terceiro envolvido no negócio. Trata-se do alienante do bem encomendado pelo arrendatário à arrendante. Leasing é um contrato bilateral, sinalagmático, oneroso, comutativo, por tempo determinado, de execução diferida e “intuito personae”. Aplica-se ao Leasing o CDC – contrato de adesão Não há incidência do IOF no Leasing. O imposto que será pago é o ISS. PRAZOS – O prazo mínimo de arrendamento é de 2 anos para bens com vida útil de até 5 anos e de 3 anos para os demais. Por exemplo: para veículos o prazo mínimo é de 24 meses e para outros equipamentos e imóveis, o prazo mínimo é de 36 meses (bens com vida útil superior a 5 anos) SÚMULA 293 do STJ – “A cobrança antecipada do VRG (valor residual garantido) não descaracteriza o contrato de arrendamento mercantil.” No Leasing, na hipótese de inadimplemento do arrendatário, o contrato autoriza o locador a ingressar com rescisão contratual cumulada com reintegração de posse dos bens, sejam móveis ou imóveis. 11/09/12 Assistir ao vídeo no youtube O FENÔMENO MERCANTIL COMO INDUTOR DAS TRANSAÇÕES DE CADEIAS PRODUTIVAS. Resumo – manuscrito – individual Entrega: 21/09 Valor: 1,0 ponto CESSÃO DE CRÉDITO: ARTS. 286 E SS. CC FATURIZAÇÃO = FACTURING = FOMENTO MERCANTIL: é a prestação contínua e cumulativa de assessoria mercadológica e creditícia, de seleção de riscos, de gestão de crédito, de acompanhamento de contas a receber e outros serviços, conjugada com a aquisição de créditos de empresas resultantes de suas vendas mercantis ou de prestação de serviços realizadas a prazo. Factoring só pode ter como cliente empresa (micro e pequena empresa) A empresa que vende créditos para a empresa de factoring recebe a denominação de faturizada. A empresa de factoring que compra créditos é denominada de faturizadou ou factor. As empresas de factoring NÃO estão dispensadas da obrigatoriedade do registro no CRA, NÃO necessitando de autorização do BACEN, cuja existência legal nasce com o arquivamento de seus atos constitutivos na JUNTA COMERCIAL, devendo estarem associadas a ANFAC (Associação Nacional das Empresas de Fomento Mercantil). O QUE NÃO É FACTORING? Operações onde o contratante é pessoa física Empréstimo com garantia de veículos,cheques etc. Empréstimo via cartão de crédito Alienação de bens móveis e imóveis Financiamento de consumo Operações privativas de instituições financeiras Ausência de contrato de fomento mercantil O contrato de fomento mercantil é atípico, consensual, sinalagmático, comutativo, oneroso e intuito personae. A empresa de Factoring assume os riscos da insolvência do devedor, ou seja, NÃO há direito de regresso conta a faturizada. Conastatada, porém, a fraude na formação do crédito, a factoring tem todo o direito de agir contra a empresa-cliente (faturizada). Transação “pró-solvendo”. FACTORING NÃO É: empréstimo, desconto, operação de crédito, adiantamento, agiotagem. Factoring não pode cobrar juros acima do limite da Lei de Usura (12% ao ano) 18/09 REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA (LEI 4886/65) O contrato de representação autônoma é aquele em que uma das partes (representante) obriga-se a obter pedidos de compra dos produtos fabricados ou comercializados pela outra parte (representado). Contrato de representação comercial autônoma x contrato de trabalho : SUBORDINAÇÃO PESSOAL PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: “Os fatos se sobrepõem à prova documental.” Art. 2ª lei 1886/65– registro no CORE (Conselho Regional de Representantes Comerciais) Art. 5º “Inconstitucional” Requisitos do Contrato de Representação Comercial – art. 27 Na representação comercial a exclusividade de zona é implícita no contrato. Assim, para que o representado possa comercializar na zona do representante, direta ou indiretamente, o contrato deve trazer essa permissão expressa. A cláusula de exclusividade de representação não é implícita. Para que o representante seja impedido de trabalhar para outros concorrentes, a proibição deve ser expressa no contrato. Comissão do representante: aceitação do pedido (art. 330) e recebimento do preço pelo representado Cláusula “Del credere” – art. 41 – proibida INDENIZAÇÃO DO REPRESENTANTE Quando o contrato de representação comercial é rescindido por acordo entre as partes, não é devida indenização. Culpa do representante (art. 35): o ressarcimento do prejuízo do representado será de acordo com o Código Civil (art. 30, parágrafo único) Culpa do representado (art. 36) Quando a representada, sem justo motivo, rescindir o contrato Pré-aviso (art. 34) Art. 44 – falência do representado Art. 45