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FARMACOGNOSIA - CURSO DE FARMÁCIA – METABOLITOS SECUNDÁRIO DAS PLASNTAS - QUINONAS QUINONAS Histórico Antiguidade uso devido atividade biológicas ou corantes naturais(pigmentos); Ex: Egito, Pérsia e Índia. Atuais diversas atividades biológicas; Ex: Apresenta atividade inibitória da replicação do vírus HIV.(pesquisa) Ocorrência e distribuição: Até o momento 1.500 quinonas encontradas em bactérias, fungos, líquens, gimnospermas e angiospermas, animais (ouriços-do- mar, artrópodes - cochonilhas/carmim e besouros-bombardeadores). QUINONAS Introdução As quinonas são compostos orgânicos oxigenados que podem ser obtidos por meios da oxidação de fenóis; da mesma forma, que a redução de quinonas pode originar fenóis ou hidroquionas. Formas oxidadas e reduzida QUINONAS Estrutura química e classificação biossíntese: acetil- ou malonil-CoA (Acetato) 3 tipos básicos: benzoquinona, naftoquinona, antraquinona QUINONAS Características Principal é a presença de dois grupos carbonilicos que formam um sistema conjugado com pelo menos duas ligações duplas entre átomos de carbono C=C. Antraquinonas, também conhecidas por antranóides, derivados antracênicos ou derivados hidroxiantracênicos 9, 10 Antraquinona 9, 10 Antraquinona v QUINONAS 8-O-GLICOSILANTRONA 8-C-GLICOSILANTRONA QUINONAS Extração: Clorofórmio e Acetona são considerados bons solventes. Métodos: o maceração, percolação ou combinação dos dois. o formas reduzidas condições anaeróbicas (CO2 sólido ou nitrogênio líquido) para evitar oxidação. FARMACOLOGIA E ATIVIDADES BIOLÓGICAS EFEITO LAXANTE QUINONAS Farmacologia e atividades biológicas Planta defesa (insetos, bactéria, fungos), agentes alelopáticos (inibe o crescimento de outras espécies, evitando competição) Humano laxante (as formas reduzidas são 10 vezes mais ativas que as oxidadas) • mecanismos: a) liberação de histamina ou outros mediadores contração músculo. liso motilidade b) Inibidor da bomba Na+/K+ ATPase inibindo reabsorção água c) Inibidor de canais-Cl- alterando o controle osmótico do intestino *Possui ação leishmanicida, tripanossomicida, antibacteriana, antifúngica e antitumoral QUINONAS Orientações farmacêuticas Não utilizar por períodos prolongados (mais de 10 dias): poderá ocorrer dependência, diarreias, cólicas, náuseas, vômitos, melanose reto-cólica (escurecimento da mucosa), alterações da mucosa e morfologia do reto e cólon (fissuras anais, prolapsos hemorroidais), carcinoma colorretal. Não utilizar em crianças, durante a gravidez e lactação (passa para o leite materno). USO PROLONGADO OU CRÔNICO DE LAXANTES Alterações no cólon e reto ( fissuras anais e hemorroidas) Diarreia Transtornos hidroeletrolíticos Hipocalema (perda de potássio) Disfunção cardíaca Redução de globulinas Nefropatia Edema Hepatite Idosos: fraqueza e hipotensão arterial ortostática “Dedo em bagueta de tambor” INTERAÇÃO: ANTICONCEPCIONAIS E OUTRAS DROGAS DE USO ORAL* QUINONAS Usos industriais e emprego farmacêutico corantes alimentares antraquinonas da família Rubiaceae (Natural Red) corante para cosméticos e alimentos naftoquinona (chiconina das raízes de Alkanna tinctoria) (Natural Brown) Ubiquinona - coenzima Q10 é uma naftoquinona usada com vitamina com diversas promessas, mas não há unanimidade sobra a validade de sue uso. CUIDADO COM OS CHÁS EMAGRECEDORES! Aumentam a motilidade intestinal; Alteram a absorção de medicamentos via oral, incluindo anticoncepcionais diminuindo seu efeito, Alteram a absorção de nutrientes ; QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica sene (Senna alexandrina) Partes usadas: folíolos e frutos; Constituintes: glicosídeos diantrônicos (senosídeos) secagem com reações redox e enz diantronas e antraquinonas Usos: laxantes QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica cáscara-sagrada (Rhamus purshiana); Parte usada: casca dos caules; Constituintes: glicosídeos antracênicos (cascarosídeos); Droga vegetal aquecida a 100 oC (1 -2h) ou Estocagem: estocar por no mínimo 1 ano antes do uso, devido as formas reduzidas ‘antronas’ (vômitos e espasmos) Uso: laxante suave QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica ruibarbo (Rheum palmatum, R. officinale); Parte usada: rizomas; Constituintes: derivados antracênicos, taninos, flavonoides; Usos: laxante, anti-inflamatório e hemostático QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica babosa (Aloe vera, A. barbadensis); Parte usada: látex das folhas (concentrado por cozimento); Constituintes: derivados hidroxiantracênicos (aloínas, aloinosídeos) Usos: laxante Exceção: gel mucilagem das folhas (cosméticos); QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla); Parte usada: cascas dos caules; Constituintes: naftoquinonas (lapachol, lapachona); Usos: adstringente, febrífugo, antirreumático, anticâncer. QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica Hena (Lawsonia inermis); Parte usada: folhas; Constituintes: naftoquinonas; Usos: diurético, adstringente, micoses, feridas; corante (cabelo, pele e unhas). QUINONAS D rogas vegetais de importância Farmacêutica Frângula (Rhammus frangula); Parte usada: cascas dos caules; Constituintes: glicosídeos antraquinônicos (frangulinas e glicofrangulinas); Uso: catártico
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