Buscar

FICHAMENTO DIREITO ROMANO E CANÔNICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

LOPES, José Reinado de Lima. A Alta Idade Média. In: O Direito na História: lições introdutórias. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. pp. 62-71
A Alta Idade Média 
A idade média também ficou conhecida como a idade das trevas, pois ficou malvista por causa de todos os acontecimentos nesse período, tendo início depois da queda do Império Romano Ocidental, e durando aproximadamente até o ano 1400 d.C.
 As invasões 
As invasões dos bárbaros ganharam forças com a crise no Império Romano, quando o povo romano deixou de seguir o padrão da vida civil, pelo fato de desacreditarem na civilização romana, achando incapaz de se salvarem das invasões. Desse modo o império romano já não conseguia expandir o seu território, e nem aumentar o número de escravos, afetando totalmente a produção agrícola. Toda via houve uma mesclagem no convívio diário entre romanos e bárbaros (godos), acontecendo uma mudança na aplicação das leis dentro da civilização romana, pois as leis passaram a ser aplicadas segundo a tradição e a etnia de cada povo, tendo também a proibição do casamento entre as duas raças. “Assim no mesmo espaço do reino dos francos sobrevivem comunidades de galo-romanos. A eles se aplica o direito romano seu direito. Aos francos se aplicava o direito franco, seus costumes, sua tradição”. (P 66) 
A regressão
A Idade Média foi dividida em duas partes, a alta idade média e a baixa idade média, a alta idade média foi no começo das invasões dos bárbaros onde as coisas ainda estavam bem, mas a baixa idade média foi um período que houve regressões nos costumes, regressões demográficas e regressões materiais. Portanto o povo perde o gosto e abandona os grandes monumentos e tudo o que tinha de mais belo na civilização romana, posteriormente a população reduz radicalmente o seu número, por conta das guerras e também das pestes, incluindo a “peste negra”.
Nesse tempo a igreja estava com um grande poder, pois era apoiada pelos reis que se convertiam ao cristianismo, e o paganismo foi diminuindo. Todavia com o tempo isso começa a se enfraquecer e outras religiões surgem no meio dessa civilização.
 O direito nos reinos bárbaros
Com toda a divisão de territórios entre os bárbaros e os romanos surgiram também leis para os dois povos, e esses direitos ficaram conhecidos como direito dos bárbaros e direito dos romanos vulgarizados.
 O direito costumeiro dos bárbaros
O direito dos bárbaros era com base nos costumes, e tinha por nome Lei Sálica. As pessoas que cometiam crimes eram levadas para os julgamentos, julgamentos esses que eram públicos, e as penas sempre eram multas, indenizações e até mesmo com castigos que resultam na perda de partes do corpo, pois tudo isso fazia parte de um grande espetáculo.
 O direito romano dos bárbaros (lex romana barbarorum)
Pelo fato de no reino dos bárbaros haverem bastantes cidadãos romanos, e também por ser bastante admirada e respeitada, várias leis do direito romano foram mantidas e utilizadas pelos bárbaros. “Assim é que conservou algumas das memórias do direito romano, como afinal de contas, algumas memórias da civilização romana”. (P, 71)
DEMO, Wilson. Direito Canônico. In: Manual da História do Direito. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010. pp. 41-46
Sistemas Jurídicos Europeus
 Direito Canônico
O cristianismo surgiu com os judeus, e se expandiu por vários continentes chegando também a Roma logo nos primeiros séculos depois de Cristo. Porem antes de Constantino ser nomeado imperador de Roma, houve bastante perseguições aos cristãos, pois a religião não era aceita, e isso gerou a morte de vários fiéis.
A igreja ganha liberdade depois do edito de Teodósio, que oficializava o cristianismo como sendo a religião oficial. Entretanto o direito canônico na idade média tem grande importância sendo ele o utilizado, seguindo alguns conceitos como, a tendência universalista da igreja, a regulação exclusiva de determinados ramos do direito privado, a ausência de outro direito escrito e a existência de trabalhos doutrinais anteriores ao direito laico.
 Jurisdição e processo
O direito canônico exercido pela igreja, era considerado um direito bastante competente.
As práticas processuais desenvolvidas perante os tribunais eclesiásticos na Idade Média, em nada lembrava o processo desenvolvido perante os tribunais laicos, à época, aproximando-se muito mais do processo romano de onde originou-se. Tanto em matéria civil quanto criminal, o processo era predominantemente escrito, dependente de manifestação do autor para iniciar-se. (P, 44)
 Complicações e codificações 
Esse direito da igreja e dos seguidores da religião que era o cristianismo, sofreu várias codificações e também complicações, mas os líderes religiosos praticavam e utilizavam esse direito contanto que não fosse contra o ius divinum, que era a lei divina.
AZEVEDO, Luiz Carlos de. O Legado do Direito Canônico. In: Introdução à História do Direito. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005. pp. 119-125
O legado do Direito canônico
O direito canônico um tem destaque até nos dias de hoje, e influência direitos utilizados atualmente, pois princípios éticos e morais do direito canônico tem presença no direito atual, na área jurídica e também no direito privado quando se trata de casamento. “Mas, além deste, são inúmeros os traços do Direito Canônico que aparece em toda a sequência dos atos processuais: o próprio emprego da palavra procedere, no sentido de agir, em especial por parte do juiz”. (P, 120)
GILISSEN, John. Renascimento do Direito Romano. In: Introdução ao Direito. 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011. pp. 203-204
Renascimento do direito romano
4.1 Formação dum direito erudito, comum à Europa 
O sistema jurídico na Europa era um direito erudito que apresentava ser superior por alguns pontos apresentado por ele. 
- Era um direito escrito, enquanto os direitos das diferentes regiões eram ainda, na sua maior parte, consuetudinários, isto é, não escrito, com toda as consequências que derivam da incerteza e da insegurança do costume;
- Era comum a todos os mestres (com reserva de algumas variantes na interpretação); aparecia assim, e foi aliás reconhecido finalmente, como o direito comum (ius commune) da Europa continental; 
- Era muito mais completo que os direitos locais, compreendendo numerosas instituições que a sociedade feudal não conhecia (ou que já não conhecia) e que as necessidades do desenvolvimento económico tomavam úteis; o direito erudito pôde assim desempenhar a função do direito supletivo para colmatar as lacunas das leis e costumes locais;
- Era mais evoluído, porque tinha sido elaborado com base em textos jurídicos que reflectiam a vida duma sociedade muito desenvolvida, na qual a maior parte dos vestígios das sociedades arcaicas tinham desaparecido; aparecia assim como o direito útil ao progresso económico e social, em relação às instituições tradicionais da Idade Média.
- A história do renascimento do direito romano, das diferentes “escolas” ou métodos de interpretação e da penetração do direito erudito no direito positivo dos diferentes países da Europa será estudada na 2.ª parte (III. I. D) ( P, 203) 
MACIEL, José Fábio Rodrigues. AGUIAR, Renan. O feudalismo e o direito feudal. In: História do Direito. 5ª ed. São Paulo, 2011. pp. 94-95
O Feudalismo e o direito feudal 
O feudalismo iniciou durante a idade média, onde a sociedade rural era muito grande. “A caracterização básica do feudalismo se dá não como época da história, mas como conjunto de práticas que estabelecem laços de união entre os entre os membros das camadas dominantes” [...]. (P, 94)
Na sociedade feudal as relações eram por meio de contratos entre os senhores e um vassalo.” Em contrapartida, o senhor obrigava-se a proteger e reconhecer o domínio do vassalo sobre uma determinada parcela territorial que se tornaria correntemente hereditária por volta do século x”. (P, 95)
LOPES, José Reinaldo de Lima. Glosadores, pós-glosadores, comentadores e humanistas. In: História doDireito. 5ª ed. São Paulo, 2011. pp. 94-95
Glosadores, pós-glosadores, comentadores e humanistas
	Durante o século XII a XV na França formaram as escolas com grandes pensadores e intelectuais que discutiam em cima do direito romano.
	- Os glosadores foram a primeira escola de grandes pensadores que analisavam o direito romano, mas via o corpus de direito romano como algo que não poderiam aplicar na sua vida diária.
	- Os pós-glosadores veio do mesmo meio dos glosadores, mas eram pessoas que não analisavam o direito romano de uma forma literária, mas acreditavam que aquelas leis poderiam ser colocadas em uso.
	- Os comentadores foram a segunda escola de grandes pensadores e aconselhadores dos príncipes, e essa escola pensava que poderia fundir o direito romano junto com os direitos locais deles.
	- Os humanistas foram a escola que mais buscaram conhecimento do direito romano, pois queriam aplicá-lo nos seus costumes diários.
DEMO, Wilson. Common Law. In: Manual da História do Direito. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010. pp. 47-51
Common Law 
A common law foi criada durante as atuações das jurisdições do povo Inglês 
Common Law é o direito formado com base nas decisões dos Tribunais Reais de Westminster, diferenciando-se do direito comum (ius commune), em razão da sua condição peculiar de direitos jurisprudencial (judge-made-law) e mantido graças à doutrina dos precedentes. ( P, 47)
CAENEGEM, R.C. A escola humanista do direito romano. In: Uma Introdução Histórica ao Direito Privado. São Paulo: Martins Fontes, 2000. pp. 78-83
A escola humanista do direito romano
A escola humanista do direito romano surgiu no decorrer do século XVI, e era formada pelos juristas franceses que procuravam recuperar o direito romano.” Última escola a professar a primazia do corpus iuris, ela adotou no entanto uma abordagem muito diferente dos glosadores e dos comentadores”. (P, 78)

Outros materiais